Filho de Lysippo Lisboa e Ercilla Lisboa. Nasceu em 15/1/1932 na cidade de Bento Gonçalves (RS). Graduou-se em Direito. Foi nomeado para o cargo de juiz substituto em 27/10/1969 e iniciou o exercício dois dias depois na comarca de Araranguá. Atuou também em Turvo. Foi promovido, em 29/7/1971, ao cargo efetivo de juiz de direito da comarca de Sombrio, assumindo em 2/8/1971. Exerceu as funções judicantes também nas comarcas de Mondaí, Ituporanga, Concórdia e Lages. Aposentou-se em 17/5/1988. Faleceu em 11/2/2002.
Filho de Benjamim Gallotti e Francisca Angeli Gallotti. Nasceu em 15/8/1904 em Tijucas (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1926. Eleito deputado estadual por Santa Catarina, exerceu o mandato de 1928 a 1930. Foi interventor federal em Santa Catarina em 1945. Atuou como procurador e subprocurador-geral da República por ocasião da instalação do Tribunal Federal de Recursos. Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pelo presidente da República em 22/9/1949. Foi presidente do Superior Tribunal Eleitoral em 1955. Assumiu a vice-presidência do Supremo Tribunal Federal em 1962 e a presidência da mesma Corte em 1966. Foi membro titular da Sociedade Brasileira de Direito Internacional do Instituto dos Advogados do Brasil, com funções de secretário-geral e vice-presidente; e vice-presidente do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura. Por muitos anos, representou o Estado de Santa Catarina no Conselho Federal da Ordem dos Advogados. Em sua homenagem, a sede do Tribunal de Justiça de Santa Catarina é denominada Palácio da Justiça Ministro Luiz Gallotti. Aposentou-se em 15/8/1974. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 24/10/1978.
Filho de Conrado Balsini e Frieda Deggau Balsini. Nasceu em 12/3/1917 em Blumenau (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito do Paraná em 1939. Nomeado promotor público em 27/3/1952. Nomeado para o cargo de juiz substituto em 16/12/1952, assumiu o cargo em 19/12/1952 na comarca de Blumenau. Atuou nas comarcas de Indaial e Rio do Sul. Em 6/4/1953, foi nomeado para o cargo de juiz de direito da comarca de Ibirama, assumindo em 15/4/1953. Atuou como juiz de direito nas comarcas de Campos Novos, Porto União, Rio do Sul, Blumenau, Pomerode e da Capital. Faleceu em 4/2/1971 na cidade de Blumenau (SC).
Filho de Darcy Pedroso e Maria Conceição de Almeida Pedroso. Nasceu em 1º/3/1927 na cidade de Campos Novos (SC). Graduou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1952. Foi aspirante a oficial de arma de infantaria do Exército Brasileiro em 1949. Na década de 1950 foi escrivão de paz e advogado na comarca de Campos Novos. Foi vereador em Campos Novos de 1955 a 1959 e consultor jurídico no mesmo município, de 1967 a 1979. Foi deputado estadual na década de 1980 e secretário estadual de justiça de 1987 a 1988. Lecionou na Escola de Comércio Dom João Batista Scalabrini e no Ginásio São João Batista, em Campos Novos. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 21/12/1988, suprindo vaga do quinto constitucional, oriunda da OAB. Faleceu em 22/10/1993 em Tijucas (SC).
Filho de João de Oliveira e Maria Elisa Collaço de Oliveira. Nasceu em 12/2/1913 em Tubarão (SC). Graduou-se em Direito. Nomeado promotor público da comarca de Ibirama, assumiu o cargo em 7/6/1939. Atuou como promotor também nas comarcas de Rio do Sul e de Lages. Pela Lei n. 1.446, de 23/3/1956, foi apostilado no cargo de promotor público de 4ª Entrância. Aposentou-se em 24/9/1971. Faleceu em 29/6/1980.
Filho de Gregório Pereira da Cruz e Maria da Conceição Pereira. Nasceu em 15/9/1914 em São Joaquim (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito do Paraná em 1950. Foi advogado militante nas décadas de 1950 e 1960 na cidade de Chapecó e nas comarcas de São Miguel do Oeste, Palmitos, Xanxerê e Xaxim. Nas décadas de 1960 e 1970, atuou como procurador do INSS na cidade de Chapecó e procurador da Prefeitura Municipal de Xaxim. Faleceu em 29/3/1976 na cidade de Chapecó (SC).
Juiz de fora Ovidio Saraiba de Carvalho e Silva. Considerado pioneiro da literatura piauiense, Ovidio Saraiva nasceu em 1784, na vila de São João da Parnaíba [atual município de Parnaíba]. Com 6 anos de idade, seus pais o enviaram para estudar em Portugal. Em 1805 ingressou no curso de Leis da Universidade de Coimbra, formando-se em 1810. Casou-se com Umbelina, filha do desembargador da Relação do Porto Francisco M. de Vasconcellos Almadahim. Em 1811 assumiu o cargo de juiz de fora da comarca de Mariana, em Minas Gerais. Em 1816 passou para a comarca da Ilha de Santa Catarina [atual Florianópolis]. Foi precursor do teatro em Santa Catarina, quando promoveu peças teatrais por ele escritas na sala de sua residência no Desterro, onde também realizava as audiências. Em 1819 foi removido para a província da Cisplatina. Depois desse período no sul da América Portuguesa, Ovidio tornou-se desembargador na Relação do Rio de Janeiro, onde mais tarde veio a se aposentar. Faleceu no interior da província do Rio de Janeiro em 1852
Um dos fatos mais importantes na reorganização político-administrativa na América Portuguesa foi a criação do segundo tribunal do Estado do Brasil, a Relação do Rio de Janeiro, por meio do alvará de 13 de outubro de 1751, cujo regimento estabeleceu sua jurisdição em toda a parte centro-sul do Brasil e suas diversas capitanias, compreendendo as comarcas do Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, Rio das Mortes, Rio das Velhas, Serro do Frio, Cuiabá, Goiás, Campos dos Goitacazes, Ilha de Santa Catarina, Paranaguá e Espírito Santo. A Relação tinha como finalidade apreciar os recursos das decisões judiciais dessas comarcas.
Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.
Filho de Mário Augusto Peregrino Ferreira e Albertina Figueiredo Pimentel Peregrino Ferreira. Nasceu em 9/9/1919 no Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 1948. Foi nomeado para delegado de polícia de Florianópolis (SC) em 22/4/1949. Nomeado para o cargo de juiz substituto em 25/6/1951, assumiu na comarca de Joinville. Foi nomeado para o cargo de juiz de direito titular da comarca de Timbó em 12/9/1952. Exerceu a magistratura nas comarcas de Jaraguá do Sul (1954), Canoinhas (1957), Criciúma (1961), Lages (1961) e da Capital (1966). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 1º/8/1974. Aposentou-se em 5/9/1974. Faleceu em 6/12/1984.