Partes: Sabino José de Espindola; José Luiz do Livramento.
Alforria
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Partes: Rosa Luísa de Jesus; Manoel de Rosa de Freitas.
Partes: João de Bitencourt Correia de Carvalho; Maria Constância Severina Xavier de Oliveira.
Testamento realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Anna Genoveva de Jesus (testadora);
Manoel Joaquim da Silva (testamenteiro e herdeiro).
Resumo:
Este processo é composto pelo testamento da falecida Anna Genoveva de Jesus, em que deixou por escrito suas últimas vontades. No documento, é revelado que a finada foi casada com Manoel Joaquim da Silva, nomeado para ser seu testamenteiro; é citado que esse matrimônio seria sua “segunda núpcias”, pois seu primeiro marido havia falecido.
Além disso, a testadora declara a alforria de duas mulheres escravizadas, de nome Joaquina, descrita como crioula, e Ofrazia, descrita como parda. Por não ter filhos, seu marido se tornou o único herdeiro. O processo foi concluído com a assinatura de um termo por parte de Manoel Joaquim, que aceitou o encargo da testamentaria e se responsabilizou por prestar as contas da ação.
Atuaram no processo:
escrivão David do Amaral e Silva;
juiz municipal João Francisco de Souza;
signatário Florencio Gomes de Castro Campos;
signatário João Luis de Andrade.
Localidades relevantes:
Poço Fundo;
segunda comarca;
Santo Antônio;
vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).
Compõem o processo:
contas;
correição;
termo de aceite.
Partes: Constâncio José da Silva Pessoa; Mariana Rita de Jesus.
Partes: Maria d'Assumpção do Senhor; Manoel Antônio da Silveira; Damásio Antônio Espindola; Francisco de Mattos.
Ação de libelo cível de liberdade realizada na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Rosa Machado (autora);
Francisco José dos Santos (réu).
Resumo:
Rosa Machado, descrita como parda forra, abre uma petição para requerer a liberdade de sua neta menor de idade, Maria. A menina nasceu de um abuso que Francisco José dos Santos cometeu contra sua mãe, Antonia, enquanto ela era escravizada por ele; quando a vítima foi vendida ao tenente-coronel Joze da Silva Ramos, Maria continuou na casa de seu genitor e senhor. Ao decorrer de alguns dias, a neta da suplicante encontrou-se gravemente doente e, com isso, foi batizada e considerada liberta. Porém, não participando desse reconhecimento na Pia Batismal, o réu rejeitou esse fato e ordenou que ela continuasse reduzida à escravização.
Ao decorrer do processo, o representante da autora anexa uma petição. Esse documento revela uma tentativa, por parte do réu, de interrupção da gravidez de Antonia, por meio de remédios que não foram aceitos pela vítima. Além disso, é explicitado que o suplicado havia “deflorado” Antonia, e cometia os crimes de abuso repetidamente, também afirmando publicamente que não venderia Maria por ela ser de “seu sangue”. Esses fatores são utilizados como argumento para comprovar que Maria era filha legítima de Francisco e que, quando batizada, obteve o direito de ser considerada juridicamente livre.
É anexado o comprovante de batismo de Maria, seguido de um apadrinhamento por Nossa Senhora das Dores e João Xavier Neves. Essa prática, cotidiana no Brasil escravista, consistia na nomeação de padrinhos conectados à Igreja e, a partir do contato com a pia batismal e a aproximação com figuras como santas, era utilizada para conquistar a alforria e construir relações sociais. Nesse documento, a autora já é designada enquanto pessoa liberta. O réu realiza tentativas de desistir do processo, o que lhe é aceito. Com isso, o procurador da autora afirma ser esse ato irregular e artificioso, pois pretendia não reconhecer o direito à liberdade da sua curada. Além disso, o representante das suplicantes requer que o suplicado assine novo termo de desistência, que dessa vez reconhecesse a completa liberdade de Maria.
Duas dilações de 20 dias são concedidas, para a citação de testemunhas e informantes. Em depoimentos, os atos do réu foram confirmados, assim como a realização do batismo de Maria e sua consequente liberdade. Os depoentes também afirmam que o réu já havia dito diversas vezes que faria o reconhecimento da menor na Pia Batismal, nomeando João Xavier Neves como padrinho. A partir das provas, o juiz julga o processo por sentença e requer que seja passada uma carta de liberdade para Maria, assim como condena o réu, por revelia, ao pagamento das custas da ação.
Atuaram no processo:
curador e procurador Manoel de Freitas Sampaio;
escrivão e tabelião Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
juiz municipal João Francisco de Souza;
juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
oficial de justiça Jozé da Costa Seára;
pregoeiro e oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
procurador Luiz da Costa Fagundes;
signatário Francisco Duarte d’Oliveira;
signatário João Xavier Neves;
vigário Joaquim Gomes d’Oliveira e Paiva.
Localidades relevantes:
Certão do Imaruhy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
Colônia dos Lamais;
comarca do sul;
vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).
Compõem o processo:
auto de embargo;
certidões;
citações;
contas;
dilações de 20 dias;
mandado;
petições;
pregões;
procurações;
réplica;
requerimentos de audiência;
sentença;
termos de desistência;
testemunhas.
Partes: Felisbina Caetana da Silva; Anna Caetana da Silva.
Inventario realizado na cidade de São José, Comarca de São José.
Partes do processo:
Cyprianna Ritta de Jesus (inventariada);
João Nunes (inventariante).
Herdeiros:
Maria.
Resumo: Inventário requerido por João Nunes, preto liberto e esposo viúvo da falecida Cyprianna Ritta de Jesus - também liberta; nele contendo terras, uma casa e dívidas passivas. O inventariante é declarado pobre.
Atuaram no processo:
escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
signatário Manoel de Freitas Sampaio;
curador geral de órfãos Manoel Pinto de Lemos;
subdelegado de polícia Martinho Ferreira da Cunha;
juiz Gaspar Xavier Neves;
juiz dos órfãos João Francisco de Souza;
juiz dos órfãos Nicolao Affonso de Carvalho;
juiz dos órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
juiz dos órfãos segundo suplente Frederico Affonço de Barros;
Localidades relevantes:
freguesia de Santo Amaro do Cubatão;
rio Cubatão;
Ponta.
Compõe o processo:
Petição inicial;
Avaliação dos bens;
Importancia de crédito;
Atestado de pobreza;
Auto de inventário;
Juramento ao inventariante;
Auto de partilha;
Contas.
Variação de nome:
Sipriana Rita de Jezus.
Zeferina Joaquina da Silva (filha e inventariante).
Testamento.
Francisco Duarte da Silva Sobrinho, irmão mais velho de Zeferina, solicita para si a função de inventariante (o juiz indefere esse pedido).
Disputa por terras e casa com Florentino Alves Marinho. Despejo.
Desentendimento entre Zeferina e Francisco Duarte, seu irmão mais velho. Francisco afirma que Zeferina, por ser inventariante, atenta contra a natureza do seu sexo, por não poder resolver simples embaraços e encarregar terceiros (fl. 67).
Carta precatória a Francisco Ezequiel Tavares, na Vila de Itajaí.
Alforria de escrava.
Muitas pessoas deviam alguma quantia à Catharina Joaquina da Silva e essas pessoas eram moradoras de Santo Amaro, Palhoça, Enseada do Brito, Colônia de Teresópolis...
Terras, engenhos de farinha e de açúcar, casas, utensílios domésticos, utensílios de trabalho.
Juiz de Órfãos Capitão Antônio José da Costa (também presidente da Câmara de Vereadores de São José).
Escrivão Joaquim Xavier de Oliveira Câmara.
Francisco Tolentino Souza.
Freguesia de Santo Amaro do Cubatão, Cidade de São José.
Tribunal da Relação de Porto Alegre