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Inventario de Francisco Simões da Silva
BR SC TJSC TRRJ-10333988 · Processo · 1829
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Processo de inventário realizado na vila de Lages.

Partes: Francisco Simões da Silva (inventariado) e Thereza de Bairros (inventariante).

Descrição: Inventário de Francisco Simões da Silva, a pedido da viúva inventariante Thereza de Bairros e determinado pelo juiz Manoel João Henrique, sobre seus bens a ser apropriado por seus herdeiros de direito. O seu filho órfão de menor foi tutelado por seu tio Joaquim Francisco de Souza. É apresentado ao final do processo um auto de tomada de contas referente ao menor e seu tutor. Dentre os bens avaliados haviam terras, casa, vestuários, bens móveis, animais, quantia em dinheiro e dívidas a pagar. Consta no inventário quatro pessoas escravizadas, de nomes Joaquina, Manoela, Anna e Manoel. A inventariante também requereu uma reavaliação dos bens, em virtude de ter considerado inadequados os preços colocados pelos avaliadores. Neste requerimento, também buscou entranhar no inventário uma dívida pendente do nascimento do menor escravizado José, que faleceu pouco após o batismo. O devedor é o padrinho da falecida criança escravizada, de nome Domingues José.

Local citado: Comarca de Desterro.

Agentes envolvidos:
Escrivão Generoso Pereira dos Anjos
Escrivão Camilo Justiniano Rua
Testamenteiro Alexandre Honorato de Moura
Juiz Manoel Ribeiro da Silva
Avaliador João Thomas da Silva
Avaliador Joaquim Júlio da Costa Prado
Tutor Joaquim Francisco de Souza.

Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
Inventário de Francisco Ricardo da Silva
BR SC TJSC TRRJ-29000 · Processo · 1844 - 1864
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

Partes do processo:
Francisco Ricardo da Silva (falecido);
Anna Maria de Mattos (inventariante).

Herdeiros:
Andreza;
Athanásio;
Carolina;
Firmina;
Gregoria;
Jordão;
Jorge;
Pureza;
Raimundo.

Resumo:
Anna Maria de Mattos abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Francisco Ricardo da Silva. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram casas, campos originados por concessão de terras, animais, um estribo, um cangalho, utensílios de cozinha, um forno de ferro, um castiçal e ferramentas. Constam dívidas passivas deixadas pelo finado e, mais tarde, alguns credores abrem petição para requerer outros pagamentos. São citadas cinco pessoas escravizadas: Felizardo, Miguel, Eugenia e Maria, sem descrição; e Francisca, designada como crioula de casa.

O coletor das rendas provinciais exige que sejam anexadas as escrituras de compra e venda de Eugenia e Felizardo, para analisar o pagamento das meias sizas, e o procurador da viúva realiza juramento de que eles foram comprados pelo falecido em 1824, não possuindo o documento. É requerido que fossem separados bens para a quitação do imposto e, após isso, o representante da inventariante contraria o pedido, pois foi realizado juramento de não obtenção da escritura e, além disso, foi alegado que a viúva não tinha o conhecimento de pagamento ou não da pendência. Mesmo após a réplica de seu procurador, a inventariante é sentenciada a pagar a meia siza.

Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separado para pagamento das custas dos autos, das dívidas e dos citados “bens da alma” (indulgências). Ao decorrer do processo, uma mulher chamada Eleonora requer que as crianças Raimundo e Carlota sejam adicionadas na ação, afirmando serem filhos legítimos do falecido. A viúva abre petição para afirmar que eles seriam herdeiros adulterinos, não pertencentes ao inventário e sem direito aos bens partilhados.

É anexado um auto de capacidade e tutela, em que a justificante é a inventariante, que requer essa ação para conquistar o direito de ser a própria tutora de seus filhos. As testemunhas notificadas afirmaram a sua aptidão para administrar os bens e acompanhar as vivências dos herdeiros, e o juiz julga o processo por sentença. Com isso, ela assina carta de capacidade, apresenta termo de fiança e arca com as custas do pedido, além de renunciar ao Benefício Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas aos seus filhos.

Mais tarde, são abertos autos de tomadas de contas para verificar o cumprimento das responsabilidades de sua tutoria, prestando atualizações sobre seus filhos e os respectivos bens. Neles, é revelado o falecimento da escravizada Eugenia, deixando uma filha de nome Margarida em posse da mesma família. Alguns agentes da justiça denominam erroneamente a comarca como “comarca de Lages” mas, desde 1856, ela é chamada de “comarca de São José”.

Atuaram no processo:
avaliador alferes Innocencio Joze de Souza;
avaliador João Fernandes Carypuna;
coletor das rendas gerais e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
coletor das rendas provinciais e tenente alferes Luiz Gonzaga de Almeida;
curador geral padre João Vicente dos Fernandes;
escrivão do geral Mathias Gomes da Silva;
escrivão dos órfãos e da correição Generoso Pereira dos Anjos;
fiador tenente coronel Manuel Rodrigues de Souza;
juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
juiz Guilherme Ricken;
juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
partidor Generoso Pereira os Anjos Junior;
partidor Lionel Caetano Machado;
procurador Antonio Fellipe Pessoa;
procurador capitão Joaquim Ignacio de Machado Campos;
procurador coronel Francisco Duarte e Silva;
procurador desembargador Aurelianno de Souza e Oliveira;
procurador Francisco de Paula Lacé;
procurador Joze Candido Cuimbra Mayer;
procurador Saturnino de Souza e Oliveira;
tabelião interino Lourenço Dias Baptista.

Localidades relevantes:
comarca de São José;
comarca do norte;
corte do Rio de Janeiro (atual município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro);
distrito de Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina);
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

Compõem o processo:
auto de contas;
autos de partilha;
autos de tomada de contas;
contas;
correição;
petições;
procuração;
réplica;
sentenças;
termo de fiança;
termo de louvação;
termo de renúncia do Benefício Veleano;
termo de tutoria;
termos de declaração;
termos de juramento.

Variação de nome:
juiz de órfãos Antonio Caetano Maxado.

Inventário de Francisco Rabello
BR SC TJSC TRRJ-23927 · Processo · 1836-1845
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Processo de Inventário realizado na vila de São Miguel (atual Biguaçu), na época sob a Comarca do Norte.

Partes do processo:
Francisco Rabello (inventariado);
Liandro Ribeiro (inventariante).

Herdeiros:
Maria Rosa (filha);
Anna Rosa (filha casada com Liandro Ribeiro);
Graciana Rosa (filha);
Prodencia Rosa (filha);
João Rabello (filho);
Florinda Rosa (filha);
Francisco Rabello (filho).

Resumo: Inventário realizado pelo genro do falecido, que havia partido sem deixar testamento. Procedeu-se uma partilha amigável, com herdeiros menores. Entre os bens inventariados havia um objeto de cobre, ferramentas, mobílias, transportes, roça de mandioca, engenho de fazer farinha, casa, terras no Rio de Biguaçu, dívidas e uma junta de bois, além de duas pessoas escravizadas: Joaquim, de nação Benguela, e Joaquim, de nação Rebola.

Atuaram no processo:
juiz José Fernandes Jorge;
curador Tristão Telles Cortes;
escrivão Amancio José Ferreira;
avaliadores Vicente Francisco Pereira;
avaliador Antônio José de Oliveira;
juiz João Francisco Cidade;
avaliador Tristão Medeiros;
avaliador Francisco Antônio de Bitancourt;
escrivão Manoel Antônio de Souza Medeiros;
signatário Antônio Machado Severino;
partidor José Ferreira dos Santos;
partidor/procurador/curador Celso Coelho de Lemos;
juiz de paz Alexandre José Varella;
signatário Manoel Coelho Jordão;
escrivão/partidor José Joaquim da Costa;
pregoeiro José de Moraes Lopes;
procurador Tristão Telles Cortes;
signatário Domingos José de Carvalho;
signatário Anastácio Silveira de Souza;
signatário José Jacinto da Cunha;
tabelião José Manoel de Araújo Roslindo;
signatário/procurador Antônio Francisco de Souza;
signatário Alexandre José de Avilla;
curador José Ferreira dos Santos;
tabelião Manoel de Freitas Sampaio;
signatário João Teixeira Machado;
coletor Antônio Ignácio Pereira;
partidor Francisco Correa de Araújo;
juiz José Joaquim Dias;
curador Jacintho José Pacheco dos Santos.

Localidades relevantes:
Rio de Biguaçu;
Vila de São Miguel;
Desterro;
Ilha de Santa Catarina;
Barra do Rio Biguaçu;
Barreiros;
Freguesia de São José;
Rio Grande de São Pedro do Sul;
Rua do Menino Deus.

Compõem o processo:
Descrição e avaliação dos bens;
Juramentos dos avaliadores, partidores e curadores;
Requerimentos de conciliação;
Procurações;
Autos de praça;
Partilha;
Pregões;
Tomada de contas.

Variações de nome:
inventariante Francisco Ribeiro;
inventariante Liandro Rabello;
avaliador Tristão José Moreira;
partidor/procurador/curador Celço Coelho de Lemos;
localidade Rio Biguassú;
herdeira Prodencia Rosa de Jesus.

Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
Inventário de Francisco Pitz
BR SC TJSC TRRJ-75441 · Processo · 1851
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Partes:
Francisco Pitz (Pütz); Catharina Eberhart (inventariante e viúva)

Freguesia de São Pedro de Alcântara; vila de São José; juiz João Francisco de Souza; escrivão Francisco Xavier d'Oliveira Camara; curador Manoel de Freitas Sampaio; ferramentas; utensílios domésticos; animais; engenho de cana de açúcar; casas; Ribeirão do Louro; Estrada que vai para Lages; José Freitas de Almeida; Mathias Kreusch; administrador de rendas Gaspar Xavier Neves; empréstimos; Francisco Kaspar Ostermann; tradutor Alfredo Stähelin; documento em alemão; João Zimmermann (novo esposo da viúva Catharina Eberhart).

Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
Inventário de Francisco Pernambuco
BR SC TJSC TRRJ-24801 · Processo · 1850
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Partes:
Francisco Pernambuco (falecido);
Anna Pereira da Costa, preta (inventáriante).

Desterro; inventário; processo bem preservado exceto pela ação da tinta ferrogálica; exemplo de bens arrolados: relógio de mão valendo a quantia de 4$000 réis; bacia de arame, colher de prata; casas; rua do Vigário, Desterro; expressão em latim: “Fiat. Di Justitia”; carimbo de prensa com o brasão imperial na folha digital n. 31; procuração parcialmente impressa na folha digital n. 37; inventariante é chamada de “preta” na página virtual n. 71.

Agostinho Leitão d’Almeida, comendador;
André Soares;
Anna Pereira da Costa;
Basilia Francisca Rosa;
Catherina Ghering;
Candido Gonçalves d’Oliveira, curador geral de órfãos;
Francisco de Paula Lace;
Francisco José de Freitas;
João Antonio Martir;
João Bento da Lus;
João Manoel Pereira;
João Narciso da Silveira;
Joaquim Francisco da Costa;
José da Costa e Oliveira;
José Honório de Souza Medeiros, escrivão;
José Ferreira Lisboa, cirurgião mor;
José de Sousa Freitas;
Lucas Herz de Jesus;
Lucas Rodrigues d’Jesus (pregoeiro);
Manoel Luis da S. Leal;
Mariana Francisca d’Oliveira;
Polidoro d’Amaral e Silva;
Sergio Lopes Falcão, juiz, cavaleiro da Ordem de Christo;
Tristão José Moreira.

Tribunal de Justiça de Santa Catarina