Cruz Alta

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              BR SC TJSC TRRJ-30919 · Processo · 1850-1863
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário e partilha realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Rodrigues de Andrade (falecido);
              Vituriana Maria de Jesus (inventariante).

              Herdeiros:
              Angelica Maria de Jesus;
              Balbina Rodrigues de Andrade;
              Catharina Ribeiro de Andrade;
              Felicidade (neta);
              Fortunata (neta);
              Floriano Rodrigues de Andrade;
              Generoso Alves Guimarães (co-herdeiro);
              João de Chaves Almeida (co-herdeiro);
              Joaquim de Marafigo (co-herdeiro);
              Joaquim Henriques de Oliveira (co-herdeiro);
              Joaquim (neto);
              Manoel Esmerio (co-herdeiro);
              Manoel (neto);
              Manuela (neta);
              Maria Ribeiro do Espírito Santo (neta);
              Marinha (neta);
              Maurício José Pedro da Silva (co-herdeiro);
              Salvador (neto);
              Silverio (neto);
              Ventura (neta).

              Resumo:
              Vituriana Maria de Jesus abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Antonio Rodrigues de Andrade, que não deixou testamento. Como o finado tinha herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador.

              Os bens inventariados foram mobília, utensílios de cozinha, ferramentas, vestimentas, equipamentos de montaria, animais, campos e casas. São citadas dívidas ativas deixadas pelo finado. Constam no inventário 6 pessoas escravizadas: Catharina, Manoel, Dionizio e Anna, designados como crioulos; João, sem descrição; e Candida, descrita como “de nação” (africana).

              Ao decorrer do processo, alguns co-herdeiros e herdeiros homens são notificados para declararem seus dotes. Dentre os bens, destacam-se animais, prataria, uma quantia em dinheiro, utensílios de cozinha, mobília e armas de fogo; além disso, são citadas as pessoas escravizadas de nomes Maria, Domingos, Maria (designada como “da Costa”), Antonio, Miguel e Luiza — também há menção a dois casais de escravizados, mas eles não são nomeados.

              A inventariante abre petição para requerer o envio de cartas precatórias, a fim de notificar os herdeiros que residem em outros lugares. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros, em que parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas, meias sizas e custas da coletoria. O processo foi julgado por sentença, em que é requerido o pagamento das custas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Ricken de Amorim;
              avaliador Henrique Ribeiro de Cordova;
              coletor das rendas nacionais Luis Gonzaga de Almeida;
              coletor José Antonio de Souza Monteiro;
              curador Claudiano de Oliveira Rosa;
              curador Lucianno Palhano;
              escrivão e tabelião Manoel Antonio de Azevedo;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              escrivão Miguel Gonçalves Franco;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques;
              juiz municipal e de órfãos Guilherme Ricken;
              partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
              partidor Jorge Trueder;
              procurador Antonio Felippe Pessoa;
              procurador alferes Antonio Felippe Lisboa;
              procurador José da Silva Furtado;
              procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              procurador Tristão Augusto de Godoes;
              tabelião Camillo Justiniano Ruas.

              Localidades relevantes:
              fazenda de Santo Antonio;
              freguesia de Nossa Senhora da Oliveira da Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
              rio São Mathias;
              rio Pelotas;
              segunda comarca;
              província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              vila de Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              cartas precatórias;
              contas;
              correição;
              descrição e avaliação dos bens;
              escrituras de compra e venda;
              petições;
              procurações;
              recibos;
              sentença;
              termos de declaração;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              Victoriana Maria de Jesus (inventariante).

              BR SC TJSC TRRJ-29009 · Processo · 1844 - 1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário e corpo de delito realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Fernandes Lemos (falecido);
              Anna Maria do Amaral (inventariante).

              Herdeiro:
              João.

              Resumo:
              Anna Maria do Amaral abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Francisco Lemos Fernandes. Como o falecido deixou um filho menor de idade, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram animais e ferramentas. Além disso, são citadas dívidas ativas e passivas deixadas pelo finado. Consta no processo uma menina escravizada de nome Anna, designada como crioula, em que é requerida escritura de compra e venda de sua pessoa por parte da Fazenda Provincial.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi separada para pagamento das pendências. O juiz julga a ação por sentença e notifica Duarte Munis Fogaça, o avô do herdeiro menor, para assinar termo de tutoria. Ao decorrer da ação, é anexado um inventário provisório com data anterior ao inventário principal; nele, constam bens como créditos em dinheiro, receita da compra de uma fazenda, instrumentos de equitação, prataria, vestimentas e outros animais.

              Além do inventário, foi anexado um corpo de delito direto para o finado. É revelado que Francisco foi enlaçado nas pernas e no pescoço no momento de seu falecimento, além de ter sido encontrado com assaduras no corpo. O processo contou com testemunhas, que afirmam seu desaparecimento durante uma comitiva e seu falecimento causado por um acidente, caindo de seu cavalo e sendo arrastado por ele enquanto era atado por seu próprio laço.

              Mais tarde, o tutor do herdeiro menor falece e é substituído por Antonio Munis de Moura. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz liquida as contas do ex-tutor e as passa para o novo representante. O processo é concluído com uma nova nomeação para tutoria em Athanazio Subtil de Oliveira.

              Atuaram no processo:
              avaliador e procurador alferes Antonio Felipe Pessoa;
              avaliador Ricardo Alves da Silva;
              coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
              curador geral padre João Vicente Fernandes;
              depositário perito e signatário Domingos Rodrigues Nunes;
              escrivão da correição e de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão do juízo de paz José Prestes Guimarães;
              escrivão do juízo João Chrysostomo de Oliveira;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
              juiz de órfãos e ausentes Antonio Rodrigues Pereira;
              juiz de órfãos Guilherme Ricken;
              juiz de paz Bernardo Castanho da Rocha;
              juiz de paz e signatário Bernardo Castanho da Rocha;
              juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
              partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              partidor Lionel Caetano Machado;
              perito Bento José Labre;
              procurador major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
              signatário Domingos Leite.

              Localidades relevantes:
              comarca de missões;
              comarca do norte;
              distrito de Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
              província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado de Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila do Espirito Santo.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              autos de contas;
              autos de inventário provisório;
              autos de tomada de contas do tutor;
              contas;
              correições;
              declaração;
              escritura de compra e venda;
              termo de inventário provisório;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              termos de tutoria.

              Variação de nome:
              Francisco Lemos Fernandes;
              juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Maxado;
              partidor Lionel Caetano Maxado.