Inventário

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              BR SC TJSC TRRJ-25166 · Processo · 1851 - 1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Alexandre Antonio Soares (falecido);
              Maria Antonia d’Oliveira (falecida);
              Francisca Maria d’Jezus (inventariante).

              Herdeiros:
              Delminda Antonia Soares;
              Domingos Antonio Soares;
              João Antonio Soares;
              Maria Antonia Soares.

              Resumo:
              Francisca Maria d’Jezus abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Alexandre Antonio Soares. Pelo falecido ter deixado herdeiros órfãos provenientes de um matrimônio anterior, a inventariante adicionou os bens da respectiva primeira esposa, também falecida, Maria Antonia d’Oliveira.

              Os bens inventariados foram mobília, objetos de armazenamento (caixas e baú) e casas. Constam três pessoas escravizadas: José, descrito como pardo; Tibério, designado como sendo de Nação (africano); e Joanna, descrita como de nação Rebolo. Mais tarde, alguns credores abrem petição para requerer pagamento de dívidas ativas, incluídas no inventário juntamente às dívidas passivas.

              Para o pagamento de algumas pendências, o curador geral requereu que Joanna fosse arrematada; ao decorrer do processo, a inventariante alega que Tibério não dava rendimentos à sua pessoa, pedindo que também esteja na arrematação. Além disso, ela requer que José faça parte de sua herança na partilha, pois afirma que seu valor é sua “única renda” com que pode contar. O pedido da inventariante foi aceito e Tibério, que estava em Laguna, foi realocado para Desterro, por meio de carta precatória.

              Além das duas pessoas escravizadas, foram arrematadas casas. Um dos arrematadores abre uma petição a fim de requerer débito em sua compra, pois foi preciso um pagamento maior da siza para a Fazenda Provincial do que o negociado inicialmente. Após isso, a quantia retirada das arrematações, a reposição em dinheiro da viúva, a cessão de créditos por parte dos devedores e os bens restantes do inventário passaram por um processo de partilha entre os herdeiros, assim como por meação para a cabeça do casal. O juiz julga a ação por sentença e requer pagamento das custas por parte dos interessados, além de exigir a notificação de um parente próximo para ser nomeado tutor dos órfãos.

              Atuaram no processo:
              avaliador Florianno José Villela;
              avaliador João de Souza Ribeiro;
              curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
              escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              escrivão João Gonçalves da Silva Peixoto;
              juiz municipal e órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
              partidor Joaquim José Varella;
              partidor João Narcizo da Silveira;
              partidor Jozé da Costa e Oliveira;
              pregoeiro Lucas Rodrigues d’Jesus;
              procurador Antonio Ferreira Cardozo Guimarães;
              procurador Pedro Antonio da Paixão;
              segundo escriturário Antonio Joaquim d’Albuquerque Coelho;
              segundo escriturário Joaquim Candido da Silva Peixoto;
              tesoureiro Francisco de Paula Silveira;
              tesoureiro João Francisco Cidade.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade de Laguna;
              primeira comarca;
              rua do Passeio (atual rua Esteves Júnior, Florianópolis).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              autos de praça;
              carta precatória;
              certidões;
              cessão de créditos;
              contas;
              edital;
              petições;
              pregões;
              recibos;
              relação de dívidas;
              sentenças;
              termo de declaração;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              traslados de conhecimento.

              Variação de nome:
              nação Rebello;
              nação Rebolla.

              Inventário de Aleixo Antonio de Faria
              BR SC TJSC TRRJ-8946 · Processo · 1873
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a Comarca de São José

              Partes:
              Aleixo Antonio de Faria (inventariado);
              Anna Ignacia de Jesus (inventariante).

              Descrição:
              O inventário de Aleixo Antonio de Faria foi conduzido por sua esposa e herdeira universal , Anna Ignacia de Jesus, com testamento, e a partilha dos bens foi realizada de forma amigável. Entre os itens inventariados, consta terras, casa, engenho de fazer farinha, forno de cobre, transporte, mobílias, rancho, objetos sacros, prataria e animais. O processo também registra a presença de duas pessoas escravizadas, sendo uma descrita como parda, de nome Joze e outra pessoa escravizada de nome Generozo. Contém no processo um traslado e uma relação de escravizados.

              Atuaram no processo:
              juiz municipal José da Silva Ramalho Pereira;
              escrivão e tabelião Antonio Francisco de Medeiros;
              testamenteiro José Claudino Vieira;
              testamenteiro Manoel Claudino Vieira;
              avaliador João Francisco da Roza;
              avaliador Alexandre Eloy d’Azevedo Coutinho;
              partidor Francisco Gonçalves da Luz;
              coletor João Carlos de Souza;
              signatário Christovão Bousfield Junior;
              signatário José Claudino de Faria;
              signatário José Victorino Coelho;
              signatário João Rodrigues Aires.

              Localidades relevantes:
              praia do Bento Francisco;
              Fundos do Morro;
              Rio Biguaçu;
              Morro do Pavão.

              Compõem o processo:
              Juramento aos avaliadores;
              Avaliação dos bens;
              Auto de partilha;
              Traslado.

              Variação de nome:
              Rio Biguassú.

              BR SC TJSC TRRJ-83714 · Processo · 1869 - 1870
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de São José, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Albino Pereira da Silva (falecido);
              Caetana Rosa de Jesus (falecida);
              Antonio Pereira da Silva (inventariante e herdeiro).

              Herdeiros:
              Anna Rosa de Jesus;
              Antonio de tal (co-herdeiro);
              Caetana Rosa de Jesus;
              Ignacia Bernardina (neta);
              Ignacio Duarte da Silva (co-herdeiro);
              João Caetano Cardoso;
              Joaquim Martins Novaes (co-herdeiro);
              Joaquina Rosa de Jesus (neto);
              Manoel Cardoso;
              Maria Bernardina (neta);
              Ramiro Pereira da Silva.

              Resumo:
              Foi aberto um processo de inventário por Antonio Pereira da Sousa, para os bens seus finados pais, Albino Pereira da Silva e Caetana Rosa de Jesus; desta forma, foi realizada uma partilha de bens integrada. Como os falecidos deixaram netos menores de idade, a ação passou pelo juízo dos órfãos e a nomeação de um curador.

              Antonio foi tutor dos menores ao decorrer do processo. Mais tarde, o inventariante declarou dívidas referentes ao valor de ferramentas, mobílias, itens de montaria, animais, um automóvel chamado de “carro” e um oratório. Nesta ação, foram mencionadas pessoas escravizadas.

              Manoel Agostinho de Quadros declarou, por meio de petição, ser devedor dos finados, em que foi pago um valor ao inventariante para o pagamento das custas do funeral de seus pais. Além disso, foram reveladas diversas outras dívidas, sendo requerido o pagamento das custas.

              Atuaram no processo:
              avaliador e signatário Vicente Vieira Pamplona;
              avaliador Francisco Manoel do Rosario;
              curador geral dos órfãos João Climaco Zuzarte;
              escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camera;
              juiz de órfãos Francisco José de Souza;
              juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento Mello;
              juiz de órfãos segundo suplente tenente coronel Gaspar Xavier Neves;
              oficial de justiça e pregão Joaquim Affonso Pereira;
              signatário Antonio Luis Ferreira de Mello.

              Localidades relevantes:
              cidade de São José;
              cemitério da Matriz de Santo Amaro do Cubatão;
              comarca da capital;
              distrito de Guarda do Cubatão (atual bairro da Guarda do Cubatão, Palhoça);
              freguesia de São Pedro d’Alcantara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
              freguesia de Santo Amaro do Cubatão.

              Compõem o processo:
              petições;
              recibos;
              termo de juramento;
              termo de recebimento.

              Variação de nome:
              comarca de São José.

              Inventário de Albano Corrêa de Mello
              BR SC TJSC TRRJ-20427 · Processo · 1868
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado Capital da Província de Santa Catarina, à época conhecida como cidade de Desterro.

              Partes do processo:
              Albano Corrêa de Mello (inventariado)
              Francisca dos Passos (inventariante).

              Herdeiros:
              Guilherme Francisco dos Passos;
              Maria Josefa dos Passos;
              Themasia Josefa dos Passos;
              José Francisco dos Passos:
              Luiz Francisco dos Passos;
              Francisco José dos Passos;
              Felisberta Josefa dos Passos;
              Faustina Josefa dos Passos (menor de idade);
              João Francisco dos Passos (menor de idade).

              Resumo:
              Francisca dos Passos conduziu o processo de inventário pelos bens de seu finado marido, Albano Corrêa de Mello. Como o finado deixou filhos menores de idade, José de Boaventura Correia foi nomeado como tutor dos órfãos da inventariante e prestou juramento após ser intimado. A curadoria dos órfãos ficou sob a responsabilidade do curador Candido Gonçalves de Oliveira.

              Dentre os bens descritos e avaliados estavam casas e sítios, animais, uma casa de engenho, engenhos de fazer farinha e moer cana, terras, móveis, mobília, ferramentas e objetos de cobre. Na seção de “escravos e semoventes” foram descritos 06 escravizados enquanto bens a serem arrolados, de nomes Floriana, Joaquim, Antonia, Bento, Manoel e Leopoldina. Com a exceção de Antonia (descrita enquanto preta), Leopoldina e Joaquim, o restante dos escravizados foram designados como pardos. Além disso, Bento e Manoel eram menores de idade.

              Consta na página 25 uma carta precatória, do Juízo de Órfãos do Termo da Capital da província de Santa Catarina, para o Juízo de Órfãos do Termo da Cidade de São José da mesma província. A precatória tinha por objetivo avaliar os bens do falecido que estavam em São José. Os seguintes bens foram avaliados: terras, casa de engenho de fazer farinha, casa, forno de cobre, animais e um transporte chamado de “carro”.

              Ao final do processo foi realizado um auto de tomada de contas, objetivando a prestação de contas pelo tutor dos órfãos, porém naquele período (1879) ele já estava falecido, existindo apenas sua esposa Anna Clara Coelho.

              Após a descrição e avaliação dos bens, o juiz Affonso de Albuquerque e Mello determinou a partilha de bens com igualdade de direito entre os herdeiros. A partilha foi julgada por sentença e o juiz requereu o pagamento das custas do processo.

              Atuaram no processo:
              avaliador Capitão José Antonio Coelho;
              avaliador Manoel Francisco Lopes;
              avaliador João Caetano da Costa;
              avaliador Manoel Lauriano Corrêa de Mello;
              curador dos órfãos Candido Gonçalves de Oliveira
              curador geral dos órfãos Joaquim Augusto do Livramento;
              escrivão de órfãos Vidal Pedro Moraes;
              escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              escrivão José de Miranda Santos;
              escrevente João Damasceno Vidal;
              escrevente Manoel Antonio do Nascimento;
              juiz de órfãos Joaquim Augusto do Livramento;
              juiz dos órfãos e primeiro suplente em exercício Tenente Coronel Francisco da Silveira Ramos;
              juiz dos órfãos e primeiro suplente em exercício Major Affonso de Albuquerque e Mello;
              partidor João Narciso da Silveira;
              juiz dos órfãos Antonio Augusto da Costa Barradas;
              partidor Joaquim José Alves Bezerra;
              signatário José de Boaventura Correia.

              Localidades relevantes:
              Desterro (atual Florianópolis);
              Freguesia do Ribeirão;
              Caieira da Barra do Sul;
              Maciambu Grande.

              Compõem o processo:
              Auto de inventário e juramento a inventariante;
              Termo de audiência;
              Termo de juramento dos avaliadores;
              Termo de arrolamento e avaliação dos bens;
              Termo de juramento ao tutor;
              Termo de juramento aos partidores;
              Auto da partilha;
              Exórdio da partilha;
              Tomada de contas.

              Variação de nome:
              inventariado Albano Correia de Mello;
              herdeira Thomasia Josefa dos Passos.