Partes: Ana Cândida Magano Duarte Silva; Francisco Duarte Silva Junior.
Escravidão
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Partes:
Amélia Maria do Valle Caldas (falecida); Cândido Alfredo de Amorim Caldas (inventariante)
Casas; Mobília; Joias; Prataria; Ouro; Dívidas; Quantia em dinheiro; Escravidão; 03 Escravizados; Maria; Margarida; Luiza; Rua do Ouvidor; Rua Trajano; Largo do Palácio;
Escrivão José de Miranda Santos; Oficial de Justiça José Antonio Pacheco; Curador Geral Joaquim Augusto do Livramento; Juiz Antônio Augusto da Costa Barradas; Juiz Major Affonso de Albuquerque Mello; Juiz Felisberto Elysio Bezerra Montenegro;
34 Folhas.
Tribunal da Relação de Porto AlegreInventário realizado na villa de São José, na época sob a Comarca de São José.
Partes do processo:
Ambrozio Luis da Silva Duque (inventariado);
Maria Januaria de Jesus (inventariante).
Herdeiros:
Francisco Luis da Silva;
João Luis da Silva;
Maria Luiza da Silva;
José Luiz da Silva;
Clara Maria da Silva (menor).
Resumo: Inventário realizado na vila de São José após o falecimento de Ambrozio Luis da Silva Duque, com a viuva do falecido atuando como sua inventariante. É feita a relação de bens do falecido, entre os quais são citados: mobília, canoa, sítios, rincão de terras. Além disso é também citado um escravizado de nome Manoel, descrito como crioulo (brasileiro).
Atuaram no processo:
escrivão dos órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
curador dos órfãos Manoel Pinto de Lemos;
signatário e tutor Francisco Luis da Silva;
avaliador Justino José Pereira;
avaliador Fernando Luis da Rosa;
oficial de justiça Domingos Jozé da Silva;
juiz dos órfãos segundo suplente Frederico Affonço de Barros;
juiz dos órfãos doutor Francisco José de Souza Lopes;
juiz corregedor Leonardo Jorge de Campos.
Localidades relevantes:
Vila de São José;
Barreiros;
Rio Theresa Henrique;
Ponta de Theresa Henrique.
Compõem o processo:
Petição inicial;
Juramento a inventariante;
Relação de herdeiros;
Juramento de tutor;
Relação de bens;
Declarações;
Autos de partilha;
Tomada de Contas;
Conclusão.
Partes do Processo:
Ambrozio Alexandre Miguel Rodrigues (inventariado);
Lucinda Cândida Rodrigues (inventariado);
Autos de inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Amancio Rodrigues Figueredo (falecido);
Balbina Maria de Souza (inventariante).
Herdeiro:
Jacintho.
Resumo:
Balbina Maria de Souza abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Amancio Rodrigues Figueiredo. Como o finado deixou um filho menor de idade, a ação contou com a nomeação de um curador.
Os bens avaliados foram casas, campos, mobília, objetos de armazenamento (caixa e canastras), um oratório, uma arma de fogo, utensílios de cozinha, equipamentos para equitação (estribos, esporas, cangalhos e arreios), acessórios de ouro, uma viola, ferramentas e animais. Constam no inventário duas pessoas escravizadas, de nomes Adão e Maria. São citadas dívidas passivas deixadas pelo falecido e, ao decorrer do processo, é anexada escritura pública seguida de recibo para comprovar o pagamento dos bens de raiz. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi separado para pagamento dos credores.
É anexado na ação um auto de justificação, em que a justificante é Balbina Maria de Souza e o justificado é o curador Matheos José de Souza, para demonstrar a sua capacidade de ser tutora de seu filho, Jacintho. O processo em anexo contou com testemunhas, que confirmaram o casamento da justificante com o falecido e que a suplicante era capacitada para cuidar do herdeiro, e, com isso, o juiz a nomeia como habilitada para ser tutora. Para tal função ser conquistada, a inventariante presta fiança e assina um termo de renúncia do Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.
Mais tarde, são incluídos alguns autos de tomada de contas para a tutora, em que é reiterada a necessidade de renúncia do benefício citado e a prestação de algumas atualizações sobre a administração dos bens e as vivências de Jacintho, como por exemplo seu ingresso ou não na escola e seu aprendizado sobre a doutrina cristã. A comarca pertencente à Lages é escrita como “comarca de Lages” erroneamente, já que nos anos das ações ela era nomeada primeiramente de comarca de São José e, ao final do processo, de comarca da capital.
Ao final do processo, é iniciada uma hipoteca de alguns campos que estavam presentes no inventário, com nomeação de árbitros para avaliar o patrimônio e um novo curador do órfão para representá-lo na ação. A sentença final do processo é dada pelo juiz, que requer pagamento das custas por parte da inventariante e tutora.
Atuaram no processo:
árbitro alferes José Joaquim da Cunha Passos;
árbitro Francisco Pereira de Medeiros;
avaliador Domingos Borges de Bitancourt;
avaliador capitão João da Silva Ribeiro;
curador Matheos José de Souza;
curador Roberto Sanford;
escrivão da correição e de órfãos e partidor Generoso Pereira dos Anjos;
escrivão de órfãos e signatário Generoso Pereira dos Anjos Junior;
escrivão Jozé Luiz Pereira;
juiz de direito em correição Joaquim José Henriques;
juiz de direito Manoel do Nascimento da Fonseca Galvão;
juiz de órfãos Guilherme Ricken;
juiz de órfãos segundo suplente Lourenço Dias Baptista;
juiz de órfãos substituto alferes Antonio Fellipe Pessoa;
juiz de órfãos suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
partidor Antonio Ricken de Amorim;
signatário Antonio Palhano de Jezus;
signatário Antonio Silvano da Proença;
signatário Antonio Vicente dos Santos;
signatário Leandro Bento Correa;
signatário Manoel Palhano Prestes.
Localidades relevantes:
arroio do rincão;
Barra da Grota;
Boqueirão do Pecegueiro;
comarca da capital;
comarca de São José;
fazenda do Lavatudo;
rio do Barreiro;
segunda comarca;
Tijuca;
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).
Compõem o processo:
auto de especialização;
auto de justificação de capacidade;
auto de partilha;
auto de tomada de contas;
autos de contas;
autuação de certidão;
avaliações;
certidão;
contas;
correições;
escritura pública;
hipoteca;
recibo;
sentenças;
termo de declaração;
termo de renúncia do Benefício Veleano;
termo de tutoria;
termos de juramento;
termos de louvação;
testemunhas.
Variação de nome:
vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.
Partes: Amália Correa de Freitas Oliveira; José Antônio de Oliveira.
Partes:
Alferes Damario Martins de Jesus (falecido); Maria Joaquina de Bitencourt (inventariante)
Desterro; escravidão; 1 escravizado; terras; objetos em prata; moveis; Nação do Congo; Caminho do Itacurubi; dividas; praça publica.
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroPartes do processo:
Alexandrina Roza de Jesus (inventariada);
Tristão José de Faria (inventariante).
Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Alexandrina Rosa de Souza (falecida);
Fortunata Rosa de Jesus (falecida);
José Pereira dos Santos (inventariante).
Herdeiros de Fortunata Rosa de Jesus:
Catarina;
Felisbina;
José Luiz (co-herdeiro);
José Ventura;
Luiza;
Manoel Luis (co-herdeiro);
Maria.
Herdeiros de Alexandrina Rosa de Jesus:
Francisco José Ventura;
Ignacio;
Jacob;
João;
Manoel Ventura;
Thomáz.
Resumo:
José Pereira dos Santos abriu o inventário para descrever e fazer partilha dos bens de sua primeira esposa, Fortunata Rosa de Jesus, e da segunda esposa, Alexandrina Rosa de Souza. Como a última havia deixado herdeiros menores, o processo passou pelo juízo de órfãos e contou com a presença de um curador.
Os bens inventariados foram objetos de prata e cobre, móveis de armazenamento (caixas), mobília, um transporte descrito como carro, animais, terrenos, casas, e um engenho de fazer farinha. Além disso, as falecidas deixaram dívidas ativas e passivas. Constam no processo duas pessoas escravizadas: Manoel, africano descrito como sendo de nação Angola, e Antonia, africana descrita como sendo de nação Cassange.
Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha aos herdeiros, e meação para o cabeça do casal. Parte do patrimônio foi separada para pagamento das dívidas pendentes. O processo foi julgado por sentença, em que foi requerido que o inventariante assinasse um termo de tutoria para seus filhos menores e para que pagasse as custas.
Localidades relevantes:
Biguaçu (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
colônia de São Pedro de Alcântara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
rio Imaruí;
vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).
Compõem o processo:
auto de partilha;
conta;
correição;
exórdio de partilha;
meação;
monte mor;
sentença;
termo de declaração;
termo de nomeação;
termo de tutoria;
termos de juramento.
Atuaram no processo:
avaliador Anastacio José da Cunha;
avaliador e signatário Constancio José da Silva Pessoa;
curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
juiz de órfãos Domingos José da Costa Sobrinho;
juiz municipal e de órfãos suplente João Francisco de Souza;
partidor Duarte Vieira da Cunha;
partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros.
Variação de nome:
Biguasú;
rio Maruhy.
Partes do processo:
Alexandrina Rosa da Silva (inventariada);
Maria Marques Vieira de Amorim (inventariante).