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              Inventário de Jacintho José da Luz
              BR SC TJSC TRRJ-21754 · Processo · 1869
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Jacintho José da Luz, esposo (falecido);
              Joaquina Neves da Luz, 3ª esposa (inventariante).

              Processo autuado na cidade de Florianópolis, na época chamada de Desterro. O vilarejo é chamado de “termo da cidade”. Trata-se de inventário do falecido Jacintho José da Luz em que é inventariante sua esposa Joaquina Neves da Luz. Falecido deixa testamento em que expõe sua fé, católico romano, batizado na matriz de Nossa Senhora das necessidades de Santo Antônio, em Desterro. Em seu testamento o inventariado pediu para fosse rezado por sua alma “des mipas”. O inventariante, em seu testamento, deixou esmola de 500$000 (quinhentos mil réis) ao “Imperial Hospital de Caridade”. Durante o processo há marcações de carimbo de prensa, como na página digital de n. 18. A inventariante morava na Rua Augusta, Desterro. O inventariado possuía negócios nas “praças do Rio de Janeiro” e cidade do Paranaguá (folha digital n. 25) com produtos como farinha de mandioca e couros. O inventariante utilizava mão de obra escrava em seus serviços. Exemplços de bens que foram arrolados (levantados, descritos) no processo: “cadelabro de prata”, um “jarro e bacia”, “uma dita mesa”, uma casa na “rua Augusta” em Desterro, um sobrado no “largo do Palácio”, escravos, um “sofá com assento de palha”, etc. Entre as despesas da inventariante consta a assinatura dos jornais “A Regeneração” e “Mercantil”. Obs.: há prestação de contas das despesas do herdeiro Hercílio Pedro da Luz a partir da página digital 349.

              Pessoas que participaram do processo:
              Alexandre Ramos da Costa, major, avaliador;
              Alfredo José da Luz, filho do inventariado;
              Alves de Brito;
              Anastácio, escravo crioulo;
              Anna Joaquina de Sant’Anna Luz, primeira esposa do inventariado;
              Antonio, escravo crioulo;
              Antonio Joaquim Brinhosa;
              Antonio Jose da Costa;
              Antonio José de Souza Neves;
              Antonio Lopez da Silva;
              Antonio Rodrigues de Oliveira;
              Carlos Duarte Silva, cidadão, procurador da inventariante;
              Claudina, escrava;
              Claudio Francisco de Campos, testemunha do testamento;
              Claudino José da Silva;
              Domingos Luz da Costa;
              Domingos José de Andrade;
              Emilia, escrava;
              Ernesto da Silva Paranhos;
              Estanislao da Conceição;
              Feliciano Marques;
              Francisco Alves Martins;
              Francisco Antonio Caetano;
              Francisco Antonio Garcia;
              Francisco Maria da Cunha;
              Francisco Jose da Costa;
              Henrique Schutel;
              Hercílio Pedro da Luz, filho do inventariado e de Joaquina Neves da Luz;
              Inez, escrava;
              Izidoro Pires Ferreira;
              Leonardo Jorge de Campos, tabelião, escrivão;
              Leonel Heliodoro da Luz, filho do inventariado;
              Luis Bernardo Caetano;
              Jacintho Gonçalves da Luz;
              Jacintho José da Luz, cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa;
              Jacintho José Ferreira;
              Jacintho Pinto da Luz;
              Jaques Peres;
              Joaquim, escravo;
              Joaquim Xavier Neves, capitão, sogro do inventariado;
              João, escravo;
              João Antonio da Silva;
              João Damasceno Vidal, escrevente juramentado;
              João de Sousa Freitas;
              João Fagundes Goes;
              João Francisco da Silva;
              João Narciso da Silva;
              João Pedro Cidade;
              João Pereira de Gois;
              João Theodoro Machado;
              João Xavier Neves;
              Jorge de Souza Conceição;
              José Antonio Duarte;
              José Antonio da Luz, pai do inventariado;
              José Antonio da Luz Junior, filho do inventariado;
              José Antonio da Motta;
              José Camilo de Souza;
              José da Rocha;
              José da Silva;
              José de Miranda Santos, escrivão;
              José Feliciano Alves de Brito;
              José Feliciano da Silva;
              José Francisco de Paula;
              José Gonçalves dos Santos Silva, avaliador;
              José Luis do Livramento;
              José Maria da Luz;
              José Joaquim Lopes;
              José Maria da Luz, irmão do inventariado;
              José Porfírio Machado de Araújo;
              Justino José de Abreu;
              Maria Joaquina da Luz, mãe do inventariado (homônimo);
              Maria Joaquina da Luz, filha do inventariado (homônimo);
              Maria Josefa de Santa Anna Luz, segunda esposa do inventariado;
              Maria José da Luz, filha do inventariado;
              Maria Julia da Luz, filha do inventariado;
              Maria Luiza da Luz, filha do inventariado;
              Martinho, escravo pardo;
              Manoel Antonio da Cunha;
              Manoel Antonio Gonçalves, comendador de Paranaguá;
              Manoel de Almeida Valgas;
              Manoel Francisco Pereira Netto;
              Manoel José da Silveira;
              Manoel José de Oliveira, advogado;
              Manoel José de Simas;
              Manoel Moreira da Silva;
              Nicolau Antonio Eller;
              Patrício Marques Linhares, cidadão, juiz;
              Pedro, escravo;
              Sérgio Lopes Falcão, doutor, testemunha do testamento;
              Venância Maria da Luz;
              Vidal Pedro Moraes, escrivão.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Inventário de Jacinto Manoel
              BR SC TJSC TRRJ-10802889 · Processo · 1825
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              São partes do processo:
              Jacinto Manoel (falecido);
              Anna Rosa (inventariante).

              Resumo: Inventário do falecido Jacinto Manoel, imigrante português, inventariado por sua viúva, Anna Rosa.

              Entre os bens inventariados há um terreno, itens de cobre e de ferro, ferramentas, prataria, mobília, e dois escravizados de nome Pedro e Theodora, ambos designados como crioulos.

              São mencionadas as seguintes localidades:
              Arraial da Freguesia de São José;
              Freguesia de Nossa Senhora de Água Lupe;
              Freguesia de São José;
              Ilha Terceira (localizada no arquipélago de Açores).

              Atuaram nesse processo:
              Avaliador João Vieira da Rosa;
              Avaliador Antônio José Decarte;
              Curador/capitão José Félix Pinheiro e Silva;
              Escrivão Manoel Antônio de Souza Medeiros;
              Juiz Antônio Pereira Barreto Pedroso;
              Juiz/major Francisco Antônio Cardoso;
              Partidor José Joaquim Bernardes de Moraes;
              Partidor Luiz de Souza Medeiros;
              Signatário Joaquim Luiz Quaresma.

              Variações de nome:
              Freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe;
              Teodora.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Jerônimo dos Santos

              Partes:
              Jerônimo dos Santos (falecido); Anna Joaquina (inventariante)

              Traslado de testamento; casas; mobília; localidade de Picadas do Sul; Freguesia de São José; escravidão; 5 escravizados, Bernardo, Januário, Joaquim, João e Maria; Processo muito danificado; necessita de restauro e cuidado ao manusear

              Escrivães Antônio Lopes da Silva, João Francisco Cidade; Juízes Francisco Eloy de Medeiros, Francisco José Nunes

              Variação de nomes: Ana Joaquina

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Jeronimo dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-10761571 · Processo · 1824
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario na cidade de Desterro, à época comarca da ilha de Santa Catarina província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Jeronimo dos Santos (inventariado); Anna Joaquina de jesus (inventariante, testamenteira, herdeira).

              Resumo: Anna Joaquina de Jesus está fazendo o inventário dos bens de seu falecido esposo Jeronimo dos Santos, que morava na vila de São José. Ele deixou testamento e não teve filhos, ficando como herdeira a esposa. Entre os bens constam terras, casas, utensílios, mobílias, quantia em dinheiro, dívidas, escravizados de nomes Bernardo (crioulo), Joaquim (crioulo), Januário (crioulo), Joao (crioulo) e Maria.

              Atuaram no processo: avaliador Antônio José Duarte; avaliador João Meira de Souza; escrivão João Francisco Cidade; juiz Francisco José Nunes; partidor João Joaquim Bernardo de Moraes; partidor José Honório de Souza; testamenteiro Manoel Ferreira de Mello; testamenteiro sargento-mor José Caetano de Carpes.

              Localidades: vila der São José; cidade de Desterro.

              Compõe o processo: traslado de testamento; custas de selo.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Joana Rosa de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-87677 · Processo · 1868-1870
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Sebastião da Foz de Tijucas, na época sob a comarca de Nossa Senhora da Graça da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joana Rosa de Jesus (falecida);
              Francisco Pereira (inventariante).

              Herdeiros:
              Amalia;
              Antonio (neto);
              Francisco Cevasco (co-herdeiro);
              Francisco Pereira (co-herdeiro)
              Gabriel Gonçalves Pereira (co-herdeiro);
              Helena Rosa;
              Hortença (neta);
              Ignacia;
              João Domingos de Sousa (co-herdeiro);
              João Jose Vieira Nunes (co-herdeiro);
              Joaquim Luis da Silva;
              José (neto);
              José Antonio da Silva Mafra (co-herdeiro);
              José Marcelino da Silva;
              Manoel (neto);
              Manoel Antonio de Sousa Pereira (co-herdeiro);
              Manoel Marcelino da Silva;
              Marcelino José da Silva;
              Marcos José da Silva;
              Merenciana;
              Rita;
              Rosa;
              Thomas (neto).

              Resumo:
              Foi aberto um processo de inventário pelos bens de Joana Rosa de Jesus, por seu genro Francisco Pereira. A finada deixou netos menores de idade, e foi nomeado o tutor Marcellino Jose dos Santos, pai dos herdeiros, para representá-los no decorrer da ação; além disso, o processo passou pelo juízo de órfãos e pela nomeação de um curador.

              Os bens avaliados foram uma quantia de dinheiro, jóias, concha de prata e metal, utensílios de cozinha, móveis, caixas, ferramentas, cavadeiras, automóveis descritos como carro, fornos de cobre, itens de montaria, animais, casas, um engenho sem descrição, um engenho de farinha, uma casa de paiol, canoas, uma bacia, uma pedra de amolar, couro de boi, um cobertor, toalhas, guardanapos, panos, sacos de algodão, roças de mandioca e cana, materiais para construção, barril, garrafões, barricas, terras, uma escada e ferro de passar. Foram mencionadas seis pessoas escravizadas no arrolamento, de nomes: Francisco, José e Antonio, descritos como africanos; e e Damasio, Dionisia e Rafael, designados como crioulos.

              Os herdeiros requereram sua legítima parte materna, e decidiram como seria feita a partilha dos bens e das pessoas escravizadas, em um termo de declaração. Por meio de petição, Marcos requereu que Francisco, homem escravizado, fosse inserido em sua legítima parte da herança, argumentando que Francisco iria ajudá-lo em seus serviços. Foi revelado que dois herdeiros haviam solicitado Francisco como legítima parte materna, e Marcos declarou que cobriria a licitação paga por Marcelino José da Silva, o outro herdeiro requerente.

              Após o processo de partilha, o curador não concordou com a parte designada ao neto Thomas, em que o juiz requereu o ajuste das quantias e uma segunda partilha dos bens não despachados. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz determinou o pagamento das custas de maneira pro rata pelos interessados. Mais tarde, o processo foi visto em correição, sendo exigido que o tutor fizesse a inserção da hipoteca de seus filhos.

              Atuaram no processo:
              avaliador José Luis Alves de Campos;
              avaliador Manoel José de Araujo Roslindo;
              curador geral dos órfãos João José Vieira Nunes;
              escrivão Domingos Ramos Martins Sobrinho;
              juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Francisco de Sousa Conceicão;
              juiz de órfãos segundo suplente tenente Henrique Carlos Boiteux;
              juiz de órfãos tenente José Luis Tiburcio Junior;
              juiz de órfãos terceiro suplente José Luiz Alves de Campos;
              oficial de justiça Domingos José de Oliveira Cortes;
              oficial de justiça Manoel Pinto da Silva;
              partidor Domingos Silva Magalhães;
              partidor Luis Antonio Vieira;
              procurador Manoel Sutorrio de Sousa Pereira;
              signatário Dilandino da Rocha Linhares;
              signatário Fernando José Marques;
              signatário Francisco José dos Praseres;
              signatário João Antonio Gularte;
              signatário Joaquim Pedro Carreirão;
              signatário José Firmino de Novaes;
              signatário Manoel José dos Praseres;
              tabelião Leonardo George de Campos;
              tutor Marcelino José dos Santos.

              Localidades relevantes:
              comarca de Nossa Senhora da Graça;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              distrito de Timbé (atual município de Timbé do Sul, Santa Catarina);
              Ganchos;
              Morretes;
              Moura;
              Oliveira;
              Serraria;
              vila de São Sebastião da Foz de Tijucas (atual município de Tijucas, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              avaliação e partilha dos bens;
              correição;
              descrição de bens;
              partilha;
              petições;
              sentença;
              termo de juramento;
              termo de louvação;
              termo de responsabilidade;
              termos de declaração.

              Variação de nome:
              Collonia dos Morretes;
              comarca de São Miguel;
              José Marcellino da Silva;
              município de Tijucas Grandes;
              Rosa Maria da Conceição;
              vila de Tijucas.

              Inventário de Joana Thomasia de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-8985 · Processo · 1841
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventario realizado na Vila de São Miguel, em época sob a Comarca do Norte na Província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joana Thomasia de Jesus (inventariada);
              João da Costa (inventariante).

              Resumo:
              O inventário de Joana Thomasia de Jesus foi realizado por seu filho, João da Costa. Entre os bens deixados estavam móveis, terras, uma casa e uma capoeira de engenho, além de duas pessoas escravizadas: Domingos (crioulo) e Ferminiana (crioula).
              Após certo tempo, o inventariante solicita a destituição do curador Mathias Gomes da Silva, alegando falta de andamento no processo, e pede a nomeação de um novo curador.
              No decorrer do inventário, João da Costa requer ao juiz a citação dos herdeiros ausentes, residentes em outro município, por meio de carta precatória.
              O juiz determina que os herdeiros se habilitem como representantes dos ausentes, sob pena de levar os bens a leilão em praça pública para futura arrematação.
              Ao final do processo, Wenceslao Martins da Costa, neto da falecida, comparece ao juízo como procurador de seu tio, Ermenigildo José da Costa, para receber a parte da herança a que ele tem direito.

              Compõem o processo:
              Cartas Precatórias Citatórias do Juízo da Villa de São Miguel, comarca do Norte, da Província de Santa Catarina ao Juízo da Vila de São José, da comarca do Sul, província de Santa Catarina.
              Partilha de bens;
              Procuração;
              Termo de Avaliação de bens.

              Localidades mencionadas:
              Areias;
              Barreiros;
              Sertão das Areias;
              Cidade de Pelotas, província do Rio Grande de São Pedro do Sul, atual estado do Rio Grande do Sul;
              Praia Grande;
              São José;
              São Miguel, atual Biguaçu.

              Herdeiros:
              Ermenigildo José da Costa;
              Francisca Angélica d’Assis;
              Joaquina Luísa da Costa;
              João da Costa;
              José da Costa.

              Atuaram no processo:
              avaliador João Francisco de Andrade;
              avaliador José Antônio da Cunha;
              curador dos ausentes: Mathias Gomes da Silva;
              curador Antônio Carlos de Carvalho;
              curador dos ausentes João da Costa;
              escrivão de órfãos Amâncio Jose Ferreira
              escrivão José Manoel de Araújo Roslindo;
              juiz de órfãos José Joaquim Dias;
              Juiz Municipal e de Órfãos Tomé da Rocha Linhares;
              juiz de órfãos primeiro suplente Joaquim da Rocha Linhares;
              juiz de órfãos terceiro suplente Luís Coelho Machado;
              oficial de Justiça Joaquim Affonso Pessoa;
              partidor Alexandre José Varella;
              partidor Alexandre Gonçalves da Luz;
              procurador Ermenigildo José da Costa;

              Variações de nome:
              Francisca Angélica de Assis;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro