Lages

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Lages

          Termos equivalentes

          Lages

            Termos associados

            Lages

              413 Descrição arquivística resultados para Lages

              413 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Libelo cível de Francisco Borges Fernandes
              BR SC TJSC TRRJ-78570 · Processo · 1841
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de libelo cível de reivindicação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Nome das partes:
              Francisco Borges Fernandes (autor);
              Maria Angelica Coelho (ré);
              Manoel Antonio Coelho (réu);
              Manoel José Novais (réu, falecido).

              Resumo:
              Neste libelo cível de reivindicação, o autor Francisco Borges Fernandes relata ter sido roubado em sua casa e na sua mercearia (casa de negócios de secos e molhados) por Manoel José Novais e por Manoel Antonio Coelho, designado como pardo. O libelo reivindica, portanto, uma indenização pelos danos causados.

              Segundo a denúncia do autor, o fato criminoso aconteceu enquanto o autor se ausentou de sua casa de negócios empregando uma mulher de nome Maria da Luz para lá ficar durante sua saída. Nesse ínterim, Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho (designado como pardo) invadiram o estabelecimento, expulsando Maria da Luz, e procederam a roubar os bens ali existentes. Eles causaram danos ao estabelecimento, efetuando arrombamentos, destruindo trancas, caixas e outros obstáculos.

              Além disso, o autor acusou Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de integrarem uma quadrilha, tendo um histórico de crimes cometidos na região; e não satisfeitos com o crime cometido em sua loja, deslocaram-se à localidade de Pedras Brancas, onde roubaram de Rafael Mendes de Carvalho.

              Todavia, Manoel José Novais faleceu. Logo, sua viúva, Maria Angélica Coelho, é citada pelo autor, pelo fato de que ela estava em posse dos bens roubados.

              Dentre os itens roubados, constam joias, bens em ouro, prataria e cobre, tecidos, mercadorias, ferramentas, uma espada e uma quantia em dinheiro no valor de 500 mil réis. O autor, em razão dos prejuízos a ele causados, requereu que a ré pagasse esta mesma quantia em dinheiro, com a adição de juros.

              Outra descrição é dada à denúncia nos autos de sumário crime que se encontram dentro do processo, datados de 1838; neles, os réus Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de invadirem sua casa na intenção de assassiná-lo, disparando tiros contra sua porta antes de efetuar o roubo acima descrito. É relatado, também, que Novais e Coelho fingiram ser agentes policiais e que, além disso proferiram injúrias contra Maria da Luz.

              Em outra procuração, a denúncia toma ainda outra forma; é alegado que os réus chegaram à cavalo à porta de sua casa de negócios, exigindo que as portas fossem abertas para que eles pudessem beber cachaça. Após discussão, os réus adentram o estabelecimento e efetuam o fato criminoso.

              É mencionado, também, que o ataque à casa de Francisco Borges Fernandes foi parte da invasão de Lages pelas forças rebeldes da Revolução Farroupilha, sendo ali descrita como “invasão do inimigo”.

              Os depoimentos das testemunhas corroboram a versão do autor. Ao final do sumário crime, os réus são sentenciados à prisão e livramento.

              Maria Angélica Coelho também fez um auto de libelo contrariando o libelo do autor Francisco Borges Fernandes, acusando-o de calúnia; ela alega que ele foi preso pelo general Pedro Labatut durante a Revolução Farroupilha, e enviado como prisioneiro à Vila Nova de Santo Antônio da Lapa, na província do Paraná, por ter ladeado com os farrapos.

              O final do processo é inconclusivo.

              Localidades relevantes:
              Vila Nova de Santo Antônio da Lapa (atual município de Lapa, Paraná)
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              artigos do libelo do autor;
              auto de corpo de delito;
              autos de sumário crime;
              contas;
              libelo contraditório;
              procurações;
              relação dos bens roubados;
              termo de audiência;
              termo de responsabilidade;
              testemunhos.

              Atuaram neste processo:
              escrivão Joaquim Vaz de Siqueira;
              escrivão Manoel Francisco Silva;
              escrivão Manoel José Pereira Cordeiro;
              juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
              juiz municipal Marcelino de Castro Lima;
              juiz municipal Matheus José de Souza;
              juiz de paz João Thomas Silva;
              juiz de paz alferes Antonio Pereira Borges;
              oficial de justiça Candido Jose Maria;
              procurador Carlos Soares dos Santos;
              procurador capitão Ipolito Dias Machado;
              tabelião capitão Generoso Pereira dos Anjos.

              Variação de nome:
              Maria Angellica Coelho;
              Maria da Luis.

              Libelo cível de Francisco Borges do Amaral e Castro
              BR SC TJSC TRRJ-77531 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de libelo cível de reivindicação realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Francisco Borges do Amaral e Castro (autor);
              Joaquim da Costa Varella (réu).

              Resumo:
              O sargento mor e major Francisco Borges do Amaral e Castro moveu um processo de libelo civil contra o réu Joaquim da Costa Varella. A ação foi iniciada a fim de tratar uma dívida pelo mau uso da propriedade do autor.

              De acordo com seu testemunho, o autor havia viajado para a província de São Paulo e deixou sua fazenda de criar animais sob responsabilidade do réu. Além disso, o suplicante havia pedido para o suplicado tutelar seis pessoas escravizadas que viviam em sua casa.

              Quando voltou para casa, o autor notou a falta de alguns animais no terreno. Como não foi possível fazer uma conta exata da despesa, o suplicante abriu o processo inicialmente para tentar se conciliar amigavelmente com o réu, mas sem sucesso. Ao decorrer da ação, foi exposto que o réu praticou maus tratos a dois escravizados do autor, Antonio e Eufrazia, designados como "de nação" (africanos). Essas violências resultaram na morte das duas pessoas, em decorrência de espancamentos.

              Um valor foi proposto para representar a despesa, requerendo que o réu fosse citado para pagá-la junto às custas do processo. O juiz aceitou o libelo e as recomendações de ação.

              O autor desistiu do processo ao afirmar que as duas partes se conciliaram amigavelmente, sendo condenado a pagar as custas da ação iniciada. Posteriormente, o processo foi visto em correição, e foi requerido o pagamento do selo em dois documentos anexados.

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão do juízo de paz Constancio Xavier de Souza;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
              juiz João Thomas e Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              oficial de justiça Joze Antonio Pinheiro.

              Localidades relevantes:
              província de São Paulo (atual estado de São Paulo);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              comarca do norte.

              Compõem o processo:
              contas;
              correição;
              documento de demarcação;
              sentença;
              termo de audiência;
              termo de desistência e composição amigável.

              BR SC TJSC TRRJ-67935 · Processo · 1852
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Lages - 1852 - José Coelho de Ávila e José Riosca (Translado).

              Autor: A Justiça.
              Réus: José Coelho de Ávila e José Riosca.
              Homicídio.
              Vítima: Preto Forro Reginaldo.
              Vila de Lages, Segunda Comarca da Provincia de Santa Catarina.
              Juiz: José Joaquim de Magalhães Menezes.
              Delegado de polícia: Guilherme Riken.
              Escrivão interino: Anjos Júnior.
              Escrivão interino: Generoso Pereira dos Anjos Júnior.
              Escrivão: José Luiz Pereira.

              Juiz Antônio Pereira dos Santos.
              Coronel Manoel Rodrigues de Souza.
              Major Antônio Benedito dos Santos.
              Tenente Coronel Souza.

              Outros locais:
              Campos da Chácara do Tenente Coronel Souza, além da Ponte Grande, no subúrbio desta vila.
              Província de São Pedro do Sul.
              Província de São Paulo.
              Província de Minas Gerais.
              "Lapa" (talvez a Lapa no PR, fronteira com SC).
              Chácara de Tenente Coronel Manoel Rodrigues de Souza.
              Cidade de Curitiba, então província de São Paulo.

              Outros nomes:
              José Coelho d"Avila.
              Capitão Manoel Leite.
              João Ferreira da Maia.
              Antônio Castanheiro.
              Manoel José de Sant'Ana.
              Manoel Correia de Oliveira.
              Preto Clemente Paulo Maria.
              Antônio Riken de Amorin.
              João Nunes de Sequeira.
              Mulher de nome Clara que mora no "Quarteirão dos Índios".
              Leandro de Matos.
              João Ferreira de Maia.
              Clemente Paulo Maria.
              Manoel Barriga Verde.

              Obs.: translado utilizou-se dos dois lados da folha. A tinta ferrogálica transpassa o processo e, por vezes, dificulta a leitura.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Lages
              Séries · 1858
              Parte de Comarcas de Santa Catarina

              Criação: Lei n. 444, de 24 de março de 1858
              Instalação: 10 de agosto de 1859
              Primeiro juiz da Comarca: Joaquim José Henriques
              Denominação do Fórum: Nereu Ramos
              Circunscrição: 12ª Lages
              Entrância: Especial
              Composição da Comarca: Lages, São José do Cerrito, Painel e Bocaina do Sul
              Vara: 1ª Vara Cível; 2ª Vara Cível; 3ª Vara Cível; 4ª Vara Cível; 1ª Vara Criminal; 2ª Vara Criminal; 3ª Vara Criminal; Juizado Especial Cível; Vara da Fazenda Pública, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos; Vara da Família; Vara da Infância e Juventude e Anexos; Vara Regional de Garantias; e Unidade Judiciária de Cooperação.
              Localização da comarca: Planalto sul

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Justificação de Miguel Rodrigues de Araujo
              BR SC TJSC TRRJ-20387 · Processo · 1852-1853
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na vila de Lages, na época sob a Segunda Comarca.

              Partes do processo:
              capitão Miguel Rodrigues de Araujo (justificante);
              Fabiano Rodrigues (falecido).

              Resumo:
              Miguel reivindica a herança deixada por seu filho Fabiano. Entre seus bens havia roupas, utensílios domésticos e animais. Fabiano era agregado do depositário Tiburcio.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              escrivão Anacleto Pereira Bueno;
              juiz de órfãos Guilherme Ricken;
              juiz de órfãos Ignacio Mariano de Oliveira;
              juiz de órfãos Claudianno de Oliveira Roza;
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              depositário Tiburcio Pinto Carneiro.

              Localidade relevante:
              Vila de Castro.

              Compõe o processo:
              Relação de bens.

              Variações de nome:
              juiz Ignacio Marianno de Oliveira;
              falecido Fabiano Rodrigues Carneiro.

              Justificação de Maria Ribeira
              BR SC TJSC TRRJ-10765116 · Processo · 1845-1862
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Auto de Justificação de Capacidade realizada na Vila de Lages.

              Partes do processo:
              Maria Ribeira (justificante);
              João Vicente Fernandes (justificado).

              Resumo: Justificação de capacidade para Maria Ribeira para que possa agir como tutora de seu filho e dos bens deixados pelo finado marido, Joaquim Antonio de Moraes. Menção a Lei Velliano que nomeava as mães e avós tutoras de seus filhos e netos, sem as formais legalidades, fazendo-as pagarem uma fiança simbólica caso não possuem bens de raiz o suficiente.

              Atuaram no processo:
              curador geral dos orfãos João Vicente Fernandes;
              escrivão de orfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              fiador Antônio Saturnino de Souza e Oliveira;
              signatário Constancio Xavier de Souza;
              juiz de orfãos Antonio Caetano Machado;
              juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
              juiz corregedor José Nicolau Pereira dos Santos;

              Compõe o processo:
              Testemunhos;
              Termo de fiança.

              Justificação de Manoel José de Andrade Pereira
              BR SC TJSC TRRJ-29195 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes:
              Manoel José de Andrade Pereira, negociante de tropas (justificante);
              Pedro Antunes Quevedo (justificado).

              Traslado. Juízo Municipal da Vila de Lages. Província do Rio Grande do São Pedro do Sul; Vila da Cruz Alta; Venda de dois escravos de “Nação” de nomes José e Alexandre ao valor de 550$000 (quinhentos e cinquenta mil réis) cada um, totalizando um conto e cem mil réis; o justificante deveria pagar ao justificado em bestas de bois;

              Mathias Gomes da Silva, escrivão;
              José Pereira de Jesus, procurador da Câmara Municipal;
              Pereira dos Santos;
              Polidoro José dos Santos.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Justificação de José Manoel Forte
              BR SC TJSC TRRJ-10335638 · Processo · 1824
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada em Lages, na época sob a comarca de Desterro.

              Parte do processo:
              José Manoel Forte (justificante).

              Resumo:
              José Manoel da Silva faleceu sem deixar testamento. Seu filho José Manoel Forte solicitou que fosse realizada a partilha de seus bens entre os herdeiros. Processo visto em correição em 1859.

              Atuaram no processo:
              juiz ordinário capitão Domingos José de Brito;
              escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              juiz de órfãos Manoel Cavalheiro Leitão;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques.

              Justificação de José Cardoso da Silva
              BR SC TJSC TRRJ-29017 · Processo · 1843
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Justificação realizada na Comarca de Lages

              Partes do processo: Anna Joaquina da Conceição (justificado); José Cardoso da Silva (justificante)

              Resumo: Autos de emancipação de José Cardoso da Silva, para administração de seus bens, requerido por sua mãe Anna Joaquina da Conceição. É citada uma carta de suprimento de idade. Contém um auto de testemunhas e ao final do processo o Juiz declara justificada a ação.

              Localidade citada no processo: Vila de Lages.

              Atuaram no processo:

              • Curador Geral Major Joaquim Fernandes da Fonceca;
              • Escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              • Juiz Alferes João Thomaz e Silva;
              • Signatário Joaquim José Henriques;
              • Signatário Mathias Gomes da Silva.
              • Signatário Guilherme Ricken.

              Variação de nome: Ana Joaquina da Conceição; Joaquim Fernandes da Fonseca; João Tomaz e Silva; José Cardozo da Silva; Matias Gomes da Silva.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Justificação de Joaquim Rodrigues de Athayde
              BR SC TJSC TRPOA-30841 · Processo · 1884
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Joaquim Rodrigues de Athayde (Requerente)

              Lages; perda do titulo do eleitor; registro eleitoral.

              Emilio Virginio dos Santos;
              Fernandes Afonso d’Athayde;
              João Bernardes da Silva;
              José Luis Pereira, tabelião;
              Joaquim Rodrigues de Athayde;
              Joaquim Fiusa de Carvalho, juiz;
              José Joaquim de Cordova Passos;
              Pedro José Leite Junior, procurador.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre