Lages

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Lages

          Termos equivalentes

          Lages

            Termos associados

            Lages

              413 Descrição arquivística resultados para Lages

              413 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Sumário Crime de Manoel Martins
              BR SC TJSC TRRJ-29191 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário Crime de Manoel Martins

              Partes do principal:
              Manoel Martins (réu);
              Candido Linhares, guarda nacional (vítima);
              A Justiça por seu promotor (autor).

              Partes de processo anexo (p.27):
              José Martins de Menezes (autor);
              Miguel Linhares (réu);
              José Linhares (réu).

              Homicídio; recurso e agravo; Lages; Comarca do Norte; Província de Santa Catarina; Secretaria de Polícia; quarteirão do distrito de Coritibanos; facada; “reino da Alemanha”; província de São Paulo; pistola; província de Rio Grande de São Pedro do Sul; procurações p. 55, 71; Vila de São Miguel; cadeia de Lages.

              Antônio Saturino de Souza e Oliveira, delegado e major;
              Antonio Carlos de Carvalho, promotor público;
              Amancio José Ferreira, procurador do réu;
              Constancio Xavier de Souza;
              Francisco Weber, testemunha;
              Feliciano Alves Fernandes;
              Generoso Pereira dos Anjos, capitão;
              Guilherme Ricken;
              Joaquim Dias de Moraes;
              João Thomaz Silva, alferes;
              João José da Camara;
              José Antunes de Oliveira;
              José Meirelles;
              Jacintho José Pacheco dos Santos, promotor público;
              Mathias Gomes da Silva, escrivão, tabelião;
              Manoel José Sousa Franco Costa Ferreira, doutor;
              Manoel Antonio do Nascimento;
              Manoel Marz;
              Policarpo Barboza;
              Serafim Luis de Siqueira, sargento da guarda nacional.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Sumário Crime de Marcos Fernandes da Costa
              BR SC TJSC TRPOA-30644 · Processo · 1888
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Marcos Fernandes da Costa (réu); Bento José Vicente de Toledo; Alberto Pereira da Silva; Pedro José Valente; Virgílio Borges

              Marcos Fernandes da Costa era soldado; Fuga de presos; Soldado da Companhia de Guarnição; Sentinela; Cadeia Municipal; Arrombamento na parede da prisão; Corpo de delito; Informante; Delator; Inquerito; Negligencia; Crime militar; Marcos Fernandes da Costa estava como sentinela durante a fuga;

              Escrivão José Luiz Pereira; Escrivão Felippe Nicolão de Goss; Delegado Belizario Bertho da Silveira; Perito Benedicto Soares Aranha; Perito Antonio Manoel de Ledo; Promotor Diogo Duarte Pereira da Luz; Juiz José Antunes de Lima e Silva; Promotor público Albino dos Santos Pereira; Juiz Joaquim Fiuza de Carvalho;

              Variação de nome; Pedro Vellarte;

              30 Folhas.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Sumário Crime de Maria Estella do Amaral
              BR SC TJSC TRRJ-29182 · Processo · 1848
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de sumario de crime na vila de Lages, à época comarca do Norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo: Maria Estella do Amaral (ré); José Feliz da Silva (vítima); Maria Clara dos Santos (vítima).

              Resumo: José Feliz da Silva fez uma queixa na delegacia contra Maria Estella do Amaral, dizendo que ela invadiu sua propriedade, o agrediu e o ameaçou com uma faca, na Vila de Lages. O delegado investigou o caso e chamou testemunhas para falar sobre o que aconteceu. As testemunhas disseram que Maria Estella não fez nada de errado.
              Com base no que as testemunhas contaram, o juiz decidiu que a queixa não tinha fundamento e não deu continuidade ao processo.

              Atuaram no processo: assinante Polidoro José dos Santos; escrivão Matias Gomes da Silva; juiz/delegado Guilherme Ricken; testemunha José Antônio Pinheiro; testemunha José Pedro da Silva; testemunha José de Almeida.

              Localidade: vila de Lages.

              Compõem o processo: autos das testemunhas; custas do selo.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Sumário Crime de Mariano José de Oliveira
              BR SC TJSC TRRJ-28989 · Processo · 1847 - 1866
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de sumário crime realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Marianno José de Oliveira (réu);
              Antonio Galvão de Almeida (denunciante);
              Anna Nunes (vítima).

              Resumo:
              Este processo se inicia com um informe acerca da prisão do réu Mariano José de Oliveira, bem como sobre sua confissão. É mencionado que o processo ocorre em segredo de justiça.

              Segundo a denúncia oferecida em juízo pelo denunciante Antonio Galvão de Almeida, o réu Marianno José de Oliveira havia fugido da vila de Castro, de Campo Largo e de Itapetininga, pelo fato de ter roubado animais nestas localidades.

              A denúncia também informa que o réu Marianno tinha se casado na vila de Castro, com Querubina de tal, filha de América de tal. Este fato é corroborado pelas outras testemunhas que depuseram no processo. O réu foi acusado de tentar casar com outra mulher na vila de Lages, e também de ter fugido de uma escolta que o guiava para cadeia. Quando o réu prestou depoimento sobre os fatos criminosos, ele nega ter fugido; mas confessa ter roubado os animais e ter procurado se casar novamente.

              O réu Mariano foi condenado a prisão e livramento em grau máximo pelo crime de poligamia. Pelo réu ter sido reconhecido como pobre, o pagamento do selo foi efetuado pela municipalidade.

              Atuaram no processo:
              coletor major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Constancio Xavier de Sousa;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão do júri Joze Dias de Azambuja;
              escrivão do júri Polidoro José dos Santos;
              juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
              juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos
              juiz municipal e delegado Claudiano de Oliveira Rosa;
              juiz municipal segundo suplente Laurentino Joze da Costa;
              promotor público Antonio Ricken de Amorim;
              reverendo vigário Camilo de Lelis Nogueira.

              Localidades relevantes:
              cadeia da vila de Lages;
              quarteirão do Cajuru;
              vila de Campo Largo (atual município de Campo Largo, Paraná);
              vila de Castro (atual município de Castro, Paraná);
              vila de Itapetininga (atua município de Itapetininga, Paraná);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              província do Paraná (atual estado do Paraná);

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              contas;
              correição;
              interrogamentos ao réu;
              sentença;
              termo de denúncia;
              testemunhos.

              Variação de nome:
              Mariano José de Oliveira;
              Itapitininga.

              Sumário Crime de Nicolau Antônio de Medeiros
              BR SC TJSC TRPOA-30646 · Processo · 1888
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              A Justiça por seu promotor (autor);
              Nicolau Antônio de Medeiros (réu);

              Lages. Rua Coronel Cordova; escravidão; violência com facão; casa da Câmara Municipal funcionava para ouvir as testemunhas; Paraguai.

              Anna, escrava de João Borges do Amaral e Castro; informante;
              Amancio Moreira de Souza;
              Albino dos Santos Pereira;
              Benedito Soares Aranha, cidadão, perito;
              Candido José Pereira de Andrade, delegado de polícia;
              Candida Bruna de Camargo;
              Cezario Guilherme Sens;
              Domingos Leite;
              Daniel Antonio d’Oliveira;
              Etelvina Borges do Amaral e Castro;
              Francisco Ribeiro dos Santos, cabo policial, testemunha;
              Francisco Ferreira Cavalcante Lins, juiz;
              Fortunato Dias Baptista, carcereiro;
              Geraldo da Silva F.;
              João Trueter, testemunha;
              João C. dos Santos Barreto;
              João Antonio de Moraes;
              Joaquim Bernardo de Souza Brito;
              João Borges de Amaral e Casto, proprietário da escrava Ana, testemunha;
              José Augusto Alves, guarda policial, vítima, testemunha;
              José Baltazar de Oliveira, oficial de justiça;
              José Henrique de Amorim;
              José Luiz Pereira, escrivão;
              José Jordino de Mello;
              José Pedro Wellas;
              José Pereira dos Anjos;
              Lourenço Dias Baptista;
              Manoel Mariano Vieira;
              Manoel Machado de Ramos;
              Maurício Ribeiro de Córdova, promotor interino;
              Nicolau Antonio de Medeiros;
              Pedro José Leite Júnior, capitão;
              Policarpio Pereira de Andrade;
              Roberto Guilherme Sanford Cogoy, cidadão, perito;
              Rodolfo Schmidt;
              Saturino Gonçalves Pereira da Silva, delegado de polícia, testemunha;
              Thomas Antonio d’Oliveira
              Vidal José Pereira de Andrade.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Sumário Crime de Pedro Barulho
              BR SC TJSC TJSC-AJ-78331 · Processo · 1904
              Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

              Partes:
              Pedro Barulho (réu);
              Antônio Corrêa de Mello (vítima).

              Ferimentos; curandeirismo; agressão; violência; espancamento; rosário; vara de marmeleiro; encarceramento da vítima; beberagem.

              Variação de Nome Antônio de Mello Corrêa

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Sumário crime de queixa de Felicidade Maria de Jesus
              BR SC TJSC TRRJ-19983 · Processo · 1846
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de sumário crime de queixa realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Felicidade Maria de Jesus (autora);
              Jose Teixeira (réu).

              Resumo:
              Nestes autos, a autora Felicidade Maria de Jesus moveu um sumário crime de queixa contra o réu Jose Teixeira, seu genro, sob a afirmação de que ele havia cometido uma tentativa de homicídio contra ela.

              Em seu depoimento, Felicidade alegou que seu genro foi até sua casa com o maligno intento de tirar sua vida. O homem a espancou, deixando-a com contusões e ferimentos nos olhos e nas pernas, analisados posteriormente durante o feitio do corpo de delito. O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter visto a suplicante caída no chão, após o réu agredi-la com um pedaço de madeira e pancadas, momento em que foi visto portando também uma faca em sua mão.

              As testemunhas foram dadas como procedentes e o réu foi condenado à prisão e livramento. Ao final do processo, a suplicante desiste da ação a pedido de sua filha, esposa de Jose. O juiz julgou por sentença a desistência, riscando o nome do réu do rol de culpados e escrevendo um termo de bem-viver. A suplicante foi condenada a pagar as custas do processo. Mais tarde, o processo foi visto em correição, em que se pediu a revalidação das folhas e seu pagamento para a coletoria.

              Localidades relevantes:
              Costa das Pelotinhas;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito;
              depoimento de testemunhas;
              intimação;
              petição;
              procuração;
              sentença;
              termo de desistência e perdão.

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Estacio Borges da Silva Mattos;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              examinador e juiz municipal delegado Guilherme Ricken;
              examinador tenente Luiz Gonzaga de Moreira;
              juiz de paz subdelegado Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              juiz corregedor Joaquim José Henriques;
              juiz municipal delegado Antonio Caetano Machado;
              juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos;
              oficial de justiça e signatário Joze Antonio Pinheiro;
              procurador e signatário Joaquim Manoel de Oliveira;
              signatário alferes Antonio Fellipe;
              signatário João Nickell;
              signatário Joaquim Dias de Moraes.

              Sumário crime de queixa de Severino Pereira dos Santos
              BR SC TJSC TRRJ-28988 · Processo · 1846 - 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Sumário crime de queixa realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Severino Pereira dos Santos (queixoso);
              Antonio Rodrigues Lima (réu).

              Resumo:
              Severino Pereira dos Santos abre o processo para denunciar Antonio Rodrigues Lima, por tentativa de homicídio. O queixoso afirmou que o réu deu uma facada embaixo de seu peito, causando graves danos físicos, e requereu um corpo de delito, onde se confirmou o ferimento feito e a arma utilizada.

              O processo contou com testemunhas. Nos depoimentos, três pessoas escravizadas e uma pessoa indígena são mencionadas, pois estavam na cena do crime e presenciaram o ocorrido. É afirmado também que a violência ocorreu em Morro Grande, onde o queixoso trabalhava como carpinteiro, e se iniciou com insultos proferidos ao autor e às outras pessoas que ali estavam, seguido do réu o esfaqueando no terreno e fugindo. Todos os declarantes confirmaram a ação do crime, por ver ou ouvir falar.

              Os testemunhos foram dados como procedentes pelo juiz. Com isso, foi publicado um mandado para a captura do réu e seu nome foi colocado no rol dos culpados. Ele foi localizado em Tubarão, mas foi solto por fiança.

              Em contradição ao libelo acusatório realizado e durante interrogatório, o réu e promotor público representante pontuaram outras versões do ocorrido: ao chegar de viagem, foi convidado a entrar no local do acontecimento pela caseira da casa, Felisbina. Ele aproveitou a ocasião para tratar de um possível furto de bois que teria acontecido e, quando tocou no assunto, os homens na casa se alteraram. Quando o suplicante apareceu no ambiente, disse palavras ofensivas e perseguiu o suplicado pelo terreno o agarrando pelas costas, e o denunciado tendo como defesa pegou uma faca de cortar fumo e atingiu o autor.

              Durante o júri popular, foi decidido que por mais que o queixoso tenha sofrido graves danos físicos, a ação do réu foi em legítima defesa e objetivou evitar males maiores. A pena do suplicado, que antes era máxima, foi reelaborada juntamente com o pagamento de multa calculada pelos árbitros. Ao decorrer dos dias, o suplicado pagou o valor e cumpre a sentença. Com isso, o juiz ordenou que fosse dada baixa na culpa do réu e retirado o seu nome do rol dos culpados, e que também fosse publicado um alvará de soltura em seu favor.

              Atuaram no processo:
              árbitro e perito Claudiano de Oliveira Rosa;
              árbitro José Antonio Botelho;
              delegado Antonio Caetano Machado;
              delegado Joaquim e Antunes de Oliveira;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
              examinador Guilherme Ricken;
              examinador manoel Jose de Andrade Pereira;
              fiador Jorge Trueter;
              inspetor do quarteirão João da Silva Ribeiro;
              juiz de distrito Firmino Rodrigues Silva;
              juiz municipal e perito delegado Guilherme Ricken;
              juiz municipal e vereador Lourenço Dias Baptista;
              juiz municipal Matheus Jose de Souza;
              porteiro do tribunal Domingos Leite;
              presidente do tribunal Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              procurador da câmara Antonio Benedicto dos Santos;
              procurador e signatário José da Silva Ribeiro;
              procurador Joaquim Manoel de Oliveira;
              promotor público Antonio Carlos de Carvalho;
              signatário Manoel Joze de Santa Anna.

              Localidades relevantes:
              comarca do norte;
              distrito de Costa da Serra;
              distrito de Tubarão (atual município de Tubarão, Santa Catarina);
              Morro Grande;
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              alvará de soltura;
              arbitramento;
              auto de qualificação;
              carta precatória;
              certidão de pagamento de fiança;
              convocação do júri;
              contas;
              cópia da convocação do júri;
              cópia do libelo crime acusatório;
              corpo de delito;
              correição;
              interrogatório;
              libelo crime acusatório;
              mandado de prisão;
              procuração;
              sentença;
              termo de comparecimento;
              termos de juramento;
              testemunhos.

              Variação de nome:
              Seberino Pereira dos Santos.

              Sumário crime do escravizado Militão
              BR SC TJSC TRRJ-10332281 · Processo · 1845
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de sumário crime realizado na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Justiça (autora);
              Militão (réu).

              Resumo:
              O inspetor Luciano da Silva Palhano abre um processo de Sumário Crime a fim de realizar um corpo de delito em Militão, escravizado de Izaias Pacheco de Quadros. O crime cometido foi uma castração, e o principal suspeito foi Antonio Rodrigues de Andrade, denunciado pelo escravizado em uma inquirição.

              Os examinadores do corpo de delito acharam feridas em sua genitália e em sua cabeça, ambas feitas com faca. O réu encontrava-se em um estado em que não conseguia executar tarefas básicas do dia-a-dia, como montar a cavalo.

              Militão foi avistado com dois escravizados de Antonio Rodrigues de Andrade nos campos, e no caminho foi pego pelo senhor. De acordo com seu depoimento, Andrade colocou uma faca em cima de sua cabeça, o ameaçando de morte se ele reagisse. Após isso, ele deu ordens para que Militão fosse castrado; todavia, os depoimentos divergem sobre quem efetivamente executou as ordens de Andrade. O escravizado conseguiu fugir, mas em estado grave de debilitação.

              O processo contou com testemunhas, em que algumas souberam das violências cometidas contra Militão por ver ou ouvir, e outras disseram não ter conhecimento sobre o ocorrido. Em um dos depoimentos, é alegado que o filho de Andrade culpou outro escravizado pela castração de Militão.

              Foi anexado ao processo o mandado de prisão a Antonio Rodrigues de Andrade. No documento, é mostrado que ele estava em Pelotas na primeira tentativa de prisão.

              O delegado e o juiz municipal responsável pelo processo alegaram que a ação tinha provas insuficientes, e que as testemunhas eram improcedentes por não levarem a uma conclusão. O escravizado Militão foi dado como ausente da província de Santa Catarina, e a municipalidade foi condenada a pagar metade das custas da ação.

              Localidades relevantes:
              Cruz Alta;
              Ilha;
              Pelotas;
              freguesia de Passo Fundo das Missõens (região onde hoje se encontra o atual município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul);
              província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito direto;
              contas;
              correição;
              mandado de prisão;
              sentença;
              testemunhas.

              Atuaram no processo:
              delegado sargento mór Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Constancio Xavier de Souza;
              escrivão de polícia Mathias Gomes da Silva;
              examinador Antonio Jose Vieira;
              examinador tenente coronel Manoel Rodrigues de Sousa;
              inspetor do quarteirão da ilha Luciano da Silva Palhano;
              juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
              juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomas Silva;
              juiz de paz e subdelegado Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              signatário Francisco Propicio de Souza;
              signatário Laurentino Jose da Costa;
              signatário Mauricio Jose Pereira da Silva.

              Variação de nome:
              freguesia de Passo Fundo das Missões.

              Sumário Crime Roberto Belgara Sarabia

              Partes:
              Roberto Belgara Sarabia (réu); Boaventura Coelho de Ávila (vítima).

              Tentativa de homicídio; cidadão oriental; aspecto belicoso; instinto de incutir no espírito público pavor e receio; exibir-se com armas; sermões públicos; perigo à ordem pública; agressivo; ajuste de contas; negociante ambulante; dívida; revolver; golpes de espada; imigração; Portugal.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina