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              Autos de medição e demarcação de Lorenso Walterich
              BR SC TJSC TRRJ-10296143 · Processo · 1850 - 1861
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de medição e demarcação judicial realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Parte do processo:
              Lorenso Walterich (autor);
              Herdeiros de Jozé Coelho de Avila (réus).

              Herdeiros e hereus confinantes:
              Anna Pereira;
              Claudianno de Oliveira Roza;
              Ignacio Coelho de Avila;
              Joaquim Coelho de Avila;
              Joaquim da Costa Moreira;
              Jose Coelho de Avila;
              Joze de Soiza Quadros;
              Manoel Francisco de Soiza;
              Maria dos Santos.

              Resumo:
              Lorenso Walterich moveu um pedido de demarcação de seus campos e terras, obtidos de uma venda realizada por Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher. Ele requereu a medição para sanar dúvidas sobre as divisas do terreno. Para tal, citou os herdeiros e hereus confinantes, possuidores das terras vizinhas, para participarem da ação.

              No processo foi anexada uma carta de sentença cível de vistoria, que foi realizada entre os vendedores do terreno e os confinantes Joaquim Coelho de Avila e Maria dos Santos, anteriormente a essa ação. Esta vistoria tratou da divisão dos campos: ficou estabelecida entre o Rio Piçarrão e um pinheiro em Capoeira. Além disso, consta na ação o traslado de venda fixa dos campos para o autor. Esses documentos, emitidos em 1844 e 1845, foram autuados sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, no processo de 1850, passaram a ser autuados pela recém-criada segunda comarca da província.

              Após analisados os documentos, um demarcador geômetra foi nomeado; e os vizinhos do autor foram citados para comparecer e testemunhar as demarcações. Diante das testemunhas, as divisas do terreno foram estabelecidas. O marco feito anteriormente com um pinheiro foi deixado, cravando uma marcação adicional para uma divisão mais visível. A pedido do suplicante, um tombo foi planejado em sua memória e de seus sucessores.

              Uma planta dos terrenos com as novas demarcações e medições foi realizada. As partes encontraram-se satisfeitas com os marcos e o juiz julgou a ação por sentença, requerendo que o autor pagasse as custas dos autos e da demarcação.

              Localidades relevantes:
              Capoeira;
              arroio de Piçarrão;
              estrada geral de Lages a Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              estrada velha;
              fazenda dos Índios;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              comarca do norte;
              segunda comarca.

              Compõem o processo:
              autos de demarcações;
              carta de sentença cível de vistoria;
              contas;
              correição;
              planta dos terrenos;
              sentença;
              termo de declaração do demarcador;
              termo de juramento;
              traslado da escritura de venda.

              Atuaram no processo:
              ajudante do demarcador geômetra Antonio Ricken de Amorim;
              demarcador geômetra Henrique Devrecker;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              juiz municipal Guilherme Ricken;
              oficial de justiça Gregorio Antonio;
              signatário Carcianno Jose Ferreira;
              signatário Laurentino Joze da Costa;
              signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

              Variação de nome:
              arroio de Pissarrão;
              Lourenço Valderick;
              Lourenço Walterich.

              Embargos de Adriano Joze d’Oliveira e Luiza Maria
              BR SC TJSC TRRJ-10729 · Processo · 1849-1855
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de embargo realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Adriano Joze d’Oliveira (embargante);
              Luiza Maria (embargante);
              Maximo Antonio Martins (embargado);
              Bernarda Maria (embargada).

              Hereus:
              Jacintho Jose dos Prazeres;
              Thomas Jorge.

              Resumo:
              Adriano Joze d’Oliveira e Luiza Maria abriram este processo para requerer embargo a um trabalho que estava sendo feito por Maximo Antonio Martins e Bernarda Maria. Os embargantes pretendiam parar uma demarcação que estava ocorrendo em parte dos terrenos, as quais eles haviam comprado dos herdeiros de Maria Jorge e Raimundo Martins.

              Maximo Antonio era um dos herdeiros de Raimundo Martins. Seus irmãos haviam desistido de demarcar o terreno por questão contenciosa; mas o embargado, achando-se em direito por ser inventariante, continuou a demarcação e inventário. Assim, os herdeiros de Maria Jorge compareceram a juízo para confirmar a venda dos terrenos para Adriano Joze d’Oliveira. Além disso, os autos de inventário continham, na sentença, o comprovante de que o embargante havia de fato comprado as terras.

              O embargado rebateu as acusações; representado pelo seu procurador, afirmou que foi prejudicado pelo adoecimento do demarcador da terra, motivo pelo qual não conseguiu apresentar certidão de demarcação e aviventação requeridas. Além disso, o procurador anexou documentos que mencionam uma “dechação” (deixação) das ditas terras, por parte dos herdeiros de Raimundo Martins e para Maximo Antonio Martins. Constava, ainda, que caso o embargado ganhasse o processo, ele receberia todos os direitos sobre a terra; mas que se perdesse, ele seria responsável pelo pagamento das custas.

              O processo termina com um agente da justiça requerendo que as partes se dirigissem ao cartório para dar continuidade à ação, e para que todas as custas fossem somadas.

              Atuaram no processo:
              demarcador Miguel de Basto e Silva;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão de órfãos Amancio José Ferreira;
              escrivão José Manoel de Araujo Roslindo;
              juiz de paz e oficial de justiça José Thomé dos Santos;
              juiz municipal segundo suplente Candido Machado Severino;
              juiz municipal suplente Joaquim Jose Dias de Siqueira;
              juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
              pregoeiro Hilario José da Silva;
              procurador Antonio José da Prociuncula;
              procurador Jacintho Jose Pacheco;
              procurador João Pinto de Mello;
              procurador e signatário Antonio Carlos de Carvalho;
              signatário Bernardino Antonio da Costa;
              signatário Ignacio Diniz Pereira;
              signatário Jacinto Joze Montheiro;
              signatário José Joaquim Dias;
              signatário José Maria dos Santos;

              Localidades relevantes:
              Ganchos;
              morro do Calheiro;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              auto de embargo;
              comprovante de pagamento;
              contas;
              petição;
              procuração;
              requerimentos;
              termo de obrigação;
              traslado de escritura de venda fixa;
              traslado de inventário.

              Variação de nome:
              Maçimo Antonio Martiz;
              Maximiano Antonio Martins.;
              procurador Antonio José da Porciuncula;
              Ganxos.