Inventário realizado na villa de São José, em época sob a Comarca do Sul.
Partes:
Duarte José da Silva (inventariado);
Joaquina Rosa de Jesus (inventariante).
Herdeiros:
Francisco Duarte e Silva (testamenteiro);
Felisbino (testamenteiro);
Duarte da Silva (testamenteiro);
Jozé Duarte da Silva;
Anna;
Laurinda Roza;
Maria Joaquina;
Zeferina;
Francisca.
Descrição:
O inventário de Duarte José Silva foi conduzido por sua esposa, Joaquina Rosa de Jesus, e ele deixou um testamento. No documento, destinou uma quantia em dinheiro à Santa Casa da Caridade dos Pobres e ao Patriarcha de São Francisco, do qual era membro. Pediu ao testamenteiro que distribuísse um valor monetário entre doze pessoas, homens e mulheres. Também solicitou a compra de renda para o altar no dia do Santíssimo Sacramento. Destinou ainda uma quantia para os herdeiros, além de roupas para os necessitados. Assim, o inventário foi seguido por uma partilha amigável. Entre os bens inventariados, destacam-se: terras, casa, meios de transporte, forno de cobre, animais e dívidas. No processo, são citadas quinze pessoas escravizadas, cujos nomes são: Benedito, Miguel, Jacinto, Domingos, Felipe, Vicente, Rita Maria, Juliana, Alexandra, Genoveva e Constância; há ainda um escravizado descrito como crioulo chamado Ricardo; dois escravizados descritos como pardos, chamados João e Thomazia; e um escravizado menor de idade, filho de Thomazia, também chamado Ricardo.
Atuaram no processo:
juiz municipal suplente João Francisco de Souza;
escrivão e tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
signatário Manoel Joaquim Teixeira;
advogado e signatário João Custodio Ignacio Teixeira.
Localidades relevantes:
Tapera;
Rio do Aririhu;
Beira do Pantano.
Compõem o processo:
Traslado de testamento;
Partilha de bens;
Pagamento aos herdeiros;
Termo de entrega.