Inventário

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        Inventário

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          Inventário

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            Inventário

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              BR SC TJSC TRRJ-58446 · Processo · 1847
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Izabel de Sousa de Siqueira (falecida);
              Suzana Dias de Siqueira (inventariante e herdeira).

              Herdeiros:
              Anna de Souza de Siqueira;
              Anna Maria de Jesus;
              Antonio d’Avila Nunes (co-herdeiro);
              Domingos de Sousa de Siqueira;
              Francisco de Sousa de Siqueira;
              Francisco Teixeira de Sousa (co-herdeiro);
              Francisco Vieira da Rosa (co-herdeiro);
              Izabel de Sousa de Siqueira;
              João Luis de Bitancurt (co-herdeiro);
              João Silveira Borges;
              Joaquim de Sousa de Siqueira;
              Joaquim Francisco da Silva (co-herdeiro);
              Joaquim Silveira Borges;
              Joaquina Rosa de Jezus;
              José Silveira Borges;
              Jozé de Sousa de Siqueira;
              Manoel de Sousa de Siqueira;
              Manoel Maxado de Paxeco;
              Manoel Silveira Borges;
              Marcelina de Sousa de Siqueira;
              Marcelino José Paxeco;
              Maria Antonia de Siqueira;
              Maria da Gloria;
              Maria de Souza de Siqueira;
              Mariana de Sousa de Siqueira;
              Perpetua de Sousa de Siqueira;
              Roza de Sousa de Siqueira.

              Resumo:
              Suzana Dias de Siqueira abre um processo de inventário após o falecimento de sua irmã, Izabel de Sousa de Siqueira. Ela não deixou testamentos e faleceu solteira.

              Os bens avaliados foram utensílios de cozinha e terrenos. Consta na ação uma mulher escravizada de nome Ludovina, descrita como de Nação (africana). Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros e, como alguns deles eram falecidos, a legítima parte foi dividida entre os seus filhos.

              Para pagamento da décima parte à coletoria das rendas provinciais, foi separado um determinado valor de avaliação de Ludovina. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas da ação à inventariante.

              Atuaram no processo:
              avaliador Thomé Teixeira da Silveira;
              avaliador Zeferino José Nogueira da Silva;
              coletor das rendas provinciais Americo Antonio da Costa;
              escrivão dos órfãos Antonio José da Silva;
              escrivão Luis Gonçalves Barreiros;
              juiz de órfãos coronel Jeronimo Coelho Netto;
              partidor Antonio Gonçalves Barreiros;
              partidor João Thomáz de Oliveira Junior;
              signatário Domingos Silveira Goulart;
              signatário Joaquim José Garcia.

              Localidades relevantes:
              Caminho do Porto;
              Citio Novo;
              comarca do sul;
              distrito de Saco Grande;
              Encantada;
              freguesia da Serra;
              freguesia de Santa Anna;
              Morro;
              Guaiuba;
              Palmitos;
              Praia Vermelha;
              rio d’Una;
              sertão da Penha;
              vila da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              pagamento à décima;
              petição;
              recibo;
              sentença;
              termo de louvação;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              vila do Santo Antonio dos Anjos da Laguna.

              BR SC TJSC TRRJ-82123 · Processo · 1850 - 1852
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizado na cidade de São Francisco do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Gomes de Oliveira (falecido);
              Antonia Maria d’Assumpção (inventariante e herdeira).

              Resumo:
              Antonia Maria d’Assumpção abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Manoel Gomes de Oliveira. O finado deixou testamento e não tinha herdeiros forçados, fazendo de sua esposa a única a receber a herança. Em testamento anexado, é revelado que o finado fazia parte da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e que requereu uma doação de quantias em dinheiro e bens aos necessitados da Freguesia, assim como à Irmandade, para ser efetuada após seu falecimento.

              Os bens inventariados foram uma quantia de farinha, uma caixa, barricas, mobília, utensílios de cozinha, um sítio, casas, um engenho de fazer farinha, uma roça e ferramentas. Consta no processo uma pessoa escravizada, de nome Antonio e nação Cassange. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para pagamento de contas como a taxa dos legados.

              O valor das custas não foi alcançado e, com isso, iniciou-se um processo de pregão e arrematação de alguns terrenos. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu que o depositário nomeado cumprisse a função de administrar os bens penhorados.

              Atuaram no processo:
              avaliador Lino Antonio da Maria;
              avaliador Manoel José Pereira;
              coletor das rendas provinciais Manoel Jose d’Oliveira;
              depositário Francisco da Costa Pereira;
              escrivão João José Machado da Costa;
              juiz municipal João Nepomuceno Xavier de Mendonça;
              juiz municipal primeiro suplente major Joaquim José d’Oliveira Cercal;
              partidor Antonio Vieira d’Araujo;
              partidor Salvador Joze dos Anjos;
              porteiro do auditório e pregoeiro Manoel Luiz dos Passos;
              signatário João José Gomes Leal.

              Localidades relevantes:
              cidade de São Francisco do Sul;
              primeira comarca;
              rio de Jaguaruna.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação da partilha;
              auto de arrematação;
              petição;
              pregões;
              recibo;
              sentença;
              termo de depósito;
              termo de louvação;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul.

              BR SC TJSC TRRJ-24819 · Processo · 1850 - 1852
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Caetano Soares (falecido);
              Custodea Francisca Soares (falecida);
              Francisco Caetano Soares (inventariante e herdeiro).

              Herdeiros:
              Antonio de Camara Soares;
              Felizarda Amalia Soares (ausente);
              Laurentino Caetano Soares;
              João Caetano Soares (ausente);
              João Pereira Cordio (co-herdeiro);
              Jose Custodio Soares;
              Samuel Esteves Soares (ausente).

              Resumo:
              Francisco Caetano Soares abre um processo de inventário após o falecimento de seus pais, Francisco Caetano Soares e Custodea Francisca Soares. Como o casal deixou filhos menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador.

              No início da ação, os filhos que não residiam em Desterro foram notificados para estarem presentes no inventário; dentre os locais de residência dos ausentes, é citado um local incerto em "uma província do norte". Os bens inventariados foram mobílias, caixas, uma moenda de cana, utensílios de cozinha, um ferro de engomar roupa, casas, terrenos e um engenho de fazer farinha. São citadas dívidas ativas e passivas deixadas pelos falecidos. Constam na ação duas pessoas escravizadas: Joanna, de nação Benguela, e Maria, de nação Angola.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para pagamento das dívidas. Mais tarde, o herdeiro Antonio de Camara Soares abre uma petição requerendo revisão do pagamento de sua legítima parte, por desarranjos criados sobre um terreno que dividiu com João Caetano Soares e as suas divisas. Com isso, uma vistoria e uma demarcação das terras em questão foram realizadas, seguidas de um auto de emenda da partilha anterior.

              O juiz julga a ação por sentença, requerendo que os acréscimos da petição e demarcação fossem pagos pelas partes interessadas, além de pedir ao herdeiro João Caetano Soares que assinasse termo de tutoria para os bens dos filhos menores e ausentes.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio José Feliciano;
              avaliador Benigno Bento;
              avaliador Francisco Pereira;
              avaliador Umbelino José Serpa;
              curador Candido Gonçalves d’Oliveira;
              demarcador Carlos Schlappal;
              escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
              juiz municipal e de órfãos suplente e comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
              juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
              partidor João Narcizo da Silveira;
              partidor Joaquim José Varella;
              signatário Augusto da Silva Machado;
              signatário João Alberto Pinto;
              signatário Pedro Antonio de Paixão.

              Localidades relevantes:
              Caputera;
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              Estreito (atual bairro Estreito, de Florianópolis);
              Itacoroby (atual bairro Itacorubi, de Florianópolis);
              primeira comarca;
              província de São Paulo (atuais estados de São Paulo e Paraná);
              província do sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              rua da Praia de Fora.

              Compõem o processo:
              auto de emenda da partilha;
              auto de exame e vistoria;
              auto de partilha;
              contas;
              correição;
              petição;
              sentenças;
              termo de tutoria;
              termos de juramento;
              termos de louvação.

              BR SC TJSC TRRJ-77270 · Processo · 1850
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São José, na época sob a Segunda Comarca da província de Santa Catarina.

              Partes:
              José de Souza Sarmento (falecido);
              Anniceta Rosa de Jesus (inventariante).

              Herdeiros:
              José de Souza Sarmento (filho do falecido);
              Manoel de Souza Sarmento;
              Maria de Souza;
              Francisco de Souza Sarmento;
              Laurentino de Souza Sarmento;
              Clementina;
              Deolinda;
              Candido;
              Alexandrina.

              Resumo:
              O inventário do falecido José de Souza Sarmento foi conduzido por sua mulher, Anniceta Rosa de Jesus. O processo não apresenta testamento, nem avaliação de bens, apenas a partilha, que descreve os seguintes bens: quantia em dinheiro, mobília, utensílios domésticos, animais, dois engenhos de fazer farinha, casa, terras e objetos de cobre e ferro. Ao final do processo consta que Manoel Antonio e Marques foi designado para ser tutor dos órfão, e precisa prestar contas de sua tutoria.

              Atuaram no processo:
              juiz de órfãos João Francisco de Souza;
              juiz de órfãos Manoel Joaquim Teixeira;
              juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
              juiz de órfãos Luís Ferreira do Nascimento Mello;
              juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
              escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Câmara;
              curador dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              partidor Duarte Vieira da Cunha.

              Localidades relevantes:
              São José;
              Potecas.

              Compõem o processo:
              juramento aos bastidores;
              auto de partilha;
              pagamento aos herdeiros;
              conclusão;
              juramento ao tutor.

              BR SC TJSC TRRJ-58998 · Processo · 1847-1856
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joze de Souza Pereira (inventariado);
              Maria Joze (inventariante).

              Herdeiros:
              Anna;
              Anna Rosa de Jesus (neta);
              Bernardo Martins da Rosa (co-herdeiro);
              Candida;
              Eufrazia;
              Eufrazia Rosa de Jesus (neta);
              Florentina Rosa de Jesus (neta);
              Lauriano Manuel Francisco (co-herdeiro);
              José (neto);
              Manoel de Souza Pereira;
              Manoel José Leite (co-herdeiro);
              Manoel (neto);
              Manoel Raimundo;
              Maria Joaquina;
              Maria (neta);
              Marianno;
              Maria Rosa de Jesus;
              João de Souza da Costa;
              João Teixeira (co-herdeiro);
              Joaquim de Souza Mafra (co-herdeiro);
              Joaquim de Souza Pereira;
              Joaquina;
              José da Rosa (co-herdeiro);
              Josefina;
              José Lourenço;
              José Pereira Cardoso (neto);
              José Pereira (co-herdeiro);
              Policarpo Caetano Mafra (co-herdeiro);
              Serafim José Rodrigues (co-herdeiro);
              Thomazia;
              Vicente de Souza Pereira (co-herdeiro).

              Resumo:
              Maria Joze abre um processo de inventário após o falecimento do seu marido, Joze de Souza Pereira. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

              Os bens descritos foram animais, roças, uma quantia em dinheiro, utensílios de cozinha, ferramentas, um oratório com imagens do “Senhor Crucificado”, mobília, louça, uma barrica, vestimentas e casas. Constam duas pessoas escravizadas, de nomes: Antonia, de nação Congo, e Pedro, sem descrição – ele foi vendido pela inventariante, e a quantia recebida foi inserida na avaliação.

              Na página virtual de número 11 há solicitação de uso de uma “roça de mandioca”, um bem inventariado, que estaria em risco de ser perdida por ter sua colheita atrasada. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros, e parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas e impostos.

              O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requer a notificação de um parente próximo para assinar termo de tutoria dos filhos menores; Antonio José da Rosa foi citado para tal função e, ao decorrer dos anos, prestou contas para o juízo por meio de atualizações sobre os herdeiros e seus respectivos bens.

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio de Souza Xavier;
              curador de órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
              escrivão Florêncio José dos Santos;
              escrivão do juízo de órfãos Francisco Xavier de Oliveira Câmara;
              juiz de órfãos suplente João Francisco de Souza;
              juiz Sérgio Lopes Falcão;
              partidor Duarte Vieira da Cunha;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
              procurador Albino José Ventura;
              procurador Francisco Gomes de Castro Campos;
              procurador Laurindo Antonio de Medeiros.

              Localidades relevantes:
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca do sul;
              Forquilhinhas;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              auto de tomada de contas;
              contas;
              correição;
              petições;
              sentença;
              termo de declaração;
              termos de juramento.

              BR SC TJSC TRRJ-10920 · Processo · 1846 - 1847
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonia Pereira (justificante);
              Antonio Pereira de Carvalho (justificante);
              Bernardina Pereira (justificante);
              Constantino Gonçalves dos Reis (justificante);
              Constança Pereira (justificante);
              Carlota Pereira (justificante);
              Escolastica Pereira (justificante);
              Gabriel Gonçalves Pereira (justificante);
              José Gonçalves dos Reis (justificante);
              José Pedro dos Santos Fraga (justificante);
              Liandro Gonçalves Pereira (justificante);
              Matildes Pereira (justificante);
              Maximiana Pereira (justificante);
              Maria Pereira do Amorim (justificante);
              Pedro dos Santos Fraga (justificante);
              Propicia Pereira (justificante);
              Venancio dos Santos Fraga (justificante);
              Zeferina Pereira (justificante);
              Alexandre Gonçalves da Luz (justificado e curador);
              Felisberto Gonçalves Pereira (justificado).

              Resumo:
              Neste processo, é feito o pedido de criação do inventário de Felisberto Gonçalves Pereira, por estar ausente há mais de 30 anos, sem dar notícias à sua família; além disso, não deixou herdeiros e não era casado. O justificado viajou à província do Sul entre os anos de 1811 e 1812 para participar da Primeira Campanha Cisplatina, que ocorreu no vice-reino espanhol do Rio da Prata, região da Cisplatina (atual Uruguai).

              Como o justificado se encontrava ausente, os justificantes abrem o processo a fim de terem acesso a bens provenientes da herança dos seus falecidos pais, comprovando seus parentescos com ele por meio de documentações. Durante a ação, é apresentada a sua certidão de batismo, revelando que Felisberto era natural da vila de Iguape, bispado de São Paulo. Além disso, um curador é nomeado para representar o ausente ao decorrer da justificação.

              Em traslado do inventário e partilha dos falecidos pais, é revelado que o bem adjudicado foi uma casa edificada na rua do Príncipe. Além disso, constam na legítima parte do justificado duas pessoas escravizadas: Thomaz, descrito como mulato, e Agostinho, designado como de menor e crioulo. O processo contou com testemunhas, que corroboram com o fato do justificado ter ido à província do Sul, ter falecido sem matrimônio ou herdeiros e possuir parentesco com os justificantes. Além disso, é revelado que Felisberto fazia parte da primeira linha do batalhão da província de Santa Catarina.

              O processo é julgado por sentença, em que o juiz ordena a entrega provisória do patrimônio, afirmando que, caso o ausente apareça, não sofra míngua no capital de seus bens; além disso, o agente requer pagamento das custas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              coletor das rendas nacionais Antonio Ignacio Pereira;
              curador do ausente Alexandre Gonçalves da Luz;
              curador dos menores e procurador Antonio Pereira de Carvalho;
              escrivão de órfãos e ausentes Amancio José Ferreira;
              escrivão eclesiastico Joaquim Caetano da Silva;
              escrivão e tabelião Francisco de Paula Lacé;
              escrivão Manoel Antonio de Souza;
              juiz José Luis Coelho Ramos;
              juiz municipal e curador Antonio de Souza e Cunha;
              juiz municipal e de órfãos quarto suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
              partidor Jacintho José Pacheco dos Santos;
              partidor Mathias Gomes da Silva;
              procurador Pedro dos Santos Fraga.

              Localidades relevantes:
              bispado de São Paulo;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              igreja matriz de São José;
              província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              rua do Príncipe (atual rua Conselheiro Mafra, Florianópolis);
              vila de Iguape (atual município de Iguape, São Paulo);
              vila de Paranaguá (atual município de Paranaguá, Paraná);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              certidão de batismo;
              contas;
              petições;
              procurações;
              sentença;
              termo de substabelecimento;
              termos de juramento;
              testemunhos;
              traslado de inventário e partilha.

              BR SC TJSC TRRJ-52708 · Processo · 1848 - 1854
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Bernarda de Moura (inventariante);
              Joaquim José de Fraga (falecido).

              Herdeiros:
              Antonio da Costa (co-herdeiro);
              Emerenciana Rosa;
              João Machado (co-herdeiro);
              José de Fraga;
              José d’Oliveira (co-herdeiro);
              Liocadia;
              Maria;
              Manoel de Fraga;
              Marianna (ausente);
              Miguel Joaquim de Fraga.

              Resumo:
              Neste processo, Anna Bernarda de Moura, esposa do falecido Joaquim José de Fraga, foi notificada para comparecer ao juízo da vila de São José e prestar seu juramento como inventariante. Como o finado deixou uma herdeira ausente, a ação contou com a nomeação de um curador para representá-la.

              Dentre os bens avaliados, haviam utensílios de cobre e ferro, uma arma de fogo, ferramentas, mobília, uma canoa, terras, casas e um engenho de farinha. Constam também dívidas passivas deixadas pelo finado. Após avaliado, o patrimônio passou por uma partilha entre os herdeiros e pagamento aos credores. O juiz julga o processo por sentença, requerendo que as custas sejam pagas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Pereira da Silva;
              avaliador Ignacio Joze da Silva;
              curador dos ausentes Manoel de Freitas Sampaio;
              escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
              juiz dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
              partidor Duarte Vieira da Cunha;
              partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros.

              Localidades relevantes:
              comarca do sul;
              freguesia da Enseada do Brito (atual bairro de Enseada do Brito, Palhoça);
              Maciambú Pequeno;
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              contas;
              correição;
              descrição e avaliação dos bens;
              sentença;
              termos de juramento.

              BR SC TJSC TRRJ-25164 · Processo · 1851-1854
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, Capital.

              Partes do processo:
              Anna Maria d’Jezus (inventariada);
              Florindo Coelho d’Aguiar (inventariante).

              Herdeiros:
              Manoel Antonio Coelho;
              Maria Joaquina d’Jezus;
              José Antonio Coelho;
              Anna Joaquina d’Jezus;
              Joaquina d’Jezus.

              Resumo: Inventário contendo mobília, casas e terras. Além disso, contém 04 pessoas escravizadas, de nomes: Maria, Roza, Mauricia, Alexandre; Sendo a primeira designada do Congo.

              Atuaram no processo:
              juiz de órfãos Agostinho Leitão de Almeida;
              escrivão d’orfãos José Honorio de Souza Medeiros;
              signatário Tristão Joze Moreira;
              avaliador Luis Alves de Brito;
              avaliador João Coelho d’Aguiar;
              curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
              partidor João Narciso da Silveira;
              partidor Joaquim Jose Varella;
              juiz Sergio Lopes Falcão.

              Localidades relevantes:
              Canasvieiras.

              Variação de nome:
              Inventariante Florentino Coelho d’Aguiar.

              BR SC TJSC TRRJ-50551 · Processo · 1851 - 1853
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de São Francisco Xavier do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes:
              Izabel Maria de Jesus (falecida);
              Alberto Antonio de Borba (inventariante, segundo testamenteiro e herdeiro instituído);

              Herdeiros:
              Matheus Pires (co-herdeiro);
              Maria Jacintha Caetana (neta);
              Maria Rosa da Silva.

              Resumo:
              O inventário da falecida Izabel Maria de Jesus foi realizado por Alberto Antonio de Borba, seu herdeiro instituído e casado com sua neta Maria Jacintha. Dentre os bens, destacam-se uma quantia em dinheiro, terras, animais, utensílios de cozinha, louças, um oratório, tecidos, mobília e dívidas passivas. Além disso, constam no processo quatro pessoas escravizadas: Bento, Josefa e Joaquina, designados como crioulos; e Manoel, de nação Congo.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas; além disso, uma quantia foi abatida para pagamento das custas do funeral e do processo. Ao decorrer do processo, um traslado de testamento da falecida é anexado. No documento, ela expressa suas últimas vontades: destinar uma quantidade de dinheiro para Nossa Senhora da Penha, doar esmola para as viúvas e os órfãos e passar alguns bens para sua herdeira Maria Jacintha. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz declara a partilha como conforme.

              Atuaram no processo:
              avaliador Felisberto Francisco de Carvalho;
              avaliador Jacintho Zuzarte de Freitas;
              coletor de rendas provinciais Manoel José d’Oliveira;
              curador e partidor Luis Rodrigues Pereira;
              escrivão do juízo de órfãos Manoel Joaquim Pinheiro;
              escrivão do juízo de paz Apparicio Henrique Franco;
              escrivão e tabelião João José Machado da Costa;
              juiz Joaquim Joze de Oliveira Cercal;
              juiz municipal e de órfãos João Nepomuceno Xavier de Mendonça;
              juiz municipal Joaquim José d’Oliveira Cercal;
              partidor e signatário Luis Rodrigues Pereira;
              partidor Francisco da Costa Passos Carvalho;
              signatário Manoel Caetano Vieira.

              Localidades relevantes:
              cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
              fazenda da armação de Itapocoroy (atual praia da armação de Itapocoroy, localizada no município de Penha);
              freguesia de Nossa Senhora da Penha (atual município de Penha, Santa Catarina);
              freguesia de Santo Antonio (atual bairro de Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação da partilha;
              auto de louvação;
              auto de partilha;
              contas;
              petições;
              sentença;
              termo de louvação;
              termo de remessa;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              traslado de testamento.

              Variações de nome:
              distrito de Itapocoroy;
              freguesia de Itapocoroy;
              partidor e signatário Luiz Rodrigues Pereira.