Em 1873, por meio do Decreto n. 2.342, o governo imperial brasileiro criou sete novas relações, definiu os territórios que seriam abrangidos por suas jurisdições e as cidades onde ficariam suas sedes, bem como suprimiu os Tribunais do Comércio. Naquele ano, com a criação do Tribunal da Relação de Porto Alegre, ao qual foram designados sete desembargadores, as províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram desvinculadas do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. A partir de 1874, portanto, os processos judiciais de Santa Catarina em grau de recurso foram encaminhados para julgamento pelo Tribunal da Relação de Porto Alegre. Estavam sob a jurisdição desse Tribunal da Relação as seguintes comarcas catarinenses: Desterro, São José, Tijucas, São Miguel (Biguaçu), Laguna, Tubarão, Itajaí, Paraty, Nossa Senhora da Graça (São Francisco do Sul), Joinville, São Bento, Blumenau, Lages, São Joaquim da Costa da Serra, Curitibanos e Campos Novos.
Os documentos judiciais que compõem este fundo são, na maior parte, inventários e processos-crime.
Partes:
Nicolao Prim Junior; Nicolao Prim
Juiz Pedro Alexandrino Pereira de Mello; Águas Mornas; Vargem Grande; propriedade rural; animais; engenho; Tabuleiro; Manoel Philippi; Anna Kuhnen Prim (viúva)
Partes:
Manoel Francisco Izidoro (viúvo); Emericiana Rosa de Jesus
Pescaria Brava; Forno de cobre; engenho de farinha; engenho de cana de açúcar; alambique; propriedades rurais; Rio das Antas
Partes
Francisco Ferreira de Albuquerque; Bernardina Ferreira de Souza
Fazenda do Salto; Distrito de São Sebastião da Boa Vista; escrivão José Francisco de Carvalho; Potreiro Grande; Salvador Calomeno; juiz Américo da Silveira Nunes; jornal; desembargador Felisberto Elysio Bezerra Montenegro.
Partes
Francisco Ferreira de Albuquerque; Laurinda Maria de Oliveira Albuquerque
Vítima de emboscada; caminho para Campos Novos; Canhada Funda; propriedades rurais; Lages e Curitibanos; escrivão José Francisco de Carvalho; juiz Assonipo Sarandy Raposo.
Partes:
Augusto Rebello Kraetke (falecido);
João Baptista Bernisan (inventariante).
Processo foi autuado na cidade de Florianópolis. Dentre os bens arrolados existia dinheiro depositado na “Caixa Economica” da cidade de Florianópolis. Dentre as despesas do inventariante estão 6 visitas médicas no valor de 24$000 réis (vinte e quatro mil réis) e despesas detalhadas do funeral (vide páginas virtuais de números 13 e 17, respectivamente). Há certidão de casamento confeccionada no Rio de Janeiro, então capital federal.
Participaram ou foram citados no processo;
Antonio José Machado C.;
Antonio Thiago Silva, escrivão;
Carl Hoepcke & Companhia, procurador;
Emil Lipsky;
Francisco José Ribello;
Frederico Cordts;
Henrique da Silva Tavares, juiz,
Iohann Jacob;
João Antunes de Sant’Anna;
José da Cruz Cordeiro, curador geral;
José Lopez de Oliveira;
Maria Rebello Kraetke;
Mariana Theodora Rebello;
Theodor Franz Kraetke
Partes:
José Francisco Mafra (falecido)
Infância Umbelina Mafra (inventariante)
Inferninho; Engenho de farinha.
UntitledPartes:
Manoel Luiz Mesquita (testador)
Bernadina de Senna Pereira (testador)
Tabelião Francisco José dos Prazeres; Juiz Francisco Tavares da Cunha Melo Sobrinho.
UntitledPartes:
Serafim Nunes Leal (falecido); Thomaz Pereira da Rosa (genro do falecido e inventariante)
Juiz de direito Euclides Fausto de Souza; escrivão tenente Theophilo Ovidio Machado (promovido a capitão do 4º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional da Comarca de São Francisco do Sul, pelo capitão de Mar e Guerra Frederico Guilherme Lorena); localidade de Morrete das Laranjeiras; curador-geral José Maria Cardoso; oficial de justiça Joaquim Candido; advogado Antonio Silverio Corrêa; advogado Francisco Nunes Leal; localidade Sertão dos Morretes; propriedade rural; casa; moendas; alambique; engenho de cana; gado; plantações de café; advogado Generoso Leal; Comarca de Nossa Senhora da Graça; Itinga Barra Velha.
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