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              Inventário de Aniceta Francisca das Chagas
              BR SC TJSC TRRJ-10917 · Processo · 1861-1867
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Aniceta Francisca das Chagas (inventariada);
              Manoel José do Nascimento (inventariante).

              Herdeiros:
              Aniceta;
              Anna Joaquina de Jesus;
              Augusto José do Nascimento;
              Candido (menor);
              Candido José do Nascimento;
              Francisco José do Nascimento;
              Henrique José do Nascimento;
              João José do Nascimento;
              Joaquim Francisco de Amorim;
              Joaquim José do Nascimento;
              José do Nascimento;
              José Duarte;
              Leonarda (menor);
              Luiza Francisca das Chagas;
              Manoel (menor);
              Manoel José do Nascimento Filho;
              Maria Angélica;
              Maria Luiza;
              Perpétua Roza de Jesus.

              Resumo:
              O inventário de Aniceta Francisca das Chagas foi conduzido por Manoel José do Nascimento, seu marido. Como a finada deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo de órfãos.

              Os bens inventariados foram animais, prataria, um forno de cobre, utensílios de cozinha, canoas, um carro, casas, engenhos e terrenos. São citadas no arrolamento 7 pessoas escravizadas: Claudino e Antonio, sem descrição; Antonio Varella, Felicia e Damasia, descritos como crioulos; e Vicente e Ignacio, designados como “de nação” (advindo de portos africanos).

              Durante o arrolamento, as pessoas escravizadas foram avaliadas em uma variação entre 300$000 (trezentos mil réis) e 1:000$000 (um conto de réis). Os bens e as pessoas incluídas no inventário passaram por um processo de partilha entre os herdeiros.

              O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas pro rata e notifica o viúvo para assinar termo de administração dos bens dos herdeiros menores.

              Atuaram no processo:
              avaliador Candido Machado Severino;
              avaliador José Francisco Mafra;
              curador de órfãos Bento de Mello Rabelo;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão João Francisco Regis;
              juiz Antonio Gonçalves Franco;
              juiz José Maria do Valle Júnior;
              juiz Vicente Corrêa da Silva;
              partidor Amancio José Ferreira;
              partidor Isidoro José Ferreira.

              Localidades relevantes:
              comarca da capital;
              Enceada do Brito (atual bairro de Enseada do Brito, Palhoça);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              avaliação e descrição dos bens;
              contas;
              correição;
              petições;
              sentença;
              termo de administração;
              termo de tutoria;
              termos de juramento;
              termos de louvação.

              Variação de nome:
              Biguassú.

              Inventário de André Vieira de Aguiar
              BR SC TJSC TRRJ-45952 · Processo · 1848-1859
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              André Vieira de Aguiar (inventariado);
              Vicencia Rosa de Jesus (inventariante).

              Herdeiros:
              Bernardo (bisneto);
              Bertholina Rosa da Conceição (neta);
              Eufrazia (bisneta);
              Florinda (bisneta);
              João Vieira d’Aguiar;
              José;
              Luis Vieira d’Aguiar;
              Luis Vieira da Silva (co-herdeiro);
              Manoel Joaquim (neto);
              Maria;
              Maria (bisneta).

              Resumo:
              O inventário de André Vieira de Aguiar foi conduzido por sua esposa, Vicencia Rosa de Jesus. A ação se deu sem a existência de testamento, e foi seguida de uma partilha amigável entre o inventariante e os filhos, netos e bisnetos.

              Entre os bens inventariados, destacam-se um forno de cobre, utensílios de cozinha, objetos religiosos, ferramentas, mobília, um tear, um instrumento musical, um moinho de moer milho, um transporte, uma tarrafa, roças de mandioca e cana, animais, terras no lugar denominado “Morros de Garopaba”, uma casa, um engenho de fazer farinha e uma moenda. Constam dívidas passivas deixadas pelo finado. Além disso, são citadas 7 pessoas escravizadas no total: Matheus, de nação Ganguela; e João, Francisco, Thomé, Justino, Felisbina e uma criança chamada de Felicidade, descritos como crioulos.

              Ao decorrer do processo, a inventariante requer que uma parte das roças não seja incluída no inventário, porque ela serviria de sustento (com açúcar e farinha) à família. Após avaliados, os bens passaram por partilha entre os herdeiros e pelo pagamento das dívidas passivas. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer notificação a um dos parentes mais próximos para assinar termo de tutoria dos filhos menores.

              Após isso, a inventariante abre petição para declarar sua capacidade de ser a própria tutora dos filhos e respectivos bens. Para tal função ser conquistada, Vicencia presta fiança e assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos. Anos após a ação, a tutora é notificada para um auto de contas, em que presta atualizações sobre as vivências e bens dos herdeiros.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Claudino de Souza Medeiros;
              avaliador Joaquim de Souza Machado;
              curador dos órfãos José da Silva Ramos;
              escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              escrivão de paz Manoel Francisco de Souza;
              juiz de órfãos Domingos José da Costa Sobrinho;
              juiz dos órfãos Francisco Honorato Cidade;
              juiz dos órfãos Luis Ferreira do Nascimento Mello;
              juiz de órfãos Frederico Affonso de Barros;
              juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
              juiz de órfãos suplente João Francisco de Souza;
              oficial de justiça Jozé da Costa Siára;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              partidor Duarte Vieira da Cunha;
              procurador João José d’Araujo;
              procurador e signatário Manoel de Freitas Sampaio;
              procurador Sabino Antonio Ribeiro;
              signatário Constancio José da Silva Pessoa;
              tutor dos órfãos e signatário Luis Vieira d’Aguiar.

              Localidades relevantes:
              comarca do sul;
              freguesia de São Joaquim de Garopaba (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
              freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito (atual bairro da Enseada do Brito, Palhoça);
              Gamboa;
              Macacu;
              Morrinhos;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              auto de tomada de contas;
              conta;
              descrição e avaliação dos bens;
              petições;
              procuração;
              sentença;
              termo de substabelecimento;
              termo de renúncia do Benefício Veleano;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              Morro de Garopava;
              Garopava.

              Inventário de André Machado Coelho
              BR SC TJSC TRRJ-9054 · Processo · 1842
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário de Andre Machado Coelho realizado em Biguaçu, à época da Vila de São Miguel

              Partes: André Machado Coelho (inventariado); Genoveva Antônia (inventariante)

              Resumo: O inventário foi realizado pela viúva do falecido, contando com uma partilha amigável e deixando herdeiros. Entre os bens inventariados estão uma casa, sítios, terras, engenho de farinha e de açúcar, forno de cobre, prata, animais, transportes, ferramentas e dívidas. Há sete pessoas escravizadas de nomes: José, Francisco (nação Congo), João, Grácia (nação Congo), Antônio (nação "Mohumbe"), Maria, Roza (nação Rebola).

              Localidades mencionadas:
              Vila de São Miguel;
              Canelinhas;
              Freguesia de São João Baptista;
              Rio Tijuca Grande;

              Atuam no processo:
              Escrivão José Manoel de Araújo Roslindo;
              Signatário Francisco Menezes e Souza; Signatário João Moreira dos Santos; Signatário Guilherme Ricken;
              Juiz Alexandre José Varella;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Anastácio Gonçalves de Araújo
              BR SC TJSC TRRJ-10678842 · Processo · 1847
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário na vila de Lages, à época segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Anastácio Gonçalves de Araújo (falecido); Maria Antônia de Araújo Silva (inventariante e falecida); Benedito de Oliveira Mello (inventariante).

              Herdeiros: Anastácio (menor); Tristão (menor); Benedito de Oliveira Mello.

              Resumo: Maria Antônia de Araújo Silva, natural da freguesia de São Francisco de Paula de Lima de Serra, no município da vila de Santo Antônio da Patrulha, província de Rio Grande do Sul, está fazendo o inventário dos bens de seu falecido marido, Anastácio Gonçalves de Araújo, que morava na localidade da Fazenda do Negreiro, vila de Lages. Anastácio deixou um testamento que inclui terras, casas, roças, animais de montarias, de carga, de criação, utensílios, mobílias, quantia em dinheiro, dívidas, escravizados: José de nação, Mario de nação, Joaquim, Maria mulata, Anna mulata, Florentina, Severina, Justina, Maria, Manoela, Thereza, Maria crioula, Estamilão, Antônio, Francisco, Luiz, Justiniana, Pantanlião, Eusebio, Simão, Maria pequena, Thimotia, João (menor), Mariano (menor), Silvania (menor), Joana (menor), Gervasia (menor), Hipólita (menor).
              O casal Maria Antônia e Anastácio tiveram cinco filhos, todos falecidos, e dois netos menores que se tornaram herdeiros de Anastácio. Maria Antônia é a tutora legal de seus dois netos.
              Benedito de Oliveira Mello está fazendo o inventário de Maria Antônia de Araújo Silva, que já morava na vila de Lages. Ela deixou um testamento distribuindo seus bens, mencionados acima, para seus herdeiros, netos menores sob a responsabilidade de seus tutores, e uma parte para Benedito de Oliveira Mello. Todos os bens foram divididos entre os herdeiros, para pagamento de dívidas, para o funeral e para a fazenda pública.

              Atuaram no processo: agente/coletor Antônio Rickem Amorim; avaliador Joao da Silva Ribeiro Junior; avaliador José Manuel Leite; avaliador Luiz Vieira; coletor Luiz Gonzaga de Almeida; curador Claudiano de Oliveira Rosa; escrivão Generoso Pereira dos Anjos; juiz Antônio Caetano Machado; juiz Guilherme Rickem; juiz José Joaquim da Cunha Passos; juiz José Marcelino Assis da Silva; juiz José Nicolau Pereira dos Santos; partidor Joao Borges de Rego; partidor Jorge Frueter; partidor Lionel Caetano Machado; partidor Modesto Ferreira dos Anjos; procurador Generoso Pereira dos Anjos Junior; tabelião Mathias Gomes da Silva; tutor Mâncio Ivo da Fonseca.

              Localidades: freguesia de São Francisco de Paula de Lima de Serra; vila de Santo Antônio da Patrulha; província de Rio Grande do Sul; vila de Lages; freguesia da fazenda do Negreiro.

              Compõe o processo: traslado de testamentos; juramento de avaliador; auto de tutoria; auto de avaliação; auto de partição; juramento de partidor; procuração; pagamento de dividas; pagamento de impostos; custas de selo.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro