Inventário

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Inventário

          Termos equivalentes

          Inventário

            Termos associados

            Inventário

              67 Descrição arquivística resultados para Inventário

              67 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              BR SC TJSC TRRJ-10764197 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Traslado de Carta Precatória realizado na Vila de São Miguel, na época sob a Comarca do Norte.

              Partes do processo:
              Maximiano Antonio Pereira da Silva (inventariante);
              Maria Joaquina (inventariada).

              Resumo: Feita sob requerimento de Maximiano Antonio Pereira, a fim de avaliar os bens pertencentes ao inventário de sua falecida esposa, Maria Joaquina, localizados na Vila de Lages. A precatória é enviada do Juízo de Órfãos da Vila de São Miguel para o Juízo Municipal e Órfãos da Vila de Lages. Em seu inventário constam: fazenda de criação de animais, terras, casas, vestuário, mobília, ferramentas e duas escopetas.

              Atuaram no processo:
              escrivão de órfãos capitão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Amancio Jozé Ferreira Nunes;
              tabelião Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
              procurador tenente Luis Gonzaga de Almeida;
              procurador Felisberto Joaquim de Amarante;
              procurador João Manoel Coelho;
              procurador José Antonio da Silva Monteiro;
              procurador Manoel Francisco de Azambuja Rangel;
              avaliador alferes Antonio Joze de Lis;
              avaliador Pedro Ribeiro Borges;
              juiz municipal de órfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz de órfãos primeiro suplente Thomé da Rocha Linhares;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques.

              Localidades relevantes:
              Vila de São Miguel;
              Vila de Lages;
              Vila de Laguna;
              Lava-Tudo.

              Compõem o processo:
              Traslado de Carta Precatória;
              Termo de juramento;
              Avaliação dos bens;
              Termo de encerramento;
              Prestação de contas.

              Variação de nome:
              inventariante Maximiano Antonio Pereira de Souza; inventariante Macimiano Antonio Pereira.

              Petição de Idoardo Pires
              BR SC TJSC TRRJ-19973 · Processo · 1846-1863
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Petição realizada na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Idoardo Pires (suplicante e co-herdeiro);
              Francisco Fernandes de Paula (falecido);
              João Vicente Fernandes (testamenteiro).

              Herdeiros:
              Maria de Paula;
              Malaquias de Sousa Soares;
              Francisca de Paula Fernandes;
              Manoel Jose da Silva.

              Resumo:
              Neste processo, o suplicante Idoardo Pires peticionou que fosse autorizada sua participação como co-herdeiro do falecido Francisco Fernandes de Paula, por ser esposo e representante de Maria de Paula, filha do falecido. No entanto, o inventário do falecido não consta no cartório, pois no ano de 1840 houve uma invasão dos "rebeldes Teixeira" na vila de Lages, que destruíram o documento original. Desse modo, o suplicante foi notificado para comparecer ao juízo e receber a relação de alguns bens e seus valores que restaram do inventário do falecido.

              Os "rebeldes Teixeira", a quem se faz menção no processo, são os regimentos militares comandados pelo coronel Joaquim Teixeira Nunes, que combateu ao lado de Giuseppe Garibaldi na Guerra dos Farrapos. As tropas de Teixeira desempenharam papel importante na guerra, participando das invasões de Laguna e de Lages, ambas em 1838, e travando diversas batalhas contra as tropas legalistas (leais ao império do Brasil). O evento relatado no processo, a "invasão dos rebeldes", faz referência a breve retomada farrapa de Lages em 1840, após a cidade ter sido reconquistada pelo brigadeiro Francisco Xavier Neves (COLLOR, 2016).

              Localidade relevante:
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              conta;
              correição;
              quitações;
              termo de declaração;
              sentença.

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
              juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
              padre João Vicente Fernandes;
              procurador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              procurador Manoel Caetano do Amaral.

              Justificação de Liandro Gonçalves Pereira e outros
              BR SC TJSC TRRJ-10920 · Processo · 1846 - 1847
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonia Pereira (justificante);
              Antonio Pereira de Carvalho (justificante);
              Bernardina Pereira (justificante);
              Constantino Gonçalves dos Reis (justificante);
              Constança Pereira (justificante);
              Carlota Pereira (justificante);
              Escolastica Pereira (justificante);
              Gabriel Gonçalves Pereira (justificante);
              José Gonçalves dos Reis (justificante);
              José Pedro dos Santos Fraga (justificante);
              Liandro Gonçalves Pereira (justificante);
              Matildes Pereira (justificante);
              Maximiana Pereira (justificante);
              Maria Pereira do Amorim (justificante);
              Pedro dos Santos Fraga (justificante);
              Propicia Pereira (justificante);
              Venancio dos Santos Fraga (justificante);
              Zeferina Pereira (justificante);
              Alexandre Gonçalves da Luz (justificado e curador);
              Felisberto Gonçalves Pereira (justificado).

              Resumo:
              Neste processo, é feito o pedido de criação do inventário de Felisberto Gonçalves Pereira, por estar ausente há mais de 30 anos, sem dar notícias à sua família; além disso, não deixou herdeiros e não era casado. O justificado viajou à província do Sul entre os anos de 1811 e 1812 para participar da Primeira Campanha Cisplatina, que ocorreu no vice-reino espanhol do Rio da Prata, região da Cisplatina (atual Uruguai).

              Como o justificado se encontrava ausente, os justificantes abrem o processo a fim de terem acesso a bens provenientes da herança dos seus falecidos pais, comprovando seus parentescos com ele por meio de documentações. Durante a ação, é apresentada a sua certidão de batismo, revelando que Felisberto era natural da vila de Iguape, bispado de São Paulo. Além disso, um curador é nomeado para representar o ausente ao decorrer da justificação.

              Em traslado do inventário e partilha dos falecidos pais, é revelado que o bem adjudicado foi uma casa edificada na rua do Príncipe. Além disso, constam na legítima parte do justificado duas pessoas escravizadas: Thomaz, descrito como mulato, e Agostinho, designado como de menor e crioulo. O processo contou com testemunhas, que corroboram com o fato do justificado ter ido à província do Sul, ter falecido sem matrimônio ou herdeiros e possuir parentesco com os justificantes. Além disso, é revelado que Felisberto fazia parte da primeira linha do batalhão da província de Santa Catarina.

              O processo é julgado por sentença, em que o juiz ordena a entrega provisória do patrimônio, afirmando que, caso o ausente apareça, não sofra míngua no capital de seus bens; além disso, o agente requer pagamento das custas de maneira pro rata.

              Atuaram no processo:
              coletor das rendas nacionais Antonio Ignacio Pereira;
              curador do ausente Alexandre Gonçalves da Luz;
              curador dos menores e procurador Antonio Pereira de Carvalho;
              escrivão de órfãos e ausentes Amancio José Ferreira;
              escrivão eclesiastico Joaquim Caetano da Silva;
              escrivão e tabelião Francisco de Paula Lacé;
              escrivão Manoel Antonio de Souza;
              juiz José Luis Coelho Ramos;
              juiz municipal e curador Antonio de Souza e Cunha;
              juiz municipal e de órfãos quarto suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
              partidor Jacintho José Pacheco dos Santos;
              partidor Mathias Gomes da Silva;
              procurador Pedro dos Santos Fraga.

              Localidades relevantes:
              bispado de São Paulo;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              igreja matriz de São José;
              província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              rua do Príncipe (atual rua Conselheiro Mafra, Florianópolis);
              vila de Iguape (atual município de Iguape, São Paulo);
              vila de Paranaguá (atual município de Paranaguá, Paraná);
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              certidão de batismo;
              contas;
              petições;
              procurações;
              sentença;
              termo de substabelecimento;
              termos de juramento;
              testemunhos;
              traslado de inventário e partilha.

              Inventário e partilha de Anna Joaquina Boenavides
              BR SC TJSC TRRJ-19969 · Processo · 1847-1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário e partilha realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Anna Joaquina Boenavides (falecida);
              Generoso Pereira dos Anjos (inventariante e testamenteiro);
              Felisberto Joaquim do Amarante (inventariante e herdeiro).

              Herdeiros:
              Anna Maria de Boenavides;
              Antonio do Amarante Bicudo;
              Diogo Bicudo do Amarante;
              Felisberto Joaquim do Amarante;
              Francisco Bicudo do Amarante;
              Generosa;
              Henrique Pais de Farias (co-herdeiro);
              Joaquim Bicudo do Amarante;
              Maria;
              Vasco Bicudo do Amarante.

              Resumo:
              Neste processo, o inventariante e testamenteiro Generoso Pereira dos Anjos peticionou que, para que pudesse dar seguimento às disposições testamentárias da falecida Anna Joaquina Boenavides, fossem citados os herdeiros ausentes. Generoso tinha conhecimento de apenas dois herdeiros que estavam em Lages na época; outros herdeiros haviam se ausentado na província do Sul (Rio Grande do Sul) e na província de São Paulo. Além disso, Generoso não tinha conhecimento de todos os bens.

              O herdeiro Felisberto Joaquim do Amarante foi notificado para ser inventariante do inventário da falecida Anna. Desse modo, a atuação de a Generoso é limitada ao papel de testamenteiro no processo, não mais atuando como inventariante e escrivão.

              O testamenteiro pediu, em requerimento, que o escrivão de resíduos passe a certidão do testamento da falecida. No testamento da falecida Anna, são deixados 3 escravizados de nomes Eufrasio, Fidellis (menor de idade), e Lucidoro. Eles são destinados para seus dois filhos, Joaquim e Francisco, e para sua neta Generosa. Foi também deixada uma quantia em dinheiro para as obras da igreja matriz da vila de Lages, bem como para seus netos.

              Em requerimento, o herdeiro Felisberto disse que não poderia ser o inventariante do inventário de sua mãe, pois morava longe da vila de Lages e estava em uma viagem de negócios. Desse modo, o testamenteiro Generoso foi nomeado como inventariante.

              O tabelião Mathias Gomes da Silva decidiu afastar-se de suas funções no processo por conta de contestações feitas pelos herdeiros. Ele foi substituído pelo escrivão de paz José Antonio Botelho.

              Durante o processo é feita arrematação em praça pública dos escravizados de nome Bento, Benevides e Jeremias, e são pagos os autos de praça pelo inventariante Generoso. Além disso, também são pagas aos credores as somas em dinheiro reivindicadas por eles.

              No final, foi realizada a partilha dos bens entre os herdeiros e efetuado o pagamento aos legatários. Por sentença, o juiz aprovou a partilha.

              Atuaram no processo:
              avaliador Jose Candido Coimbra Mayer;
              coletor Luiz Gonzaga de Almeida;
              curador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Joaquim Anacleto da Fonseca;
              escrivão geral, tabelião e signatário Mathias Gomes da Silva;
              escrivão de Paz José Antonio Botelho.
              juiz de paz capitão Generoso Pereira dos Anjos;
              juiz municipal, de órfãos e de ausentes Guilherme Ricken;
              partidor Antonio Ricken de Amorim;
              procurador Claudiano de Oliveira Roza;
              procurador Generoso Pereira dos Anjos Júnior;
              procurador tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza;
              reverendo vigário Camillo de Lelis Nogueira;
              signatário Antonio Rodrigues Lima;
              signatário e partidor Jorge Trueter;
              tabelião Joaquim Ribeiro e Silva.

              Localidades relevantes:
              Botucaraí;
              freguesia de Ponta Grossa (atual município de Ponta Grossa, Paraná);
              vila de Lages (atual município de Lages);
              vila da Senhora Sant’Anna de Castro (atual município de Castro);
              cidade de São Paulo;
              igreja matriz da vila de Lages;
              província de São Paulo;
              província do Rio Grande do Sul;
              comarca de Paranaguá e Curitiba;
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              auto de colação;
              carta precatória de 60 dias;
              contas;
              contas de testamento;
              extrato de conta corrente;
              juramento aos bastidores;
              partilhas;
              petições;
              recibos;
              relação da conta;
              sentença;
              termos de aceite;
              termos de declaração;
              termo de juramento ao curador;
              termo de juramento aos louvados;
              termo de louvação;
              termo de substabelecimento;
              título de herdeiros.

              Variações de nome:
              Anna Eufrasia Boenavides;
              Francisco Bicudo d’Assunção
              Joaquim Bicudo;
              Joaquim José do Amarante;
              Vasco Bicudo;
              Vasco Joaquim do Amarante;
              Botucarahy;
              vila de Castro;
              província do Sul.

              BR SC TJSC TRRJ-29009 · Processo · 1844 - 1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário e corpo de delito realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Fernandes Lemos (falecido);
              Anna Maria do Amaral (inventariante).

              Herdeiro:
              João.

              Resumo:
              Anna Maria do Amaral abre um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Francisco Lemos Fernandes. Como o falecido deixou um filho menor de idade, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram animais e ferramentas. Além disso, são citadas dívidas ativas e passivas deixadas pelo finado. Consta no processo uma menina escravizada de nome Anna, designada como crioula, em que é requerida escritura de compra e venda de sua pessoa por parte da Fazenda Provincial.

              Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi separada para pagamento das pendências. O juiz julga a ação por sentença e notifica Duarte Munis Fogaça, o avô do herdeiro menor, para assinar termo de tutoria. Ao decorrer da ação, é anexado um inventário provisório com data anterior ao inventário principal; nele, constam bens como créditos em dinheiro, receita da compra de uma fazenda, instrumentos de equitação, prataria, vestimentas e outros animais.

              Além do inventário, foi anexado um corpo de delito direto para o finado. É revelado que Francisco foi enlaçado nas pernas e no pescoço no momento de seu falecimento, além de ter sido encontrado com assaduras no corpo. O processo contou com testemunhas, que afirmam seu desaparecimento durante uma comitiva e seu falecimento causado por um acidente, caindo de seu cavalo e sendo arrastado por ele enquanto era atado por seu próprio laço.

              Mais tarde, o tutor do herdeiro menor falece e é substituído por Antonio Munis de Moura. A ação foi julgada por sentença, em que o juiz liquida as contas do ex-tutor e as passa para o novo representante. O processo é concluído com uma nova nomeação para tutoria em Athanazio Subtil de Oliveira.

              Atuaram no processo:
              avaliador e procurador alferes Antonio Felipe Pessoa;
              avaliador Ricardo Alves da Silva;
              coletor tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
              curador geral padre João Vicente Fernandes;
              depositário perito e signatário Domingos Rodrigues Nunes;
              escrivão da correição e de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão do juízo de paz José Prestes Guimarães;
              escrivão do juízo João Chrysostomo de Oliveira;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz de direito em correição Joaquim Jose Henriques;
              juiz de órfãos e ausentes Antonio Rodrigues Pereira;
              juiz de órfãos Guilherme Ricken;
              juiz de paz Bernardo Castanho da Rocha;
              juiz de paz e signatário Bernardo Castanho da Rocha;
              juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz municipal e de órfãos primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
              partidor Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              partidor Lionel Caetano Machado;
              perito Bento José Labre;
              procurador major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
              signatário Domingos Leite.

              Localidades relevantes:
              comarca de missões;
              comarca do norte;
              distrito de Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
              província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado de Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila do Espirito Santo.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              autos de contas;
              autos de inventário provisório;
              autos de tomada de contas do tutor;
              contas;
              correições;
              declaração;
              escritura de compra e venda;
              termo de inventário provisório;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              termos de tutoria.

              Variação de nome:
              Francisco Lemos Fernandes;
              juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Maxado;
              partidor Lionel Caetano Maxado.

              Inventário de Sinhorinha Rodrigues de Ataíde
              BR SC TJSC TRRJ-29018 · Processo · 1843
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na Vila de Lages

              Partes do processo: Sinhorinha Rodrigues de Ataíde (inventariada); João da Silva Mota (inventariante)

              Resumo: Inventário contendo mobília, utensílios, louças, ferramentas, forno de cobre, tachos de cobre, quantia em dinheiro, prataria, ouro, joias, mercadoria, animais, carroças, terras, casa, dívidas e rodas para produção de café e erva. Além da presença de escravizados no arrolamento dos bens, de nomes: Anna e Thereza.

              Localidades:

              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

              Atuaram no processo:

              • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              • Curador geral Joaquim Fernandes da Fonseca;
              • Juiz João Thomaz e Silva;
              • Juiz Joaquim José Henriques.

              Variação de nome: Joaquim Fernandes da Fonceca; João Tomaz e Silva; Senhorinha Rodrigues de Ataíde.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Simão Alves
              BR SC TJSC TRRJ-86778 · Processo · 1839
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              São partes neste processo:

              • Simão Alves (inventariado);
              • Anna Ignácia Constantina (inventariante).

              Resumo:

              • Neste processo, são inventariados os bens do falecido Simão Alves por sua esposa, a viúva Anna Ignácia Constantina. Dentre os bens, constam terras, casas, um paiol, engenhos de açúcar e farinha, animais, um carro, canoas, mobília, ferramentas, utensílios domésticos, itens de prataria, cobre e ferro, e dívidas. A partilha foi igualitária entre as partes. Há uma carta precatória, em que é deprecante o juízo de órfãos da vila de São Miguel, e é deprecado o juízo de órfãos da cidade de Desterro. Também há o registro de 04 escravizados, de nomes Antônio (de nação Congo), Cezara (designada como crioula), Joaquim (de nação Moçambique) e Manoel (de nação Moçambique).

              São mencionadas as seguintes localidades:

              • Ganchos;
              • Vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina);
              • Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina).

              Atuaram neste processo:

              • Avaliador Antônio Silveira de Souza;
              • Avaliador Vicente Francisco Pereira;
              • Curador Anacleto dos Reis Coutinho;
              • Curador Celço Coelho de Lemos;
              • Escrivão Amâncio José Ferreira;
              • Escrivão José Honório de Souza de Medeiros
              • Juiz Estevão Boicardo de Mattos;
              • Juiz José Joaquim Dias;
              • Juiz/capitão Thomé da Rocha Linhares;
              • Signatário João Antônio de Azevedo.

              Variação de nome:

              • Celso Coelho de Lemos.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Rosa Maria
              BR SC TJSC TRRJ-9983 · Processo · 1838
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em São Miguel, Comarca do Norte da província de Santa Catarina.

              São partes neste processo: Rosa Maria (Inventariado); Ritta Maria (Inventariante).

              Resumo:
              Inventário de Rosa Maria feito por Ritta Maria sua sobrinha, que por estar em total abandono herdou parte das terras da falecida tia. Foi feita uma avaliação dessas terras e a citação de herdeiros ausentes, para administrar os bens da inventariada.
              No decorrer do processo é citado o falecimento da inventariante e seus herdeiros relatam que, após muitos anos, a própria se apossou das terras de Rosa Maria, como herdeira colateral, utilizando-se dessas para construção de casas e plantações.
              Mais tarde, depois de publicações no Jornal Mercantil e editais em praça, os bens da falecida são ameaçados de serem recolhidos pela Fazenda Nacional e arrematados.
              Os herdeiros utilizando-se do longo tempo passado em que moram na propriedade, argumentam que o tempo hábil para arrematar já prescreveu, e com isso pedem o embargo da arrematação.
              No final do processo o juiz determina improcedente o pedido de embargo, encaminhando assim as terras para arrematação em praça pública, que acaba sendo feita por Manoel Eustáquio Coelho.
              Contém recibos de arrematação da Câmara Municipal.

              Localidades que aparecem no Processo: Província do Rio Grande; Tijuquinhas; Vila de São Miguel, primeira Comarca da Província de Santa Catarina;

              Agentes que atuaram neste processo:

              • Avaliador Felício José de Fraga;
              • Avaliador João Florencio Pereira;
              • Coletor Antônio Carlos de Carvalho;
              • Curador Vicente Francisco Ferreira;
              • Escrivão Antônio Joaquim de Vargas;
              • Escrivão Amâncio José Pereira;
              • Escrivão João Francisco Regis;
              • Juiz Auxiliar/ Signatário Anacleto dos Reys Coutinho;
              • Juiz Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho
              • Juiz Joaquim José Dias de Siqueira
              • Juiz Joaquim da Rocha Linhares
              • Juiz João da Silva Ramalho Pereira
              • Juiz José Fernandes Jorge
              • Juiz José Maria de Valle Junior
              • Juiz Luis Coelho Machado
              • Juiz Thomé da Rocha Linhares
              • Oficial de Justiça Francisco Jose de Souza.
              • Signatário Joaquim Libanio Pereira;

                Variação de nome: José Maria do Vale Junior;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Micaella Ignacia
              BR SC TJSC TRRJ-8984 · Processo · 1824
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de inventário realizado na Comarca da Capital, em época, Desterro.

              Partes do inventário : Micaella Ignacia (Inventariada); Jacinto da Cunha (Inventariante)

              Descrição : O inventário foi realizado pelo genro da falecida, sem deixar testamento, procedendo em uma partilha amigável, deixando herdeiros sendo deles um neto de nome João.

              Entre os bens inventariados há engenho de fazer farinha, objetos de cobre, utensílios, móveis, plantio de cana, animais, casas, terras e quantia em dinheiro.

              Há duas pessoas escravizadas de nomes Manoel de nação Congo e Manoel de nação Benguela.

              Localidades citadas no processo são : Cidade de Desterro; Freguesia de São Miguel; Comarca do Norte; Morro do rio de Biguaçu; Ilha de Santa Catarina.

              Atuam no processo: Juiz Floriano Eloi de Medeiros; Juiz Antônio Pereira Barreto Pedroso; Juiz João Amorim Pereira; Juiz José Fernandes Jorge; Juiz José Joaquim Dias; Curador Felix Antônio de Proença Quintanilha; Curador/Tutor Cypriano Coelho Rodrigues; Escrivão Manoel Antônio de Souza Medeiros; Escrivão Amâncio José Ferreira; Avaliador Vicente Francisco Pereira; Avaliador Maurício José D’Avila; Partidor José Joaquim Bernardes de Moraes; Partidor José Honório de Souza Medeiros; Signatário Ignácio José de Carvalho; Signatário José da Cunha; Signatário Jacintho José Pacheco;

              Variação de nome; Nicoláo Coelho Rodrigues;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro