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Livro de notas n. 21, 1902

Livro de notas n. 21

Transcrição

[Folha de rosto]
Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da Freguesia do Ribeirão, vai por mim numerado e rubricado com o meu cognome de Rodrigues que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
O Juiz de Paz
João Gonçalves da Silva Rodrigues

[Folha 1]
Escritura de troca fixa que fazem Ignácio Francisco Lopes Sobrinho e sua mulher Marcellina Carolina da Silva, Henrique Vanotti e sua mulher Francisca dos Santos Vanotti, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 2]
Escritura de doação fixa que faz Marcellino Eufrásio de Azevedo de uma morada de casa de pedra coberta de telhas com um triângulo de terras onde se acha edificada a dita casa mais cinco braças de terra no distrito do Ribeirão, um rancho de cano, a posse de uma pequena chácara com uma pequena casinha e mais todos os pertencentes que se acharem em sua casa de residência à sua mulher Maria Francisca Corrêa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 2 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Estanislau Vieira de Souza e sua mulher Isolina Claudina

[Folha 3]
de Souza de uma morada de casa edificada em nove braças de terra no distrito da Caiacanga Mirim, ao cidadão Jovino José Martins, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Bellarmino Gonçalves de treze e meia braças de terras situados no distrito do Ribeirão, ao cidadão João Cordeiro da Cruz, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Florinda Silvana de uma pequena casa edificada e seis e meias braças de terreno na Costeira, nesta freguesia, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de venda fixa virem que no ano de mil novecentos e três, aos nove dias do mês de novembro do dito ano neste distrito da paz da freguesia Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, município de Florianópolis, em meu cartório compareceram os outorgantes deste público instrumento a saber como vendedora Florinda Silvana e como comprador Apolinário Soares da Natividade, moradores na Costeira, distrito desta freguesia, reconhecidos de mim Escrivão e das testemunhas adiante nomeadas e assinadas que dou fé, perante as quais, pela vendedora me foi dito que era senhora e possuidora de uma pequena casa edificada em seis e meias braças de terra na Costeira, distrito desta freguesia, cujas terras fazem frente ao mar e fundos as vertentes, extrema pelo sul com terreno do mesmo comprador e pelo norte com terreno de Maria Feliciana de Souza, como se acha registrado nesta agência de Rendas Estaduais desta freguesia, cujas terras e casa assim confrontada, livre e desembaraçada, vendi como por esta vendida tenho ao cidadão Apolinário Soares da Natividade, pelo preço entre eles ajustado de duzentos e cinquenta mil réis, 250#000 que declarou ter recebido das mãos do comprador em moeda corrente ao fazer desta, e desde já transpasso na pessoa do comprador toda posse e domínio

[Folha 5 verso]
que na dita casa e terras tinha, para que as goze como suas que lhe ficam pertencendo desta data em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprador foi aceita a compra acima estipulada, me pediram este instrumento nesta nota que lhe lavrei por me terem apresentado o conhecimento seguinte, n. 126 Estado de Santa Catarina, Superintendência Municipal de Florianópolis Imposto de Transmissão de Propriedade. Exercício de 1903 = imposto 21#250, multa - A fls. = do Livro caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado a quantia de reis, vinte e um mil duzentos e cinquenta que pagou o Sr. Apolinário Soares da Natividade, por quanto, digo, do imposto de transmissão de propriedade sobre 250#000 por quanto comprou a Dona Florinda Silvana, uma pequena morada de casa edificada em 6 1/2 braças de terras, no lugar da Costeira, no distrito do Ribeirão, Superintendência Municipal de Florianópolis, 5 de novembro de 1903. Recebi em 5 de novembro de 1903. O procurador tesoureiro José Gomes da Silva Jardim. Lançamento, fls. Imposto, 2$000 = multa $ Exercício de 1903. Certifico que a Sra. D. Florinda Silvana deve a quantia de dois mil réis, importância de imposto sobre o capital de sua propriedade relativo ao corrente ano. Agência de Rendas da freguesia do Ribeirão, em 12 de outubro de 1903. O agente José Correia da Costa. Recebi em 15 de outubro de 1903. O agente José Correia da Costa. E sendo lida retificaram e assinaram, assinando a rogo da vendedora, por não saber ler e escrever, Hortencio Pedro Feliciano, e as testemunhas presentes José Correia da Costa, Bellarmino Baptista da Silva, reconhecido de mim Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra, escrivão de paz que escrevi.

[Folha 6]
Hortêncio Pedro Feliciano
Bellarmino Baptista da Silva

Ata da eleição para deputados ao Congresso Representativo do Estado, da oitava seção do município de Florianópolis.
[...]

[Folha 7]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Anna Luiza de Oliveira e Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra, e sua mulher Eusima Benigna de Souza, de uma casa edificada em vinte e seis braças de terreno, nesta freguesia, como abaixo se declara.

[Folha 8]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Manoel Gonçalves Lopes e sua mulher Zeferina Maria Pereira, de dezoi-

[Folha 8 verso]
to e meia (18 1/2) braças de terras no Ribeirão, desta freguesia, ao cidadão Francellino Vieira Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Jacintho Luiz dos Santos e sua mulher Maria Anna de Jesus, de trinta e cinco braças de terras, no lugar denominado Pau Fincado, e mais doze braças de terras na Caeira, distrito desta freguesia, à Sra. Josepha Anna de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Umbellino Pereira da Silva e José Pereira da Silva, de dezesseis braças de terras de frente ao Ribeirão desta freguesia, ao cidadão Augustinho Francisco Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11]
[...]
Escritura de doação da terça fixa que faz o Sr. Manoel Gonçalves de Abreu à sua mulher Firminia Rosa Vieira Gonçalves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz Maria Cordeiro de Jesus em combinação com seu tutor Jerônimo Manoel Caetano, a Tristão Alexandre Rodrigues, no Ribeirão como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Francisco Barcellos de Aguiar e sua mulher Gertrudes Cardosa Duarte, de quarenta braças de terras, ao cidadão José Serafim da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Francisco Antônio Vieira e sua mulher Umbelina Rosa de Jesus, de três braças e meias de terras ao cidadão Estevão Francelino Cordeiro, no Ribeirão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão João Ignácio Vieira, viúvo, de quatorze braças de terras ao cidadão Estevão Francelino Cordeiro, no Ribeirão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
[...]
Ata da eleição para um deputado ao Congresso Nacional da oitava seção do município de Florianópolis.
[...]

[Folha 15 verso]
[...]
Escritura de troca fixa que fazem Antônio José Antunes e sua mulher Victorina Maria Rita, Alberto Luiz Martins e sua mulher Victorina Antunes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Alexandre Tristão Rodrigues e sua mulher Clara Anna Maria de vinte duas e meia braças de terras de frente com setecentos e cinquenta de fundos no Ribeirão, ao cidadão Estevão Francellino Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17 verso]
Escritura de venda fixa que faz a Senhora Jacintha Antunes da Silva, viúva, de vinte braças de terras na freguesia do Ribeirão, ao cidadão Sabino Veríssimo da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18 verso]
Escritura de testamento aberto em notas que fazem o cidadão Manoel Vieira Cordeiro e sua mulher Maria Luiza Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Manoel Loduvino de Siqueira e sua mulher Maria Silveira Prates, de vinte e oito metros de terras com uma casa velha edificada nos mesmos terrenos, ao cidadão José Antônio da Silveira, na Costeira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20]
[...]
Escritura de doação da terça fixa que faz a Sra. Maria Augusta da Conceição ao seu filho Simplício Francisco Vieira de Aguiar, no Ribeirão, distrito da freguesia do Ribeirão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Maria Martins da Conceição ao cidadão José Dias Ouriques, no Ribeirão, distrito da freguesia do Ribeirão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Anastácio Eleutério Dutra e sua mulher Domícia Baptista da Silva Dutra, ao cidadão José Gonçalves da Silva, como abaixo se declara.

[Folha 22 verso]
Escritura de testamento aberto em notas que faz D. Sabina Maria da Conceição ao cidadão Cesário Vieira Rodrigues, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23]
[...]
Procuração bastante em notas que o cidadão Osório Garcia e sua mulher Honorina Benvinda Silva, ao cidadão seu cunhado Pedro Domingos de Amorim, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24]
Procuração bastante em notas que fazem Virginio Marcos da Silveira, Idalino Marcos da Silveira, Faustina Anna da Conceição e Maria Anna da Conceição, filhos do falecido Marcos José da Silveira, ao cidadão Jacintho Pinto da Luz, na cidade de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem os cidadãos Agostinho Francisco Vieira e D. Maria Loduvina Martins, Isidora Loduvina Martins e órfão Nicolau Manoel Vieira, ao cidadão Joaquim Manoel Vieira, no Ribeirão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Calixto Machado de Souza e sua mulher Francisca Leocádia de Jesus, ao cidadão Manoel Ricardo da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Marcellino José Martins e sua mulher, ao cidadão Silvino José Ramos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fez D. Marcellina Rosa de Jesus de sete braças de terras sitas no Canto da Bica, desta freguesia, ao cidadão José Rodrigues Villamil, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28 verso]
Procuração bastante em notas que fazem o cidadão José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Faustina Pacheco, aos cidadãos Marciano José de Carvalho e José Veríssimo de Carvalho, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 29]
[...]
Escritura de doação de terça fixa que faz D. Constância Eufrásia do Nascimento ao seu filho João Luís da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Escritura de doação de terça fixa que faz D. Jacintha Antunes da Silva, viúva, a suas filhas Christina Antunes Rodrigues e Loduvina Antunes da Silva, na forma em que abaixo se declara.
[...]

[Folha 31]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Maria Cândida de Freitas, de vinte e três braças de terras de frente na Costeira, desta freguesia, ao cidadão Tibúrcio Martins Dutra, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32]
[...]
Escritura de venda fixa que faz João Fernandes Martins e sua mulher Carolina Rosa de Jesus e D. Anna Cardosa de Jesus, de trinta e cinco braças de terras de frente, sitas na ponte de Caiacanga Açu, ao cidadão Francisco Samuel de Andrada, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33]
[...]
Escritura de doação de terça fixa que faz D. Ignácia Maria das Neves à sua filha D. Eduvirgem Ollegaria Antunes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 34]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Manoel José de Souza e sua mulher Balbina Joaquina Ramos, de quarenta braças de terras de frentes sitas no Naufragado da Barra do Sul, aos cidadãos Joaquim José da Silveira e Vitalino José da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Marcellino Ilias de Siqueira e sua mulher Francisca Maria Thomásia e Dona Maria Thomásia da Rosa, viúva, de trinta e seis braças de terras sitas na ponte de Caiacanga ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36 verso]
Procuração bastante em notas que fazem os cidadãos João Antônio de Freitas, Saturnino Antônio de Freitas e Dona Maria Bermira de Freitas, ao cidadão José Zeferino, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37]
[...]
Procuração bastante em notas que faz o cidadão José Martins de Castro ao cidadão Florentino Albino Ramos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Camillo Dias da Silva e sua mulher Maria Vieira Cordeiro, de doze braças de terras de frente com uma pequena casa sitas na Tapera, distrito do Ribeirão, ao cidadão Manoel Martins Lopes como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Nicolaça Barboza, a Manoel Arceno Fernandes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz o cidadão José Borges da Silva e sua mulher Joanna Maria da Conceição ao seu neto Manoel Maximiano da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 40 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Francisco Antônio Vieira e sua mulher Umbelina Rosa de Jesus, de vinte e uma e meia de terras de frente, com uma pequena casa edificada nas mesmas terras sitas no Ribeirão, ao cidadão José Gonçalves da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher Domícia Baptista Dutra, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Manoel Gonçalves de Abreu e sua mulher Firmina Rosa Gonçalves, como abaixo segue.
[...]

[Folha 43]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem o cidadão José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Faustina Pacheco aos cidadãos Marciano José de Carvalho e José Veríssimo de Carvalho, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 44]
[...]
Escritura de testamento aberto em notas que fazem o cidadão Virgínio João Damásio e sua mulher e Julia Guiomaria da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45]
[...]
Ata da eleição para deputados e renovação do terço do Senado.
[...]

[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Alberto Martins Linhares e sua mulher Dona Victorina Francisca Antunes, de uma pequena casa edificada em terrenos de patrimônio de Nossa Senhora da Lapa, ao cidadão Benvenuto Gonçalo da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz D. Guilhermina Ricarda Ramos, viúva, a seu filho, digo, sobrinhos Victalino José da Silveira e Juvenal José da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47 verso]
[...]
Escritura de doação de terça fixa que faz D. Joaquina Mariana Ramos a seus filhos Joaquim José da Silveira, Victalino José da Silveira e Juvenal José da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem o cidadão Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher Dona Domícia Baptista da Silva Dutra, ao cidadão Capitão Francisco de Carvalho Salomé Pereira, na capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 49 verso]
Ata da eleição para presidente e vice-presidente da República.
[...]

[Folha 51]
N. 895 R$ 5.500
Pagou cinco mil e quinhentos réis de selo de renda.
[Ilegível] de Florianópolis, 23 de dezembro de 1902.
O tesoureiro
Edmundo Fernandes

O escriturário
Ernesto da Natividade

[Folha 51 verso]
Contém este livro cinquenta folhas, todas por mim numeradas e rubricadas com o meu cognome de Rodrigues que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
O juiz de paz
João Gonçalves da Silva Rodrigues

Tem de servir este livro para notas do escrivão do juízo de paz da freguesia do Ribeirão e vai pagar o selo de cinquenta folhas.
Freguesia do Ribeirão, 15 de dezembro de 1902.
O escrivão José Corrêa da Costa

N. 44 - Pagou cinco mil réis de selo.
Subdiretoria de Rendas, 23 de dezembro de 1902.
O subdiretor
[Ilegível]

O 2º escriturário
Elinio de Oliveira

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 20, 1899

Livro de notas n. 20

Transcrição

[Folha de rosto]
José Corrêa da Costa
Escrivão do Juízo de Paz da freguesia do Ribeirão.
Florianópolis

Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão; vai numerado e rubricado com o meu cognome de = Dutra = que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, 20 de setembro de 1899.
O Juiz de Paz
Ignácio Gonçalves Dutra

[Folha 1]
Escritura de venda fixa que fazem Jacintho José da Silva e sua mulher Maria Antônia do Carmo, Antônio José Canuto e sua mulher Maria Francisca Caetana, Manoel Alexandre da Silva e sua mulher Caetana Carolina de Jesus, Francisco Adriano Martins e sua mulher Francisca Anna de Jesus, Ciríaco Delfino Ferreira e sua mulher Maria Antônia da Lapa, João Adriano Martins e sua mulher Luiza Marcellina da Conceição, Martinho Adriano Martins e sua mulher Josefina Felisbina da Lapa, Manoel Antônio de Mattos, Manoel Albino da Cunha, Idalino Albino da Cunha, Serafim Albino da Cunha, Marcellino Francisco de Mattos e sua mulher Rita Cândida Luiza Ramos, Juvenal Dias Ribeiro e sua mulher Romana Antônia da Lapa, Severiano Francisco dos Passos e sua mulher Virgínia Damiana de Jesus e Genuíno Manoel de Mattos ao Senhor Francisco Januário Venâncio como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de venda fixa virem que no ano de mil oitocentos e noventa e nove aos vinte e cinco dias do mês de setembro do dito ano nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão do Estado de Santa Catarina, município da Cidade de Florianópolis, em casa de residência do cidadão Jacintho José da Silva na Barra do Sul desta freguesia onde eu escrivão fui vindo a seu chamado aí presentes os mesmos vendedores Jacintho José da Silva e sua mulher Maria Antônia do Carmo, Antônio José Canuto e sua mulher Maria Francisca Caetana, Manoel Alexandre da Silva e sua mulher Caetana Carolina de Jesus, Francisco Adriano Martins e sua mulher Francisca Anna de Jesus, Ciríaco Delfino Ferreira e sua mulher Maria Antônia da Lapa, João

[Folha 1 verso]
Adriano Martins e sua mulher Luiza Marcellina da Conceição, Martinho Adriano Martins e sua mulher Josefina Felisbina da Lapa, Manoel Antônio de Mattos, Manoel Albino da Cunha, Idalino Albino da Cunha, Serafim Albino da Cunha, Marcellino Francisco de Mattos e sua mulher Rita Cândida Luiza Ramos, Juvenal Dias Ribeiro e sua mulher Romana Antônia da Lapa, Severiano Francisco dos Passos e sua mulher Virgínia Damiana de Jesus e Genuíno Manoel de Mattos e como comprador o cidadão Francisco Januário Venâncio moradores neste distrito reconhecidas de mim escrivão e das testemunhas adiante nomeadas e assinadas do que dou fé. Perante as quais por eles vendedores me foi dito que eram senhores e possuidores de treze braças de terras e uma morada de casa sita neste distrito cujas terras fazem as seguintes, digo, ficou por falecimento de Anna Jesuphina da Lapa, fazendo as seguintes confrontações frentes a estrada pública indo com duas braças ao mar, fundos as vertentes extremando pelo norte com terras de Albino José da Cunha e pelo sul com terras de José Severino Gonçalves como se acham registradas nesta Coletoria Registro de Propriedades Imóveis ano de 1897 n. 563. Fica registrado nesta Coletoria a fls. do Livro competente uma propriedade da Sra. Anna Jesuphina da Lapa sita na Barra do Sul confrontando pelo Norte com terras de Albino Cunha e pelo Sul com terras de José Severino Gonçalves no valor de 14.8000. Coletoria de rendas do Ribeirão em 2 de julho de 1897. O coletor Domingos José Dias. O escrivão.
Cujas terras e casa assim confrontadas livre e desembaraçadas vendem como por esta vendida tem ao senhor Francisco Januário Venâncio pelo preço e quantia entre eles ajustado de quinhentos mil réis que declaram ter recebido da mão do comprador em moeda corrente ao fazer desta e desde já lhe dão

[Folha 2]
toda posse e domínio que nas ditas terras e casa tinham para que as goze como suas que lhe ficam pertencendo desta data em diante para si e seus herdeiros e pelo comprador foi aceita a compra na forma acima estipulada e me pediu este instrumento nesta nota que lhe lavrei por me ter apresentado o conhecimento seguinte. C. Callado n. 1456 Estado de Santa Superintendência Municipal de Florianópolis exercício de 1899. Imposto 42.500 multa. As fls. do Livro-caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado pela quantia de réis quarenta e dois mil e quinhentos réis que pagou o cidadão Francisco Januário Venâncio do imposto de transmissão de 8 1/2 sobre a quantia de 500.000 por quanto comprou 13 braças de terras e uma morada de casa aos cidadãos Jacintho José da Silva e sua mulher Maria Antônia do Carmo, Antônio José Canuto e sua mulher Maria Francisca Caetana, Manoel Alexandre da Silva e sua mulher Caetana Carolina de Jesus, Francisco Adriano Martins e sua mulher Francisca Anna de Jesus, Ciríaco Delfino Ferreira e sua mulher Maria Antônia da Lapa, João Adriano Martins e sua mulher Luiza Marcellina da Conceição, Martinho Adriano Martins e sua mulher Josefina Felisbina da Lapa, Manoel Antônio de Mattos, Manoel Albino da Cunha, Idalino Albino da Cunha, Serafim Albino da Cunha, Marcellino Francisco de Mattos e sua mulher Rita Cândida Luiza Ramos, Juvenal Dias Ribeiro e sua mulher Romana Antônia da Lapa, Severiano Francisco dos Passos e sua mulher Virgínia Damiana de Jesus e Genuíno Manoel de Mattos, sitos na Barra do Sul, distrito da freguesia do Ribeirão. Superintendência Municipal de Florianópolis 2 de setembro de 1899.
O procurador João Miguel da Costa Camargo.

[Folha 2 verso]
E sendo lida ratificaram e assinaram assinando a rogo de Jacintho José da Silva e sua mulher por não saberem assinar João Clemente Gonçalves e Francisco José Leopoldo, a rogo de Antônio José Canuto e sua mulher por não saberem assinar Francisco Silveira de Mattos e José Antônio de Souza, [...] com as testemunhas presentes Ignácio Gonçalves Dutra e Leonel Gonçalves Dousen reconhecidos de mim José Corrêa da Costa Escrivão de Paz que escrevi.
[...]

[Folha 3]
[...]
Escritura de dívida hipotecária que faz o cidadão Manoel João Duarte e sua mulher Carolina Maria de Jesus ao Senhor Modesto Martins Dutra como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4]
[...]
Escritura de testamento aberto em nota que fazem Jacintho José da Silva e sua mulher Maria Antônia do Carmo como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Carolina Maria Dutra ao Senhor Padre José Martins do Nascimento como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5 verso]
[..]
Procuração bastante em notas que faz o Senhor Manoel Alexandre Gonçalves ao Senhor Jacin digo herdeiro universal de seu neto Manoel Martins dos Santos ao Senhor Jacintho Pinto da Luz como abaixo se declara.
[...]

[Folha 6]
[...]
Procuração bastante em notas que faz o Senhor Reginaldo Pereira de Aguiar ao cidadão João Miguel da Costa Camargo, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
Ata de eleição para um senador e quatro deputados ao Congresso Nacional da oitava seção do município de Florianópolis.
[...]

[Folha 8]
[...]
Ata da eleição para dois deputados ao Congresso do Estado da 8ª Seção do município da Capital.
[...]

[Folha 9]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Idalino Vieira Cordeiro e sua mulher Francisca Antônia da Silveira de uma morada de casa com dezoito braças de terras sitas nesta freguesia como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
[...]
Procuração bastante que faz D. Rosalina Marina Regis a seu marido Manoel João Vicente como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher D. Domícia Baptista da Silva Dutra ao Senhor Manoel Olegário de Barcellos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
[...]
Procuração bastante que faz Albina Maria da Silva casa com Serafim Pedro de Moraes ao Senhor Jacintho Pinto da Luz como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz D. Constância Rosa de Jesus a seu sobrinho Nicolau Alexandre Tristão como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Florência Maria Felizarda, viúva de Manoel Luiz Vieira ao cidadão Francisco Corrêa de Mello como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14]
[...]
Ata da eleição para um senador ao Senado Federal da 8ª Seção do município de Florianópolis.
[...]

[Folha 15]
Escritura de venda fixa que fazem Valentino Venâncio Martins e sua mulher Constância Ignácia Martins de seis braças de terras ao Senhor Tibúrcio José Rodrigues como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Anna Gertrudes da Silveira aos senhores André Wendhausen na Capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Ludovina Maria da Assumpção aos senhores André Wendhausen e Companhia na Capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17]
[...]
Ata da eleição para um deputado ao Congresso Federal da Oitava Seção do Município de Florianópolis.
[...]

[Folha 18]
[...]
Saibam quantos este instrumento de liquidação de dívida hipotecária virem que aos dois dias do mês de setembro, digo outubro, do ano de mil e novecentos e noventa, freguesia do Ribeirão do Estado de Santa Catarina, município de Florianópolis em meu cartório compareceu D. Maria Albina de Oliveira, viúva de Antônio Soares de Oliveira e D. Valentina Domingas da Conceição, reconhecida de mim escrivão e das testemunhas adiante nomeadas e assinadas do que dou fé. Perante as quais por D. Maria Albina de Oliveira me foi dito que nesta data recebeu de D. Valentina Domingas da Conceição a quantia de cento e noventa e um mil e seiscentos e vinte réis que a mesma D. Valentina Domingas da Conceição era devedora a seu falecido Antônio Soares de Oliveira de cujo empréstimo existia uma hipoteca passada neste cartório

[Folha 18 verso]
e como recebeu a dita importância desistia das ditas terras que se achavam hipotecadas ao seu dito falecido marido. E como assim o disse e me pediu este instrumento nesta nota que lhe lavrei e li como acharam conforme assinou assinando a rogo de D. Maria Albina de Oliveira por não saber assinar Júlio Lucas de Amorim como as testemunhas presentes Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra e José Dias Ouriques reconhecidos de mim José Corrêa da Costa, escrivão de paz que escrevi.
Júlio Lucas de Amorim
Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra
José Dias Ouriques

Escritura de doação de terça fixa que faz D. Clara Maria das Neves a sua neta Izolina Leopoldina Pereira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel da Boaventura Corrêa e sua mulher Maria Magdalena, Ignácio Evaristo da Boaventura Corrêa e Silvério da Boaventura Corrêa ao Senhor José Severino Gonçalves como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Ignácia Maria das Neves ao cidadão Ildefonso Jorge Pires na cidade de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Ata da eleição para deputados ao Congresso representativo do Estado, da 8ª Seção do município de Florianópolis.
[...]

[Folha 22]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Marcellino Corrêa e sua mulher Virgínia Maria da Silveira, de uma morada de casa com trinta palmos de terras

[Folha 22 verso]
ao cidadão Sabino Veríssimo da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Izidorio Antônio da Silveira, Francisco Antônio da Silveira e Juvêncio Antônio da Silveira, de cento e quarenta metro e oito decímetros de terras ao senhor Idalino Vieira Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
[...]
Escritura de testamento aberto em notas que faz Joaquim Ferreira Coelho a sua mulher Maria Jacintha da Conceição como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que fazem José Izidorio Pires à D. Custódia Januária da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Rosalina Martins dos Santos ao cidadão Manoel Victorino dos Santos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27]
Escritura de doação fixa que faz D. Loduvina Rosa de Jesus de uma pequena morada de casa com seis braças e dois e meios palmos de terras de frente como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Delfino Martins Linhares a José Delfino Martins e João Manoel Albino e sua mulher Edwirges Francisca da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28 verso]
[...]
Procuração bastante em nota que faz D. Maria José de Jesus viúva de João Antônio de Souza a Amaro Marcollino Lapoli, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 29]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Loduvina Maria d'Assumpção ao Ilmo. Sr. André Wendhausen

[Folha 29 verso]
e Cia. como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem Jacintho Martins Venâncio e sua mulher Maria Ignácia da Conceição ao Sr. José Cândido Nunes Pereira, na vila de Garopaba, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Ramos da Silva e sua mulher Querina Maria da Conceição ao Sr. Manoel Victorino dos Santos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Maria Anna Martins da Conceição de uma metade de um engenho de fabricar açúcar e metade de todos os pertences do mesmo engenho ao Sr. Francisco João de Bittencourt, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32]
[...]
Escritura de doação fixa que faz D. Edwirges Maria Antunes a Tristão Alexandre Rodrigues como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Francisca Maria Dutra a seu marido José Clemente Gonçalves, como abaixo segue.
[...]

[Folha 33 verso]
[...]
Ata da eleição que se procedeu na 8ª Seção do município da Capital do Estado de Santa Catarina para Presidente e Vice-presidente da República.
[...]

[Folha 35]
[...]
Escritura de doação de terça fixa que faz José Antônio de Souza a seu filho Serafim Antônio de Souza, como abaixo segue.
[...]

[Folha 35 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Josefa Rosa de Jesus e D. Maria José de Jesus de 4 1/2 braças de terras ao cidadão Cândido Silveira de Mattos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz D. Ludovina Maria d'Assumpção ao Sr. André Wendhausen, na Capital de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37]
[...]
Escritura de doação fixa que faz D. Maria Ana Martins da Conceição de oito braças de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Silveira de Mattos e sua mulher Florinda Thomásia de Jesus ao Sr. José Apolinário Soares, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que fazem Joaquim Caetano Cavalheiro e sua mulher Ignácia Carolina da Silva a seu filho Avelino Caetano da Silva, de acordo com suas filhas e genros, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Joaquina Rosa da Silveira de 127 5 decímetros de terras com uma morada de casa ao cidadão Marcellino Gonçalves Dutra, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 40]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Marcellino Gonçalves Dutra e sua mulher Victorina da Silveira Dutra de 127 5 decímetros de terras com uma morada de casa ao Sr. José Clemente Gonçalves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de troca fixa que fazem João Firmino de Aguiar e sua mulher Querina Joanna da Conceição com D. Maria Generosa Lostada e seus filhos e genro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42]
[...]
Ata da eleição para governador e vice-governador do Estado.
[...]

[Folha 43]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Armindo de Orleans e sua mulher Senhorinha Rosa de Jesus ao Sr. Manoel Lostada de Orleans, de uma morada de casa, duas braças, um palmo e cinco polegadas de terra.
[...]

[Folha 44]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Lino Vieira de Aguiar e sua mulher Maria Victorina da Conceição ao Sr. João da Cruz Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Joaquim de Fraga e sua mulher Maria [Alzira?] de Jesus, de vinte braças e quatro palmos de terras com uma morada de casa e engenho de fabricar açúcar como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46]
[...]
Ata da eleição para Conselheiro Municipal e Juízes de Paz e um deputado ao Congresso do Estado.
[...]

[Folha 47 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que faz José Clemente Gonçalves ao Sr. André Wendhausen e Cia. na capital de Florianópolis como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48]
[...]
Ata da eleição para vice-presidente da República, Senadores e Deputados Federais.
[...]

[Contracapa]
Contém este livro cinquenta folhas todas por mim numeradas e rubricadas com o meu cognome Dutra, que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
Freguesia de N. S. da Lapa do Ribeirão, 20 de setembro de 1899.
O juiz de paz
Ignácio Gonçalves Dutra

Este livro tem de servir para notas do escrivão de juízo de paz da freguesia de N. S. da Lapa do Ribeirão e vai pagar o selo de cinquenta folhas.
Freguesia de N. S. da Lapa do Ribeirão, 20 de setembro de 1899. O escrivão José Corrêa da Costa

N. 87. Pagou cinco mil e quinhentos réis (5.500), sendo dois mil quinhentos réis de selo de verba e três mil réis do termo. Subdiretoria de Rendas, 20 de setembro de 1899.
[Ilegível] Pires

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 2, 1853
Dossiê · 1853 - 1859
Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

Livro de notas do Juízo de Paz da Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão

Transcrição:
02

[Folha de rosto]
N. 13 4#000

Pago quatro mil reis
Desterro, 29 de agosto de 1853
Cidadão Lemos

Este livro é para servir de Notas no Juízo de Paz da Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e contém cinquenta folha. Desterro, 29 de agosto de 1853.
Antonio Caetano Cavalheiro

Tem este livro cinquenta folhas todas numeradas e por mim rubricadas com a rubrica [ilegível] de que uso. Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, 4 de julho de 1854.

O juiz de Paz
Porfirio Gonçalves de Aguiar

[Folha 1]
Escritura de venda fixa, de vinte e cinco braças de terras, que faz José Manoel Dutra a Antonio Lopes Falcão como abaixo se declara.
Saibam quantos este Público Instrumento de Escritura de Venda fixa virem que sendo no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta e três, aos dois dias do mês de setembro do mesmo ano nesta Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, em meu cartório compareceram presentes os outorgantes deste instrumento, a saber, como vendedor José Manoel Dutra, e como comprador, Antonio Lopes Falcão, reconhecidos pelos próprios do que dou fé, e pelo vendedor me foi dito, perante as testemunhas abaixo assinadas, que era senhor e possuidor de vinte e cinco braças de terras citas nesta Freguesia que fazem frente ao mar e fundos pertencentes, estremando pelo sul com terras de Florencio José Vieira, e pelo norte com Manoel Eufrasio de Azevedo de cujas terras havia feito venda, como com efeito vendidas tenha ao dito Antonio Lopes Falcão, por preço de duzentos mil reis todas, e por serem livres e desembargadas havia já recebido da mão do comprado a referida quantia em moeda corrente deste nosso Império de cuja confissão dou fé e por isso lhe dava plena e geral quitação e desta já trespassava toda a posse, jus e domínio que nas ditas terras tinha a pessoa do comprador para que as goze como suas que ficam sendo de agora em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprado me foi dito que aceitara a compra acima estipulada e me pediram lhes fazer este instrumento que lhes fiz em razão de meu ofício, e por me apresentarem o conhecimento de siza do teor seguinte n. 14, siza dos bens de raiz. Ano financeiro de 1853 - 1854 - a folhas 2v do livro de receita respectivo fica lançado em débito ao atual tesoureiro a quantia de doze mil réis 12#000 correpondente a 200#000 que pagou hoje o senhor Antonio Lopes Falcão pela compra que fez a José Manoel Dutra de vinte e cinco braças de terras na Freguesia do Ribeirão Alfândega e Mesa de Rendas da cidade do Desterro em oito de agosto de 1853. O tesoureiro João Francisco Cidade. Pelo escrivão José Manoel de Souza. E sendo-lhes lido o ratificaram e assinaram com as testemunhas presentes João da Costa Ortega e Joaquim Martins Baptista reconhecidos a mim Antonio Caetano Cavalheiro Escrivão que escrevi.
José Manoel Dutra
Antonio Lopes Falcão
Joaquim Martins Baptista

[Folha 1 verso]
Escritura de venda fixa que fazem Joaquim Martins dos Santos e sua mulher Jacinta Rosa de Jesus, de quarenta e cinco braças de terras, a Francisco Antonio da Silva como abaixo declara.
Saibam quantos este Público Instrumento de Escritura de Venda fixa, que sendo no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta e três, aos vinte e seis dias do mês de setembro do mesmo ano, neste lugar da Costeira, em casa de morada de Ignacio Gonçalves Vieira, compareceram presentes a saber, como vendedores Joaquim Martins dos Santos e sua mulher Jacinta Rosa de Jesus, e como comprador Francisco Antonio da Silva, reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo assinados do que dou fé, e pelos vendedores me foi dito que eram senhores e possuidores de quarenta e cinco braças de terra, citas no lugar da Costeira desta mesma Freguesia, fazendo a frente ao mar e fundos pertencem a rumo de leste, estremando pelo sul com Ignacio Antonio da Silva, e pelo norte com Ignacio Silveira da Silva, cujas terras livres e desembargadas, vendiam como com efeito vendidas tinham ao dito Francisco Antonio da Silva, inclusive hum engenho de fazer farinha que se acha no centro das mesmas terras, tudo pela quantia de oitocentos e dez mil reis, quantia recebida da mão do comprador em moeda corrente deste nosso Império de cuja confecção dou fé ficando o mesmo comprador [ilegível] aos direitos pertencentes, assim como eles vendedores se obrigam a fazê-las [ilegível], e desmanchar qualquer dúvida que sobre elas possa haver, e para isso lhes davam pelan e geral quitação e trespassavam toda a posse, jus e domínio que tenham nas ditas terras a pessoa do comprador para que as goze como suas que ficam sendo de agora em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprador me foi dito que aceitava a compra acima estipulada e me pediram lhes fazer este instrumento nesta nota que lhe fiz em razão de meu ofício, e por me apresentarem a conhecimento a siza do teor seguinte: n. 7 siza dos bens de raiz. Ano financeiro de 1853-1854 a folhas 1ªv do livro de receita respectiva fica lançada em devido ao atual coletor a quantia de quarenta

[Folha 2]
e oito mil e seiscentos reis que pagou hoje o Sr. Francisco Antonio da Silva de quarenta cinco braças de terras que comprou ao Sr. Joaquim Martins dos Santos, por oitocentos e dez mil reis, no distrito da Freguesia do Ribeirão. Coletoria da Freguesia de Santo Antonio em 16 de julho de 1853. O coletor José Antonio de Lima Rodrigues. O escrivão Ancelmo Gonçalves Ribeiro. E sendo-lhes lida a ratificaram e assinaram, assinando a rogo do vendedor por não saber ler nem escrever Marcelino Gonçalves Dutra, e a rogo da vendedora Jacinta Rosa de Jesus, Ignacio Gonçalves Vieira, com as testemunhas presentes Manoel Alves e José Gonçalves de Aguiar, reconhecidos de mim Antonio Caetano Cavalheiro, escrivão que o escrevi.
Marcelino Gonçalves Dutra
Ignacio Gonçalves Vieira
Francisco Antonio da Silva
Manoel Francisco Alves
José Gonçalves de Aguiar

Escritura de Venda fixa que faz João de Souza Texeira procurador com procuração de seu irmão José Manoel de Souza, da província do Rio Grande do Sul, de cento e vinte e sete braças de terra como abaixo declara.
Saibam quantos este Público Instrumento de Escritura de Venda fixa virem, que sendo no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta e três, nesta Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão aos dezessete dias do mês de outubro do mesmo ano, em meu cartório compareceram presentes os outorgantes deste instrumento a saber, como comprador José Luiz Correia de Mello, e como vendedor João de Souza Texeira procurador, com procuração de seu irmão José Manoel de Souza, que abaixo vai transcrita, reconhecidos por mim escrivão e das testemunhas abaixo nominadas e assinadas do que dou fé, e para o mesmo vendedor me foi dito que o dito seu irmão era senhor de um triângulo de terras citas no lugar denominado Campinho, ou Painel das Almas do Ribeirão distrito desta freguesia, que fazem frente na Estrada, com centro e vinte e sete braças pouco mais ou menos, e os fundos pertencentes, finalizando em ponto agudo, confrontando pelo lado do sul, e do norte, com Luiz Correia de Mello, cujas terras assim compostas livres e desembar-

[Folha 2 verso]
gadas, vendia, como com efeito vendidas tenha ao senhor José Luis Correia de Mello, pela faculdade e poderes que dito seu irmão lhe havia dado, tudo na quantia de trezentos mil reis, que havia recebido da mão do comprador em moeda corrente deste nosso Império do Brasil, ficando o mesmo comprador obrigado aos direitos pertencentes, e ele vendedor somente a fazê-las[ilegível] desmanchando qualquer dúvida que sobre elas se oferecerá de cuja confição dou fé. E por isso trespassava toda a posse e domínio à pessoa do comprador para que as goze como suas que ficam sendo de agora em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprador me foi dito que aceitava a compra acima estipulada, e me pediram lhes fizesse este Instrumento nesta nota, que lhes fiz em razão de meu ofício, e por me apresentarem o conhecimento de sizas, do teor seguinte: n. 30, siza dos bens de raiz, ano financeiro de 1853, 1854. A fls. 3v. do livro de receita respectiva fica lançada em débito ao atual coletor a quantia de dezoito mil reis, que pagou hoje o Sr. José Luiz Correia de Mello de um triângulo de terras que comprou ao Sr. João de Souza Teixeira, por procuração do Sr. José Manoel de Souza, por 300#000 reis no Campinho, distrito da Freguesia do Ribeirão. Coletoria da Freguesia de Santo Antonio em 23 de agosto de 1853. O coletor João Antonio de Lima Rodrigues. O escrivão Anselmo Gonçalves Ribeiro. E sendo-me apresentada a procuração abaixo transcrita pelo vendedor me foi dito que as referidas terras acima mencionadas foram dadas a seu constituinte em pagamento de um crédito que a ele lhe devia seu pai Manoel José de Souza Teixeira. E sendo-lhes lida a presente escritura, a ratificaram, assinaram com as testemunhas presentes João da Costa Ortiga, Joaquim Martins Baptista, conhecidos por mim Antonio Caetano Cavalheiro, escrivão que escrevi. João de Souza Texeira
José Luiz Correia de Mello
João da Costa Ortiga
Joaquim Martins Baptista

Procuração número primeiro. R. 160. Pagou cento e sessenta reis. Boqueirão, 25 de janeiro de 1853. O escrivão [ilegível]. Império do

[Folha 3]
Brasil. Província de São Pedro. Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão, município da cidade de Pelotas, comarca do Rio Grande. Procuração bastante que faz José Manoel de Souza.
Saibam quantos este público instrumento de Procuração bastante virem que sendo no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta e três anos aos vinte e cinco do mês de janeiro, nesta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão, município da cidade de Pelotas, e comarca do Rio Grande, província de São Pedro do Sul, Império do Brasil, compareceu presente João Manoel de Souza, conhecido pelo próprio de mim escrivão das duas testemunhas ao fim assinadas perante as quais por ele me foi dito que por este público instrumento fazia seu bastante procurador na Província de Santa Catarina a seu irmão João de Souza Teixeira, ao que disse dava, concedia, transportava todos os poderes necessários em Direito para que em nome dele outorgante como se estivesse presente, possa em juízo ou fora dele tudo quanto for a seu benefício, em todas as suas causas e demandas civis ou crimes, movidas e que se moverem, em que for autor ou réu, em um e outro foro, seguindo em tudo suas cartas de ordens e aviso particulares que sendo precisos serão considerados como parte deste instrumento substabelecendo esta em quem convier, com poderes gerais ou parciais, e os substabelecidos em outros, ficando-lhe sempre os mesmo poderes em seu vigor, e de os revogar querendo, propondo as ações competentes contra quem direito tiver, prestar em sua alma os juramento lícitos e fazê-los dar a quem convier, assinar os termos, autos, folhas e papéis precisos, celebrar os contratos úteis, precedendo seus avisos, procurar por meio de apelações ou agravo, e por qualquer outro modo e ainda pelo recurso de revista, quaisquer finais decisões, arrecadar e a ver [ilegível] a sua fazenda, e o que mais por qualquer título lhe pertencer, dinheiro, ouro, prata, escravos, carregações encomendas de gado, heranças devidas que lhe devam, dividendos, pensões, terças, ordenados e de onde quer que existão ainda nos cofres da Fazenda Pública, Órfãos, e quaisquer outros depósitos públicos ou particulares, dando do que receber as competentes quitações e recibos como se lhe pedirem, executar e arrematar os bens de seus devedores, fazer cessões [ilegível] trespassadas, transações

[Folha 3 verso]
justificações, aceitações, nomeações, intimações, louvações, liquidações, removimentos, levantamentos, tomar posse de bens, execuções penhoras, protestos, adjudicações, rebates, espuras, trocas, [ilegível], embargos, tomar posse, digo oferecer todo o gênero de artigos e papéis precisos, receber quaisquer documentos, produzir, inquerir, perguntar e contraditar testemunhas, dar de suspeito a quem for, proceder a inventários e partilhas, dar por citado para elas e assistir a elas para todo o que for necessário, licitar e relicitar sobre quaisquer bens, fazer aforamento, arrendamentos, confissões, negações, variar de ações, clamações, reconciliações perante quaisquer juízes de paz, para as quais concedia ilimitados poderes, habilitações, distratos, ajustes de conta, abstenções, ratificações, acusações, assistindo com esta a todos os termo e atos judiciais de ele outorgante, sem alguma reserva de poderes, pelos haver a quem por expressados, em geral, como se de cada um fizesse especificada menção, especialmente para poder receber e vender os bens que lhe tocaram em pagamento do que lhe devia por um crédito o finado pai Manoel José de Souza Teixeira o que tudo deve constar no inventário que se procedeu por morte do mesmo. E havendo por válido e firme tudo quanto fizer o dito seu procurador ou substabelecido, aos quais releva do encargo da satisfação que o Direito outorga e só para sua pessoa reserva a nova citação. E assim me pediu lhe fizesse este Instrumento que lhe li, aceitou, assinou com as testemunhas perante mim Thomas Cardoso Orario Braga, escrivão de paz que a subscrevi e assinei em público [ilegível] estava o sinal público. Em testemunha de verdade Thomas Cardoso Orario Braga. José Manoel de Souza. Americo José de Andrade. Zeferino José de Souza. Nada mais nem menos se continha na dita procuração que bem e fielmente a extraí de seu original, eu Antonio Caetano Cavalheiro, escrivão que a escrevi.

Escritura de Venda fixa que fazem Manoel de Oliveira e sua mulher Jacinta Clara de Assunção de noventa e uma braças de terras a Manoel Luis da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4 verso]
[...]
Escritura de Venda Fixa que faz o Sr. Manoel Vieira de Aguiar, procurador com procuração de Felipe José da Silva e sua mulher Maria Rosa da Silva, da Província do Rio Grande do Sul, de uma morada de casa ao Sr. Antonio José Antunes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5 verso]

Escritura de Liberdade que faz Joaquina Rosa de Jesus a seu escravo Thomas, como abaixo se declara.
Saibam quantos este Público Instrumento de Escritura de Liberdade virem, que sendo no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cinquenta e quatro, aos vinte e sete dias do mês de janeiro do mesmo ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão em meu cartório compareu Joaquina Rosa de Jesus, reconhecida de mim pela própria e das testemunhas abaixo assinadas do que dou fé, e por ela outorgante me foi dito que era senhora e possuidora de um escravo de nome Thomas de nação africana, o qual pelos bons serviços que do dito seu escravo havia recebido, lhe dava plena e geral liberdade, com as condições seguintes, de estar em sua companhia até sua morte e tratar dela com aquele zelo e cuidado como até o presente, sem desmentir no seu trabalho para o

[Folha 6]
sustento dela outorgante, cuja menção já havia feito em verba de seu testamento, sem constrangimento nem induzimento de pessoa alguma para que nem herdeiro nem pessoa alguma possa tornar a cativar, sendo presente o dito escravo Thomas por ele foi dito que aceitava a mercê que sua senhora lhe fazia na forma acima estipulada, e me pediram lhes fizesse este Instrumento nesta nota que lhe fiz em razão de meu ofício, sendo-lhe lida o ratificou e assinou, assinando a rogo da outorgante Joaquina Rosa de Jesus por não saber ler nem escrever Ludovino José de Siqueira, com as testemunhas presentes. Antonio Pantaleão do Lago e João da Costa Ortiga reconhecidos de mim Antonio Caetano Cavalheiro escrivão que escrevi. Ludovino José de Siqueira
João da Costa Ortiga
Antonio Pantaleão do Lago

Escritura de doação que faz Maria Leonarda Mendes a José Francisco da Costa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 6 verso]
Escritura de Doação mandada lançar por Anna Rosa como abaixo se declara.
Papel de Doação que fazem Manoel Gomes Vieira e sua mu-

[Folha 7]
lher Perpétua Rosa, de uma escrava à sua filha Anna Rosa como abaixo se declara. Dizemos nós abaixo, digo acima nomeados e abaixo assinados que somos senhores de uma escrava crioula de nome Rita, a qual compramos a nosso genro Isidoro Peres Ferreira na quantia de trinta e dois mil reis, com o fim de ela fazer doação à nossa filha Anna Rosa na mesma quantia dita, que há muito lhe entregamos, e ela donatária da posse desde a idade de mês e meio que a compramos, e queremos qua doação não entre em colação de herança, nem inventário por falecimento de nós doadores, senão como uma esmola que fazemos pela nossa alma, só com o único fim de não a poder vender, nem lhe dar mau trato logo que não desmereça de procedimento e conduta, e como até o presente não lhe passamos o compentente documento, o fazemos agora para sua clareza e segurança, que por não sabermos escrever pedimos aos senhor Antonio Caetano Cavalheiro que este por nós fizesse, assinando a meu rogo o Sr. Antonio Pantaleão de Lago, e a rogo de minha mulher o Sr. Antonio Lopes Falcão. Freguesia da Lapa do Ribeirão vinte e três de julho de 1854. A rogo do doador Manoel Gomes Vieira - Antonio Pantaleão de Lago. A rogo da doadora Perpétua Rosa por esta me pedir - Antonio Lopes Falcão. Como testemunha Antonio José Antunes. Estava averbado o selo com o cunho das armas imperiais de teor seguinte: n. 31 = 160 = Pagou cento e sessenta reis. Desterro 5 de agosto de 1854. Cidade e Lemos. Nada mais se continha no dito escrito que bem e fielmente aqui o lancei aos dez dias do mês de agosto de 1854, eu Antonio Caetano Cavalheiro, escrivão que o escrevi.

Escritura de doação mandada lançar por Genoveva Rosa como abaixo se declara.
Papel de Doação que fazem Manoel Gomes Vieira e sua mulher Perpétua Rosa a sua neta Genoveva Rosa, de dez braças de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7 verso]
Escritura de Liberdade que faz Joaquim Lopes Martins a sua escrava Sofia como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8]
[...]
Escritura de liberdade que faz Joaquim Lopes Martins a seu escravo Joaquim Rebolo, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8 verso]
[...]
Escritura de Venda fixa que fazem Jeremias Vieira de Betancourt e sua mulher Anna Rosa, de vinte braças de terra como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
Escritura de Venda fixa que fazem Jeremias Vieira de Betancourt e sua mulher Anna Rosa de oito

[Folha 9 verso]
oito braças de terra e uma casa armada como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
[...]
Escritura de Venda fixa que fazem Manoel Pereira da Silva e sua mulher Zeferina Maria da Silva, de cinquenta uma braças de terras com casa de morar dentro, engenhos de farinha e de cana, a João Antonio da Silva como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11]
Escritura de Doação que faz Angélica Rosa de Jesus de quatro braças de terras, a sua neta Anna Maria da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11 verso]
[...]
Escritura de Venda fixa que fazem Domingos Vieira Cordeiro e sua mulher Carolina Antonia da Silva, de cem braças de terras a João Antonio da Silva.
[...]

[Folha 12]
[...]
Escritura de Venda que fazem Manoel Feliciano de Souza e sua mulher Florinda Rosa, de onze braças de terras com uma casa dentro, a D. Genoveva de Souza Baptista.
[...]

[Folha 13]
[...]
Escritura de doação que faz D. Genoveva de Souza Baptista, a seu irmão Domingos de Souza Baptista como abaixo se declara.
[...] de uma pequena chácara no lugar do Ribeirão com onze braças de frente [...]

[Folha 13 verso]
Escritura de Liberdade que fazem Manoel Francisco Xavier e sua mulher Umbelina Perpetua de Andrade.
[...] de uma escrava crioula de nome Eugenia [...]

[Folha 14]
[...]
Escritura de Venda fixa que faz Florencio José Vieira de quarenta braças de terra a Ricardo Antonio Lopes.
[...]

[Folha 15]
Escritur de liberdade que fazem Umbelina Perpetua de Andrade e seus filhos abaixo assinados, a seu escravo Vicente como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Pereira da Silva e sua mulher Zeferina Maria de Jesus, e trinta e oito braças de terra a D. Genoveva de Souza Baptista como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Matheos Gonçalves de Aguiar e sua mulher Maria Antonia da Silva, a Manoel Alexandre Gonçalves como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Florentino Xavier dos Santos e sua mulher Florencia Rosa de Jesus de trinta e seis braças de terras com casa de engenho de farinha, alguns pertences, gados e plantações, a Ignacio Gonçalves Lopes como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18 verso]
Registro de escritura de doação feita por Domingos José da Costa a João José de Souza.
[...]

[Folha 19]
Escritura de doação que fazem Vitorino José de Barcellos e sua mulher Luiza Maria de Lemes, a Maria Anna de Xavier de dezesseis braças de terra como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Guilherme Cristiano Lopes e sua mulher Francisca Antonia da Silva, de cinquenta braças de terra, a Albano Correia de Mello como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Peres Ferreira e sua mulher D. Senhorinha Maria de Jesus, de trinta e seis e meia braças de terra a Joaquim Martins dos Santos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem José Vieira Cordeiro e sua mulher Elizia Antonia da Silva, de noventa e cinco braças de terras, a seu pai João Antonio da Silva como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Balbina Luiza Gonçalves a seus filhos Manoel Caetano Silveira de Mattos, Antonio Caetano da Silveira, José Caetano da Silveira, Luiza Caetana da Silveira e Maria Caetana da Silveira como

[Folha 23]
como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24]
Escritura de liberdade que fazem José Vieira de Aguiar e seus filhos Manoel Vieira de Aguiar, Magdalena Rosa e seus netos Manoel Dinis Vieira e Manoel Francisco Vieira, a seu escravo Domingos Vieira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
[...]
Escritura de liberdade que fazem Manoel Martins dos Santos e sua mulher Rosa Maria da Conceição, e Francisca Rosa de Jesus ao escravo Domingos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25 verso]
Escritura fixa de troca que fazem Joaquim José Dias de Siqueira e Manoel José Antunes como abaixo se declara.
[...]
Joaquim José Dias de Siqueira diz ser senhor de um escravo crioulo de nome Sibirino, uma crioula de nome Maria com uma cria de idade de um mês, e Manoel José Antunes, senhor de uma crioula de nome Jacinta e outra Faustina, e que eles permutados trocaram como trocado tinham uns pelos outros [...]

[Folha 26]
Escritura de venda fixa que fazem Antonio Gonçalves da Silva e sua mulher Florencia Joaquina da Silva por seu procurador Bento Luis de Abreu, de trinta e seis braças e dito palmos de terra a José Vieira Cordeiro como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28]
Escritura de doação fixa que faz Anna Rosa de Jesus de dezesseis braças de terra, a seu cunhado Manoel José Antunes como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Francisco Correia de Mello de sua crioulinha, a Irineo Antonio de Souza e sua mulher Rosa Maria da Conceição como abaixo se declara.
[...]

[Folha 29]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Isidorio Peres Ferreira e sua mulher D. Maria Perpetua de Jesus, D. Genoveva de Souza Baptista, a Vicente Antonio Pereira de duzentas braças de terras, casa de vivenda e engenhos de farinha e cana, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Gonçalves Vieira e sua mulher Maria Rosa de Jesus, a José Arcino de Castro de oitenta braças de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Miguel Antonio de Mello e sua mulher Rosa Joaquina da Conceição ao Sr. Izidoro Pires Ferreira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Manoel Gonçalves e sua mulher Nicolaça Felisbina Cavalheiro ao Sr. Joaquim da Costa Fagundes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Ignacio Silveira da Silva e sua mulher Genoveva Candida de Freita de nove e meia braças

[Folha 33 verso]
de terra com casa de morar, ao Sr. Francisco Antonio da Silva como abaixo se declara.
[...]

[Folha 34 verso]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Izidoro Pires Ferreira e sua mulher D. Maria Perpetua de Jesus, de nove braças de terra e uma casa, ao Sr. Albino José da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35 verso]
[...]
Escritura de venda Fixa que faz Florencio José Vieira e sua mulher Clarinda Rosa de Jesus, de quinze braças de terra a Manoel Dinis Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37]
Escritura de venda fixa que faz Francisco Antonio Coelho e sua mulher Maria Rosa de Abreu de vinte braças e meia de terra a Manoel Vieira Cordeiro como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Antonio Gonçalves da Silva e sua mulher Florencia Joaquina da Silva, de trinta e nove braças de terra e uma morada de casa ao Sr. Francisco Pereira da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
Escritura de doação fixa que fazem Manoel Silveira Tristão e sua mulher Claudina Rosa, de uma crioulinha à sua filha Maria Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de doação fixa que fazem Manoel Silveira Tristão e sua mulher Claudina Rosa, de uma crioulinha à sua filha Anna Silveira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42]
Escritura de doação fixa que fazem Manoel Silveira Tristão e sua mulher Claudina Rosa, de uma crioulinha a seu filho Francisco Silveira Tristão como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Dinis de uma morada de casa com dezenove braças da a Manoel Vieira de Aguiar como abaixo declara.
[...]

[Folha 43 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Felizarda Bernardina de Souza de doze braças de terra a José Gonçalves de Aguiar como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Antonio da Silva e sua mulher Margarida Antonia da Silva, de sessenta e uma braças de terra ao Sr. Manoel Francisco de Fraga, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46]
[...]
Escritura de venda fixa que faz João Martins Machado de trinta e cinco braças de terra a Manoel Silveira Tristão como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Martins dos Santos e sua mulher Rosa Maria da Conceição de dezesseis braças de terra ao Sr. Damazio Francisco

[Folha 47 verso]
Francisco de Resendes como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48 verso]
Escritura de venda fixa que fazem João Gonçalves de Aguiar e sua mulher [Holina?] de Souza Vieira, de trinta e sete braças de terra com casa de morar e engenhos de cana e de farinha ao Sr. Joaquim Martins dos Santos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 49 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Joaquim Martins dos Santos e sua mulher Jacinta Rosa de Jesus de quarenta e quatro braças de terra e uma casa de morar, outra de atafona ao Sr. Serafim Gonçalves de Aguiar como abaixo se declara.
[...]

Livro de notas n. 19, 1912

Livro de notas n. 19

Transcrição

[Folha 1]
Nº 1. Escritura de venda fixa que faz os Srs. João da Silva Guimarães e sua mulher Maria José Pereira e Marcelino Antônio Pereira, de uns terrenos ao Sr. Manoel João da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 2]
[...]
Nº 2. Escritura de permuta que fazem os Srs. Eusébio Alexandre Jacinto e sua mulher Anna Porfiria da Conceição, de uns terrenos, digo, com uns terrenos de Manoel Elias da Silveira e sua mulher Virginia Soares Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 3]
[...]
Nº 3. Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Guilherme Miguel de Souza e sua mulher Felipa Maria de Jesus, de uns terrenos e de uma sexta parte de uma casa e uma sexta parte de um engenho de farinha a Sra. D. Rosalina Herminda de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4]
[...]
Nº 4. Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Pedro Vieira Gevaerd e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. João Alexandre Jacinto como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5 verso]
Nº 5. Escritura de dívida que faz o Sr. Francisco Benigno Garcez, a Sr. D. Maria Rita da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 6]
[...]
Nº 6. Escritura de venda fixa que faz o Sr. Chrispim Jacintho Teixeira, ao Sr. Miguel Teixeira da Cunha, de uns terrenos e uma pequena casa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
[...]
Nº 7. Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Josefina Zeferina de Jesus, de um quadrilongo de terra e uma casa, ao Sr. Manoel Mariano Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8]
[...]
Nº 8. Escritura de dívida que foi o Sr. Manoel Ignácio Filho ao Sr. Manoel Pereira dos Santos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Pedro João Pereira e sua mulher Maria Albina da Conceição, de uns terrenos ao Sr. Adolfo Gonçalves de Aguiar como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. João da Costa Furtado e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel da Natividade Vieira e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Manoel João da Costa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Alexandre de Barcellos e sua mulher, de uns terrenos ao Sr. Manoel José Garcez, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel José Sodré e sua mulher de uns terrenos ao Sr. Procópio José de Assumpção, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz os Srs. Faustino Carlos da Boaventura e sua mulher Dominga da Conceição e Manoel Agostinho Vieira e sua mulher Felizarda Anna Fraga, de um pequena casa de parede de estuque coberta de telha, com duas janelas e vinte braças de terra de frente com a dita casinha edificada no mesmo terreno, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Silveira Alves e sua mulher Maria Ferreira da Conceição, de um terreno à Sra. D. Isolina Maria Marques, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Pedro Nunes e sua mulher Virginia Maria Pedra e de uns terrenos e uma casa edificada nos mesmos terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz Guilherme Miguel de Souza e sua Felipa Maria de Jesus ao Sr. Manoel Pedro Nunes e sua mulher, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. André Alexandre Jacinto e sua mulher Maria Felícia de Jesus ao Sr. Manoel Francisco Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21]
[...]
Escritura de venda fixa que se faz o Sr. Manoel Agostinho Vieira e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Faustino Carlos da Boaventura, como abaixo.
[...]

[Folha 22]
[...]
Escritura de venda, digo, de escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Ignácio Filho e sua mulher ao Sr. Manoel Francisco Peres como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz a Sra. D. Jacinta ao Sr. Manoel Francisco Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. José Florentino de Souza e sua mulher de uns terrenos ao Sr. José Zeferino Vieira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24]
[...]
Escritura de dívida que faz a Sra. D. Rosalina Harminda de Jesus, ao Sr. Francisco Antônio da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
[...]
Escritura de permuta que faz o Sr. Martinho Antônio Vieira com uns terrenos de D. Liandra Deolinda da Conceição e sua filha como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Joana Costa de Jesus, D. Clarinda Albina da Conceição, Maria Albina da Conceição, Manoel Antônio de Oliveira, Maria Quirina de Jesus, Perpétua Quirina de Jesus, de uns terrenos ao Sr. Henriques Fernandes Affonso, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Maria José da Silveira a D. Luiza Caetana de Jesus, de um pequeno terreno e uma casinha como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Joana de Lacerda, de uns terrenos ao Sr. Manoel Tomás Peres como abaixo se declara.
Cancelada.
[...]

[Folha 29]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Maria Joana de Lacerda ao Sr. Manoel Tomás Peres de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Hipólito da Silveira e sua mulher Maria Florinda da Conceição, de uns terrenos

[Folha 30 verso]
à Sra. Francelina Anna da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os herdeiros de Felizarda Engerca de Jesus, Manoel Jacinto Porfírio, Agostinho Leopoldo dos Santos e sua mulher Maria Felizarda de Jesus de uns terrenos e casa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Cristóvão Nunes Peres e sua mulher Maria Salomé Peres, de uns terrenos ao Sr. Manoel Joaquim da Costa

[Folha 33]
como abaixo se declara.
[...]

[Folha 34]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Rodrigues da Silva e sua mulher Anna Maria da Conceição, de uns terrenos e metade de uma casa e metade de um engenho de fabricar farinha e seus pertences, ao Sr. José Gonçalves Martins, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
[...]
Ata da eleição para deputados ao Congresso representativo do Estado. Ao primeiro dia do mês de dezembro de mil novecentos e doze, na duodécima Seção do Município de Florianópolis, no edifício da Escola do sexo feminino da sede da Lagoa [...]

[Folha 36]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. José Francisco Nunes e sua mulher Andrônica Soares Vieira, de um pequeno triângulo de terra à Sra. D. Francisca Clara da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Zeferina Pires e seu filho Francisco Ferminio Pires, de um terreno ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. João Augusto da Costa e o Sr. Manoel Antônio Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Januário Martins da Rocha ao Sr. José Benigno Garcez, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 40]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Silvério José Gonçalves e sua mulher ao Sr. Eusébio Alexandre Jacinto de um quadro de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Francisco Benigno Garcez ao Sr. João Augusto da Costa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz Severino José de Oliveira ao Sr. Manoel Martinho Teixeira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Francisco Vieira e sua mulher, ao Sr. Thomás Mariano Peres, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 43 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Carlota Zeferina de Jesus, ao Sr. Thomás Mariano Peres, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 44 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Zeferina de Jesus ao Sr. João Francisco Vieira, de uns terrenos e uma casa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. João Francisco Vieira ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. João Francisco Vieira ao Sr. Manoel Francisco Bento como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Joaquina Diniz ao Sr. Manoel Francisco Pereira, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Hipólito da Silveira e sua mulher, ao Sr. Isidoro Hipólito da Silveira, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 49]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel João Rodrigues da Silva à Sra. D. Olivia Benta da Conceição e D. Verônica Benta da Conceição, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 50]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Joaquim Mathias Bernardo à D. Anna Cypriana das Dores como abaixo se declara.
[...]

[Folha 50 verso]
Paga este livro o selo devido de cinquenta folhas, que servirá para as notas do escrivão do juízo de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis.
Lagoa, em 20 de março de 1912.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Escrivão de paz

N. 25
Rs. 5$500
Pagou cinco mil e quinhentos réis de selo por verba deste livro.
Alfândega de Florianópolis, 10 de abril de 1912.
O tesoureiro Edmundo Fernandes
O 2º escriturário Renato Lemos

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 19, 1898

Livro de notas n. 19

Transcrição

[Folha de rosto]
Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão; vai numerado e por mim assinado, digo, rubricado com o meu cognome de = Dutra = que uso. Tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
Freguesia do Ribeirão, 5 de junho de 1898.
O juiz de paz Ignácio Gonçalves Dutra

[Folha 1]
Escritura de venda fixa que fazem Hipólito Justino da Silveira e sua mulher Francisca Rosa de Jesus de uma morada de casa como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de venda fixa virem que no ano de mil oitocentos e noventa e oito e aos vinte e nove dias do mês de julho do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, do município de Florianópolis, compareceu em meu cartório os outorgantes deste instrumento público a saber, como vendedores Hipólito Justino da Silveira e sua mulher Francisca Rosa de Jesus e como comprador Ricardo Vieira Mendes, todos moradores nesta freguesia e reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas adiantes nomeadas e assinadas do que dou fé, perante as quais por eles vendedores me foi dito que eram senhores e possuidores de uma morada de casa com quatro metros de terras sitas nesta freguesia as quais fazem frentes a rua e fundos em terras de herdeiros de Antônio José Antunes, extremam pelo norte com o mesmo vendedor e pelo sul com o rio, como se acham registrados nesta coletoria. Registro de propriedade de imóvel ano de 189 nº Fica registrado nesta coletoria a fls. do livro competente uma propriedade do Sr. Hipólito Justino da Silva sita nesta freguesia do Ribeirão confrontando pelo sul e norte com diversas propriedades e tudo no valo de Coletoria de Rendas do Ribeirão em de 189 O coletor Domingos José Dias. O escrivão Bellarmino Dutra. Cuja casa e terras assim

[Folha 1 verso]
confrontadas livres e desembaraçadas vendem como por esta vendida tem ao Sr. Ricardo Vieira Mendes pelo preço e quantia entre nós ajustado de 250:000 reis que declaram ter recebido da mão do comprador em moeda corrente ao fazer desta e desde já lhes transpassavam toda a posse e domínio que nas ditas terras e casa tinham para que a goze como suas que lhes ficam pertencendo desta data em diante para si e seus herdeiros e pelo comprador foi aceita a compra na forma acima estipulada e me pediu este instrumento nesta nota que lhe fiz por me ter apresentado o conhecimento seguinte. Nº 1151 H. de Abreu. Estado de Santa Catarina, Superintendência Municipal de Florianópolis, exercício de 18989, imposto 21.250. A fls. do Livro Caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado pela quantia de reis vinte e um mil duzentos e cinquenta reis que pagou o cidadão Ricardo Vieira Mendes do imposto de transmissão de 8 1/2 % sobre a quantia de duzentos e cinquenta mil reis por quanto comprou a Hipólito Justino da Silveira e sua mulher uma morada de casa com 4m de terras na freguesia do Ribeirão, Superintendência Municipal de Florianópolis, 23 de julho de 1898. O procurador João Miguel da Costa Camargo. E sendo lida ratificaram e assinaram assinando a rogo da vendedora, por não saber ler nem escrever, João Cancio Beato e Silva com as testemunhas presentes João Gonçalo de Amorim e Macário Cassiano Wolff, reconhecidos de mim José Corrêa da Costa, escrivão de paz que escrevi. José Corrêa da Costa
Hipólito Justino da Silveira

[Folha 2]
João Cancio Beato e Silva
João Gonçalo de Amorim

Escritura de doação fixa que faz o cidadão José Manoel da Silveira de uma morada de casa com onze braças de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 2 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Elias Pedro dos Santos e sua mulher Minervina Lima dos Santos, de um morada de casa com duas braças de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4 verso]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Eloy, Maria Bertholina, Manoel Eloy, Eufhosinio Eloy e Luiz de Souza, de um triângulo de terras como abaixo se declara.
[Comprador: Prudêncio Luiz da Silveira ...]

[Folha 5 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem José Alexandre Dias e sua mulher Querina Rosa da Conceição, de uma morada de casa com 6 braças e 2 palmos de terras como abaixo se declara.
[Comprador: Ignácio Francisco Lopes Sobrinho ...]

[Folha 6 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Gonçalves da Silva Rodrigues e sua mulher Maria Luiza dos Reis, de uma morada de casa edificada em 7 1/2 metros de terras como abaixo se declara.
[Comprador: Joaquim Rodrigues da Silva Júnior ...]

[Folha 7 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Dias Ouriques e sua mulher D. Alexandra Maria Ávila, de uma morada de casa com dez braças de terras ao cidadão Manoel Victorino dos Santos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
Escritura de doação fixa que faz D. Albina Eufrásia Nunes da terça dos bens que possui a seu marido Delfino Gonçalves Lopes, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação fixa virem que no ano de mil oitocentos e noventa e oito, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão do Estado de Santa Catarina, do município de Florianópolis, em casa de residência de D. Albina Eufrásia Nunes, no Ribeirão, onde eu escrivão fui a seu chamado presente a mesma senhora que se achava doente mas em perfeito estado de suas faculdades intelectuais e as testemunhas adiante nomeadas e assinadas do que dou fé. Perante as quais por ela doadora me foi dito que não tenho filhos do segundo matrimônio e só os tendo do primeiro, fazia de comum acordo com este e com seus netos doação da terça dos bens que possui a seu marido Delfino Gonçalves Lopes por ter este a tratado com todo zelo até esta data. Cuja terça conta de uma morada de casa no sítio da vivenda com cinco braças de terras onde se acha edificada a dita casa, se por qualquer motivo a casa não complete a terça terá o doado direito a terras junto a dita casa para completar a dita terça, cuja casa e cinco braças de terras fazem frente a estrada, fundos as vertentes, extremando por ambos os lados com terras da doadora e pela doadora me foi dito que queria ter uso e fruto durante sua existência podendo por sua morte o doado tomar conta os bens da terça, e pelo doado, foi aceite

[Folha 9 verso]
a doação na forma acima estipulada e me pediu este instrumento nesta nota que lhe lavrei e li, ratificaram e assinaram assinando a rogo da doadora, por não saber ler nem escrever, José Manoel Pires, a rogo de D. Francisca Vieira do Carmo, por não saber ler nem escrever, Manoel Alexandre Tristão, a rogo de D. Jacinta Eufrásia da Conceição por não saber ler nem escrever João Cordeiro da Cruz, a rogo de D. Isolina Ludovina Dutra, por não saber ler nem escrever, Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra. Com as testemunhas presentes Juvêncio Francisco de Assis, João Tolentino de Aguiar, Querino Vieira Cordeiro, João Gonçalo de Amorim e Macário Cassiano Wolff, reconhecidos de mim José Corrêa da Costa, escrivão de paz que escrevi.
José Manoel Pires
João Cordeiro da Cruz
Manoel Alexandre Tristão
Manoel Francisco Vieira
Anfilóquio Pires Ferreira

João Gonçalo de Amorim
José Tolentino de Aguiar

Ata da eleição para conselheiros municipais e juízes de paz.
[13 de novembro de 1898 ...]

[Folha 11 verso]
Escritura de venda fixa que faz Rita Francisca da Silveira de oito braças e oito palmos de terras como abaixo se declara.
[Comprador: Sérgio Francisco Martins ...]

[Folha 13 verso]
[...]
Procuração bastante que faz D. Domícia Baptista da Silva Dutra a seu marido Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de procuração bastante virem que no ano de mil oitocentos e noventa e nove aos vinte um dias do mês de janeiro do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão do Estado de Santa Catarina, do município de Florianópolis, em meu cartório compareceu D. Domícia Baptista da Silva Dutra, casada e domiciliada nesta freguesia reconhecida de mim escrivão e das testemunhas adiante nomeadas e assinadas, do que dou fé perante as quais por ela outorgante me foi dito que por este público instrumento e na melhor forma do Direito nomeia e constitui seu bastante procurador na Capital de Florianópolis, deste Estado, a seu marido Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento para o fim de assinar a escritura de venda das partes que ela outorgante e seu dito marido tem nos prédios números 14 e 16 a rua 16 de Abril, da Capital deste Estado, e que venderam ao cidadão Alfredo Stuart dando recibos e quitações usando de todos os recursos que a lei lhe permite, o que tudo dava por firme e valioso feito pelo seu dito procurador. E como me disse, me pediu este instrumento nesta nota que lhe lavrei, ratificou e assinou com as testemunhas presentes Macário Cassiano Wolff e Juvêncio Francisco de Assis, reconhecidas de mim José Corrêa da Costa, escrivão de paz que escrevi em público e raso.

[Folha 13]
Em fé de verdade.
O escrivão José Corrêa da costa
Domícia Baptista da Silva Dutra
Macário Cassiano Wolff
Juvêncio Francisco de Assis

Procuração bastante que faz Maria José da Silva Dutra a seu marido Fabriciano Eleutério Dutra como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Procuração bastante que faz D. Domícia Baptista da Silva Dutra a seu marido Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14]
[...]
Escritura de doação fixa que faz D. Luiza Maria Ramos a seu sobrinho e afilhado como abaixo se declara, digo, João Antônio de Souza como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15]
[...]
Procuração bastante que fazem Francisco Silveira de Mattos e Domingos Silveira da Rosa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Anna Luiza de Oliviera e seu filho Bellarmino Sebastião

[Folha 16]
de Oliveira Dutra e sua mulher Euzima Benigna de Souza de uma morada de casa como abaixo se declara.
[Comprador: Henrique Zanotti? ...]

[Folha 17]
[...]
Procuração bastante que fazem Manoel Gonçalves de Abreu e seus filhos Maria Francisca do Nascimento, viúva, Rosa Maria do Nascimento, Luiza Maria da Encarnação, Caetana Maria do Nascimento, Vicência Maria do Nascimento, representados por seus maridos Juvenal Pires de Assis, Amâncio Joaquim de Abreu, Lourenço Albino dos Santos, Manoel Antônio Pinho e Francisco Gonçalves do Nascimento, ao capitão Francisco de Carvalho Salomé Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Maria Francisca do Nascimento ao senhor Domingos Vieira, digo, Cordeiro da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Manoel João de Quadros à sua filha Florência Lucinda Cândida de Freitas, como abaixo se declara.

[Folha 20]
Escritura de doação fixa que faz D. Isidoria Maria de Abreu a sua irmãs Clarinda Luiza de Abreu e Francisca Luiza de Abreu, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Juvêncio Francisco de Assim e sua mulher D.

[Folha 21]
Basilissa Linhares de Assim ao cidadão Manoel dos Santos Lostado como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Anastácio Eleutério Dutra do Nascimento e sua mulher Domícia Baptista da Silva Dutra, Fabriciano Eleutério Dutra e sua mulher Maria José da Silva Dutra, ao Senhor José Maria de Castro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Felisbino Pedro Machado a seus sobrinhos Francelino José

[Folha 23 verso]
José Pedro, João Faustino Rodrigues, Roberto José Pedro, Severina Rufina de Campos, João Leonardo, Rufina Maria de Campos e Manoel Felisbino Machado, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Felisbino Pedro Machado a seu sobrinho João Faustino Rodrigues como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26 verso]
Contém este livro vinte e cinco folhas numeradas e por mim rubricadas com o meu cognome = Dutra, que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
Freguesia do Ribeirão, 5 de junho de 1898.
O juiz de paz
Ignácio Gonçalves Dutra

Este livro tem de servir para nota do escrivão do juízo de paz da freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e vai pagar o selo de vinte e cinco folhas.
Freguesia do Ribeirão, 5 de junho de 1898.
O escrivão José Corrêa da Costa

Nº 48 Pagou quatro mil e duzentos e cinquenta, sendo 1:250 de selo e 3:000 do termo.
Diretoria das Rendas Municipais, 12-7-98
O 2º escriturário Polidoro Pessoa

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 18, 1911

Livro de notas n. 18

Transcrição

[Folha 1]
Termo de abertura
Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, todas as folhas serão numeradas e rubricadas pela forma que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do número de folhas que o mesmo livro encerra.
Distrito da Lagoa, 1º de agosto de 1911.
Manoel Gonçalves de Santo Anastácio
Juiz de paz em exercício

Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Rita da Glória, de uns terrenos à Sra. D. Maria Rita de Menezes, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos quatro dias do mês de setembro, do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório, compareceram: como outorgante vendedora a Sra. D. Maria Rita da Glória e como outorgante compradora a Sra. D. Maria Rita de Menezes, ambas residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante vendedora me foi dito e declarado que era senhora legítima possuidora de cinquenta e dois metros e dois decímetros de terras de frente, de forma mais ou menos quadrangular, sitos no Quilombo do Mato Dentro, distrito da Trindade, fazendo frente nos fundos de terrenos de Maria Antônia Peres e fundos em terrenos dos Peres, extremando pelo sul com Francisco Antônio da Costa e norte com terras de Manoel João de Oliveira, cujas terras assim

[Folha 1 verso]
declaradas e confrontadas, vendem, como de fato vendidas tem, à outorgada compradora, pela quantia de vinte e cinco mil réis (25$000 rs.) que a outorgante vendedora recebeu das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contou, achou certo e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha como suas, que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posso, uso e gozo e obrigando-se ela a vendedora, por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa caso devidos futura. E pela outorgada compradora foi dito que de fato está contratada com ela a vendedora sobre a presente compra na forma nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra aceitava a presente escritura, e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos dois talões seguintes: "N. 246. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de Transmissão de Propriedade. Exercício de 1911. Imposto 1$125. A fls. do Livro Caixa fica debitado ao Procurador abaixo assinado, a quantia de réis mil cento e vinte e cinco, que pagou a Sra. D. Maria Rita de Menezes, de 4 1/2% sobre vinte e cinco mil réis, do imposto de transmissão de propriedade, valor por quanto comprou a Sra. D. Maria Rita da Glória, um pequeno terreno, tendo de frente vinte braças, mais ou menos, sita no Quilombo do Mato Dentro, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 2 de setembro de 1911. O escriturário João Baptista Peixoto. Recebi em 2 de setembro de 1911. O procurador tesoureiro, João Ramos". N. 252. Exercício de 1911. A fls. do livro de Receita fica debitado ao Sr. subdiretor, pela quantia de um mil réis, recebida da Sra. Maria Rita Menezes, do imposto de 4%, relativo a quantia de vinte e cinco mil réis, por quanto comprou a D. Maria Rita da Glória um pequeno terreno, tendo de frente vinte braças, mais ou menos, sitos na Quebrada [sic] do Mato Dentro, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 2 de setembro de 1911. O 2º escriturário Gervásio Luz. O 2º C. Freitas". E sendo-lhes lido, aceitaram, ratificaram e assinaram

[Folha 2]
assinando a rogo de D. Maria Rita da Glória, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo de Maria Rita de Menezes, Ambrósio João da Silveira, por ambas não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Caetano de Mello e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz em exercício o assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz.
Distrito da Lagoa, 4 de setembro de 1911.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Ambrósio João da Silveira
Francisco Caetano de Mello
Joaquim José da Conceição

Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Francisca Ávila, ao Sr. Camilo José da Silva, como abaixo se declara. Saibam quantos este público instrumento virem, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos oito dias do mês de setembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório, compareceram: como outorgante devedora a Sra. D. Maria Francisca Ávila e como outorgado credor o Sr. Camilo José da Silva, ambos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante devedora me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo das mãos do credor, a quantia de duzentos mil réis (200$000 rs), em moeda corrente desta República, a prazo de seis (6) anos a contar da presente data. Para pagamento do juro da referida importância, a devedora dá ao credor, e por falta deste a quem de direito, um terreno com dezoito (18) metros de frente, no Itacorubi, distrito da Trindade, faz frente na estrada geral e fundos com terras de Alexandre Gonçalves, extremando pelo lado com a devedora e pelo outro com o caminho do "Atalho", para desfrutá-lo de maneira que ele crer entender, podendo plantar capim, mandioca, cana, milho,

[Folha 2 verso]
batatas, feijão, etc. E pelo outorgado credor foi dito que de fato está, digo que aceitava a presente dívida e mais cláusulas na forma que se acha redigida e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas, por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a devedora com seu próprio punho e a rogo do credor Camilo José da Silva, Joaquim José da Conceição, por não saber assinar, com as testemunhas presentes Francisco Gonçalves Pinheiro e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. O escrivão de paz, Manoel da Natividade Vieira.
Lagoa, 8 de setembro de 1911
Maria Francisca Ávila
Joaquim José da Conceição
Francisco Gonçalves Pinheiro
Ambrósio João da Silveira

Escritura de venda fixa que faz a Sra. Jacinta Maria de Jesus, de uns terrenos, a Sra. Carlota Maria Francisca, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 3 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Manoel de Fraga e sua mulher Maria Jacinta de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem José Manoel da Silveira e sua mulher Adelaide Vigília da Silveira, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Lourenço Hipólito da Silveira e sua mulher Francisca Zeferina da Silveira, de uns terrenos, do Sr. João Alexandre Jacinto, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Joaquim José de Lacerda e sua mulher e irmã, de uns terrenos, ao Sr. Pedro João Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Norberto Clemente Peres, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil novecentos e onze, aos vinte e três dias do mês de setembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Norberto Clemente Peres e como outorgado credor o Sr. Francisco Florentino Peres, ambos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo das mãos do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000rs.), em moeda corrente desta República, a prazo de um ano a contar da presente data, vencendo a referida quantia o juro de um e meio (1 1/2%) ao mês, que será pago mensalmente. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada, e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo de Norberto Clemente Peres, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo de Francisco Florentino Peres, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes: Estevão Alexandre da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira. Escrivão de paz.
Distrito da Lagoa, em 23 de setembro de 1911.
Francisco Gonçalves Pinheiro

[Folha 8 verso]
Joaquim José da Conceição
Estevão Alexandre da Silveira
Francisco Caetano de Mello

Escritura de venda fixa que fazem Manoel José da Silva e sua mulher Dominga Gonçalves da Silva, de uns terrenos ao Sr. Camilo José da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
Escritura de dívida que faz o Sr. Afonso Francisco Martins ao Sr. Francisco Felisbino Nunes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Gonçalves do Saibro e sua mulher Maria Faustina de Freitas ao Sr. Camilo José da Silva, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
[...]
Escritura de dívida que faz a Sra. Maria Severina Filha ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Agostinho de Silveira e sua mulher ao Sr. Manoel Silveira Alves, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. Anna Maria da Conceição ao Sr. Crecenciano Thomas Veras, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Felisbino Nunes e sua mulher D. Maria Liandra dos Santos ao Sr. Afonso Francisco Martins de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

Laurindo Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, na forma da lei, etc.
Certifico a pedido verbal de parte interessada que, revendo o Livro de Notas n. 18, nele as fls. 47 a 48, consta a escritura da forma e teor seguinte: n. 48. Escritura de expropriação que fazem a Sra. D. Rita Jacinta Nunes e seus filhos de uns terrenos a Repartição Geral do Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro, o Sr. Dr. Antônio Carlos.

[Folha 16]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Luiz Florentino Peres e sua mulher ao Sr. Candido Veras da Conceição, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel João Antônio Pereira e sua mulher ao Sr. Honório Joaquim de Souza, de uns terrenos e metade de uma casa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Francisco de Aguiar e sua mulher a Sr. D. Isolina Maria da Conceição, de uns terrenos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19 verso]
[...]
Escritura de permuta que fazem a Sra. D. Francisca Ferreira da Conceição e seu sobrinho Amaro Francisco Pereira, de uns terrenos e casa de Isolina Maria da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira de uns terrenos, à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe do distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de expropriação, que no ano de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos cinco dias do mês de dezembro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgantes vendedores os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira e como outorgado comprador a Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, todos residentes neste distrito, aqueles desde seus nascimentos e este há um mês mais ou menos, reconhecidos de mim escrivão abaixo assinado pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas abaixo declaradas e assinadas, perante as

[Folha 21 verso]
quais por eles outorgantes vendedores me foi dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores, conforme provam com escritura pública feita no ano de mil oitocentos e oitenta e nove em notas do então escrivão Manoel Romão da Silveira, firmada pelo padre João Caramico, a eles vendedores, de um terreno a margem da Lagoa, e fronteiro a estrada e ponte que atravessam aí a dita Lagoa para os fins de ser nele construída a estação radiotelegráfica desta localidade, desmembrando da propriedade deles vendedores tendo as linhas seguintes de marcação dos outros terrenos com que confina, o que ora é expropriado em virtude da presente escritura: ao norte na extensão de cento e vinte metros e setenta centímetros, e em cuja linha de [ilegível] existem dois marcos, com a viúva D. Liandra Deolinda Vieira; ao oeste na extensão de cento e vinte e um metros e trinta centímetros, com a propriedade dos vendedores do qual fica agora desmembrado o terrenos expropriado; ao sul na extensão de trinta e cinco metros e oitenta centímetros, com o terreno de herdeiros de Luiza Rosa dos Anjos; e a leste na extensão de cento e trinta e três metros, pela margem da Lagoa; cujos terrenos assim declarados e confrontados, eles vendedores vendem como de fato vendidas têm à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, e representada pelo Engenheiro chefe de distrito da mesma repartição Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, pela quantia de cento e trinta mil réis (130$000), em moeda corrente desta República, que recebemos no ato das assinaturas, achamos certas e as guardamos, e pelo o que desde já lhes transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tínhamos como suas, que

[Folha 22]
de hoje para sempre lhes ficam sendo, investindo desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem todo o tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo Sr. Dr. engenheiro Antônio Carlos de Arruda Beltrão foi dito em nome da União Federal, que aceitava a presente escritura na forma nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura, na forma digo e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas. E sendo-lhes lida aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do vendedor Antônio João da Silveira, João Epifânio Nunes e a rogo de sua mulher Maria Magdalena da Silveira, Candido Vera da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever e o assinando o Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Estevão Alexandre da Silveira e Ponciano Antônio Vieira reconhecidos de mim, Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz o escrevi e assino em público e raso. Em fé Pinheiro de verdade Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão de paz.
Distrito da Lagoa, 5 de dezembro de 1911
João Epifânio Nunes
Candido Veras da Conceição
Antônio Carlos de Arruda Beltrão
Estevão Alexandre da Silveira
Ponciano Antônio Vieira

Escritura de venda fixa que fazem a Sra. D. Inocência

[Folha 22 verso]
Alexandrinha da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Zeferino Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Cristóvão Nunes Pires ao Antônio Manoel da Silveira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa, de uns terrenos, à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo Engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira, sua mulher Maria Magdalena da Silveira, de uns terrenos à Repartição Geral de Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26 verso]
[...]
Escritura de expropriação que faz a Sra. D. Alexandra Rosa de Jesus de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]
Cancelada
[...]

[Folha 27 verso]
[...]
Escritura de expropriação que faz o Sr. Martinho An-

[Folha 28]
tônio Vieira de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 29]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 29 verso]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Antônio João da Silveira e sua mulher Maria Magdalena da Silveira, de uns terrenos à Repartição Geral de Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30 verso]
[...]
Escritura de expropriação que faz a Sra. D. Alexandra Rosa de Jesus de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32]
[...]
Escritura de expropriação que faz o Sr. Martinho Antônio Vieira de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. Francisco Jacques dos Santos e sua mulher Victorina Pacheco da Costa de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal e representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma Repartição o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 34 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição ao Sr. Manoel Francisco Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Deolindo Felistino Martins e sua mulher Maria Alexandra da Conceição, de uns terrenos ao Sr. Manoel da Silva Guimarães, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36]
[...]
Aos trinta dias do mês de janeiro de mil novecentos e doze, vinte e três da República, nesta seção eleitoral, do município

[Folha 36 verso]
de Florianópolis, deste Estado Federal de Santa Catarina, no edifício da escola do sexo feminino da Freguesia da Lagoa, designado para proceder à eleição de deputados que tem de servir na legislatura de mil novecentos e doze a mil novecentos e quatorze, e de um senador na renovação do terço ao senado, às dez hora da manhã presentes os cidadãos Severino José de Oliveira, João Pacheco da Costa Quirino, Francisco da Silva, João Pedro Basílio, mesários efetivos, José Antônio Garcez suplente em substituição ao mesário Manoel da Natividade Vieira, presidente secretário, mesários e os fiscais José Gomes da Silva Jardim, Esmael Cesar Baltasar da Silveira e o candidato a deputado federal Algemiro Leão da Cunha, conforme consta na ata desta eleição aquele ocupou a cabeça de mesa o os outros em torne deles. Apresentaram-se à mesa e receberam permissão para fiscalizar a eleição como candidatos a deputados federais os cidadãos Theodoro Borges dos Santos, Juvêncio Pires de Assim, cujos pedidos em regimentos lhes sendo deferidos pelo presidente, passaram a fiscalizar os trabalhos, tomando assinto à mesa. O presidente da mesa eleitoral declarou que se ia proceder a chamada dos eleitores na ordem que estivesse seus nomes nas listas autênticas do alistamento dos eleitores do distrito, abrindo a urna, mostrou ao eleitorado que verificou estar vazia. Compareceram setenta e sete eleitores, inclusive cinco que apesar de não serem eleitores da seção, todavia nela votaram por serem fiscais legalmente constituídos e foram eles os eleitores José Gomes da Silva Jardim, Esmael Oscar Baltazar da Silveira, Algemiro Leão da Cunha, Theodoro Borges dos Santos e Juvêncio Pires de Assim, todos eleitores, digo, todos alistados neste distrito, eleitores na proporção que se fazia a chamada, o eleitores entraram

[Folha 37]
no lugar em que funcionava a mesa que se achava parada no recinto destinado a [ilegível] por uma grade de madeira colocada de modo a serem inspecionados os trabalhos, escreviam seus títulos e assinavam o nome no livro de presença e nas duas listas que se achavam sobre a mesa. Logo que o eleitor assinava o livro de presença e as listas, apresentavam as suas cédulas com [ilegível] fechados, uma para deputados e outra para senador, sem distintivo, sinal ou marcas e as introduziam na urna, que tendo uma abertura na parte superior, estando, entretanto, fechada à chave, encerrada a chamada lavrou-se após o nome do último eleitor um termo de encerramento com a declaração de setenta e sete eleitores inscritos, assinados pela mesa e fiscais. Em seguida o presidente abriu a urna de onde tirou as cédulas que foram por ele contadas em número de setenta e sete para senador e setenta e sete para deputados federais, e depois de anunciar este número os emassou de acordo com os rótulos, recolhendo-os imediatamente a urna. Em seguida o mesmo presidente anunciou que ia efetuar-se a apuração principiando-se pelas cédulas de deputados. Com este fim foi ele tirando da urna cédulas por cédulas, as quais liam em voz alta, passando-as os mesários e fiscais para verificação dos nomes contidos; e outros mesários iam cada um separadamente escrevendo uma relação os nomes dos votados por algarismo [ilegível] da numeração natural, proclamando em voz alta ao mesmo tempo os iam escrevendo. Assim concluídas as cédulas para deputados, o presidente proclamou o resultado dela, contando os nomes de

[Folha 37 verso]
todos os votados e o número de votos de cada um desde máximo até o mínimo, o qual foi publicado e foi o seguinte: coronel Antônio Pereira da Silva e Oliveira, noventa [sic] e nove votos; Dr. Abdon Baptista, quarenta e dois votos; Dr. Victorino de Paula Ramos, quarenta e dois votos; Dr. Henrique de Almeida Valga, quarenta e um votos; Dr. Celso Baima, dez votos. Passando-se a apuração da cédulas para senador e observadas as mesmas formalidades, deram elas estes resultados: Dr. Lauro Severiano Müller, sessenta e um votos; Coronel Gustavo Richard, um voto; e quinze cédulas em branco. Terminada a votação, e depois de lavrado o termo de encerramento, a mesa fez distribuir os boletins aos fiscais José Gomes da Silva Jardim, Esmael Oscar Baltazar da Silveira. O presidente da mesa mandou que fossem extraídas quatro cópias desta ata, as quais assinadas pelos mesários e devidamente consertadas pelo escrivão de paz, fossem enviadas no prazo de três dias uma à Câmara dos Deputados, outra ao Senado e as duas outras ao presidente da junta apuradora da Capital. Presente o escrivão Francisco Gonçalves Pinheiro designado para transcrever estar ata eu a lavrei e assino-a todas, depois de lida por mim João Pacheco da Costa, secretário da mesa que escrevo.

Escritura de venda fixa que fazem os Srs. João Teixeira de Oliveira e sua mulher Anna Rodrigues da Silva, de uns terrenos, ao Sr. José Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Estanislau Manoel Luiz ao Sr. Diogo Guilherme [Cajsne?], como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Francisca Pires de uns terrenos ao Sr. Alexandre Vás Sodré, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 40 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Marion Peres ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Elias Filho

[Folha 41 verso]
ao Sr. Eusébio Alexandre Jacinto, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Severino de Oliveira e sua mulher Isalina Maria da Conceição, ao Sr. Estanislau Manoel Luiz, de uns terrenos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 43 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Francisco Antônio da Silveira e João Antônio da Silveira, de um triângulo de terra ao Sr. Estevão Brás Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. Rosalina Clara de Jesus de uns terrenos ao Sr. João Pedro Basílio como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Manoel Alexandre Pereira e Francisco Alexandre Barcellos e suas mulheres Bertolina Gertrudes de Jesus e Maria Claudina de Jesus, de um pequeno terreno com nove braças de frente ao Sr. Trajano Alexandre Barcellos como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47]
[...]
Escritura de expropriação que fazem a Sra. D. Rita Jacinta Nunes e seus filhos de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão

[Folha 47 verso]
como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48 verso]
[...]
Escritura de expropriação que fazem os Srs. José Zeferino Vieira e sua mulher; Antônio Francisco Pedroso e sua mulher; Francisco Antônio Pedro e sua mulher, e Francisca Rita de Jesus e seus filhos, de uns terrenos à Repartição Geral dos Telégrafos, em nome da União Federal, representada pelo engenheiro chefe de distrito da mesma repartição, o Sr. Dr. Antônio Carlos de Arruda Beltrão como abaixo se declara.
[...]

[Folha 50 verso]
Termo de encerramento
Este livro, cujo destino se acha declarado no termo de abertura no competente lugar como este de encerramento: contém 50 folhas (cinquenta) folhas que todas foram numeradas e rubricadas com rubrica Gonçalves, do que uso.
Distrito da Lagoa, 1º de agosto de 1911.
Manoel Gonçalves de Santo Anastácio
Juiz de paz em exercício

Paga este livro o selo devido de cinquenta folhas, que servirá para as notas do escrivão do juízo de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis.
Lagoa, 31 de julho de 1911.
Manoel da Natividade Vieira
Escrivão de paz

N. 76
Rs. 5$500
Pagou cinco mil e quinhentos réis de selo por verba no presente livro e mais 3.300 do termo respectivo.
Alfândega de Florianópolis, 1 de agosto de 1911.
Pelo tesoureiro Oficial Manoel Roberto Relli
O 2º escriturário Demóstenes Veiga

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 18, 1895

Livro de notas n. 18

Transcrição

[Folha de rosto]
Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão; vai numerado e por mim rubricado com o meu cognome de = Dutra = que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
Freguesia do Ribeirão, 6 de fevereiro de 1895.
O juiz de paz
Ignácio Gonçalves Dutra

[Folha 1]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher [Afra?] Alves de Espíndola, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de venda fixa virem que no ano de mil oitocentos e noventa e cinco, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, compareceram em meu cartório os outorgantes deste instrumento a saber, como vendedores Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher [Afra?] Alves de Espíndola, e como comprador Gustavo Fenner [de acordo com Sérgio Ribeiro da Luz, revista Ágora n. 26, Gustavo Fenner chegou com sua família ao Ribeirão na década de 1890. Filho de Wilhelm Fenner e Johanna Bilk, prussianos, naturais de Berlim. Conforme os mesmo autor, Wilhelm e Johanna casaram-se na colônia Santa Isabel. Gustavo se declarava como negociante e foi um dos fundadores da Banda Nossa Senhora da Lapa. Era músico, carpinteiro, ferreiro e fabricante de canoas e baleeiras], moradores nesta freguesia e reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas do que dou fé, perante as quais por eles vendedores me foi dito que eram senhores de uma morada de casa cita nesta freguesia, fazendo frente na rua pública e fundos ao mar, extremam pelo sul com a rua Travessa e pelo norte com Ignácio Francisco Lopes Sobrinho, cuja morada assim confrontada vende como por esta vendida temos ao cidadão Gustavo Fenner, pelo preço e quantia entre nós contratada de (700:000 reis) que declaramos termos recebido da mão do comprador em moeda corrente ao fazer desta, e do que lhe damos toda posse jus e domínio para que a goze como

[Folha 1 verso]
como suas que lhe ficam pertencendo desta data em diante para si e seus herdeiros, e pelo comprador foi aceita a compra acima estipulada e me pediram este instrumento que lhe lavrei nesta nota que lhes li, sendo-me apresentado o conhecimento seguinte: n. 359 Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis, exercício de 1895 = imposto 59:500. A fls. do Livro Caixa fica debitado o procurador abaixo assinado, pela quantia de cinquenta e nove mil e quinhentos reis, que pagou o cidadão Gustavo Fenner de imposto de transmissão de 8 1/2 % sobre a quantia de (700:000) por quanto pagou comprou a Manoel Luiz de Espíndola uma morada de casa na Freguesia do Ribeirão, Superintendência Municipal de Florianópolis, 28 de fevereiro de 1895, o Procurador Nicolau Rodrigues de Lima. E fica arquivado no cartório, e sendo-lhe lida ratificaram e assinaram assinando a rogo do vendedor por não saber ler nem escrever Hermínio Antônio da Silva, com as testemunhas presentes Belarmino Baptista da Silva e Salvador Gargo Parelhos, reconhecidos de mim João Lopes d'Aguiar escrivão que o escrevi.
Hermínio Antônio da Silva
[Afra?] Alves de Espíndola
Salvador Gargo Parelhos
Belarmino Baptista da Silva

[Folha 2]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Dias Ouriques e sua mulher Alexandra Maria Alves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 3]
Ata da formação da mesa eleitoral da Seção do município, digo = Ata da eleição para conselheiros municipal e juízes de paz desta paróquia.
[7 de abril de 1895 ...]

[Folha 4]
[...]
Escritura de perfilhação e legitimação que faz José Benito Gonçalves a seus filhos Jesus José Gonçalves e Casemiro José Gonçalves como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5]
[...]
Escritura de doação fixa que faz Marcellino José Martins, de acordo com seus filhos José Marcellino Martins, Manoel Marcellino Martins e seu genro Júlio Francisco Ramos, a Dona Maria Felicidade de Souza, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação fixa virem, que no ano de mil oitocentos e noventa e cinco, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, compareceu, digo, aos trinta dias do mês de abril do dito ano, compareceram em meu cartório Marcellino José Martins e Dona Maria Felicidade de Souza, ambos moradores nesta freguesia e reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo

[Folha 5 verso]
abaixo nomeadas e assinadas do que dou fé, perante as quais por Marcellino José Marcellino, digo Martins, foi-me dito que fazia doação da metade dos bens que possui à sua mulher de nome Maria Felicidade de Souza em remuneração aos bons serviços que lhe tem prestado, de acordo com os seus filhos do primeiro matrimônio acima declarados e abaixo assinados, o que faz de sua espontânea vontade, tendo o doador uso e fruto durante sua vida, e por sua morte poderá a doada tomar conta da metade dos bens que houver tanto imóvel como semoventes de acordo os ditos filhos, e pela doada foi aceita a doação na forma acima estipulada, e pelos seus filhos foi dito que queriam que esta doação tivesse todo o valor nesta Estado, e me pediram este instrumento nesta nota que lhes lavrei e lhes li, ratificaram e assinaram assinando a rogo do doador Manoel Victorino dos Santos, e a rogo de seus filhos José Clemente Gonçalves, Salvador Gargo Parelhos e Sabino Veríssimo da Silva, como as testemunhas presentes Hermínio Antônio da Silva e Belarmino Baptista da Silva, reconhecidos de mim João Lopes d'Aguiar, escrivão de paz que o escrevi.
Manoel Victorino dos Santos
A rogo da doada Ignácio Francisco Lopes Sobrinho
José Clemente Gonçalves
Salvador Gargo Parelhos
Sabino Veríssimo da Silva

[Folha 6]
Hermínio Antônio da Silva
Belarmino Baptista da Silva

Escritura de venda fixa que fazem João Antônio Corigo a Ignácio Francisco Lopes Sobrinho, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
Escritura de doação fixa que faz Mauricia Carlota Monteiro a Honorato Vicente Soares, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Herminio de Alaião e sua mulher Senhorinha Rosa da Conceição a Ignácio Francisco Lopes Sobrinho, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8 verso]
[...]
Procuração bastante que faz Manoel João Vicente ao cidadão Domingos José Dias como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Antônio José Garcia e sua mulher Julia Basilia de Orleans a João Armindo de Orleans, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Antônio da Rosa e sua mulher Jesuína Maria de Jesus, de uma morada de casa a Joaquim Antônio da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11]
[...]
Procuração bastante que faz Francisco Rosa Cerina, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
Escritura de doação fixa que fazem Manoel João de Oliveira e sua mulher Seberina Eufrásia da Conceição, a Maria Eufrásia e José Isidorio Pires, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Hipólito Justino da Silveira e sua mulher Francisca Rosa de Jesus, a Francisco José de Barcellos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Procuração bastante que faz Ignácio Antônio da Silva a Ricardo da Costa Ortiga, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
Escritura de doação fixa que faz Dona Maria Juliana Rosa de Jesus à Anna Guimaria da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15]
[...]
Escritura de troca fixa que fazem Manoel Machado de Souza, Francisco Manoel Vieira e sua mulher Antônia Generosa da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16]
[...]
Escritura de perfilhação e legitimação que faz Sergio Antônio da Silva a Joventino Antônio da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Fernandes Martins e sua mulher Fabricina Victoria de Jesus ao cidadão Marcellino Gonçalves Dutra, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18]
Ata da eleição para um senador e três deputados ao Congresso Nacional da 8ª Seção do município da Capital.
[30 de dezembro de 1896 ...]

[Folha 19]
[...]
Procuração bastante que fazem Ludovina Maria da Assunção e Juvêncio Francisco de Assis, ao cidadão Ricardo da Costa Ortiga, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20]
[...]
Procuração bastante que faz Dona Anna Rosa de Jesus a João Caetano da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Escritura de venda visa que fazem Manoel José Antunes a Manoel Vieira Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21 verso]
[...]
Testamento aberto que fazem Militão Fernandes Martins e sua mulher Rita Francisca da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22]
[...]
Procuração bastante que faz Ludovina Antônia da Silva, viúva, a João Antônio da Silva, na cidade de Florianópolis, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23]
Escritura de venda fixa que faz Ludovina Antônia da Silva de uma casa e chácara sita na freguesia do Ribeirão.
[Comprador: João Antônio da Silva]
[...]

[Folha 23 verso]
[...]
Procuração bastante que faz o cidadão José Maria de Castro a seu tio Manoel Felício Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão João Antônio da Silva Júnior a Juvêncio Francisco de Assis, de uma chácara sita nesta freguesia do Ribeirão.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Procuração bastante em notas, que faz D. Maria José da Silva Dutra, a seu marido Fabriciano Eleutério Dutra, na Capital deste Estado como abaixo se declara.
[...]

[Folha 26 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Francisco José Vieira e sua mulher D. Anna Marcellina do Calmo, de uma casa e chácara sita na Caiacanga desta freguesia do Ribeirão.
[...]

[Folha 27 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Marcellina Rosa de Jesus a João Damásio de Resendes de uma casa e chácara sita na Caiacanga desta freguesia, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Júlio Antônio Pereira e sua mulher D. Carolina Maria Dutra a D. Marcellina Rosa de Jesus, de um chácara e casa sita na Caiacanga desta freguesia.
[...]

[Folha 29 verso]
[...]
Procuração bastante em notas que fazem José Augustinho Vieira e seus

[Folha 30]
irmãos Ignácio Augustinho Vieira Rodrigues e D. Maria Laurinda da Conceição, ao cidadão José Dias Ouriques, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que fazem Ignácio Francisco Lopes Sobrinho e sua mulher D. Marcellina Carolina da Silva, de acordo com sua filha e genro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31 verso]
[...]
Escritura de troca fixa que fazem Luiz Gonzaga Martins e sua mulher Maria Antônia Cavalheira com Eufrásia Maria de Jesus como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão José Diniz Pereira e seus filhos Guilherme Diniz Pereira e Idalino Diniz Pereira, a Luiz Gonzaga Martins, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33 verso]
Ata da eleição para deputados ao Congresso do Estado da 8ª Seção do município da Capital.
[5 de dezembro de 1897 ...]

[Folha 34 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Luiz Eduardo da Silveira, digo Prudêncio Luiz da Silveira e sua mulher Maria Elias de Siqueira, de quarenta e oito metros e quatro decímetros de terras como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Manoel Antônio Pereira, de duzentos e sessenta e quatro metros de terras, como abaixo se declara.
[Compradores: D. Maria Cândida da Silva, Francisco Duarte Silva e João Antônio da Silva Júnior]
[...]

[Folha 36 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão Domingos Antônio da Conceição de uma morada de casa sita nesta freguesia como abaixo se declara.
[Compradora: D. Ignacia Antônia da Silva]
[...]

[Folha 37 verso]
[...]
Escritura de doação fixa que faz João Antônio de Souza a sua mulher D. Maria José de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38]
[...]
Escritura de hipoteca fixa que faz Valentina Domingas da Conceição a Antônio Soares de Oliveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39]
[...]
Procuração bastante que faz D. Genoveva Maria do Sacramento, viúva, a seu irmão João do Prado Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
[...]
Ata da eleição que se procedeu na 8ª Seção do município da Capital do Estado de Santa Catarina, para presidente e vice-presidente da República.
[1º de março de 1898 ...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Anna Luiza de Oliveira, Bellarmino Sebastião de Oliveira Dutra e sua mulher D. Euzima Benigna de Souza, de uma morada de casa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42]
[...]
Escritura de venda fixa que faz D. Ludovina Antônia da Silva de uma morada de casa como abaixo se declara.
[Compradores: Francisco Caetano e Jerônimo Lopes da Silva]
[...]

[Folha 43]
[...]
Escritura de venda fixa que faz João do Prado e Silveira e sua mulher Anna Virgila de Souza, de quarenta braças de terras, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 44]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Antônio José Antunes Júnior e sua mulher, Alberto Tristão Rodrigues e sua mulher, Venceslau Gomes Vieira e sua mulher, José Gomes Vieira e sua mulher, João Ignácio Lopes, Francisco Ignácio Lopes, Manoel Ignácio Lopes, Marcos José da Silveira e sua mulher, Jacintha Guimaria da conceição, Virginio João Damásio e sua mulher, Francisco Pereira e sua mulher, a Manoel Dias Ouriques, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Caetana Rosa da

[Folha 46]
Silveira, João Vicente José de Souza e sua mulher Maria Caetana de Jesus, Virgilino Nazário Martins, João Nazário Martins e Basilissa Maria da Silveira, a Manoel Dias Ouriques, digo a Idalino Vieira Cordeiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47 verso]
Procuração bastante que faz D. Izidoria Maria de Abreu a José Dias Ouriques, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Fabriciano Eleutério Dutra e sua mulher D. Maria José da Silva Dutra, ao cidadão Marcellino Gonçalves Dutra, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 49]
[...]
Procuração bastante que faz Antônio Luiz de Abreu e sua mulher Maria Joanna da Conceição, a Antônio Gonçalves Mello, como abaixo se declara.

[Folha 49 verso]
[...]
Ata da eleição para governador e vice-governador do Estado.
[24 de julho de 1898 ...]

[Folha 51]
Contém este livro cinquenta folhas numeradas e por mim rubricadas com o meu cognome = Dutra, que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
Freguesia do Ribeirão, 6 de fevereiro de 1895.
O juiz de paz
Ignácio Gonçalves Dutra

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 17, 1910

Livro de notas n. 17

Transcrição

[Folha 1]
Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, todas as folhas serão numeradas e rubricadas pela forma que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do número de folhas que o mesmo livro encerra.
Distrito da Lagoa, 28 de janeiro de 1910.
Manoel Gonçalves de Santo Anastácio
Juiz de paz em exercício

Escritura de dívida que faz a Sra. Rosalina Herminda de Jesus, ao Sr. Francisco Antônio da Silveira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dez, ao primeiro dia do mês de fevereiro do dito ano,

[Folha 1 verso]
neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedora a Sra. Rosalina Herminda de Jesus e como outorgado credor o Sr. Francisco Antônio da Silveira, ambos aqui residentes e reconhecidos de mim pelos que dou fé e das duas testemunhas abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante devedora me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) ao mês, ficando a outorgante devedora obrigada a pagar a referida quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E para garantia da mencionada quantia, a outorgante devedora dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinan-

[Folha 2]
do a rogo da outorgante devedora, por não saber ler nem escrever, Joaquim José da Conceição, assinando o credor com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Manoel Severiano Nunes, Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão ad-hoc no impedimento do atual, que escrevi e assino.
Distrito da Lagoa, 1 de fevereiro de 1910.
Joaquim José da Conceição
Francisco Antônio da Silveira
Manoel Severiano Nunes
Ambrósio João da Silveira

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Benigno Garçês e sua mulher Lúcia Carlota Garçês, e seus filhos menores de Francisco Benigno Garçês Maria Waldemiro, Francisca e Ventura, ao Sr. Manoel José Garçês, de uns terrenos como abaixo se declara.

[Folha 4 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Benigno Garçês e sua mulher Lúcia Carlota Garçês, e seus filhos menores de Francisco Benigno Garçês Maria Waldemiro, Francisca e Ventura, ao Sr. Alexandre Joaquim de Sousa, de uns terrenos e casa como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
Escritura de dívida que faz o Sr. José Teixeira Martins, ao Sr. Manoel Thomas Pereira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dez, aos dezesseis (16) dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. José Teixeira Martins e como outorgado credor o Sr. Manoel Thomas Pereira, ambos aqui residentes e reconhecidos de mim pelos que dou fé e das duas testemunhas abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) ao mês até final embolso, ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a referida quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E pelo outorgado credor foi dito que de parte esta, digo, foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada, e me pediram este instrumento, que lhes dei nestas notas por terem pago o selo devido. E sendo-lhes lida, acei-

[Folha 7 verso]
taram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, Manoel Severiano Nunes, e a rogo do outorgado credor, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, João da Motta Silveira Alves e Francisco Gonçalves Pinheiro, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. O escrivão de Paz Manoel da Natividade Vieira.
Distrito da Lagoa, 16 de fevereiro de 1910.
Manoel Severiano Nunes
Joaquim José da Conceição
João da Motta Silveira Alves
Francisco Gonçalves Pinheiro

Escritura de dívida que faz o Sr. Jacinto Maria de Jesus, a Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e dez, aos quinze dias do mês de março do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Jacinto Maria de Jesus e como outorgado credor o Sr. Francisco Florentino Peres, ambos resi-

[Folha 8]
dentes no Itacorubi, distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos que dou fé e das duas testemunhas abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um e meio por cento (1 1/2%) ao mês, ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a referida quantia com seus respectivos juros no prazo de uma ano a contar da presente data. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada, e me pediram este instrumento, que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, por não saber ler nem escrever, Manoel Severiano Nunes, e a rogo do outorgado credor pelo mesmo motivo, Joaquim José da Conceição, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira. Escrivão de paz. Vale a entrelinha que diz: ao mês. O escrivão Vieira.
Distrito da Lagoa, 18 de março de 1910.
Manoel Severiano Nunes

[Folha 8 verso]
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Caetano de Mello

Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Benjamim Jacques ao Sr. Francisco Antônio da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Vicente Manoel de Fraga e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Poluceno Francisco Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. João da Matta Vera ao Sr. Domingos Thomás Vera, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 11 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Faustino Carlos d'Aventura, do Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Francisco Benigno Garcez, a Sra. D. Maria Rita da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Hortêncio Francisco Jorge, a Sra. D. Maria Teixeira de Oliveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel José Theodoro e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Hortêncio Francisco Jorge, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Vicente d'Ávila e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Manoel João da Sil-

[Folha 15]
veira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Crispim Antônio Gonçalves, sua mulher D. Ignacia Jacinta Gonçalves e o Sr. Poluceno Francisco Vieira, de uns terrenos, ao Sr. João Alexandre Jacinto, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Antônio Manoel da Silveira ao Sr. Manoel Gonçalves Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem, digo, que faz a Sra. Lydia Maria de Lacerda, de uns terrenos, ao Sr. Paulino Silveira de Lacerda, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Candido Veras da Conceição ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Rita Clara de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Júlio Joaquim Dias, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Carlos Lourenço de Medeiros e sua mulher D. Ignacia Virginia da Rocha, de uns terrenos, casa com varanda e um engenho de fabricar farinha com todos os seus pertences, em mau estado, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24]
[...]
Ata da eleição de governador e vice-governador

[Folha 24 verso]
do Estado.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Francisco Antônio Pereira, sua mulher, Manoel Arsênio da Silveira e sua mulher e Francisco Manoel Felisbino e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Delfino Antônio Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Porfírio de Fraga e sua mulher D. Maria Alexandra de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João da Costa Furtado e sua mulher D. Francisca Maria das Dores, de um engenho de cana e um rancho de canoas, ao Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João da Motta Veras e sua mulher Maria Amália da Conceição, de uns terrenos e uma casa com varanda e cozinha, ao Sr. Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 32 verso]
Escritura de venda fixa que fazem o Srs. Manoel da Silva Guimarães e sua mulher D. Francisca Maria Guimarães, de uns terrenos, ao Sr. Manoel da Silveira Alves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 33 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Hygino Joaquim Poluceno, ao Sr. Francisco Firmino Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 34]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Ambrósio João da Silveira, ao Sr. Manoel João da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Gonçalves do Saibro e sua mulher D. Maria Faustina de Freitas, de uns terrenos, ao Sr. Crispim Antônio Gonçalves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Ambrósio João da Silveira, ao Sr. Manoel Antônio Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria José da Silveira

[Folha 37]
de uns terrenos, ao Sr. Joaquim José de Lacerda, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38]
[...]
Ata da eleição para conselheiros municipais, juízes de paz e dois deputados ao Congresso Representativo do Estado. Aos quatro dias do mês de dezembro de mil novecentos e dez [...]

[Folha 39 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Gonçalves do Saibro e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Manoel José da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Ávila dos Santos e sua mulher D. Maria Luiza da Silva Cardozo, de um pasto, sito no Pantanal, distrito do Saco dos Limões, ao Sr. Eugênio Joaquim Marques, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 42 verso]
[...]
Escritura de permuta que fazem o Sr. João Alexandre Jacinto e sua mulher D. Florência Zeferina de Jesus, de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 44]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Barcellos de Aguiar e sua mulher D. Gertrudes Maria de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Miguel Firmino Cardozo, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de permuta que fazem o Sr. Manoel João da Silveira e sua mulher D. Teresa Vicência da Conceição, de uns terrenos, com uns terrenos de propriedade de João Francisco Vieira e sua mulher D. Januária Vicência da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47]
[...]
Escritura pública de filiação que fazem o Sr. Manoel Francisco dos Anjos e sua mulher D. Francisca Maria da Conceição, na forma que abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura pública de filiação, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos dez dias do mês de janeiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, no lugar Costa da Lagoa, em casa de residência dos disto Srs. Manoel Francisco dos Anjos e sua mulher, onde eu escrivão fui vindo a seu chamado para o fim de passar a presente escritura, e estando ali presentes os ditos outorgantes os Srs. Manoel Francisco dos Anjos e sua mulher D. Francisca Maria da Conceição, ambos residentes neste distrito, e por eles me foi dito, digo residentes neste distrito, reconhecidos de mim pelo próprios do que dou fé, e as testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes me foi dito e declarado que não tendo impedimento algum para reconhecerem e perfilharem como seus filhos e herdeiros de seus bens os Srs. Trajano Manoel dos Anjos e

[Folha 47 verso]
e Idalino Manoel Ramos, filhos naturais do outorgante Manoel Francisco dos Anjos e Maria Anna da Conceição, por isso os reconheciam e perfilhavam como seus filhos, para que possam ser herdeiros dos outorgantes e gozar das prerrogativas como se legítimos fossem. Depois de assim ter esta escrita, eu escrivão, aí perante os outorgantes e as testemunhas os Srs. Jerônimo José de Oliveira e José Nicolau Teixeira, pessoas de meu conhecimento, que assinaram de próprio punho, assinando a rogo de Manoel Francisco dos Anjos, Manoel Severino de Oliveira, e a rogo de Francisca Maria da Conceição, José Severino de Oliveira, por ambos não saberem ler nem escrever. Eu, Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. O escrivão de paz, Manoel da Natividade Vieira.
Distrito da Lagoa, 10 de janeiro de 1911.
Manoel Severino de Oliveira
José Severino de Oliveira
Severino José de Oliveira Firmino Gonçalves Pinheiro
José Nicolau Teixeira Estevão Alexandre da Silveira
Manoel Severiano Nunes

Escritura de venda fixa que faz o Sr. Manoel Elias Filho, de uns terrenos a Sra. D. Zulmira Francisca Dias, como abaixo se declara.

[Folha 49]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Augusto da Silveira e sua mulher D. Zeferina Maria da Silveira, Ananias Claudino da Silveira e sua mulher D. Maria Rita da Silveira, de uns terrenos e uma casa com varanda, ao Sr. João da Motta Vera, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 50 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Antônio Claudino Luiz, de uns terrenos e uma casinha, ao Sr. José Augusto da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 51 verso]
[...]
Escritura de permuta que faz o Sr. Albino Rodrigues da Silva, de uns terrenos e uma casa aberta de engenho de cana, de propriedade de Honório Thomás Teixeira e sua mulher Perpétua Francisca Thomazia, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 54]
[...]
Testamento comum aberto que fazem os Srs. Manoel Elias da Silveira e sua mulher D. Virginia Soares Pereira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de testamento aberto comum, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos dezoito dias do mês de fevereiro do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, Capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório, compareceram os Srs. Manoel Elias da Silveira e sua mulher D. Virginia Soares Pereira, ambos residentes no Itacorubi, distrito da Trindade, para o fim de fazerem o presente testamento comigo aí presentes os ditos testadores, digo testadores Manoel Elias da Silveira e sua mulher D. Virginia Soares Pereira, e por eles testadores foi dito, perante mim escrivão e das cinco testemunhas presentes, abaixo nomeados e assinados, que temendo a morte que a todos é infalível, sendo deliberado fazer este seu testamento comum e como de fato o fazem por sua livre e espontânea vontade, declararam suas

[Folha 54 verso]
disposições pela maneira seguinte: primeiramente declarou o testador ser natural deste Estado de Santa Catarina, filho legítimo de José Francisco da Silveira e Alexandrina Silveira de Lacerda, ambos já falecidos e sepultados no distrito da Trindade. Declarou mais que é casado com Virginia Soares Pereira, que dela não houve filho algum. Declara mais que foi casado com Francisca Maria Pinheiro, que desta tem quatro filhos. Declarou mais que como tem herdeiros [ilegível], que é seus filhos, dispunha da parte que a lei lhe dá direito para testar, instituindo herdeira da metade de seus bens a sua dita mulher Virginia Soares Pereira, como lhe permite fazê-lo o art. 2º do Decreto número 1.839 de 31 de dezembro de 1907. Declarou finalmente o testador que nomeia para a sua testamenteira, em primeiro lugar a sua dita mulher, em segundo lugar o Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro e em terceiro lugar o Sr. Ambrósio João da Silveira. Declarou também a testadora ser natural deste Estado de Santa Catarina, filha legítima de Mauricio Pereira e Anna Pereira de Jesus, falecidos no distrito do Saco dos Limões. Declarou mais que é casado com Manoel Elias da Silveira, que dele não houve filhos algum. Declarou mais que foi casada com Romão, digo José Romão Declarou mais que por não ter pessoa alguma que por lei tenha direito em seus bens, dispunhas deles também como lhe apraz, instituindo seu legítimo herdeiro de

[Folha 55]
todos os seus bens o seu dito marido Manoel Elias da Silveira. Declarou finalmente a testadora que nomeia para a sua testamentaria, em primeiro lugar o seu dito marido, em segundo lugar o Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro e em terceiro lugar o Sr. Ambrósio João da Silveira. E por esta forma tendo ambos concluído este seu testamento e disposições de última vontade, o qual lhes foi lido, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do testador Manoel Elias da Silveira, Manoel Severiano Nunes, por não saber, digo poder assinar, visto não enxergar, digo enxergar, assinando a testadora Virginia Soares Pereira, com seu próprio punho, com as testemunhas presentes: Estevão Alexandre da Silveira, Francisco Antônio da Silveira, Francisco Caetano de Mello, Francisco Antônio Pedro e Cândido Vera da Conceição, todos reconhecidos de mim, Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, que escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. Manoel da Natividade Vieira, Escrivão de paz.
Distrito da Lagoa, 18 de fevereiro de 1911.
Manoel Severiano Nunes
Virginia Soares Pereira
Estevão Alexandre da Silveira
Francisco Antônio da Silveira
Francisco Caetano de Mello
Francisco Antônio Pedro
Cândido Vera da Conceição

[Folha 55 verso]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Afonso Francisco Martins e sua mulher D. Rita Maria Martins, de uns terrenos ao Sr. José Severino de Oliveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 57 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. José Antônio d'Assumpção e sua mulher D. Isidora Rocha d'Assumpção, Procópio José d'Assumpção, Estanislau José d'Assumpção, sua mulher Francisca Clara d'Assumpção, João José d'Assumpção e sua mulher Gertrudes Ignacia d'Assumpção, José Ferreira Coelho e sua mulher Maria d'Assumpção Ferreira e Manoel José d'Assumpção, de uns terrenos, ao Sr. Capitão Francisco de Carvalho Salomé Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 59 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Lofrida Maria d'Avila, de uns terrenos, ao Sr. Faustino José de Lacerda, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 61]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. D. Maria Antônia de Campos e Leopoldina Ferreira de Campos, de uns terrenos, ao Sr. Capitão Francisco de Carvalho Salomé Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 62 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem a Sra. digo o Sr. José Manoel de Fraga e sua mulher D. Maria Jacinta de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 64]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Adão Manoel de Medeiros, sua mulher Maria da Boaventura Medeiros e Hygino Manoel de Medeiros, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel Jorge, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 65 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Adão Manoel de

[Folha 66]
Medeiros e sua mulher D. Maria de Boaventura Medeiros e Hygino Manoel de Medeiros, de uns terrenos, ao Sr. Manoel Isabel da Silva, como abaixo se declara.

[Folha 67 verso]
[...]
Ata da eleição para um conselheiro municipal.
[...]

[Folha 69]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem os Sr. Senem Abdon Cameu, sua mulher, Maria Dorothea da Rocha, João Antônio da Rocha, Ildefonso Antônio da Rocha, sua mulher e Rosalina Etelvina da Rocha, de uns terrenos, ao Sr. Francisco de Carvalho Salomé Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 72 verso]
Escritura de dívida que faz o Sr. Joaquim Gabriel Dolores ao Sr. Antônio Luiz de Oliveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 73 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem digo que faz a Sra. D. Ignacia Maria da Conceição, de uns terrenos e uma casinha, ao Sr. Agostinho Manuel das Neves, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 75]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João da Costa Furtado e sua mulher D. Francisca Rocha da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Manoel da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 77]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Manoel da Costa e sua mulher, de uns terrenos, à Sra. Anna Francisca de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 78 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Francisco Luiz de Oliveira ao Sr. Manoel Martinho Teixeira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem que este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e onze, aos seis dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante devedor o Sr. Francisco Luiz de Oliveira e como outorgado credor o Sr. Manoel Martinho Teixeira, ambos aqui residentes, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomava por empréstimo do outorgado credor a quantia de cem mil réis (100$000 rs.), em moeda corrente desta República, que as contou, achou certa e as guardou, pelo que, digo, acrescendo a referida quantia o

[Folha 79]
de um por cento, digo, [ilegível] a referida quantia o juro de um por cento (1%) ao mês até o final embolso; cuja quantia com seus respectivos juros, fica o devedor obrigado a pagá-la ao credor logo que por este seja-lhe exigido. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram , ratificaram e assinaram, com seus próprios punhos, com as testemunhas presentes Francisco Gonçalves Pinheiro e Estevão Alexandre da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade. Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz.
Distrito da Lagoa, 6 de maio de 1911.
Francisco Luiz de Oliveira
Manoel Martinho Teixeira
Francisco Gonçalves Pinheiro
Estevão Alexandre da Silveira

Escritura de venda fixa que fazem os Srs. Francisco Alexandre de Barcelos e sua mulher D. Maria Claudina Barcelos, de uns terrenos, ao Sr. Antônio Nunes da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 80 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacinto ao Sr. José Paulo da Costa Júnior, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor

[Folho 81]
Jesus Cristo, de mil novecentos e onze, aos nove dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre Jacinto e como outorgado credor o Sr. José Paulo da Costa Júnior, aquele residente no distrito da Trindade e este residente no distrito de Santo Antônio, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo das mãos do outorgado credor a importância de cem mil réis, em moeda corrente desta República, que as contou, achou certa e as guardou, a prazo de sete meses a contar da presente data, vencendo a referida quantia o juro de um por cento (1%) ao mês até o final embolso. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida na forma nesta estipulada, e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo de Manoel Alexandre Jacinto, Francisco Caetano de Mello e a rogo do credor Ale-, digo, Estevão Alexandre da Silveira, por ambos não saberem assinar, com as testemunhas presentes: Francisco Gonçalves Pinheiro e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz, o escrevi e assino em público e rogo. Em fé N Vieira de verdade Manoel da Natividade Vieira. Escrivão de paz.

[Folha 81 verso]
Distrito da Lagoa, 9 de maio de 1911.
Francisco Caetano de Mello
Estevão Alexandre da Silveira
Francisco Gonçalves Pinheiro
Ambrósio João da Silveira

Escritura de dívida que faz o Sr. Delfino Manoel Pereira ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 82]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João da Costa Furtado e sua mulher Francisca Rocha da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Antônio Garcez, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 84]
Escritura de adoção que faz o Sr. João Antônio da Rocha a seus filhos naturais João, Silvina e Francisca, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 84 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Teixeira da Cunha Júnior e sua mulher D. Mercês Pereira de Jesus, de uns terrenos a seu irmão e cunhado Miguel Teixeira da Cunha como abaixo se declara.
[...]

[Folha 87]
[...]
Ata da eleição para um deputado do Congresso Representativo do Estado. Aos dois dias do mês de julho de mil novecentos e onze [...]

[Folha 88 verso]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Francisca de Jesus de uns terrenos ao Sr. Manoel Luiz Vicente, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 90 verso]
[...]
Escritura de contrato e arrendamento que fazem o Sr. João da Costa Furtado e sua mulher D. Francisca Rocha da Conceição, de uns terrenos e uma casa, digo uma varanda edificada nos mesmos terrenos, sito no lugar Três Pontes, distrito da Trindade, ao Sr. Wenceslau Floriano de Aguiar, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 91 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. Joaquina Rosa de Jesus de um pequeno terreno a Manoel da Natividade Vieira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 93]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Delfina Anna da Silva, de uns terrenos e meia-água de casa, ao Sr. João Guilherme Baptista Vilene, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 94 verso]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Antônio Cardozo e sua mulher D. Anna Cardozo Martins, de

[Folha 95]
uns terrenos, ao Sr. Manoel da Silva Guimarães, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 96 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Zeferina Custódia de Jesus, de uma casa velha, ao Sr. Francisco Gonçalves Pinheiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 97 verso]
[...]
Escritura de venda fica que fazem o Sr. Manoel João de Oliveira e sua mulher, de uns terrenos, à Sra. Delfina Anna da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 99 verso]
Paga este livro o selo devido de noventa e nove (99) folhas, que há de servir para as notas do escrivão do juízo de paz do distrito da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina. Distrito da Lagoa, 27 de janeiro de 1910. O escrivão de paz, Manoel da Natividade Vieira.

N. 5
Rs. 10$890
Pagou dez mil oitocentos e noventa réis de selo por verba 99 folhas a 110 réis.
Alfândega de Florianópolis, 28 de janeiro de 1910.
O tesoureiro Manoel Roberto Relli
O 2º escriturário Mariano [ilegível]

Este livro, cujo destino se acha declarado no termo de abertura no competente lugar como este de encerramento: contém 99 folhas (noventa e nove) folhas que todas foram numeradas e rubricadas com rubrica Gonçalves, do que uso. Distrito da Lagoa, 28 de janeiro de 1910.
Manoel Gonçalves de Santo Anastácio.
Juiz de Paz

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 17, 1891

Livro de notas n. 17

Transcrição

[Folha de rosto]
Servirá este livro para notas do Escrivão do Juízo de Paz da freguesia da Lapa de Nossa Senhora do Ribeirão; vai numerado e por mim rubricado com o meu cognome de = Pereira Oliveira = que uso, tendo no fim declaração do número de folhas que contém.
Secretaria da Intendência Municipal da Capital do Estado de Santa Catarina, 26 de junho de 1891.
O presidente
Antônio Pereira da Silva e Oliveira

[Antônio Pereira da Silva e Oliveira nasceu em 17 de julho de 1848, na Vila Nova do Príncipe/SP, hoje município de Lapa, território do Paraná. Filho do português Francisco Pereira da Silva e Oliveira e Manuela Rosa dos Santos Pacheco. Quando Antônio tinha quatro anos sua família mudou-se para Lages, onde se dedicaram ao comércio. Na adolescência, ingressou no Exército e, mais tarde, chegou a Coronel. Em 1875, mudou-se para São José/SC, atuando no comércio e na política - foi eleito vereador. Quatro vezes eleito deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina, exerceu os seguintes mandatos: 24ª Legislatura (1882-1883), foi Suplente de Secretário da Mesa Diretora no biênio; 25ª Legislatura (1884-1885); 26ª Legislatura (1886-1887), Vice-Presidente (1886) e Presidente da Assembleia (1887); e 27ª Legislatura (1888-1889). Com a Proclamação da República, foi eleito deputado mais seis vezes e participou das seguintes Legislaturas na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC): 2ª Legislatura (1894-1895), Deputado Constituinte de 1895; 3ª Legislatura (1896-1897), foi Vice-Presidente da Mesa Diretora da Casa em 1896; 5ª Legislatura (1901-1903), Presidente da Assembleia nos três anos de mandato (1901, 1902 e 1903); 6ª Legislatura (1904-1906), novamente Presidente da Casa nos três anos; 7ª Legislatura (1907-1909), outra vez Presidente no triênio; 8ª Legislatura (1910-1912), Presidente da Constituinte de 1910 e da Assembleia em 1910 e 1911. Assumiu o Governo do Estado de Santa Catarina três vezes, enquanto era Presidente da Assembleia Legislativa. Deputado Federal, eleito por Santa Catarina, participou duas vezes na Câmara: da 29ª Legislatura (1912-1915), empossado em 4 de maio de 1912, assumiu como 1º Suplente da Mesa Diretora (1912) e 2º Suplente (1913), e da 31ª Legislatura (1918-1920), tomou posse em 3 de maio de 1918. Foi também intendente ou superintendente municipal de Florianópolis/SC, em função denominada hoje “Prefeito”, nomeado pelo Governo do Estado para o mandato ou como interino, por seis vezes, entre os anos de 1891 e 1911. Feito notável em sua administração está o aumento da quantidade de escolas de ensino primário de 5 para 27, o aprimoramento do calçamento público e a chamada de concorrência pública para iluminação a luz elétrica em todo o perímetro de Florianópolis (1905). A Praça Pereira Oliveira, no Centro de Florianópolis/SC homenageia este importante político. Fonte: Memória Política de Santa Catarina https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/108-Antonio_Pereira_da_Silva_e_Oliveira]

[Folha 1]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Alexandre Francisco da Costa e sua mulher Dona Rita digo Maria Rita da Costa de uma chácara com uma morada de casa ao cidadão Antônio José Antunes Júnior como abaixo se declara.
[...]

[Folha 2]
[...]
Ata da eleição para membros do Conselho da Intendência Municipal, superintendentes e juízes de paz.
[...]

[Folha 4]
Escritura de doação fixa que faz Damásio Francisco de Resendes, de uma morada de casa e 15 braças de terras onde está edificada a dita casa, à sua escrava de nome Constância Vieira, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação fixa virem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e noventa e um, aos quatro dias do mês de novembro do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, no meu cartório compareceram os outorgantes deste instrumento a saber, como doador o Sr. Damásio Francisco de Resendes, e como doada Constância Vieira, ambos moradores no Ribeirão, Distrito desta freguesia, reconhecidos pelo próprio de mim escrivão e das testemunhas abaixo nomeadas e assinadas do que dou fé; perante as quais por ele doador me foi dito que era senhor e possuidor de quinze braças de terras com uma morada de casa edificada dentro das ditas terra no Ribeirão, as quais fazem frente a porteira e fundos ao cargo do pasto de cima, extremam pelo leste com José Gonçalves Lopes e pelo oeste com herdeiros do finado João Antônio da Silva, cujas terras e casa assim confrontadas a doa como doado tem à sua ex-escrava de nome

[Folha 4 verso]
nome Constância. O que faz de sua espontânea vontade, no valor de trezentos mil réis, ao muito que pode valer, tendo o doador uso e fruto durante sua existência, e por sua morte poderá a doada, tomar conta dos ditos bens que nesta data lhe foram doados; e pela doada foi aceita a doação na forma acima estipulada e me pediram este instrumento nesta nota que lhes fiz e por terem pagado o selo proporcional em estampilhas. E sendo-lhes lida, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do doador, por não saber assinar Sabino Veríssimo da Silva, com as testemunhas presentes Belarmino Baptista da Silva, Hirmino Antônio da Silva, João Antunes da Cruz e Domingos José Dias, reconhecidos de mim João Lopes d'Aguiar, escrivão de paz que o escrevi.
[...]

Escritura de troca fixa que fazem Anastácio Martins de Resendes e Marcellino Ignácio Martins como abaixo se declara.
[...]

[Folha 5 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João Damásio de Resendes e sua mulher Luiza Gonçalves de Freitas ao cidadão Manoel Maria Duarte de 50,6 m de terra com uma morada de casa dentro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7]
Escritura de doação fixa que faz Jovino José Martins e sua mulher Maria Eulalia da Silva, de um triângulo de terra a Manoel Ernesto, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 7 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Carolina Maria Dutra e Francisca Clara Pereira, de 44 m de terras de frente com uma morada de casa e um rancho de canoas, ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
Escritura de doação fixa que faz Pedro Francisco Soares, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9 verso]
[...]
Procuração bastante que faz Antônio Ferreira da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 10 verso]
Ata dos trabalhos da mesa da primeira seção eleitoral do município da cidade do Desterro, para a eleição dos deputados da Assembleia Constituinte do Estado de Santa Catarina.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Manoel Vieira Cordeiro e sua mulher Marcellina Rosa de Jesus de uma morada de casa ao cidadão Manoel Luiz de Espíndola, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Carlos dos Santos e sua mulher Dona Hortência Carolina de Almeida, de 53,8 m de terras, parte de uma morada de casa no valor de (100:000 reis) com parte de um engenho com seus pertences no valor de (146:830 reis), como abaixo, ao cidadão Francisco Gon-

[Folha 14]
Gonçalves Lopes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 15]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Manoel Correia da Costa e sua mulher Lucinda Antônia Cândida, de (35,2 m) de terras com uma morada de casa em mau estado, ao cidadão Manoel Vieira d'Aguiar como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o cidadão Ignácio Antônio da Silva e sua mulher D. Ludovina Maria da Assunção de (33,2 m) de terras ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17]
[...]
Procuração bastante que faz Dona Carlota Dorothea Callado Prates, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17 verso]
[...]
Procuração bastante que faz Mariano Francisco Ramos, por cabeça de sua mulher Francisca Maria Ramos, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Ignácio Francisco Lopes Falcão de (12 1/2) braças a José Caetano Cavalheiro, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 19 verso]
[...]
Procuração bastante que faz Ignácio Antônio da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 20]
[...]
Escritura de doação que faz o cidadão Duarte dos Santos Nunes, da metade dos bens que possui à sua mulher Marcellina Rosa de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 21]
Escritura de doação fixa que faz Constância Vieira, de uma morada de casa e quinze braças de terras citas onde está edificada a dita casa, a Anastácio Martins de Resendes, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 22]
Escritura de contrato de aluguel, que faz Dona Maria Jacintha da Silva, ao cidadão José Romani, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23]
Escritura de contrato de aluguel de uma propriedade que João de Souza Pereira e o cidadão José Romani, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o cidadão João Antônio da Silva Júnior de (40,9 m) de terras ao cidadão Trajano Pereira Machado, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 24 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que Dona Maria Antônia de Campos, de um sítio com uma morada de casa ao cidadão Marcellino Pereira da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 25 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem João de Souza Teixeira e sua mulher Benigna Raulina do Nascimento, de uma morada de casa, e um terreno contíguo, ao cidadão Sabino Veríssimo

[Folha 26]
da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 27]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Francisco Gonçalves Dutra, por procuração de Porfírio Lopes de Aguiar, e sua mulher Dona Rita de Cássia Aguiar, de uma chácara com uma morada de casa cita nesta freguesia, a João de Souza Teixeira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 28]
[...]
Escritura de doação que fazem José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina do Carmo digo Maria do Carmo, como abaixo se declara.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de doação virem que no ano de mil oitocentos e noventa e três, aos trinta dias do mês de novembro do dito ano, nesta freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, do Estado de Santa Catarina, compareceram em meu cartório José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina Maria do Carmo e seus dois filhos Manoel Rodrigues e Tibúrcio Rodrigues da Silva, ambos

[Folha 28 verso]
ambos moradores nesta freguesia e reconhecidos de mim escrivão e das testemunhas abaixo assinadas do que dou fé; perante as quais pelas doadores José Rodrigues da Silva e sua mulher Bertholina Maria do Carmo, me foi dito que a bem dos mais bens que possui são senhores e possuidores de (33 m) de terras no Ribeirão, distrito desta freguesia, cujas terras fazem frente na estrada pública, com (750) braças de fundos, extremam pelo leste com terras de Sabino Rosa de Jesus, e pelo oeste com terras de Ignácio Luiz Vieira, cujas terras assim confrontadas fazem doação a seus filhos Manoel Rodrigues da Silva e Tibúrcio Rodrigues da Silva, em remuneração aos serviços que lhe têm prestado; não só isso como porque têm gasto com cada um de seus filhos casados quantia equivalente a que cabe a cada um dos doados, o que fazem de sua espontânea vontade no valor de (400:000 reis) e desde já podem tomar conta do referido terreno que lhe ficam pertencendo para si e seus herdeiros; e pelos doados foi aceita a doação na forma acima estipulada, e me pediram este instrumento nesta nota que lhes lavrei, e fica arquivado no cartório, e sendo-lhes lida, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do doador, por não saber

[Folha 29]
saber ler e escrever, José Rodrigues da Silva Júnior, e a rogo de Tibúrcio Rodrigues da Silva, Calisto Machado de Souza, com as testemunhas presentes Hirmino Antônio da Silva e Belarmino Baptista da Silva, reconhecidos de mim João Lopes de Aguiar, escrivão de paz que o escrevi.
José Rodrigues da Silva
José Rodrigues da Silva Júnior
Manoel Rodrigues da Silva
Calisto Machado de Souza
Hirmino Antônio da Silva
Belarmino Baptista da Silva

Escritura de venda fixa que fazem Francisco Samuel de Andrade e sua mulher Deolinda Martins de Andrade de (121) metros de terras ao cidadão Virginio Venâncio Martins, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 30]
[...]
Procuração bastante que fazem Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31]
Procuração bastante que fazem Manoel Luiz de Espíndola e sua mulher Dona [Afra?] Linhares Alves de Espíndola, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 31 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Ireno Rodrigues Pereira e sua mulher Júlia Amélia Rodrigues Pereira, de um terreno com uma morada de casa den-

[Folha 32]
dentro como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
[Pula da folha 32 verso para a folha 35]
Escritura de venda fixa que fazem Jovito José Arcênio e sua mulher D. Ludovina Maria Dutra de (110 m) de terras ao cidadão Manoel Soares de Oliveira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 36]
Escritura de venda particular digo fixa que fazem João Gonçalves da Silva Rodrigues e sua mulher D. Maria Luísa dos Reyes de uma morada de casa com um terreno ao cidadão Sabino Veríssimo da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 37]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Dona Carolina Maria Dutra e Fabriciano Eleutério Dutra de (440 m) de terras com uma morada de casa de vivenda e um engenho de fabricar açúcar, ao cidadão Apolinário Soares da Natividade, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 38 verso]
Escritura de venda fixa que fazem Custódio Elias da Silveira e Francisco José de Farias de (88 m) de terras com uma morada de casa dentro, ao cidadão Manoel Nunes da Silveira como abaixo se declara.
[...]

[Folha 39 verso]
Escritura de venda fixa que faz Manoel Francisco Pires e sua mulher Maria Jacintha da Conceição, de (90) braças de terras, ao cidadão Manoel Machado de Souza, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 40 verso]
Procuração bastante que faz Gentil Carlos do Livramento, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 41]
Ata da eleição para governador e vice-governador do Estado, feita de acordo como decreto do governador do Estado n. 128 de 28 de julho último.
[...]

[Folha 42]
[...]
Ata da eleição de um senador e quatro deputados ao Congresso Federal.
[...]

[Folha 43 verso]
Escritura de venda fixa que fazem Júlio Augusto Silveira de Souza e sua mulher, a Manoel da Boaventura Corrêa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45]
Procuração bastante que faz Ignácio Antônio da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz Dona Maria Raulina Soares de uma chácara com uma morada de casa dentro, a Francisco Ferreira da Silva, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 46 verso]
[...]
Escritura de testamento que fazem Henrique Lopes do Espírito Santo e sua mulher Sabina Maria da Conceição, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47]
[...]
Escritura de troca que fazem Zeferino José de Souza Sobrinho e sua mulher Benvinda Maria de Souza Cândido, José Garcia e sua mulher Joaquina Anna de Souza, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 48]
Ata da eleição para deputados ao Congresso do Estado.
[...]

[Folha 49]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco Gonçalves Lopes e sua mulher Júlia Zelmira Antunes, ao cidadão João de Quadros, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 50]
Escritura de venda fixa que fazem Francisco João da Rosa e sua mulher Luíza Generosa da Conceição, de (244 m) de terras ao cidadão Francisco Samuel de Andrade, como abaixo se declara.
[...]

Contém este livro cinquenta folhas, numeradas e por mim rubricadas como meu cognome de Pereira Oliveira de que uso, e servirá para o fim indicado no termo de abertura.
Secretaria da Intendência Municipal da Capital de Santa Catarina em 26 de junho de 1891.
Antônio Pereira da Silva e Oliveira

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Livro de notas n. 16, 1909

Livro de notas n. 16

Transcrição

[Folha 1]
Servirá este livro para as notas do escrivão deste juízo, deste distrito da Lagoa, município de Florianópolis, todas as folhas serão numeradas e rubricadas que ao, digo pela forma que há de ser lançado no lugar competente, do mesmo modo que aqui este de abertura, fazendo-se ali menção do n. de folhas que o mesmo livro encerra.
Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
Manoel Pires Bello
Juiz de paz em exercício

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel de Fraga, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgantes vendedores o Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição e como outorgado comprador o Sr. José Manoel de Fraga, todos residentes no Itacorubi, distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de doze (12) braças de terras, sitas

[Folha 1 verso]
no Itacorubi, distrito da Trindade, fazendo frente na estrada geral e fundos no travessão, extremando pelo lado do sul com terras de Maria Francisca Pires e pelo lado do norte com ditas de Maria Merenciana de Jesus, cujas terras assim declaradas e confrontados, vendem, como de fato vendidas têm, ao outorgado comprador, pela quantia de cem mil réis (100$000), que os outorgantes vendedores receberam das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já lhe transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com eles vendedores sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 114. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 4$500. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado, a quantia de réis quatro mil e quinhentos, que pagou o Sr. José Manoel de Fraga, de 4 1/2% sobre 100$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Manoel Francisco Pires e sua mulher, 12 braças de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 8 de maio de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 8 de maio de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 111. Rs. 4$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor de Rendas do Tesouro do Estado, pela quantia de quatro mil

[Folha 2]
réis, recebida do Sr. José Manoel de Fraga, imposto de 4% sobre a quantia de cem mil réis (100$000), por quanto comprou Manoel Francisco Pires e sua mulher, doze braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 8 de maio de 1909. O subdiretor A. Salles. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo Manoel Francisco Pires, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo de sua mulher D. Felícia Francisca Mathias da Conceição, Manoel Satyro Corrêa, a rogo de José Manoel de Fraga, Joaquim José da Conceição, por todos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Manoel Severiano Nunes, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi. Vale a entrelinha que diz: réis. O escrivão Vieira.
Distrito da Lagoa, em 17 de maio de 1909.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Manoel Satyro Corrêa
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Manoel Severiano Nunes

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. João Francisco d'Ávila, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de maio do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgantes vendedores o Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher D. Francisca Maria de Jesus, e como outorgado comprador o Sr. João Francisco d'Ávila, todos residentes no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por eles outorgantes vendedores me foi

[Folha 2 verso]
dito e declarado que eram senhores e legítimos possuidores de doze (12 1/2) braças de terras de frente, sitas no Itacorubi, distrito da Trindade, fazendo frentes no travessão geral e fundos nas vertentes do morro, extremando pelo lado do sul com terras de Vicente Manoel de Fraga e pelo lado do norte com ditas de Maria Rosa de Jesus, cujas terras assim declaradas e confrontados, vendem, como de fato vendidas têm, ao outorgado comprador, pela quantia de vinte e cinco mil réis (25$000), que os outorgantes vendedores receberam das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contaram, acharam certa e as guardaram, pelo que desde já lhe transferem toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinham, como suas que de hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se eles os vendedores por suas pessoas, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com eles vendedores sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhes pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 109. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 1$125. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado, a quantia de mil cento e vinte e cinco réis, que pagou o Sr. João Francisco d'Ávila, de 4 1/2% sobre 25$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, 12 1/2 braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Superintendência Municipal de Florianópolis, 5 de maio de 1909. O escriturário, João Baptista Peixoto. Recebi, em 5 de maio de 1909. Pelo procurador tesoureiro, João Baptista Peixoto. N. 103. Rs. 1$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita

[Folha 3]
fica debitado ao atual subdiretor de Rendas do Tesouro do Estado, pela quantia de um mil réis, recebida do Sr. João Francisco d'Ávila, imposto de 4% de transmissão de propriedade, relativo à quantia de 25$000, por quanto comprou ao Sr. Valentim Joaquim Poluceno e sua mulher, doze e meia (12 1/2) braças de terras de frente, sitas no lugar Itacorubi, distrito da Trindade. Subdiretoria de Rendas, em 5 de maio de 1909. O subdiretor A. Salles. O 3º escriturário, C. Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo de Valentim Joaquim Poluceno, Francisco Gonçalves Pinheiro, a rogo de sua mulher D. Francisca Maria de Jesus, Manoel Satyro Corrêa, a rogo de João Francisco d'Ávila, Joaquim José da Conceição, por todos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Distrito da Lagoa, em 17 de maio de 1909.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Manoel Satyro Corrêa
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Caetano de Mello

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Camilo da Silveira e sua mulher D. Luiza Maria da Conceição, de uns terrenos, a Exma. Sra. D. Leopoldina Rosa de Souza, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 4]
[...]
Escritura de contrato que faz o Sr. Amâncio Francisco Campos do Livramento, de uma casa, ao Sr. Francisco Manoel da Silveira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de contrato que no ano do Nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, ao primeiro dia do mês de junho do dito ano,

[Folha 4 verso]
neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante e outorgado os Srs. Amâncio Francisco Campos do Livramento e Francisco Manoel da Silveira, partes contratantes, residentes, ele Amâncio no distrito da Trindade e Francisco Manoel da Silva aqui residente, conhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante elas me foi dito e declarado pelo outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, que tem contratado com o outorgado Francisco Manoel da Silveira a feitura de uma casa, no lugar Sertão do Morro da Lagoa, do distrito da Trindade, pela quantia de duzentos e dez mil réis (210$000 rs.) e qual deverá ser paga em três prestações, a primeira em princípio da dita obra, de cinquenta e cinco mil réis (55$000 rs.), a seguinte em meia obra, de cinquenta e cinco mil réis (55$000 rs.), a terceira e última prestação no fim da referida casa, de cem mil réis (100$000 rs.), comprometendo o outorgado Francisco Manoel da Silveira a dar todo o material em mão de obra, sendo o madeiramento bruto. O outorgante dá a obra feita da seguinte forma: a casa com vinte e cinco (25) palmos de frente, que é de pedras, as paredes das empenas de pau à pique, com três janelas na frente, uma porta no lado, com dois quartos, um assoalhado e outro não, uma saleta assoalhada, coberta de telhas, toda embuçada: dentro e fora, encabeçar os cordões da frente, oitão e beirados. Pelo outorgado Francisco Manoel da Silveira foi dito que aceitava tudo quanto foi dito pelo outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, sujeitando-se a fazer a casa na forma acima e recebendo o dito outorgante em pagamento as prestações acima as, digo em pagamento as prestações acima estipuladas, obrigando-se ele outorgado a dar todo o

[Folha 5]
material necessário como já foi dito acima. E por haverem assim contratado, me pediram a presente escritura neste livro de notas, que lhes dei por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante Amâncio Francisco Campos do Livramento, Manoel Satyro Corrêa, a rogo do outorgado Francisco Manoel da Silveira, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Ambrósio João da Silveira, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão de paz o escrevi.
Fica sem efeito a presente escritura.
Distrito da Lagoa, em 1º de junho de 1909.
Manoel da Natividade Vieira
Escrivão de paz

Escritura de venda fixa que fazem, digo que faz o Sr. Miguel Jacinto Teixeira, de uns terrenos e uma casa, ao Sr. Jacinto Teixeira de Souza, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de junho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante vendedor o Sr. Miguel Jacinto Teixeira e como outorgado comprador o Sr. Jacinto Teixeira de Souza, sendo-lhe, digo sendo o vendedor residente neste distrito e o comprador no distrito da Trindade, reconhecidos de mim pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante vendedor me foi dito e declarado que era senhor e legítimo possuidor de vinte e quatro braças de terras de frente, sitas no Canto dos Araçás, deste distrito, fazendo frentes na Lagoa e fundos na

[Folha 5 verso]
estrada geral, extremando pelo lado do sul e norte com terras de Maria Teixeira, viúva do finado Francisco Antônio de Souza, e uma casa com varanda, em mau estado, coberta com telhas, de paredes de pedras, com três janelas na frente, edificada nos mesmos terrenos, cujas terras e casa com varanda, assim declaradas e confrontadas, vende, como de fato vendidas tem, ao outorgado comprador, pela quantia de trezentos mil réis (300$000 rs.), que o outorgante vendedor recebeu das mãos do comprador em moeda corrente desta República, que as contou, achou certa e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha, como digo que nas aludidas terras e casa com varanda tinha, como suas que hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se ele o vendedor por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso haja dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com ele o vendedor sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos seus talões seguintes: N. 146. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 13$500. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado a quantia de réis, treze mil e quinhentos, que pagou o Sr. Jacinto Teixeira de Souza, de 4 1/2% sobre 300$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou ao Sr. Miguel Jacinto Teixeira, 24 braças de terras de frente, sitas no Canto dos Araçás, no distrito da Lagoa, e uma casa com varanda, em mau estado, edificada nos mesmos terrenos. Superintendência Municipal de Florianópolis, 17 de junho de 1909

[Folha 6]
Recebi, em 17 de junho de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 148. Rs. 12$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de doze mil réis, recebida do Sr. Jacinto Teixeira de Souza, do imposto de transmissão de 4%, relativo à quantia de trezentos mil réis (300$000 rs.), por quanto comprou a Miguel Jacinto Teixeira, um terreno com 24 braças de frente, e uma casa em mau estado, com varanda, edificada nos mesmos terrenos, sitos no Canto dos Araçás, distrito da Lagoa. Subdiretoria de Rendas, em 17 de junho de 1909. O subdiretor A. Salles. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo Miguel Jacinto Teixeira, Francisco Gonçalves Pinheiro, e a rogo de Jacinto Teixeira de Souza, Manoel Satyro Corrêa, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Joaquim José da Conceição, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Distrito da Lagoa, em 17 de junho de 1909.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Manoel Satyro Corrêa
Ambrósio João da Silveira
Joaquim José da Conceição

Escritura de dívida que faz o Sr. Jacinto Teixeira de Souza ao Sr. Miguel Jacinto Teixeira, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezessete dias do mês de junho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Jacinto Teixeira de Souza e como outorgado credor o Sr. Miguel Jacinto Teixeira, sendo o deve-

[Folha 6 verso]
dor residente no distrito da Trindade e o credor aqui residente, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que era senhor e legítimo, digo me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de duzentos e setenta e cinco mil réis (275$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um por cento (1%) de um ano em diante a contar da presente data, ficando o outorgante devedor obrigado a pagar a referida quantia com seus respectivos juros logo que o outorgado credor exija. E para garantia da mencionada quantia, o outorgante devedor dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato está contratado, digo foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado os direitos digo por terem pago o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, Nelson Mâncio Coelho, e a rogo do outorgado credor, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Gonçalves Pinheiro, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Lagoa, 17 de junho de 1909.
Nelson Mâncio Coelho
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Gonçalves Pinheiro

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Francisco Vieira e sua mulher, de uns terrenos e metade de uma casa,

[Folha 7]
a Exma. Sra. D. Carlota Zeferina de Jesus, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 8]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem D. Anna Caetana da Silva, o Sr. Paschoal Pires de Bittencourt e sua mulher, de uns terrenos e uma pequena casinha, ao Sr. Antônio Nunes da Costa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 9]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacinto, ao Sr. Joaquim José Alves Júnior, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos nove dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre Jacinto

[Folha 9 verso]
e como outorgado credor o Sr. Joaquim José Alves Júnior, todos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de duzentos mil réis (200$000 rs.) em moeda corrente desta República, não vencendo juro a referida quantia, pagando ele devedor a mencionada importância em duas prestações: a primeira que é de cem mil réis com o prazo de quatro meses e a segunda também de cem mil réis (100$000 rs.), no fim de dez meses, ambos a contar da presente data. E para garantia da mencionada quantia, o outorgante devedor dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram assinando a rogo do outorgante devedor, por não saber ler nem escrever, Joaquim José da Conceição, assinando rogo do, digo assinando o outorgado credor com seu próprio punho, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Joaquim, digo Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Lagoa, 9 de julho de 1909.
Joaquim José da Conceição
Joaquim José Alves Júnior
Francisco Gonçalves Pinheiro
Francisco Caetano de Mello

Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Felizarda Anna da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Vicente Manoel de Fraga,

[Folha 10]
como abaixo se declara.

[Folha 11]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Poluceno Francisco Vieira ao Sr. Manoel Vicente Cardozo, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos quinze dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Poluceno Francisco Vieira e como outorgado credor o Sr. Manoel Vicente Cardozo, ambos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um e meio por cento ao mês (1 1/2%) até o final embolso, e obrigando-se ele o devedor a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros, logo que o outorgado credor exija e por falta deste quem de direito, e dá como garantia todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor, Poluceno Francisco Vieira, Francisco Gonçalves Pinheiro e a rogo do outorgado credor, Manoel Vicente Cardozo, Joaquim José da Conceição, por ambos não saberem ler

[Folha 11 verso]
nem escrever, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Distrito da Lagoa, 15 de julho de 1909.
Francisco Gonçalves Pinheiro
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Caetano de Mello

Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Hygino Joaquim Poluceno, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 12 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Joaquim Poluceno de Fraga, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 13 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Cardozo da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Eusébio Alexandre Jacintho, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 14 verso]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Manoel Alexandre Jacintho ao Sr. Manoel Francisco Pires, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de dívida que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos dezenove dias do mês de julho do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em meu cartório compareceram: como outorgante devedor o Sr. Manoel Alexandre Jacintho e como outorgado credor o Sr. Manoel Francisco Pires, ambos residentes no distrito da Trindade deste município, reconhecidos de mim pelos próprios de que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ele outorgante devedor me foi dito e declarado que nesta data tomara por empréstimo do outorgado credor a quantia de cinquenta mil réis (50$000 rs.) em moeda corrente desta República, cuja quantia vencerá o juro de um e meio por cento ao mês (1 1/2%) até o final embolso. Ficando o outorgado, digo o outorgante devedor obrigado a pagar a mencionada quantia com seus respectivos juros logo que o outor-

[Folha 15]
gado credor exija e por falta deste quem de direito, e dá como garantia da referida quantia com seus respectivos juros todos os seus bens presentes e futuros até final liquidação do presente documento. E pelo outorgado credor foi dito que de fato aceitava a presente dívida nesta estipulada e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pagado o selo devido. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo do outorgante devedor, Joaquim José da Conceição, e a rogo do outorgado credor, Ambrósio João da Silveira, por ambos não saberem ler
nem escrever, com as testemunhas presentes, Francisco Gonçalves Pinheiro e Manoel Satyro Correia, reconhecidos de mim Manoel da Natividade Vieira, escrivão o escrevi.
Lagoa, 19 de julho de 1909.
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Gonçalves Pinheiro
Manoel Satyro Correia

Escritura de permuta que fazem o Sr. Antônio Valentim Gonçalves e sua Exma. esposa, de uns terrenos, com uns terrenos, de propriedade do Sr. João Alexandre Jacintho e sua Exma. esposa, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 16 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Cesária Francisca de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Honório Joaquim de Souza, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 17 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Manoel Antônio Pereira e sua mulher D. Maria Florência da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Delfino Antônio Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 18 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, de uns terrenos e uma casa velha, ao Sr. Miguel Teixeira da Cunha, como abaixo se declara. Saibam quantos virem este público instrumento de escritura de venda

[Folha 19]
fixa, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e nove, aos sete dias do mês de agosto do dito ano, neste distrito de paz da Lagoa, município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, em o cartório do escrivão atual Manoel da Natividade Vieira, compareceram, perante mim Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão ad-hoc, pelos próprios do que dou fé e das duas testemunhas presentes abaixo assinadas, perante as quais por ela outorgante vendedora me foi dito e declarado que era senhora e legítima possuidora de oito e meia braças (8 1/2) de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes na lagoa e fundos com terras do outorgado comprador, extremando pelo lado do sul com o Sr. José Silvério Alves e pelo lado do norte com Manoel Gonçalves Pereira, mais dez (10) braças de terras de frente, sitas também na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes com o outorgado comprador e fundos competentes, extremando pelos lados também com o comprador; mais cinco (5) braças de terras de frente, sita na Costa da Lagoa, deste distrito, fazendo frentes com herdeiros de Ignez de Jesus e fundos com o comprador, extremando pelo lado do sul com terra de Chrispim Teixeira e pelo lado do norte com ditas de José Silvério Alves; e mais uma casa velha em mau estado, coberta, digo coberta com telhas, de paredes de pau a pique, com três janelas na frente, com varanda e cozinha, com uma porta no lado, edificada num dos referidos terrenos, cujas terras: oito e meia, dez, cinco braças e casa com varanda e cozinha assim declaradas e confrontadas, vende, como de fato vendidas tem ao outorgado comprador, pela quantia de cento e cinquenta mil réis (150$000 rs.), que a outorgante vendedora recebeu das

[Folha 19 verso]
mãos do comprador em moeda corrente desta República que as contou, achou certa e as guardou, pelo que desde já lhe transfere toda posse, ação, jus, domínio e senhorio que nas aludidas terras tinha, como suas que hoje para sempre lhe ficam sendo, investindo-o desde já e por força deste instrumento na verdadeira posse, uso e gozo, e obrigando-se ele o vendedor por sua pessoa, bens herdeiros e sucessores a fazerem a todo tempo esta venda boa, firme e valiosa, caso haja dúvidas futuras. E pelo outorgado comprador foi dito que de fato está contratado com ela a vendedora sobre a presente compra nesta estipulada, e que tendo-lhe pago neste ato o produto da compra, aceitava a presente escritura e me pediram este instrumento que lhes dei nestas notas por terem pago os direitos respectivos, conforme se vê dos dois talões seguintes: N. 190. Estado de Santa Catarina. Superintendência Municipal de Florianópolis. Imposto de transmissão de propriedade. Exercício de 1909. Imposto 6$750. À fls. do Livro Caixa fica debitado ao procurador abaixo assinado a quantia de seis mil setecentos e cinquenta réis, que pagou o Sr. Miguel Teixeira da Cunha, de 4 1/2% sobre 150$000 do imposto transmissão de propriedade, valor por quanto comprou a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, 23 1/2 braças de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, no distrito da Lagoa, e uma casa velha, em mau estado, edificada nas mesmas terras. Superintendência Municipal de Florianópolis, 7 de agosto de 1909. Recebi, em 7 de agosto de 1909. O procurador tesoureiro, João S. Ramos. N. 182. Rs. 6$000. Exercício de 1909. À fls. do Livro de Receita fica debitado ao atual subdiretor, pela quantia de seis mil réis, recebida do Sr. Miguel Teixeira da Cunha, do imposto de transmissão de 4%, relativo a quantia de cento e cinquenta mil réis (150$000 rs.), por quanto comprou a Sra. D. Maria Luiza de Jesus, 23 1/2 braças de terras de frente, sitas na Costa da Lagoa, do distrito do mesmo nome, e uma casa velha, em mau estado,

[Folha 20]
edificada nos mesmos terrenos. Subdiretoria de Rendas, em 7 de agosto de 1909. O 1º escriturário, Manoel do Nascimento Freitas. O 4º escriturário E. Silva. E sendo-lhes lida, aceitaram, ratificaram e assinaram, assinando a rogo da outorgante vendedora, por não saber ler nem escrever, João Pedro Basílio, e a rogo do outorgado comprador, Joaquim José da Conceição, também pelo mesmo motivo, com as testemunhas presentes, Ambrósio João da Silveira e Francisco Caetano de Mello, reconhecidos de mim Francisco Gonçalves Pinheiro, escrivão ad-hoc, no impedimento do atual, por ser cunhado da mulher do comprador, que subscrevi e assino.
Lagoa, em 7 de agosto de 1909.
João Pedro Basílio
Joaquim José da Conceição
Ambrósio João da Silveira
Francisco Caetano de Mello

Escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Silvério Alves e sua mulher, D. Maria Guilhermina de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Miguel Teixeira da Cunha, como abaixo se declara.
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[Folha 21]
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Escritura de venda fixa que faz a Sra. Merenciana Rosa

[Folha 21 verso]
Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Alexandre Vaz Sodré, como abaixo se declara.
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[Folha 22 verso]
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Escritura de venda fixa que faz Merenciana Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Silvério José Gonçalves, como abaixo se declara, digo escritura de venda fixa que fazem o Sr. José Vicente Pereira e sua mulher, de uns terrenos e uma casa com cozinha, ao Sr. Manoel Gonçalves Pereira, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 23 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Agostinho Francisco da Silveira e sua mulher D. Maria José de Jesus, de uns terrenos e uma casinha, como abaixo, digo ao Sr. José Vicente Pereira, como abaixo se declara.
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[Folha 25]
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Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Alexandre Vaz Sodré e sua mulher, de uns terrenos, ao Sr. Agostinho Antônio Eller, como abaixo se declara.
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[Folha 26]
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Escritura de venda fixa que faz a Sra. Merenciana Rosa de Jesus, de uns terrenos, ao Sr. Silvério José Gonçalves, como abaixo se declara.
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[Folha 27]
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Escritura de venda fixa que faz o Sr. Francisco Vieira de Brito, de uns terrenos, ao Sr. digo, à Sra. D. Maria Rosa Faustina, como abaixo se declara.
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[Folha 28]
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Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Felisbino da Silveira Alves e sua mulher, D. Rosalina Clara da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. João Pacheco da Costa, como abaixo se declara.
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[Folha 29 verso]
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Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Militão Firmino Fernandes e sua mulher D. Custódia Deolinda da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
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[Folha 30 verso]
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Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, ao menor José Francisco Pereira, como abaixo se declara.
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[Folha 31 verso]
Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, ao menor Manoel Francisco Pereira, como abaixo se declara.
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[Folha 32]
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Escritura de doação causa mortis que fazem o Sr. João Vaz Sodré e sua mulher D. Gertrudes Esperança de Jesus, a menor Cecília Anna de Jesus, como abaixo se declara.
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[Folha 33 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. João Vicente Pereira, de uns terrenos, ao Sr. Jeremias José de Medeiros, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 35]
Escritura de venda fixa que faz a Sra. Caetana Maria das Dores, de uns terrenos, a Sra. D. Anna Libânia da Conceição, como abaixo se declara.
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[Folha 36]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Idelfonso Antônio da Rocha e sua mulher, D. Maria Fausta de Bittencourt, de uns terrenos, ao Sr. Honório Francisco Thomas, como abaixo se declara.
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[Folha 37]
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Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Anna Maria da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. José Manoel da Silveira, como abaixo se declara.
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[Folha 38]
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Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Cesário Isidoro Homem e sua mulher D. Maria Claudina da Conceição, de uns terrenos, ao Sr. Manoel da Silveira Alves, como abaixo se declara.
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[Folha 39]
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Ata da eleição para o Congresso Representativo do Estado.
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[Folha 40 verso]
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Escritura de venda fixa que faz a Sra. D. Anna Francisca de Souza, de uns terrenos e uma casa com varanda, ao Sr. João Francisco Breggue, como abaixo se declara.
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[Folha 42]
[...]
Escritura de contrato que fazem o Sr. João Pedro Basílio e sua mulher D. Rita Lourenço da Silveira à Sra. D. Francisca Clara da Silveira e ao menor Victorino Basílio dos Santos, como abaixo se declara.
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[Folha 43]
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Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Francisco Miguel de Souza e sua mulher D. Claudina Maria da Silveira, de uns terrenos, à Sra. D. Rosalina Herminda de Jesus, como abaixo se declara.
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[Folha 44 verso]
Escritura de venda fixa que faz o Sr. Marcelino Arsênio da Silveira, de uns terrenos e uma casinha, ao Sr. Manoel Antônio Pereira, como abaixo se declara.
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[Folha 45 verso]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. Alexandre Joaquim de Souza e sua mulher Adelaide Gertrudes de Souza, de uns terrenos e uma casa com varanda e cozinha, ao Sr. Francisco Miguel de Souza, como abaixo se declara.
[...]

[Folha 47]
[...]
Escritura de dívida que faz o Sr. Alexandre Joaquim de Souza, ao Sr. Affonso Luiz de Borba, como abaixo se declara.
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[Folha 47 verso]
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Escritura de dívida que faz o Sr. Lourenço Hypólito da Silveira, ao Sr. Francisco Florentino Peres, como abaixo se declara.
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[Folha 48]
[...]
Escritura de venda fixa que fazem o Sr. João Augusto da Costa e sua mulher Maria Rita da Silveira, ao Sr. Francisco Benigno Garcez e seus filhos Maria, Waldemiro, Francisca e Boaventura, de uns terrenos, uma casa e um engenho de farinha como abaixo se declara.
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[Folha 50 verso]
Este livro cujo destino se acha declarado no termo de abertura no competente lugar, como a este de encerramento, contém 50 folhas que todas estando numeradas com algarismos impressos, foram assinadas com a rubrica Bello de que uso.
Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
Manoel Pires Bello
Juiz de paz em exercício

Este livro paga o selo de cinquenta (50) folhas, que servirá para as notas do escrivão de paz do distrito da Lagoa, do município de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina.
Distrito da Lagoa, 17 de maio de 1909.
Manoel da Natividade Vieira
Escrivão de paz

Tribunal de Justiça de Santa Catarina