Partes do Processo:
Francisco Pereira D´Avila (inventariado);
Felizarda Perpetua de Jesus (inventariante);
Escravidão
1826 Descrição arquivística resultados para Escravidão
Inventário realizado em Desterro, comarca da capital.
Partes:
Francisco Pereira de Souza (falecido);
Caetana Maria da Conceição (inventariante).
Herdeiros:
Joanna Maria da Conceição;
Rita Caetana de Siqueira;
Rita da Conceição (menor);
Alexandra Caetana (menor);
Augusto Francisco Machado (menor);
Francisco Machado (menor);
Joaquim Francisco Machado (menor);
Luiz Machado (menor);
Maria Caetana da Conceição (menor).
Resumo:
Neste processo, foi realizado o inventário dos bens deixados pelo falecimento de Francisco Pereira de Souza. A inventariante foi sua primeira esposa e cabeça de casal, Caetana Maria da Conceição. A inventariante residia na Várzea de Ratones, na freguesia de Santo Antônio, na cidade de Desterro, e foi convocada mediante mandado de intimação para dar prosseguimento ao inventário.
Caetana prestou juramento de inventariante, e em seguida foram listados os herdeiros de seu marido. Foram nomeados avaliadores, a fim de estimarem os valores dos bens. No arrolamento dos bens, os itens foram descritos: duas casas de moradia; dois engenhos, de açúcar e farinha, e uma casa de engenho. As propriedades imóveis eram distribuídas pela Cachoeira dos Ratones, Várzea dos Ratones, e na Várzea Grande de Canas Vieiras (atual Vargem Grande); sendo algumas delas extremadas com a estrada pública, mangues, ressacadas, e vertentes de morros.
Foram também listados 20 pessoas escravizadas, colocadas entre os bens do inventário. A maior parte dos escravizados eram menores de idade, entre adolescentes e crianças; metade deles tinham menos de dez anos de idade. Foram divididos entre “pretos”, “crioulos” e “pardos”.
Adão, Romana, Margarida (menor, 1 ano) e Thomazia (menor, 10 anos) foram descritos como pretos.
Catharina, Joaquina, Josepha, Jacintha (menor, 6 anos), José (menor, 13 anos), Luiza (menor, 6 anos), Pedro (menor, 1 ano), Sebastião (menor, 11 anos) e Vicente (menor, 8 anos) foram descritos como crioulos; Luiza e Pedro foram descritos como “crioulinhos”.
Por fim, Anastacio (menor, 4 anos), Ignacio (menor, 3 anos), Januario (menor, 3 anos), Lourenço (menor, 6 anos), Maria (menor, 16 anos), Theodoro (menor, 9 anos), e Virginia (menor, 5 anos) foram descritos como pardos; Anastacio, Januario, Lourenço, Maria, Theodoro e Virginia foram descritos como “pardinhos”.
Além disso, foram listados animais de criação, trabalho e transporte (um boi, uma junta de bois, um novilho e um cavalo).
Constaram também bens móveis, compostos por: uma caldeira de produzir açúcar e um forno de produzir farinha, ambos de cobre; demais utensílios e ferramentas em cobre e ferro; um alambique de fazer aguardente; uma canoa de borda lisa; um carro velho; mobília; móveis para armazenamento (3 caixas e 2 pipas); materiais de construção (84 telhas); e uma roça de cana de açúcar, “em estado de desmanchar” (no processo, foi incluída entre os bens móveis). Foram listadas, por fim, dívidas.
Em um termo de declaração, a inventariante descreve as relações de parentesco de alguns dos escravizados. Ela informa que Joaquina é mãe de Ignacio, Jacintha, Margarida, Thomazia e Vicente; Romana é mãe de Anastacio, Luiza, Pedro, Theodoro; Catharina é mãe de Januario e Lourenço; e Josepha é mãe de Virginia.
Posteriormente, o juiz convocou os herdeiros, a fim de se manifestarem se estavam de acordo com a descrição de bens. Em seguida são feitos pedidos, por parte de herdeiros e herdeiras (representadas pelos seus maridos), requisitando que fossem lançados bens na partilha. Os herdeiros e o curador geral concordam com as descrições.
Em seguida, deu-se a partilha, onde os bens foram distribuídos entre os herdeiros e as dívidas foram pagas aos credores.
Conclusivamente, o juiz decidiu, por meio da sentença, que as partilhas procederam de modo adequado; e a inventariante ficou obrigada a arcar com as custas do processo.
Porém, antes de encerrar-se o processo, um escrivão comunicou ao juiz que não foi feita a prestação de contas do tutor Manoel Machado de Souza. Manoel foi, então, prontamente intimado para prestá-las.
Ao final do processo, consta uma relação dos bens inventariados e partilhados; a distribuição dos bens está nela listada, evidenciando o que cada herdeiro recebeu. É seguida de outra relação, detalhando a avaliação dos bens pertencentes à inventariante.
Atuaram no processo:
avaliador Antonio Carlos de Andrada;
avaliador Antonio Pereira Pinto;
contador A. Silveira;
curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
escrevente João Damasceno Vidal;
escrivão José de Miranda Santos.
escrivão de órfãos Vidal Pedro Moraes;
escrivão da subdelegacia e juízo de paz Manoel Joaquim Gervasio Junior;
juiz de direito Severino Alves de Carvalho;
juiz de órfãos José Pereira de Mello;
juiz de órfãos primeiro suplente José Delfino dos Santos;
oficial de justiça e pregoeiro José Antonio Pacheco;
partidor João Narciso da Silveira;
procurador e signatário Manoel Joaquim Dias de Siqueira.
Localidades relevantes:
Cachoeira dos Ratones;
Várzea Grande de Canas Vieiras (atual bairro de Vargem Grande, próximo ao bairro de Canasvieiras, Florianópolis, Santa Catarina);
distrito de Várzea de Ratones (atualmente uma localidade em Florianópolis, Santa Catarina);
freguesia de Nossa Senhora das Necessidades (atualmente no bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Santa Catarina);
freguesia de Santo Antônio (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis, Santa Catarina);
cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
comarca da capital.
Compõem o processo:
arrolamento dos bens;
auto de inventário e juramento de inventariante;
auto de partilha;
contas;
mandado de intimação;
procuração;
recibo;
relação de bens avaliados;
relação de bens partilhados;
sentença;
termo de audiência e louvação de avaliadores;
termos de declaração;
termo de juramento de avaliadores;
título de herdeiros.
Inventário realizado na Capital, na época chamada de cidade de Desterro.
Partes:
Francisco Pereira da Silva (inventariado);
Faustina Rosa de Jesus (inventariante).
Herdeiros:
Maria Josepha;
Francisca Josepha;
Zeferina Josepha;
Luiz Pereira da Silva;
Marcellino Pereira da Silva;
Francisco Pereira da Silva;
Florencia Maria Josepha;
Anna Maria Josepha;
Manoel Pereira da Silva;
Ignacio Pereira da Silva;
Marcelina Maria Josepha.
Descrição:
O inventário de Francisco Pereira da Silva foi conduzido por sua esposa, Faustina Rosa de Jesus, sem testamento, e a partilha dos bens ocorreu de forma amigável. Entre os itens inventariados, constam casas, terras, engenho de fazer farinha, engenho de fazer açúcar, rancho, paiol, objetos, utensílios, transporte, mobílias, moinho, forno de cobre, tacho de cobre, ferramentas, roça de cana, roça de mandioca, animais e prataria. O processo também registra a presença de sete pessoas escravizadas, sendo duas descritas como pardas, de nomes José e Bernardo que se encontrava preso durante a avaliação dos bens, e cinco descritas como crioulas, de nomes Sabino, Zeferino, Lourenço, Joaquina e uma menor de idade chamada Maria.
Atuaram no processo:
juiz dos órfãos Raymundo Borges Leal Castello Branco;
juiz dos órfãos Joaquim da Silva Ramalho;
juiz Estanislau Antonio da Conceição;
juiz dos órfãos Antonio Francisco de Farias;
escrivão Vidal Pedro Moraes;
escrivão José Rodrigues da Silva Junior;
procurador e signatário Ignacio Gonçalves Lopes;
avaliador Francisco Luiz Martins;
avaliador Zeferino José de Souza;
partidor Alexandre Francisco da Costa;
partidor João Narcizo da Silveira;
curador geral Marcellino Antonio Dutra;
curador geral e advogado Candido Gonçalves de Oliveira;
signatário Luiz Pereira da Silva;
signatário João Damasceno Vidal;
signatário Francisco José de Garcia.
Localidades relevantes:
freguesia do Ribeirão;
morretes dos Linhares;
Pacheco.
Compõem o processo:
Título de herdeiros;
Juramento aos avaliadores;
Auto de avaliação dos bens;
Procuração;
Juramento aos partidores;
Partilha dos bens.
Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.
Partes do processo:
Francisco Pereira da Cunha Medeiros (inventariado);
Izabel Joaquina de Jesus (inventariante).
Herdeiros:
Manoel José Pereira de Medeiros;
José (menor);
Rufino (menor);
Joaquim (menor);
Bernardina (menor);
Belizaria (menor);
Joaquina (menor);
Francisca (menor).
Resumo: Inventário requerido Izabel Joaquina de Jesus, esposa do falecido Francisco Pereira da Cunha Medeiros, nele contendo bens como mobília, utensílios domésticos, múltiplos animais, casa, terras, ferramentas e dívidas. Além disso, foram descritas 09 pessoas escravizadas, de nomes: Damasia, Roza, Maria, Umbelina, Manoel, Narcisa, Theodora e Benta; todos designados como crioulos (brasileiros). Havia também um escravizado recém nascido, de nome Manoel. Há incluso entre estes autos um traslado de sentença civel de partilhas de bens por requerimento do pai do falecido, José Pereira de Medeiros, sendo estes referentes à partilha de bens que foi feita após a morte da mãe do falecido, por conta de haver pouco tempo entre as mortes de ambos, e que seja feito os pagamentos aos herdeiros do falecido e sua esposa, para que então se procedam os autos de inventário originais.
Atuaram no processo:
escrivão dos órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
escrivão interino e serventuário do ofício de órfãos Mathias Gomes da Silva;
tabelião interino Miguel Gonçalves Franco
signatário Antonio Caetano Machado;
signatário Francisco Pereira de Medeiros;
signatário e fiador Manoel Joaquim Pinto;
curador geral Manoel do Nascimento Ramos;
curador geral Claudiano de Oliveira Rosa;
procurador Jacob Vieira da Rosa;
procurador e signatário e coletor de rendas major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
coletor de rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
louvador tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza;
louvador Manoel Joaquim Pinto;
partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
partidor Jorge Trueter;
juiz Henrique Ribeiro de Cordova;
juiz municipal e dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
juiz de órfãos primeiro suplente José Joaquim da Cunha Passos;
juiz de órfãos segundo suplente Guilherme Ricken;
juiz corregedor Fracelizio Adolpho Pereira Guimarães;
juiz corregedor doutor Joaquim Jose Henriques;
Localidades relevantes:
vila de São José;
vila de Lages;
Fazenda do Sedro.
Compõe o processo:
Juramento de inventariante;
Procuração;
Translado de sentença civel formal de partilha;
Contas das despesas;
Avaliação de bens;
Partilha de bens;
Auto de contas;
Termo de tutoria com fiança, e renuncia e benefício;
Auto de justificação de capacidade;
Tomada de contas;
Conclusão.
Variação de nome:
inventariante Izabel Joaquina Rosa de Jesus;
escravizada Ubelina;
escravizada Domaria.
Inventário realizado na Capital, na época conhecida como cidade de Desterro.
Partes:
Francisco Martins Linhares (inventariado);
Florencia Rosa (inventariante).
Herdeiros:
Ignácio Martins
Manoel Martins Linhares;
Delfino Linhares Martins;
Maria Rosa;
Francisca Rosa.
Descrição:
O inventário de Francisco Martins Linhares foi conduzido por sua mulher, Florencia Rosa, sem testamento e a partilha dos bens ocorreu de forma amigável. Entre os itens inventariados, consta uma casa, engenho de fazer farinha, moenda de engenho, forno de cobre, terras, animais, transporte, tacho de cobre, objetos, mobílias e ferramentas. O processo também registra a presença de uma pessoa escravizada de nome Maria.
Atuaram no processo:
juiz municipal Raymundo Borges Leal Castello Branco;
juiz municipal Joaquim da Silva Ramalho;
escrivão Vidal Pedro Moraes;
escrivão José Rodrigues da Silva Junior;
avaliador João Antonio da Silva;
avaliador Francisco Luiz Martins;
partidor João Narcizo da Silveira;
partidor David do Amaral e Silva;
partidor Alexandre Francisco da Costa;
curador geral Marcellino Antonio Dutra;
curador geral Candido Gonçalves de Oliveira;
tutor Ignacio Gonçalves Lopes;
signatário João Damasceno Vidal;
signatário e procurador Ignacio Gonçalves Lopes;
pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus.
Localidades relevantes:
freguesia do Ribeirão.
Compõem o processo:
Juramento ao inventariante;
Título de herdeiros;
Juramento aos avaliadores;
Auto de avaliação;
Procuração;
Juramento aos partidores;
Termo de tutela;
Auto de partilha.
Partes: Francisco Marques da Roza; Francisca da Silva Marques.
Francisca da Silva Marques (viúva e inventariante).
Casa, parte de engenho de fabricar farinha, terras, utensílios domésticos, 23 escravos.
Juiz de órfãos Major Afonso de Albuquerque e Mello.
Promotor Público Joaquim Augusto do Livramento.
Curador geral Cândido Gonçalves d'Oliveira.
Escrivão José de Miranda Santos.
Escrivão João Damasceno Vidal.
Advogado Luiz Augusto Crespo.
Freguesia do Rio Vermelho, porto do Rio Vermelho, Desterro.
Tribunal da Relação de Porto AlegrePartes: Francisco Manoel da Costa; Mariana Rosa de Jesus.
Partes: Francisco Manoel da Costa; Libania Roza de Jesus.
Partes: Francisco Machado Lima; Anna Maria de Jesus.