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            7 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Apreensão de bens de Joaquim Antunes Ribeiro
            BR SC TJSC TRRJ-20358 · Processo · 1852-1859
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de apreensão de bens realizado na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Joaquim Antunes Ribeiro (falecido).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o falecimento de Joaquim Antunes Ribeiro, que não havia deixado testamento ou herdeiros conhecidos. Seus bens foram dados como abandonados e foram arrecadados por parte do juízo de ausentes da vila de Lages.

            Os bens apreendidos foram mobílias de armazenamento (canastras), animais, itens confeccionados de pele e ferro, acessórios para animais, e tecidos. Consta também um crédito deixado em um lugar denominado Pinhal, cujo não é revelado o devedor. Após avaliados, os itens passaram por um processo de pregão.

            Em pregão, os bens receberam lances; e, após finalizado, a viúva do falecido testemunhou e confirmou que esses patrimônios eram os únicos em posse dele. O juiz julgou o processo por sentença e requereu a liquidação das contas para a coletoria da vila de Lages.

            Localidades relevantes:
            Pinhal;
            quarteirão da Costa da Serra;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            arrecadação de bens;
            avaliação e carregação de bens;
            bilhete de praça;
            carta de éditos;
            certificado de arrecadação de defuntos e ausentes;
            contas;
            correição;
            pregão;
            reforma da avaliação;
            sentença;
            termo de depósito;
            termo de louvação;
            termos de juramento.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Rodrigues Lima;
            avaliador alferes Antonio Fillipe Pessôa;
            coletor das rendas nacionais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador Matheus José de Souza;
            escrivão de órfãos e ausentes Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            inspetor do quarteirão Joaquim Antunes de Souza;
            juiz de órfãos e ausentes Guilherme Ricken;
            pregoeiro público Domingos Leite;
            signatário Generoso Pereira dos Anjos.

            Arrecadação de Bens de Cyrino Antônio Martins
            BR SC TJSC TRPOA-50894 · Processo · 1888
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Cyrino Antônio Martim
            Antônio Cavalheiro do Amaral Jota
            Antônio Rebello Flores
            Selos do Império nas páginas 9, 13, 17, 19, 63, 80, 85, 91, 99, 110, 113, 115, 119, 131, 133, 137, 140, 141, 157, 159, 162, 170, 174, 175, 177, 184, 185.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Auto de Arrecadação de Escravizado preso
            BR SC TJSC TRRJ-10764047 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de Arrecadação de Escravizado preso, de nome João, realizado na Vila de Lages.

            Partes do processo: João (arrecadado); Manoel da Silveira Nunes, José Nunes da Silveira, Marciano Nunes da Silveira, Anna Nunes da Silveira, herdeiros de Manoel Nunes da Silveira (receptores);

            Resumo: Neste processo é feita a arrecadação de João, escravizado de "Cachagé" (nação da Costa, com sinal de "Bichigas") que havia fugido de seus senhores, os quais eram herdeiros do falecido Manoel Nunes da Silveira, de Santo Antonio da Patrulha. Ao ser encontrado e preso na Vila de Lages, é dado inicio ao processo de arrecadação de dinheiro através da venda do escravizado, e são contatados os herdeiros proprietários do mesmo, para que o dinheiro arrecadado seja repassado a eles. Contém pregão. Além de João, é mencionado o escravizado Antonio.

            Localidades mencionadas:

            • Vila de Lages;
            • São Francisco de Paula de Cima da Serra;
            • Santo Antonio da Patrulha;
            • Porto Alegre;
            • Rio Grande do Sul.

            Atuaram no processo:

            • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos; Escrivão Bernardino Joaquim de Moraes; Escrivão José Joaquim da Cunha Passos; Escrivão João dos Santos Paiva; Escrivão José Barboza Teles;
            • Curador João Vicente Fernandes;
            • Procurador Lauriano José Ramos;
            • Coletor Luis Gonzaga de Almeida
            • Delegado de Polícia Antonio Saturnino de Souza e Oliveira; Militar; Major;
            • Juiz Antonio Caetano Machado; Juiz João Thomaz e Silva; Juiz Antonio Jozé Pereira Lopes;
            • Juiz Corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;

            Variação de nome: São Francisco de Paula de Sima da Serra; Rio Grande de São Pedro do Sul; Província do Sul; Francelisio Adolpho Pereira Guimarães.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Auto de Arrecadação de Jozepha Maria
            BR SC TJSC TRRJ-10764293 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de defuntos e ausentes, arrecadação e apresentação de bens realizado na Vila de Lages.

            Partes do processo: Jozepha Maria (falecida);

            Resumo: Jozepha Maria faleceu na casa de Fortunato de Tal, não possuindo herdeiros houve a requisição de uma arrecadação de seus bens, que incluem utensílios domésticos, vestuário e um par de animais. O dinheiro arrecadado de seus bens não poderia ser utilizado pela Nação, como é afirmado nos autos do processo, com o valor sendo direcionado para uma reforma da Igreja Matriz de Lages.

            Localidades mencionadas:

            • Vila de Lages;
            • Quarteirão de Capão Alto;

            Atuaram no processo:

            • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            • Coletor de Rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
            • Subdelegado Joaquim R. de Oliveira e Costa;
            • Juiz Antonio Caetano Machado; Juiz Matheus José de Souza;
            • Juiz Corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães.

            Variação de nome: Jozefa Maria; Juzepha Maria; Francelisio Adolpho Pereira Guimarães.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de José Custodio
            BR SC TJSC TRRJ-68307 · Processo · 1852-1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado em São Miguel, Primeira Comarca.

            Partes do processo:
            José Custodio (inventariado);
            Francisco Felix (suplicante);
            Vicente da Costa Furtado (suplicante);
            Marcelino da Rocha (suplicante).

            Herdeiros:
            Mauricia Joaquina (casada com Francisco Felix);
            Florencia Roza (casada com Vicente da Costa).

            Resumo: O inventário foi requerido pelos cunhados do falecido, que morreu sem deixar herdeiros. Entre os bens, constavam dívidas e dois escravizados: Joana, identificada como sendo da nação Benguela, e Manoel, da nação Congo. O avô do falecido, Marcelino da Rocha, moveu uma ação contra os cunhados Vicente da Costa Furtado e Francisco Felix, reivindicando a herança para si e solicitando a exclusão das irmãs do inventariado da lista de herdeiros. Com o pedido deferido, procedeu-se à partilha da herança. No entanto, a justiça apresentou um protesto em relação aos escravizados, e Marcelino da Rocha solicitou que eles permanecessem sob a guarda dos cunhados.

            Atuaram no processo:
            avaliador Celço Coelho de Lemos;
            avaliador Joze Marcelino de Sá;
            curador e partidor Luis Antonio Gomes;
            escrivão Amancio Jose Ferreira;
            escrivão João José Vieira Nunes;
            juiz Joaquim da Rocha Linhares;
            oficial de justiça João dos Santos Moraes;
            oficial de justiça Paulino Jozé de Mello;
            partidor Manoel Lopes do Silveira;
            procurador Antonio Carlos de Carvalho;
            procurador Domingos Luiz Simões.

            Localidades relevantes:
            Cidade de Desterro.

            Compõe o processo:
            Auto de apreensão e arrecadação;
            Auto de habilitação;
            Edital;
            Escritura de compra e venda;
            Procuração;
            Termo de contrato e composição;
            Termo de desistência.

            Justificação de João Thomás e Silva
            BR SC TJSC TRRJ-78706 · Processo · 1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Justificação realizada na vila de Lages, na época sob a Comarca da ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Thomás e Silva (justificante);
            Anna Vitorina de Lis (justificada);
            José Marcelino Alves de Sá (marido da justificada).

            Resumo:
            O alferes João Thomás e Silva solicita uma justificação para comprovar a existência de um termo de cessão de bens feito por Anna Vitorina de Lis, referente à herança de seu falecido marido, José Bernardes de Oliveira. O documento tratava da arrematação dos bens em praça pública, ficando o justificante como depositário de uma quantia em dinheiro destinada ao pagamento de dívidas. Entre os bens mencionados estão terras, animais, uma casa e objetos de prata, que foram arrematados por João Manoel Coelho.
            No processo, é lavrado um auto de testemunhas para averiguar os fatos, confirmando as alegações do justificante.
            Durante o trâmite, o juiz reconhece a validade da justificação. No entanto, José Marcelino Alves de Sá, atual marido de Anna Vitorina, comparece ao juízo para requerer embargos à justificação, alegando a ausência de citação de uma das partes, e solicita a expedição de uma certidão de conciliação.
            Ao final do processo, o juiz declara nulo o pedido de embargos.

            Localidades citadas:
            Nossa senhora dos prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            Província de São Pedro do Sul.

            Compõe o processo:
            Termo de obrigação;
            Auto de testemunhas;
            Petição retro;
            Autos de Embargos.

            Atuaram no processo:
            escrivão/ tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão/ tabelião Camillo Justiniano Ruas;
            juíz Bento Ribeiro de Córdova;
            juíz ordinário e capitão José Caetano de Carvalho;
            juíz ordinário Francisco Borges do Amaral e Castro.

            Variação de nome: Anna Vitorina de Liz;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Requerimento de Francisco
            BR SC TJSC TRPOA-85242 · Processo · 1883
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Requerimento de Francisco
            Partes:
            Francisco (requerente);
            José Agostinho de Maria, Vice Cônsul da Itália da “agenzia consolare d’Italia: Santa Catharina” (requerido).

            Escravidão; escravo liberto; arrecadação de bens; leis da Itália; vila de Tubarão;
            José Bertoncini (italiano falecido).
            Museu; exposição.

            Em Tubarão, no sul de Santa Catarina, Francisco, homem negro submetido à escravidão, pediu ao juiz da comarca de Desterro o reconhecimento de sua liberdade, com fundamento nas leis do Reino da Itália. Após a morte de seu senhor, o italiano José Bertoncini, o vice-cônsul José Agostinho Demaria recolheu os bens do falecido e levou Francisco para Desterro. Considerando-o parte do espólio, o vice-cônsul estabeleceu um valor para sua libertação. O juiz, porém, negou o requerimento de Francisco, o que o levou a fugir. Pouco depois, o vice-cônsul encontrou um documento entre os papéis de Bertoncini. O escrito comprovava que Francisco havia sido escravizado, e trazido do continente africano, após a proibição do tráfico, em 1831, o que lhe assegurava o direito à liberdade. Com a nomeação do curador José Delfino dos Santos e a confirmação judicial da ilegalidade de sua situação, Francisco teve finalmente sua liberdade reconhecida.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre