Inventário realizado na villa de São José, na época sob a Comarca de São José.
Partes do processo:
Clementina Vieira de Souza (falecida);
João Francisco de Souza (inventariante).
Herdeiros:
Caetana Candida de Souza;
Francisco Tolentino Vieira de Souza;
João Francisco de Souza Júnior;
Maria Clementina de Souza;
Thereza Leopoldina de Souza.
Resumo:
Neste processo de inventário, incompleto, consta a partilha dos bens da falecida Clementina Vieira de Souza, inventariada pelo seu viúvo João Francisco de Souza.
Contém uma certidão de óbito referente a um homem escravizado chamado Dionísio, descrito como preto. Ele foi escravizado pelo inventariante, e foi sepultado no cemitério público da cidade de São José. Dionísio estava sendo listado como um bem dentro do inventário; por conta de seu falecimento, o inventariante peticionou para que o falecido escravizado fosse retirado do rol.
A totalidade dos bens, após descontadas as dívidas, reuniaram um alto valor de 21.374.620 réis (21:374$620). Dentre os bens, constavam prata em obra; objetos cobre, chumbo e ferro; móveis, talheres, relógios, armas, e utensílios domésticos; 6 escravizados, homens e mulheres, de nomes Camilla, Delfina, Dionísio, Fortunato, Maria e Vicencia; casas, partes de casas e terras; dívidas e hipotecas.
O processo tem as partilhas aprovadas, permitidas pelo juiz de órfãos para serem lançadas. Porém, o processo termina inconclusivo, pois não é acompanhado de sentença.
Atuaram no processo:
administrador do cemitério público Francisco Pereira Fernandes;
juiz de órfãos Augusto Elisio de Castro Fonseca;
partidor João Clímaco Zurarte;
partidor Manoel Lourenço de Souza e Silva.
Localidades relevantes:
cemitério público de São José;
cidade de São José;
comarca de São José.
Compõem o processo:
certidão de óbito;
partilha de bens.