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            2280 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Crime José Joaquim Soares - translado
            BR SC TJSC TRRJ-24617 · Processo · 1825
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Parte:
            Anna Januária de Proença (autora);
            José Joaquim Soares (réu);
            Hipolito José de Meneses, alferes (vítima).

            Translado. Autora é esposa da vítima assassinada; Réu preso em cadeia na Côrte (Rio de Janeiro); Correição do Crime da Corte e Casa; Desterro; Juízo de Fora da Ilha de Santa Catharina; Topônimo: Passavinte, termo da Villa de Santa Catharina; Freguesia de São José.

            Antonio Lopes da Silva, escrivão;
            Antonio Lourenço;
            Antonio Silveira de Mattos;
            Antonio Pereira Barreto Pedrozo;
            Bernardino José;
            Cypriano de Tal;
            Dom João Sexto;
            Francisco Silveira de Mattos;
            Francisco José Rebello, advogado;
            Francisco das Chagas Silva do Amaral;
            Francisco, crioulo;
            Hipolito José de Meneses;
            Jacolina Nogueira;
            Joaquim Soares Coimbra, coronel, fazendeiro;
            Joaquim Alexandre de Campos;
            José Feliciano;
            João Vieira da Roza;
            José Antonio da Rosa;
            José Silveira;
            José Joaquim de Almeida, escrivão;
            Luis Pedreira do Couto Ferras, Professo na Ordem de Christo; Desembargador da Suplicação; Corregedor, Ministro;
            Manoel Bento da Silva Rodrigues Barreiros;
            Manoel Pereira;
            Miguel Borges de Castro Azevedo e Mello, doutor;
            Rafael Antonio.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            TRPOA-19946 · Processo · 1886-01-23
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Art. 11, § 3º, Decreto n. 9.517, de 14 de novembro de 1885.
            Este decreto regulamenta a execução do art. 1º da Lei nº 3.270, de 28 de setembro de 1885, que estabeleceu a nova matrícula dos escravizados com menos de 60 anos e o arrolamento especial dos maiores dessa idade, em um contexto de abolição gradual da escravidão no Brasil. O regulamento detalha prazos, procedimentos e modelos de formulários a serem adotados pelos funcionários públicos responsáveis pela matrícula e arrolamento em todo o Império.

            Entre seus dispositivos, o art. 11, § 3º institui prazos e penalidades para os senhores que deixassem de apresentar os escravizados sexagenários ao Juiz dos Órfãos após comunicação oficial. O não comparecimento acarretava multa destinada ao Fundo de Emancipação e, em caso de reincidência, nova penalidade, convertida em verba para o resgate do arrolado, conforme previsto no § 12 do art. 3º da referida lei.

            O decreto previa ainda a concessão automática da liberdade àqueles não inscritos no prazo estabelecido, além de medidas de controle sobre a identidade e o valor dos matriculados, buscando limitar fraudes, omissões e insinuações de posse sobre indivíduos já livres.

            O documento revela os mecanismos legais de controle sobre a população escravizada nos últimos anos do regime escravocrata, explicitando tanto os esforços do Estado imperial para regulamentar a transição para o trabalho livre quanto as resistências de proprietários em cumprir os prazos legais. A complexidade dos procedimentos de matrícula e arrolamento, aliada às ameaças de sanção, ilustra as tensões entre as determinações legais e as práticas sociais no fim do século XIX.

            Quadro com matrícula de escravizados.

            Juiz municipal Felisberto Elysio Bezerra Montenegro.
            Escrivão Thomé da Silva.

            Tijucas Grandes, São Sebastião, Desterro.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Cunha Porã
            Séries · 1985
            Parte de Comarcas de Santa Catarina

            Criação: Lei n. 6.543, de 13 de junho de 1985
            Instalação: 28 de agosto de 1987
            Primeiro juiz da Comarca: Jaime Pedro Bunn
            Denominação do Fórum: Dr. Aderbal Alcântara
            Circunscrição: 36ª Maravilha
            Entrância: Inicial
            Composição da Comarca: Cunha Porã
            Vara: Única
            Localização da comarca: Extremo oeste

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Curadoria e tutoria da menor Maria
            BR SC TJSC TRRJ-10735 · Processo · 1852
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de curadoria e tutoria realizados na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria (menor);
            Jacintho Joze Pacheco dos Santos (curador e tutor).

            Resumo:
            Nestes autos, a órfã Maria (designada como crioula), filha do falecido Apolinário (também descrito como crioulo) e de Floriana (designada como parda, "doida" e "louca"), necessitava de um tutor.

            O juiz responsável pelo caso solicitou que Jacintho Joze Pacheco dos Santos fosse notificado para realizar um juramento perante os santos evangelhos e assinasse o termo de curador e tutor, cuja função ficaria encarregado de executar até Maria atingir a maioridade. Sua mãe, Floriana, apresentava doenças mentais e foi presa na cadeia da capital, Desterro, acusada de cometer injúrias. Ao final do processo, o tutor jurou agenciar, cuidar e educar a menor. Seu juramento foi deferido pelo juiz.

            Atuaram no processo:
            escrivão de órfãos Amâncio José Ferreira;
            inspetor de 15º quarteirão Gabriel Gonçalves Pereira;
            juiz de órfãos Joaquim da Rocha Linhares;
            subdelegado de polícia Joaquim José Dias de Siqueira.

            Localidades relevantes:
            cadeia da capital;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            primeira comarca.

            Compõem o processo:
            ex officio;
            portaria;
            termo de juramento ao tutor curador.

            Curatela, Reclamação e Protesto de Maria Joaquina
            BR SC TJSC TRRJ-86305 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de curadoria, reclamação e protesto realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Joaquina (suplicante).

            Herdeiros:
            Francisco Antonio;
            José Antonio dos Santos;
            Luis Antonio.

            Resumo:
            Nestes autos, a autora Maria Joaquina nomeou seu genro, Antonio Manoel, para agir como seu procurador. Entretanto, a autora contesta uma procuração feita por José Antonio dos Santos, seu filho, afirmando que o documento é falso e foi realizado criminosamente, por meio de fraude, pois ela não tinha lhe garantido os poderes de procurador.

            A dita procuração continha a nomeação de um tutor que cuidaria de seus bens e, por isso, a suplicante pede que ela não tenha vigor na justiça. O documento foi anexado no processo, em que se citavam casas e três pessoas escravizadas: Pedro (de nação Congo), Benigna (designada enquanto crioula) e Luiz (descrito como mulato).

            Em seu depoimento, José Antonio dos Santos moveu um contraprotesto às afirmações da suplicante, em que pediu os seus direitos aos quinhões hereditários sobre o escravizado Pedro, e solicitou uma carta precatória. Ele afirmou que assinou o termo de curador por seus irmãos estarem ausentes, já que haviam falecido.

            A suplicante faleceu antes da sentença ter sido concluída. Com isso, o juiz afirmou que a ação ficaria sem efeito na lei, e solicitou que uma parte da herança fosse separada para o pagamento do processo.

            Localidades relevantes:
            Inferninho;
            Tijuquinhas;
            barra do rio Tijucas Grandes;
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            carta precatória de diligência;
            contas;
            juramento ao curador;
            procuração;
            termo de contraprotesto;
            termo de declaração e descrição dos bens;
            termo de reclamação e protesto.

            Atuaram no processo:
            curador Antonio Manoel;
            escrivão Amancio José Ferreira;
            juiz municipal e de órfãos substituto Joaquim José Dias de Siqueira;
            juiz municipal e de órfãos segundo suplente Antonio de Souza e Cunha;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
            oficial de justiça Joze Loredo de Mesquita;
            procurador Antonio Manoel;
            procurador João de Souza Ribeiro;
            procurador José de Souza Ribeiro;
            signatário Alexandre Gonçalves da Luz;
            signatário Antonio Manoel;
            signatário José Alves de Araujo Lima;
            signatário Luiz Coelho Machado;
            tabelião José Manoel de Araujo Roslindo.

            Curitibanos
            Séries · 1875
            Parte de Comarcas de Santa Catarina

            Criação: Lei Provincial n. 745, de 19 de abril de 1875
            Instalação: 1º de fevereiro de 1877
            Primeiro juiz da Comarca: Luiz Caetano Muniz Barreto
            Denominação do Fórum: Des. Ivo Guilhon Pereira de Mello
            Circunscrição: 13ª Curitibanos
            Entrância: Especial
            Composição da Comarca: Curitibanos, Ponte Alta do Norte, São Cristóvão do Sul e Frei Rogério
            Vara: 1ª Vara Cível; 2ª Vara Cível; Vara Criminal; Vara da Família, Infância, Juventude, Idoso, Órfãos e Sucessões; Vara Regional de Execuções Penais da Comarca de Curitibanos; e Vara Estadual de Execuções de Penas de Multa da Comarca de Curitibanos
            Localização da comarca: Planalto sul

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Demarcação amigável de Maria dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-19975 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição, demarcação e divisão de campos amigável realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria dos Santos (suplicante);
            José Coelho de Avilla (falecido).

            Herdeiros:
            Ignacio Coelho d’Avilla;
            Joze Coelho de Avilla;
            Joaquim Coelho de Avilla;
            Lourenço Waltrick;
            Manoel Francisco de Sousa Quadros;

            Resumo:
            Nesta autuação, Maria dos Santos solicitou a medição, a demarcação e a divisão amigável partes de terras entre ela e seus herdeiros, deixadas pela morte de seu marido. O processo de repartição do terreno seria feito por um demarcador geômetra, com entrega da planta geral e os custos da ação à viúva.
            Cinco anos após o início do processo, em 1854, o tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza, ao decorrer do processo, comprou partes de terras de Lourenço Waltrick e sua mulher; e por conta da demarcação realizada conter a assinatura de todos os herdeiros, compareceu em juízo para dizer de seu direito.
            Porém, dois herdeiros, de nomes José Coelho de Avilla e Ignacio Coelho d’Avilla, manifestaram insatisfação e discordância com partes da demarcação realizada, alegando irregularidades.
            Visto em correição, o juiz corregedor determinou o processo como nulo e de nenhum efeito, por motivo de irregularidades; tendo em vista que a suplicante havia doado as terras, a partilha amigável foi contraditória. Os herdeiros maiores foram condenados a pagarem as custas, em partes iguais entre si.

            Localidades relevantes:
            campos dos Índios;
            fazenda dos Índios;
            quarteirão dos Índios;
            distrito de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            petição;
            termo de composição amigável;
            despacho;
            declarações dos herdeiros;
            correição.

            Atuaram no processo:
            curador geral de órfãos Claudianno de Oliveira Rosa;
            demarcador geômetra e signatário Henrique Devreker;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão Antonio Vicente dos Santos Cordeiro;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            signatário Jorge Trueter.

            Variação de nome:
            curador geral de órfãos Claudianno d’Oliveira Rosa;
            demarcador geômetra Henrique de Vreker;
            juiz Guilherme Rukin.

            Denuncia contra Escravizado Bento
            BR SC TJSC TRRJ-31283 · Processo · 1866
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Denuncia na cidade de Lages, á época comarca de Lages província de Santa Catarina.

            Partes do processo: Bento, escravizado de Anna Maria do Amaral (réu); Francisco Antônio de Souza (vítima).

            Resumo: Francisco Antônio de Souza, morador do Quarteirão do Raposo, na cidade de Lages, fez uma denúncia criminal contra um homem escravizado chamado Bento, que era propriedade de Anna Maria do Amaral. Francisco acusou Bento de ter cometido os seguintes crimes, invasão de domicílio, arrombamento, tentativa de roubo em sua residência. Diante da denúncia, o juiz e delegado, determinou que um oficial de justiça entregasse intimações às testemunhas, para que elas pudessem prestar depoimentos sobre o ocorrido. Além disso, o juiz ordenou a prisão de Bento, o acusado. Após ouvir as testemunhas e analisar os fatos, o juiz concluiu que Bento não cometeu os crimes de arrombamento e roubo.

            Atuaram no processo: delegado e juiz, Henrique Ribeiro de Cordova; escrivão José Luiz Pereira; juiz Fernando Afonso de Mello; oficial de justiça João Manoel Leite; oficial de justiça Pedro José Santos.

            Localidades relevantes: Quarteirão do Raposo; cidade de Lages.

            Compõem o processo: depoimentos de testemunhas; mandados de intimação; custas do processo.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro