Crime

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            TRRJ-44947 · Processo · 1869-02-06
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Vítima: Manoel Pires de Lima.
            Assassinato a facadas. Desentendimento entre conhecidos.
            Tribunal do Júri em 23 de março de 1874.

            Recurso ao Tribunal da Relação do Rio de Janeiro.

            Juiz de Direito Jerônimo Martins de Almeida.
            Juiz municipal de Lages Tenente Coronel Henrique Ribeiro de Cordova.
            Juiz municipal suplente de Lages Capitão Ignácio Coelho de Ávila.
            Promotor Público de Lages Roberto Sanford.
            Juiz José Gonçalves da Silva.
            Delegado de Polícia Francisco José de Oliveira Lemos.
            Escrivão José Francisco de Carvalho.
            Escrivão José Luís Pereira.

            Corisco, Freguesia de Curitibanos, Comarca de Lages

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-10908 · Processo · 1869
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Sumário crime realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Pedro José de Oliveira (autor);
            Luiz José de Oliveira (autor);
            José da Rocha e Souza (autor);
            Vicente José de Oliveira (vítima);
            Custódia Santa do Sacramento (ré);
            Marcellino de Souza Sarmento (réu).

            Resumo:
            Os autores abrem o processo de sumário crime em decorrência do homicídio cometido contra Vicente José de Oliveira, pai e sogro dos queixosos. São apontados como culpados Custódia do Sacramento, sua esposa, e Marcellino Sarmento.

            É afirmado que o réu haveria travado amizades com a vítima, a fim de se aproximar de sua esposa e entrar em sua casa. A ré, de trinta anos, é acusada de ter envenenado seu marido com veneno fornecido por Marcellino, de quarenta anos, com quem pretendia se casar.

            Ao decorrer do processo, são citadas testemunhas informantes, e 6 delas eram pessoas escravizadas: Raphael, Mariana, Thereza, Adão e Pedro, descritos como crioulos; e Manoel, designado como pardo.

            Dentre os depoimentos, algumas testemunhas afirmaram que os réus estavam “amancebados”. Além disso, o informante Adão revela que o réu entregou a ele um embrulho, pedindo que fosse repassado para a ré de modo discreto. O veneno teria sido colocado em uma gemada, e foi comprado em Biguaçu; alguns depoimentos apontam para o fato do réu ter realizado a compra de veneno para ratos, em uma botica.

            Após a inquirição de testemunhas, foi expedido um mandado de prisão para os réus na cadeia pública. Em interrogatório, o réu afirmou que estava em sua casa no momento do crime, além de alegar que as testemunhas citadas seriam suas inimigas, depondo contra sua pessoa. Um auto de justificação é aberto, em que os justificantes são os réus; no documento, a ré afirma que o falecido sofria de “moléstias crônicas” do estômago, afirmando que sua morte teria acontecido de forma casual.

            O juiz requer um corpo de delito, interrompido pelo fato de não haver a possibilidade de examinar ocularmente o falecido. Com isso, os autos são julgados improcedentes por falta de provas e contradições das testemunhas. Mais tarde, é aberto um recurso crime por parte da promotoria pública de São José; o documento afirma a necessidade de pronunciar os réus e levar o caso ao Tribunal do Júri, antes da sentença final.

            É revelado que o caso havia passado por dificuldades, como o adoecimento de testemunhas e demora nas respostas às cartas precatórias. Com isso, prevaleceu a sentença que afirmou a não possibilidade de acusar os réus no momento, faltando bases para o pleno conhecimento do crime. O processo é finalizado com a não pronúncia dos réus, em que o juiz requer que sejam passados os seus respectivos alvarás de soltura da cadeia pública.

            Atuaram no processo:
            carcereiro João da Costa Cesar;
            credor Arnaldo Alfredo Slachelen;
            escrivão do juízo municipal Antonio Francisco de Medeiros;
            escrivão Nicolau Antonio Deschamps;
            juiz Manoel da Rocha Linhares;
            juiz municipal Domiciano Barbosa da Silva;
            juiz municipal quinto suplente tenente José Martins d’Avis;
            oficial de justiça Antonio Faustino Dias;
            oficial de justiça José Victorino Coelho;
            oficial de justiça Sebastião Xavier de Souza;
            procurador Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
            procurador Antonio Joaquim de Vargas;
            procurador Antonio Marques da Silva;
            promotor público José Francisco Mafra.

            Localidades relevantes:
            colônia de São Pedro de Alcantara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
            comarca da capital;
            distrito de Baguaes;
            Lages;
            praia de Bento Francisco;
            Tijucas Grande;
            rio do Farias;
            São José;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de justificação;
            auto de prisão;
            autos de qualificação;
            carta precatória;
            contas;
            corpo de delito;
            inquirição de testemunhas;
            interrogatório;
            petições;
            procurações;
            recurso crime;
            sentenças;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            Biguassú.