Escravidão

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Escravidão

          Termos equivalentes

          Escravidão

            Termos associados

            Escravidão

              1826 Descrição arquivística resultados para Escravidão

              1826 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Inventário de João Maurício Nunes
              TRRJ-58565 · Processo · 1846
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de Laguna, parte da Comarca do Sul.

              Partes do processo:
              Mauricio Nunes da Silva (inventariado);
              João Maurício Nunes (inventariante).

              Herdeiros:
              João Maurício Nunes;
              Manoel Mauricio Nunes;
              Rufina Rosa de Jesus, casada com Joaquim Correia da Silva;
              Liona Rosa de Jesus, casada com Joaquim Teixeira da Rosa;
              Marcelino Nunes da Silva.

              Resumo: Inventário requerido pelo filho do falecido, João Mauricio Nunes, nele contendo casas, engenho de cana, mobília e ferramentas. Há o registro de uma pessoa escravizada de nome José descrito como “velho” e “quebrado”. Além disso, são acrescentados recibos de despesas com o funeral e outras dívidas.

              Atuaram no processo:
              juiz municipal Jeronimo Coelho Netto;
              escrivão Vicente José de Gois Rebello;
              signatário Bartholomeu Antonio do Canto;
              avaliador João da Silva Cascais;
              avaliador David d’Souza Lial;
              partidor Antonio Gonçalves Barros;
              partidor João Thomaz de Oliveira;

              Localidades relevantes:
              Vila de Santo Antonio dos Anjos da Laguna;

              Compõem o processo:
              Recibos;
              Contas;
              Título de Herdeiros;
              Termos de juramento;
              Avaliação de bens;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de João Machado d’Espíndola
              BR SC TJSC TRRJ-11036 · Processo · 1865-1867
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              João Machado d’Espíndola (inventariado);
              Maria Caetana de Jesus (inventariante).

              Herdeiros e co-herdeiros:
              Antônio Francisco Régis;
              Christovão Bousfield;
              Eugênia Maria de Jesus;
              Floriana Maria de Jesus;
              Francisco Pereira de Souza;
              Ignácio Machado de Espíndola;
              Jeremias Machado de Espíndola;
              João;
              Joaquina Maria de Jesus;
              Jorge;
              José;
              José Machado de Espíndola;
              José Maria das Chagas;
              Luiza Maria de Jesus;
              Maria Machado de Espíndola;
              Maria Christova;
              Maria de Jesus;
              Thomazia;
              Vicente Fernando de Aquino.

              Resumo:
              O inventário de João Machado Espíndola foi conduzido por Maria Caetana de Jesus, sua esposa. Como o falecido deixou filhos menores de idade, a ação passou pelo juízo dos órfãos. Além disso, o herdeiro Jeremias é descrito no processo como “demente”, sendo nomeado um curador para representá-lo.

              O testamento do finado foi anexado. Como de costume, há fortes laços religiosos no texto. Em determinado momento, para dar legitimidade ao documento, é falado “em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo [...]” (página virtual de número 16). É revelado no documento que o falecido havia deixado de esmola para seus herdeiros Anastacia, bebê de 14 meses escravizada.

              Os bens inventariados foram mobília, um oratório com imagens, caixas, utensílios de cozinha, couro, prata, ferramentas, animais, uma espingarda, tábuas, carros, equipamentos de montaria, casas, engenhos, roças e terrenos. Além disso, o falecido deixou dívidas ativas e passivas, assim como devedores.

              Foram citadas no arrolamento 20 pessoas escravizadas: Felizarda, Bazilia, Claudina, Luciana, Christina, Generozo, Norberta, Estevão, Andre, Anastacia, Pascoal, Jacintho e Mariana, descritos como crioulos; Maria, descrita como parda; Romana e Athanazio, não descritos na ação; e Manoel, João, Antonio e Angelo, designados como “de nação” (africanos).

              Os herdeiros compareceram à audiência para a partilha de bens ser procedida. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              avaliador Florindo José Dias;
              avaliador Manoel Joaquim da Costa Siqueira;
              coletor da fazenda Antônio Carlos de Carvalho;
              curador Salvador Cavalheiro;
              escrivão Antônio Francisco de Medeiros;
              escrivão João Francisco Régis;
              juiz José Maria do Valle Júnior;
              partidor Antônio Marques da Silva;
              partidor José Martins de Avis;
              partidor Lucio Hÿpolito de Carvalho;
              procurador geral Jacintho Gonçalves da Luz;
              procurador José Machado de Espíndola.

              Localidades relevantes:
              comarca da capital;
              Laguna;
              Porto Alegre;
              rua do Príncipe (atual rua Conselheiro Mafra, Florianópolis);
              Tijuquinhas;
              vila da Aldeia;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de avaliação dos bens;
              auto de partilha;
              carta precatória;
              contas;
              correição;
              petições;
              procurações;
              sentença;
              termo de descrição dos bens;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Inventário de João José Vieira
              BR SC TJSC TRRJ-9506 · Processo · 1858
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Biguaçu, Comarca de Desterro

              Partes do Processo:
              João José Vieira (inventariado);
              Rosa Nunes Vieira (inventariante).

              Herdeiro:
              Francisco José Vieira;
              João José Vieira Nunes;
              Clemente José Vieira;
              Maria das Dores;
              Anastacio Jose Vieira;
              Maria Ludovina (menor de idade);
              Julia Ludovina (menor de idade);
              Florencia Ludovina (menor de idade);
              Justina (menor de idade);
              Maria de Brito (menor de idade).

              Resumo: Continha no inventário joias e pratarias; utensilios de cozinha; mobilia; uma pistola; animais; grande quantidade de tecidos; casa, terras, escravizados. Terras localizadas na Vila de São Miguel, fazem frente e fundos com a denominada Rua de cima; proximos ao riacho. Outras terras sitas no lugar determinado Tijucas Grandes, Distrito da Freguesia de São João Baptista. fazendo frente com o rio de mesmo nome. O inventário continha uma carta precatoria entre os juizos da vila de São Miguel e a cidade de Desterro. Havia mais uma carta precatoria entre o juizo da vila de São MIguel e a vila de Porto Bello. Dividas foram pagas com os valores dos bens contidos no inventário.

              18 escravizados. Um escravizado pardo de nome Luis; um escravizado pardo de nome Quintiliano; um escravizado pardo de nome Jacintho; um escravizado pardo de nome Mauricio; um escravizado pardo de nome Rufino; um escravizado pardo de nome Marcos; um escravizado pardo de nome Miguel; um escravizado pardo de nome Vicente; um escravizado criolo de nome Floriano; um escravizado de nome Francisco de Nação; um escravizado de nome José de Nação; um escravizado de nome Bernardo de Nação; uma escravizada parda de nome Luisa; uma escravizada parda de nome Alexandria; uma escravizada criola de nome Joaquina; uma escravizada criola de nome Rita; uma escraavizada de nome Marcelina; uma escravizada parda de nome Felippa; uma escravizada parda de nome Antonia.

              Atuaram no Processo:
              avaliador João Francisco de Andrade;
              avaliador José Francisco Mafra;
              curador Candido Machado Severino;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão Antonio Ramos Martins;
              escrivão João Francisco Regis;
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              juiz de órfãos primeiro suplente Antonio Gonçalves Franco;
              procurador Manoel Francisco da Costa;
              procurador e collector Antonio Carlos de Carvalho.

              Localidades Relevantes:
              Biguaçu;
              vila de São Miguel;
              Comarca de Desterro;
              Comarca de São José.

              Inventário de João José da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-24817 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              João José da Silva (inventariado);
              Joaquina Maria da Conceição e Silva (inventariante).

              Herdeiros órfãos:
              João;
              Joaquina;
              Maria.

              Resumo:
              O processo foi conduzido por Joaquina Maria da Conceição e Silva, que inventariou os bens de seu falecido marido, João José da Silva. Entre os bens inventariados, destacam-se móveis, utensílios, objetos religiosos e uma casa. Consta no processo 3 pessoas escravizadas, de nomes: Carlota, descrita como crioula, Miguel, descrito como pardo e menor de idade, e sua mãe, não nomeada. Além disso, o falecido deixou dívidas pendentes. Ao final do processo há um juramento feito pelo tutor Daniel Antonio da Silva Simas em relação à tutoria dos órfãos menores filhos do casal, bem como um auto de tomada de contas referente a sua tutoria.

              Atuaram no processo:
              juiz municipal de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
              juiz municipal de órfãos suplente comendador Agostinho Leitão de Almeida;
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              escrivão João Gonçalves da Silva Peixoto;
              tabelião João Antonio Lopes Gondim;
              avaliador Domingos Vellozo d’Oliveira;
              avaliador Floriano José Villela;
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Manoel Joaquim da Costa Cardoso;
              curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
              tutor dos órfãos Daniel Antonio da Silva Simas;
              fiador Antonio Joaquim da Silva;
              tesoureiro João Francisco Cidade;
              signatário Mario Antonio Caminha;
              signatário Antonio Francisco Moreira;
              advogado e curador Caetano de Araujo Figueredo Mendonça Furtado.

              Localidades relevantes:
              Rua da Paz;
              Rua do Príncipe;
              Cidade de Desterro.

              Compõem o processo:
              descrição e avaliação de bens;
              auto de partilha;
              juramento ao curador;
              juramento ao tutor;
              auto de contas tomadas;
              traslado de escritura.

              Variação de nome:
              inventariado João Jozé da Silva.