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Filho de Manoel Antônio Fontes e Ana da Silva Fontes. Nasceu em 15/3/1885 em Itajaí (SC). Graduou-se em Ciências e Letras pelo Ginásio Nossa Senhora da Conceição, São Leopoldo (RS), em 1906, e em Direito na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Curitiba (PR). Foi escritor, historiador e professor militante pela causa da educação. O primeiro cargo que exerceu fora do magistério foi o de encarregado do Serviço de Recenseamento Estadual em 1918. Desempenhou outros cargos, entre os quais se destacam diretor da Instrução Pública de Santa Catarina (1919-1926) e secretário de Viação e Obras Públicas, (1926-1929). Seu nome é relacionado com os outros componentes do grupo de elite responsável pela implantação e funcionamento da Faculdade de Direito de Santa Catarina, da Faculdade de Filosofia de Santa Catarina e da Universidade de Santa Catarina.  Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e patrono da cadeira n. 18 da Academia Catarinense de Letras.  Foi juiz federal substituto (1929-1934). Juiz e procurador do Tribunal Eleitoral (1932-1934). Foi procurador-geral do Estado de Santa Catarina (1934-1937). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 21/1/1937. Aposentou-se em 27/2/1946. Faleceu em 22/3/1966 em Florianópolis (SC). 

Filho de Nuno da Gama Lobo d’Eça e Maria Luiza Crespo. Nasceu em 3/8/1892 em Desterro (Florianópolis) (SC). Graduou-se em Direito na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro em 1923. Foi poeta, pintor, orador, escritor, novelista, crítico literário, contista e memorialista. Foi professor de Direito Público Internacional em livre-docência e catedrático de Direito Romano na Faculdade de Direito de Santa Catarina, o que lhe outorgou o título de Professor Emérito. Foi um dos idealizadores da primeira Faculdade de Direito e da Academia Catarinense de Letras em Santa Catarina. Faleceu em 7/2/1965 em Florianópolis (SC).