Partes: Bento Lourenço; Florisbella Leite da Luz.
Escravizados: Maria; José; Benedita.
Partes: Bento Lourenço; Florisbella Leite da Luz.
Escravizados: Maria; José; Benedita.
Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Bento Ribeiro de Cordova (inventariado);
Henriques Ribeiro de Cordova (inventariante, testamenteiro e herdeiro).
Herdeiros:
Alexandrina;
Anna (menor);
Antonio da Roza Madruga (co-herdeiro);
Candida dos Prazeres de Cordova;
João Baptista de Sousa (co-herdeiro);
Joaquim da Roza Madruga (co-herdeiro);
Joaquina (descrita como bastarda);
Jose Ribeiro de Cordova;
Maria de Cordova;
Vidal Ribeiro de Cordova.
Resumo:
O inventário de Bento Ribeiro de Cordova foi conduzido por seu filho e testamenteiro, Henriques Ribeiro de Cordova. No início do processo, é mencionado que a ação havia sido interrompida pela incidência de rebeldes que tomaram a vila de Lages, ocasionando a destruição dos autos originais. Considerando a data e local, é possível afirmar que os rebeldes mencionados são aqueles envolvidos na Guerra dos Farrapos.
Na titulação de herdeiros, menciona-se a existência de uma herdeira bastarda, Joaquina, que o falecido teve “no estado de solteiro”. Responde-se que, para ser considerada herdeira legítima, ela precisaria realizar habilitação e provar que não seria uma “filha adulterina”. O finado deixou um testamento, em que cita o fato dos herdeiros e genro deverem uma quantia em dinheiro; além disso, é revelado que o falecido deixaria liberto Vitto, homem escravizado, com a condição de "servir" a sua filha Anna.
Entre os bens inventariados, destacavam-se casas, uma fazenda no lugar denominado “Tres Morrinhos”, uma fazenda de criar no lugar denominado “Pelotinhas”, objetos de prata, mobília, peças de vestuário, um serigote, uma âncora, ferramentas, utensílios domésticos, um forno de cobre, animais e terras. Além do homem escravizado citado no testamento, constam no processo 6 pessoas escravizadas: Isabel, Adão, Matheus, Alexandrina, Claudianno e Sipriano — que, ao decorrer do processo, conquistou sua carta de liberdade.
Há uma interrupção no processo de partilha, com um pedido para credores e devedores se apresentarem para reconhecer suas dívidas. Também pede-se que se faça a avaliação de pessoas escravizadas que não foram incluídas na primeira avaliação. Durante a ação, há um protesto entre co-herdeiros para que reconhecessem a herdeira “bastarda” Joaquina; pede-se que se siga a partilha, desconsiderando a “herdeira ausente”, por não ter feito a habilitação dentro do prazo estipulado.
A meação é dividida em três partes, sendo as primeiras duas terças repassadas neste momento inicial, e em 1843 o inventariante requer a continuidade da partilha para o repasse da última terça. Ao final, é feita uma partilha amigável das terras da fazendo de Três Morrinhos entre “Vidal Ribeiro de Córdova e outros”, os herdeiros e co-herdeiros de Bento Ribeiro de Córdova, como suplicantes, e os demais ocupantes da fazenda como suplicados. O processo é julgado por sentença, em que o juiz requer a anexação dessa partilha amigável nos autos de inventário e demanda aos interessados o pagamento das custas.
Atuaram no processo:
avaliador Felipe Borges do Amaral e Castro;
avaliador capitão Miguel Rodrigues de Araújo;
coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
curador Adelitão Maximiano Antonio Pereira de Souza;
curador geral e coletor sargento-mor Joaquim Fernandes da Fonceca;
escrivão do juizo de paz Manoel Jose Pereira Cordeiro;
escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
escrivão José Luis Pereira;
juiz de órfãos João Thomas Silva;
juiz de órfãos Jose Jacinto de Oliveira;
juiz de órfãos suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
juiz municipal Ignacio Bernardes dos Santos;
partidor José Joaquim da Cunha Passos;
partidor Luis Gonzaga de Almeida;
tabelião João Rodrigues de Andrade;
tabelião Mathias Gomes da Silva.
Localidades relevantes:
Boa Vista;
Capão da Tapera;
Capão Grande;
freguesia de Cotia (atual município de Cotia, São Paulo);
Morrinhos;
Morro Agudo;
Pelotinhas;
província de São Paulo (atuais estados de São Paulo e Paraná);
rincão do Teobaldo;
Três Morrinhos;
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
vila de Santos (atual município de Santos, São Paulo).
Compõem o processo:
autos de partilha;
avaliação de bens;
correição;
petições;
sentença;
termo de obrigação;
termo de protesto;
termo de tutoria;
termos de juramento;
traslado de testamento.
Variação de nome:
Candida Maria dos Prazeres;
Cipriano;
Isabel;
juiz José Jacinto de Oliveira;
Jose Lins de Cordova;
Nito;
vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.
Processo de inventário realizado na Comarca de São José
Partes do inventário : Bernarda Joaquina (Inventariada); João Leal Viana (Inventariante)
Descrição : O inventário foi realizado pelo viúvo da falecida, procedendo uma partilha amigável, sem deixar testamento.
Entre os bens inventariados há prataria, objetos de ouro, objetos de cobre, utensílios, móveis, casas, terras com plantio de mandioca e de arroz.
Há uma pessoa escravizada de nome Matheus de nação Cassange.
Localidades citadas no processo são : Ilha de Nossa Senhora do Desterro; Ilha de Santa Catarina; Capoeiras; Vila de Nossa Senhora do Desterro; Freguesia de São José; Estrada Real;
Atuaram no processo : Juiz Francisco José Nunes; Escrivão João Francisco Cidade; Escrivão Antônio Lopes da Silva;
Avaliador Jerônimo dos Santos; Avaliador João Vieira da Rosa; Avaliador Manoel Ferreira de Mello; Avaliador José Pereira de Medeiros; Advogado Francisco José Rebello; Tesoureiro José Joaquim Bernardo de Moraes; Partidor Joaquim José de Fiuza Medeiros; Partidor Manoel Antônio de Fiuza Medeiros;
Variação de nome: João Leal Vianna; Ilha de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina; Vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina;
Tribunal da Relação do Rio de JaneiroInventário realizado na vila de São José, Segunda Comarca.
Partes do processo:
Bernarda Perpetua de Jezus (inventariada);
João Antonio de Souza Quadros (inventariante).
Herdeiros:
Maria Caetana;
José Antonio de Souza;
Candida Perpetua;
Inez.
Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, João Antonio de Souza Quadros, com disputa judicial acerca do nomeado a inventariante com José Coelho d'Avilla (noro), Ignacio Coelho d'Avilla (noro) e Jose Antonio de Souza Quadros (filho). O inventário nele contém prataria, cobre, mobília, carros, animais, terras, engenho de farinha, engenho de açúcar e dívidas. Além disso, foram descritas 05 pessoas escravizadas, de nomes: Manoel, Joaquim, Luis, Bernarda e recém nascida sem nome definido. O escravizado Manoel foi designado como da Nação Rebollo e o Joaquim da Nação de Moçambique; os outros três foram designados como crioulos (brasileiros).
Atuaram no processo:
escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
juiz de orfãos João Francisco de Souza;
juiz de orfãos Manoel Joaquim Teixeira;
curador Manoel de Freitas Sampaio;
avaliador Constâncio José da Silva Pessoa;
avaliador Florêncio Gomes de Castro Campos;
procurador Jose Silveira de Souza Fagundes;
tabelião Joaquim Francisco d'Assis e Passos;
procurador Francisco da Silva Ramos;
partidor Domingos Antonio Guimarais;
partidor Duarte Vieira da Cunha.
Localidades relevantes:
Vila de Lages;
Cubatão;
Rio Cubatão.
Compõe o processo:
Procuração.
Variação de nome:
Bernarda de Tal.
Partes: Luís Antônio Gonçalves dos Santos; Bernardina Cândida da Conceição.
Partes: Bernardina Custodia dos Passos; Pedro Antônio Domingues.
Partes: Bernardina da Silva Nunes; José Dias Nunes.
Partes do processo:
Bernardina Ferreira da Silva (inventariada);
Alexandrina Borges Vieira;
José Borges de Almeida.
Partes: Bernardina Inês da Silveira; José Silveira de Sousa Junior.
Inventário realizado na vila de São José, na época sob a Segunda Comarca da província de Santa Catarina.
Partes:
Bernardina Luiza da Silva (inventariada);
Manoel Antonio da Silva Junior (inventariante).
Herdeiros (menores):
Marianno Antonio da Silva;
Bernardina Luiza da Silva.
Resumo:
O inventário da falecida Bernardina Luiza da Silva foi conduzido por seu marido, Manoel Antonio da Silva Junior, nele contendo bens como objetos de prata, cobre e ferro, ferramentos, animais, arma de fogo (espingarda), mobília, terras, casas e dois escravizados, de nomes Miguel e Ritta, respectivamente descritos enquanto crioulo e de nação. Também consta um escravizado de nome João, avaliado em 500 mil réis, que deveria ser arrematado em praça pública. Ao final do processo, há um recibo acerca da “meia siza de escravos”, imposto sobre a compra e vendas de escravizados.
Atuaram no processo:
juiz de órfãos João Francisco de Souza;
juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
juiz de órfãos Florencio Affonço de Barros;
juiz de órfãos Manoel Gaspar da Cunha;
curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Câmara;
escrivão João Luis do Livramento;
avaliador Constâncio José da Silva Pessoa;
avaliador Luis Antonio Teixeira;
partidor Duarte Vieira da Cunha;
partidor João Francisco de Souza;
pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
administrador Theodoro do Nascimento Ramos.
Localidades relevantes:
São José;
Aririú.
Compõem o processo:
juramento ao curador;
descrição e avaliação dos bens;
termo de encerramento;
juramento aos bastidores;
auto de partilha;
certidão de batismo;
certidão de óbito.