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            1112 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Autos de embargo de Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro
            BR SC TJSC TRRJ-32468 · Processo · 1840
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo realizado na vila de São José, à época sob a Comarca do Sul.

            Partes do processo:
            padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro (embargado);
            major José da Silva Ramos (embargante).

            Resumo:
            O major José da Silva Ramos move embargos contra o padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro por razão de dívida. Segundo o major, o padre se ausentou da Enseada de Brito com dois escravizados, João (designado como pardo) e Jesuíno (designado como crioulo), em direção à vila de Laguna, com destino à província do Rio Grande do Sul. O padre disse que doou seus bens, incluindo o escravizado João e terras, para Maria Constância de Jesus. O major José da Silva Ramos quer embargar esses bens. Maria Constância de Jesus argumenta que o embargo é nulo porque o padre Vicente não tem bens raiz ou móveis. O processo termina inconclusivo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Francisco de Assis Passos;
            juiz municipal João Francisco de Sousa.

            Localidades relevantes:
            Enseada de Brito;
            Vila de São José;
            Vila de laguna;
            Província de Rio Grande do Sul.

            Compõem o processo:
            Petições;
            Prestações de contas.

            BR SC TJSC TRRJ-42342 · Processo · 1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo de Vicente da Rosa

            São partes neste processo:

            • Vicente da Rosa (embargante);
            • Gertrudes da Conceição (embargante);
            • José da Rosa (embargado);
            • Rosa Luiza (embargada);
            • Manoel da Rosa (embargado).

            Resumo:

            • O juiz de fora José Antônio da Luz, da cidade de Desterro, requereu embargos ao réu Vicente da Rosa, morador no lugar denominado Costeira dos Barreiros, na freguesia de São José, a pedido do embargante Manoel da Rosa, morador na freguesia de São José. Consta, neste processo, que uma outra ação ordinária estava pendente desde 1830, em que eram réus João de Souza Pereira e sua mulher; e que, nestes autos de embargo, os embargados José da Rosa, sua mulher Rosa Luiza, e seu filho Manoel da Rosa se aproveitaram da demora da referida ação ordinária, e utilizaram-se indevidamente das terras dos embargados, invadindo-as durante a noite e lá plantando arroz, cana, feijão e milho, e também cortando madeira. O meirinho geral Gerônimo Lopes de Carvalho, por determinação do juiz, foi ao local das terras e proferiu o embargo.

            São mencionadas as seguintes localidades:

            • Costeira dos Barreiros;
            • Freguesia de São José (atual cidade de São José , Santa Catarina)
            • Cidade de desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina)
            • Ilha de Santa Catarina.

            Atuaram neste processo:

            • Advogado Manoel de Silva de Souza;
            • Escrivão/tabelião Joaquim Francisco d’Assis Passos;
            • Juiz/major José Antônio da Luz;
            • Juiz José da Costa Pereira;
            • Meirinho Gerônimo Lopes de Carvalho;
            • Procurador Antônio Pinheiro Guedes.

            Variação de nome:

            • Joaquim Francisco de Assis e Passos.
            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de Embargo de Marcos Antonio da Silva Mafra
            BR SC TJSC TRRJ-83556 · Processo · 1839-1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Embargo realizados na villa de São José, na época sob a Comarca do Sul.

            Partes do processo:
            major Marcos Antonio da Silva Mafra (embargante);
            José Antonio Vieira (embargado).

            Resumo: O embargante requer que seja paga uma dívida de uma certa quantia em dinheiro, que após um longo período sem retorno, foi requisitado pelo embargante para que sejam recolhidos os bens do embargado de forma a quitar a dívida. É necessário também que seja feito um chamado para encontrar o embargado, tendo em vista que o mesmo se encontrava na Província do Rio Grande do Sul. O processo segue com testemunhas corroborando com o que foi afirmado pelo embargante, com o processo sendo finalizado com os bens sendo recolhidos e a dívida paga pela justiça.

            Atuaram no processo:
            escrivão interino David do Amaral e Silva;
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco d'Assis e Passos;
            tabelião Francisco de Paula Lacé;
            oficial de justiça Manoel Ignacio Borges;
            procurador Patricio Marques Linhares;
            depositário Albino José Vieira;
            juiz municipal João Francisco de Sousa;
            juiz de direito doutor Severo Amorim do Valle.

            Localidades relevantes:
            Vila de São José;
            Desterro (atual cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina);
            Vacaria;
            Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual Estado de Rio Grande do Sul).

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Testemunhos;
            Termo de obrigação;
            Conclusão.

            Autos de embargo de Manoel Dias Ribeiro d’Almeida
            BR SC TJSC TRRJ-78541 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo e depósito realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Dias Ribeiro d’Almeida (embargante);
            Reginalda Maria de Jesus (embargada).

            Resumo:
            Manoel Dias Ribeiro d’Almeida abre uma petição de embargo e depósito contra Gabriel Gonsalves dos Santos, por ser seu devedor.
            Como o citado estava ausente da Província de Santa Catarina e havia falecido, o suplicante embargou sua mulher, Reginalda Maria de Jesus, que estava em posse dos bens do marido. Após um termo de depósito, os bens contabilizados foram um campo, alguns animais e uma casa abandonada, o que não foi o suficiente para completar o valor da dívida. O processo contou com testemunhas notificadas, que afirmaram o pouco valor dos objetos deixados em vida, e que o suplicado havia se mudado para a Província do Sul há aproximadamente uma década, conforme a data da ação.
            O embargante solicita que a ação seja cessada, assinando o termo de desistência e arcando com as custas do processo, enquanto o depositário dos bens foi intimado e notificado. Ao longo do processo, é atribuída erroneamente a denominação de “Comarca do Norte”, na época já substituída pela Segunda Comarca da Província de Santa Catarina.

            Localidades relevantes:
            Capela de Tindiquera;
            Córrego do Passo Fundo;
            Lageado do Guará;
            rio de Caveiras;
            Cajurú (bairro da vila de Lages);
            Província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

            Compõem o processo:
            autos de embargo;
            conta;
            correição;
            termo de depósito;
            traslado da escritura de dívida.

            Atuaram no processo:
            depositário e signatário Felisberto de Chaves;
            depositário Francisco da Roza;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            escrivão do juízo de paz Estevão Tiomacio dos Santos;
            escrivão do juízo de paz Joze Francisco de Toledo;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            oficial de justiça e signatário Jose Antonio de Oliveira;
            signatário Luiz Gonzaga de Almeida;
            signatário capitão Jose Marcelino Alves de Sá.

            Autos de embargo de Antonio Benedicto dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-78409 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Benedicto dos Santos (embargante);
            Joaquim Jose Castanhêra (embargado).

            Resumo:
            O major Antonio Benedicto dos Santos iniciou um embargo contra Joaquim Jose Castanhêra, a fim de tratar sobre a devolução de três animais (chamados de "bestas" no processo).
            O embargante afirmou que o embargado retirou os animais do local combinado e os levou para sua residência, sem pagar o aluguel do local em que eles eram mantidos. O autor solicitou embargo dos bens do denunciado que tivessem um valor semelhante aos das custas, os quais seriam preservados por um depositário.
            Ao fim do processo, o depositário entregou um animal macho para o embargante, com preço relativo às despesas realizadas. O juiz estabeleceu que o embargado ficou obrigado a arcar com as custas, e o processo foi visto em correição com o pedido de que os autos fossem apresentados à coletoria para cobrança do selo.

            Compõem o processo:
            auto de embargo e depósito;
            autuação;
            correição;
            termo de composição;
            termo de desistência.

            Localidades relevantes:
            Sítio da Rocinha;
            rua da Cadeia (localizada na vila de Lages);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de São José (atual cidade de São José, Santa Catarina).

            Atuaram no processo:
            depositário Modesto Francisco;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal, juiz de órfãos e delegado Antonio Caetano Machado;
            meirinho Carciano Jose Ferreira;
            signatário Jose Felix Gomes.

            Atuaram no processo:
            depositário Modesto Francisco;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal, juiz de órfãos e delegado Antonio Caetano Machado;
            meirinho Carciano Jose Ferreira;
            signatário Jose Felix Gomes.

            Variação de nome:
            Citio da Rocinha;
            Joaquim Jose Castanheira.

            Autos de Devassa de Anna Joaquina
            BR SC TJSC TRRJ-44835 · Processo · 1817
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Devassa na vila de Nossa Senhora do Desterro, à época comarca de São Pedro do Rio Grande e de Santa Catarina.

            Partes do processo: Anna Joaquina (autora da denúncia); Procuradoria (recebeu a denúncia).

            Resumo: O juiz recebeu uma denúncia dizendo que alguém teria invadido o sítio da senhora Anna Joaquina, que mora na freguesia de São José, na vila de Nossa Senhora do Desterro e roubado algumas plantas. Depois de fazer um exame no local, o juiz chamou 26 pessoas da vizinhança, que eram lavradores, para testemunhar. Mas nenhum deles sabia de nada sobre o suposto roubo. No fim, o juiz concluiu que não houve furto e que a denúncia não tinha fundamento.

            Atuaram no processo: escrivão João Francisco Cidade; juiz de fora Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva.

            Localidades relevantes: freguesia de São José; vila de Nossa Senhora do Desterro.

            Compõem o processo: custas de selo; depoimentos de testemunhas.

            Autos de crime de Antonio Neckel
            BR SC TJSC TRRJ-28990 · Processo · 1847-1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de crime realizados na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Antonio Neckel (autor);
            Carlos Hempel (réu).

            Resumo: No presente processo, o autor alegou que o réu cometeu o ato de injúria ao chamá-lo de "ladrão", entre outras coisas, em decorrência de outro processo envolvendo roubo de animais denunciado pelo réu. Neste segundo processo, Carlos Hempel havia perdido seus cavalos e oferecido uma recompensa para quem os encontrasse. Antonio Neckel, segundo Hempel, vendeu os cavalos para João Wolf. Nesse contexto, ocorreram as alegadas injúrias contra Neckel. Em resposta, o juiz determinou que as partes assinassem um Termo de Bom Viver. A defesa de Antonio Neckel foi incluída nos autos. Há menção a rebeldes que participaram da Revolução Farroupilha, acusados de roubo de chapéus de palha e chilins. O juiz condenou o réu Carlos Hempel por injúria, mas também indiciou Antonio Neckel pela venda dos chapéus roubados. Houve interposição de recurso de apelação.

            Atuaram no processo:
            procurador Constâncio Xavier de Souza;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz Guilherme Ricken;
            juiz Firmino Rodrigues Silva;
            procurador Manoel Antônio do Nascimento.

            Localidade relevante:
            Rua Direita.

            Compõem o processo:
            Juramento de testemunhas;
            Depoimentos de testemunhas;
            Termo de declaração e defesa do réu;
            Procuração;
            Termo de perdão.

            Autos de contas de José Joaquim Dias
            BR SC TJSC TRRJ-86309 · Processo · 1837-1842
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de contas realizados na vila de São Miguel (atual Biguaçu), na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            José Joaquim Dias (suplicante);
            Manoel José de Faria (suplicado).

            Resumo: José era arrendatário de uma propriedade pertencente ao ausente Manoel. Em 1837, devido ao mau estado do imóvel, José fez benfeitorias e solicitou o abatimento dessas contas no valor do aluguel. O processo foi retomado em 1841 pelos herdeiros de Manoel, que cobraram de José um valor referente ao arrendamento da propriedade. Constam documentos que comprovam o arrendamento por José a partir de 1835 e por Henrique de Azevedo Lião Coutinho até 1835.

            Atuaram no processo:
            avaliador Vicente Francisco Pereira;
            avaliador Antonio José de Oliveira;
            curador dos ausentes Tristão Telles Cortês;
            curador Matias Gomes da Silva;
            escrivão dos órfãos Amancio José Ferreira;
            juiz José de Amaral Pereira;
            juiz de órfãos José Fernandes Jorge;
            juiz João da Costa;
            juiz João da Silva Ramalho Pereira;
            juiz de órfãos João de Amorim Pereira;
            juiz de órfãos José Joaquim Dias;
            juiz Vicente Francisco Pereira;
            pregoeiro Ilario José da Silva;
            procurador João José de Faria;
            procurador José Luis …. de Brito;
            tesoureiro fiscal José Manoel de Souza.

            Compõem o processo:
            Contas;
            Pregões;
            Autos de praça;
            Arrematação;
            Recibos;
            Avaliação de bens.

            Variação de nome:
            Manoel José de Farias.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de agravo de Maria da Conceição e outros.
            BR SC TJSC TRRJ-7157 · Processo · 1833
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Agravo realizado em Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca da cidade do Desterro, Ilha de Santa Catarina.

            Nome das Partes:
            Maria da Conceição (agravante);
            Vicente Rodrigues de Athaide (falecido);
            Claro Rodrigues de Athaide (agravante);
            João da Silva Mota (agravante);
            Francisco de Souza Machado (agravante);
            Manoel Rodrigues de Athaide (agravante);
            Manoel Jose dos Santos (agravante);
            Severino da Silva Mota (agravante);
            Antônio Correia França (agravante);
            Vicente Rodrigues (agravante);
            Jose Pedroso do Amaral (agravante);
            Clara Maria de Bitancourt Santos (agravada);
            Miguel Gonçalves dos Santos (falecido).

            Resumo:
            Os proprietários do rincão denominado Saldanha, alegam que o Juiz José Caetano de Carvalho e Souza deu ao Coronel João Marcos dos Santos Bitancor a posse de suas propriedades. É mencionada uma vistoria no referido Rincão, sem que os suplicantes fossem citados, realizada enquanto estavam ausentes da propriedade, atendendo a uma convocação e comparecendo à guarda do Colégio Eleitoral desta vila.
            Em uma procuração utilizada para comprovar a posse dos suplicantes, narra-se a história da povoação do Rincão. O documento descreve as terras como sesmarias (terras cedidas pela coroa portuguesa para colonização) e menciona períodos de ocupação, conflitos com indígenas, denominados “bugres”, e com animais selvagens, como “tigres”. Em determinado momento, é descrito que a região ficou desabitada, até que Vicente Rodrigues de Ataíde retomou o uso das terras e repovoou o local. A esposa e viúva deste, Maria da Conceição, é mencionada como parda.
            O advogado ainda menciona que os proprietários foram pegos de surpresa, com tal ação, insultados e chamados de ladrões, caboclos e bugres, atormentados por vários anos. É mencionado uma ação de bem viver contra os agravantes.
            Afirma-se que o agravado apresentou a escritura de compra feita por seu pai, mas ressaltou que as terras ficaram desocupadas por muitos anos. Após o repovoamento promovido pelo suplicante, decorreram 40 anos sem que ninguém questionasse essa posse. Ele faz referência à garantia pela constituição do império e discorre sobre o fato de que uma ação sem a citação das partes interessadas é nula.
            O procurador e filho da suplicada contesta as alegações com um protesto, mencionando a adulteração referente ao agravo e falsidade em documentos. Ainda declara que o agravo se originou de uma justificação cível e autos de posse, em que a agravada é justificante para legitimar a posse das terras, e cita que elas eram campos de criar contíguos aos reis, da parte do Potreiro Grande e Potreiro de Nossa Senhora. Como prova, havia uma carta de sesmarias conferida por Sua Majestade para Manuel Teixeira de Oliveira Cardozo, e uma escritura de compra e venda, datada de 1792, que seu falecido marido adquiriu, registrada no Livro de Notas do escrivão público.
            Posteriormente, foi trazido um auto de conciliação, no qual, não sendo possível a proposição de acordo, realizou-se a audiência com pedido de um mandado de despejo, onde é mencionada a ausência dos réus. Processo é finalizado de forma inconclusiva.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Antônio de Araújo França;
            escrivão João Baptista de Barros;
            escrivão Manoel Gomes de Souza;
            escrivão João Antônio Pires de Almeida Leite Penteado;
            juiz ordinário e procurador ordinário capitão José Caetano de Carvalho e Souza;
            juiz de paz suplente João Thomas e Silva;
            procurador tenente coronel oficial superior da fazenda da Marinha da Corte João Marcos dos Santos Bitancourt;
            procurador Antônio Caetano Machado;
            oficial de justiça Joaquim Pedro de Oliveira.

            Localidades relevantes:
            Vila de Lages (atual cidade de Lages);
            Porto Alegre;
            Vacaria;
            Potreiro Grande;
            Potreiro de Nossa Senhora;
            Ribeirão;
            Campos do Serrito;
            Rio Caveiras;
            Tapera;
            Capital da província de São Paulo;
            Rio de Janeiro;
            Mattos do potreiro grande.

            Compõem o processo:
            Termo de agravo do juiz ordinário para a Ouvidoria Geral desta comarca;
            Procurações;
            Intimação do Agravo;
            Termo de substabelecimento;
            Auto de testemunhas;
            Protesto na relação da Corte;
            Auto de posse;
            Traslado de vistoria;
            Traslado de termo de Conciliação;
            Certidão;
            Audiência:
            Mandado de despejo;
            Sentença;
            Termo de substabelecimento.

            Variação de nome:
            Maria da Conceipção Castro;
            Antonio Caetano Maxado;
            Claro Rodrigues de Attaide;
            Claro Rodrigues de Ataide;
            Jose Rodrigues de Ataide;
            Clara Maria de Bitancort Santos;
            Vicente Rodrigues de Attaide;
            João Marcos dos Santos Bitancor;
            João Marcos dos Santos Bitencourt;
            Zeferino da Silva Mota.

            Autos Crimes de João Teixeira Gonsalves e outros
            BR SC TJSC TRRJ-28983 · Processo · 1845
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos crimes realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            A Justiça (autora);
            João Teixeira Gonsalves (réu);
            Manoel Teixeira Gonsalves (réu);
            Serafim Joze da Silva (réu).

            Resumo:
            Este processo se inicia com mandado para escolta de uma comitiva que estava indo em direção à província de São Paulo. Nela, estavam presentes os réus citados João Teixeira Gonsalves, Manoel Teixeira Gonsalves e Serafim Joze da Silva. A comitiva havia roubado três pessoas escravizadas – João, descrito como de nação Angola; e Roza e Luiz, descritos como “de nação” (africanos) – de Porto Alegre e fugido com mulheres e crianças. Eles estavam escondidos em um lugar denominado Curisco no momento da escolta e, de acordo com a justiça, pretendiam vender as pessoas roubadas quando chegassem ao destino. O processo contou com testemunhas. Durante a inquirição há depoimentos que se contradizem na questão de roubo ou não das pessoas escravizadas, e um dos suplicados afirma que eles eram libertos. Além disso, os escravizados afirmaram que os réus apresentaram uma nova proposta de trabalho para eles, sem seus senhores por perto, e que viram-se seduzidos pela sugestão. Ao decorrer do processo, é analisado que o crime de furto e sedução contou com circunstâncias agravantes, por ter sido premeditado. Com isso, os suplicados foram pronunciados ao Tribunal do Júri. Por unanimidade, foi determinado que houve furto das três pessoas, assim como o fato de que elas não eram libertas e foram manipuladas a estarem presentes na comitiva para São Paulo. Com isso, o juiz condena os réus à prisão com trabalho e a pagarem as custas do processo.

            Atuaram no processo:
            chefe de polícia Manoel José de Freitas Travassos;
            defensor e signatário Amancio José Ferreira;
            delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão da delegacia Francisco Jose Pereira da Costa Medeiros;
            escrivão dos órfãos Generoso Pereira dos Anjos
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            inspetor do quarteirão Francisco Antonio das Neves;
            juiz municipal coronel Jeronimo Coelho Nilto;
            juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            promotor público Jacintho Jose Pacheco de Santos;
            signatário alferes Matheus Jose de Sousa;
            signatário Guilherme Ricken.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            Curisco;
            freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
            Porto Alegre;
            província de São Paulo (atual estado de São Paulo e parte do estado do Paraná);
            quarteirão dos Coritibanos (atual município de Curitibanos, Santa Catarina);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de qualificação;
            carta citatória;
            contas;
            inquirição de testemunhas;
            libelo crime acusatório;
            ofício;
            passaporte;
            pronúncia;
            sentença;
            termo de declaração;
            termo de juramento.