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              Esbulho de Antonio Lins de Cordova
              BR SC TJSC TRRJ-79222 · Processo · 1828-1832
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo de esbulho realizado na vila de Lages, na época sob a chamada Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Lins de Cordova (suplicante);
              Bento Ribeiro de Cordova (suplicado);
              José Antonio da Silva Monteiro (suplicado).

              Resumo:
              Neste processo, foi autuada um processo de esbulho a pedido do alferes Antonio Lins de Cordova. O suplicante afirmou que os suplicados, nas pessoas de Bento Ribeiro de Cordova e do alferes José Antonio da Silva Monteiro, ocuparam sua fazenda sem o devido direito, causando-lhe graves prejuízos e danos na sua propriedade. Antonio era morador no bairro de Pelotinhas, nos Campos do Pinheiro Seco.

              Os esbulhadores erigiram uma casa no terreno de Antonio, nas proximidades de uma criação de animais (“ao pé da cria de bestas”) e de uma outra casa, perto de roças do suplicante. Além disso, Bento e José acossaram os trabalhadores das roças de Antonio: mobilizaram homens armados para expulsar à força os trabalhadores da roça, sob ameaças de violência. Os trabalhadores ameaçados informaram que os homens sob mando de Bento e José festejavam na casa ilegalmente construída pelos esbulhadores, coletaram madeira e, ainda, atearam fogo aos campos de Antonio, causando ainda mais prejuízos e terror ao suplicante e seu pessoal. Em uma outra petição referente a esse mesmo fato criminoso, Antonio disse que os homens armados enviados por Bento e José eram dois homens escravizados e um “camarada”, chamado João Manoel.

              …Além disso, o suplicante Antonio Lins de Cordova apresenta um libelo junto à sua denúncia. Nele, Antonio reclama que já tentou recorrer à justiça antes; mas o juiz o tratou com hostilidade, e, junto com o escrivão, demoraram-se e se esquivaram de cumprir suas funções. Antonio evidenciou seu desamparo e o prejuízo sofrido pela prevaricação e pela má vontade destes agentes da justiça.

              Durante os relatos das testemunhas, os primeiros depoentes confirmaram que Bento e José atacaram as terras de Antonio. Porém, outras testemunhas posteriores disseram que não sabiam ao certo se as terras pertenciam mesmo a Antonio.

              Por conta de impedimentos do juiz, o processo ficou suspenso por vários momentos.

              Após ouvidas as testemunhas, foi alegado que Antonio Rodrigues de Andrade fora anteriormente expulso pelo suplicante Antonio Lins de Cordova das ditas terras, que por sua vez ganhou uma contenda judicial contra Andrade. A contenda ocorreu pois as terras foram indevidamente entregues a Andrade, por meio de venda oculta.

              Adiante, foi feito um termo de composição entre as partes. Nesse termo foi pretendida uma reconciliação, onde foi informado que o terreno era herança do cadete João Damasceno de Cordova, por sua vez herdeiro do inventário do sargento-mor João Damasceno de Cordova e sua mulher, dona Maria de Sam Boaventura, já falecidos. Após longas discussões, o juiz sugeriu dividir o terreno: Bento Ribeiro de Cordova ficaria com as terras herdadas pelo cadete, enquanto Antonio Lins de Cordova ficaria com o restante, incluindo o Campo do Pandeiro.

              Por sentença, o juiz condenou Bento na causa; e o condenou ao pagamento das custas.

              Em contrapartida, uma audiência de embargos foi movida na sequência, em que Bento procurou embargar a sentença favorável a Antonio. Julgando terem ocorrido várias inconsistências no processo anterior, o juiz inverteu o rumo do processo; julgou a sentença anterior nula e sem efeitos, dando uma nova sentença em favor do réu Bento.

              Por fim, Antonio recorreu através de uma apelação, procurando elevar a instância do julgamento da ação. Foram nomeados louvadores (avaliadores), a fim de que estes avaliassem o valor dessa escalada de instância. Eles julgaram que a ação valia 150.000 réis (150$000). O juiz, por sentença, ordenou que fossem citadas as partes para dar fim ao processo, através do pagamento da quantia.

              Atuaram no processo:
              alcaide Domiciano Joze de Soza;
              avaliador Manoel Ignacio da Silveira;
              avaliador alferes José Antonio da Silva Monteiro;
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão público, judicial e de notas Joam Manoel Cortes;
              escrivão do juízo de paz e tabelião Camillo Justiniano Ruas;
              escrivão e tabelião José Domingues do Couto;
              juiz de paz capitão de cavalaria miliciana Manoel Cavalheiro Leitão;
              juiz ordinário Francisco Borges do Amaral e Castro;
              juiz ordinário Nicoláo José de Liz e Abreu;
              juiz ordinário alferes Joaquim Antonio de Morais;
              juiz presidente Francisco de Paiva Muniz;
              procurador Miguel Antonio de Almeida.

              Localidades relevantes:
              Campos do Pandeiro;
              Campos do Pinheiro Seco;
              bairro de Pelotinhas;
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina)
              comarca da cidade de Desterro;
              comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Compõem o processo:
              avaliação;
              contas;
              denúncias;
              embargos;
              libelos;
              mandados de intimação;
              petições;
              requerimentos de audiência;
              sentenças;
              termo de composição;
              termo de declaração;
              termo de juramento de louvadores;
              testemunhos;
              traslado de petição;
              traslado de vistoria.

              Variações de nome:
              Maria de São Boaventura;
              alcaide Domiciano José de Souza;
              escrivão João Manoel Cortes.

              Execução de sentença de Joaquim Jose Henriques
              BR SC TJSC TRRJ-10826458 · Processo · 1864-1868
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de execução de sentença realizados na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Joaquim Jose Henriques (exequente);
              João Ferreira da Maia (executado).

              Resumo:
              Com base em uma ação de libelo cível, em que era autor Joaquim Jose Henriques e réu João Ferreira da Maia, o processo de execução de sentença se inicia. O executado foi condenado pelo não pagamento de uma escritura de duas mulheres escravizadas, Luiza e Brizida. Por meio de petição, o exequente requer que o reembolso seja feito a partir da penhora dos bens do réu, com adição de juros.

              Ao decorrer do processo, é revelado que o executado não compareceu às audiências de conciliação, pois encontrava-se ausente da província, residindo no Rio Grande do Sul. Com isso, o juiz requereu a avaliação dos bens que seriam destinados ao pagamento das dívidas e os oficiais de justiça deram cumprimento ao mandado, separando partes de terras e incluindo Luiza na arrematação; mais tarde, ela é chamada de “Luzia” e descrita como crioula.

              Em um termo de protesto, o exequente abre uma contestação referente ao valor contado para as custas da ação. Após isso, o juiz corregedor afirma que os processos ligados à ação principal estavam sendo feitos de maneira tumultuosa, anulando-os; além disso, o primeiro juiz e o exequente são multados por ações indevidas. O processo é concluído com um levantamento dos terrenos que seriam parte da penhora antes da nulidade.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Ribeiro dos Santos;
              avaliador Gaspar Jose Godinho;
              coletor das rendas provinciais João de Castro Nunes;
              depositário Jose Luis Pereira;
              depositário Manoel de Sousa Machado;
              escrivão do juízo de paz Pedro Henrique Damm;
              escrivão interino Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão interino Jose Dias de Azambuja Cidade;
              juiz municipal primeiro suplente Henrique Ribeiro de Cordova;
              juiz municipal segundo suplente Laurentino José da Costa;
              oficial de justiça Casiano Jose Pereira;
              oficial de justiça e escrivão Antonio Pereira dos Santos;
              porteiro do auditório Jorge Hermano Mayer;
              porteiro do auditório interino Antonio Pereira dos Santos;
              procurador Estacio Borges da Silva Mattos;
              tabelião interino e signatário Theodorico Jose e Correia.

              Localidades relevantes:
              cidade de Lages;
              comarca da capital;
              estrada geral;
              província do Paraná (atual estado do Paraná);
              província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              rio Amola-Faca.

              Compõem o processo:
              auto de arrematação;
              auto de penhora;
              auto de levantamento de penhora;
              correições;
              petições;
              pregões;
              termo de declaração;
              termo de juramento;
              termo de protesto;
              traslado do edital de praça;
              traslado de sentença.

              Variação de nome:
              Brigida;
              Caciano Jose Pereira;
              Caçiano Jose Pereira;
              Cassiano Jose Pereira;
              comarca de Lages;
              Luzia;
              Rio;
              Theodorico Jose e Corrêa.

              Inventario de Manoel Francisco Xavier
              BR SC TJSC TRRJ-20747 · Processo · 1862-1864
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Desterro, Comarca da Capital.

              Partes do processo:
              Manoel Francisco Xavier (inventariado);
              Maria Luiza dos Prazeres (inventariante).

              Herdeiros:
              João Francisco Xavier Correa (menor);
              Maria dos Prazeres (menor);
              Edoviges dos Prazeres (menor);
              Anna dos Prazeres (menor).

              Resumo: Inventário requerido pela esposa do falecido, Maria Luiza dos Prazeres, nele contendo terras e muitas dívidas ativas e passivas. Além disso, há o registro de uma pessoa escravizada de nome Luiza. Posteriormente é feita a tutela dos órfãos, e de forma a custear os cuidados detodos, é feito um auto de praça e é vendida a escravizada Luisa, a qual era de menor na época. É também realizado um sumário crime no decorrer do processo, por conta da falta de pagamento de dívidas do falecido Manoel Francisco Xavier.

              Atuaram no processo:
              escrivão Vidal Pedro Moraes;
              curador Marcellino Antonio Dutra;
              tutor Vicente José Botelho;
              avaliador Francisco Antonio da Silva;
              avaliador João Gonçalves Dutra;
              partidor David do Amaral e Silva;
              partidor Luiz Carlos Saldanha e Souza;
              juiz dos órfãoes Raymundo Borges Leal Castello Branco;
              juiz de órfãos suplente Estanislau Antonio da Conceição;
              juiz de órfãos suplente Antonio Francisco de Farias;
              juiz dos órfãos Manoel Alves Martino.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Capital de Santa Catarina);
              cachoeira do Ribeirão Grande;
              Barreiros.

              Compõe o processo:
              Petição inicial;
              Relação de herdeiros;
              Louvação de avaliadores e partidores;
              Juramento a avaliadores;
              Avaliação dos bens;
              Juramento aos partidores;
              Juramento ao tutor;
              Auto de partilha;
              Contas de órfãos;
              Venda de escravizada;
              Auto de praça;
              Arrematação;
              Recibos;
              Libelo civel;
              Traslado de sentença;
              Contas.

              Libelo cível de Antonio Carlos de Carvalho
              BR SC TJSC TRRJ-81952 · Processo · 1851
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de libelo cível realizada na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Antonio Carlos de Carvalho (autor);
              Joze Fernandes (réu).

              Resumo:
              Neste processo, o autor Antonio Carlos de Carvalho, em sua petição, requereu que o réu Joze Fernandes fosse apregoado para comparecer ao juízo para uma audiência. O réu não atendeu a nenhum dos dois pregões feitos. Porém, no requerimento feito pelo autor, o réu concordou com o valor estipulado para pagamento da dívida, e ainda confirmou ser devedor.

              Desse modo, foi enviada uma intimação dando 24 horas ao réu Joze Fernandes, para quitar a dívida ou nomear bens para abater o valor devido. No auto de penhora, o réu deixou terras localizadas em Areias, tendo divisas com outros terrenos às margens do caminho público e do caminho para Ganchos, a fim de preencher o valor necessário para o pagamento.

              Além disso, Antonio também demandou que o réu pagasse a dívida que contraiu ao comprar as terras do autor, e que daria um prazo de um mês para a quitação de tal dívida; e, caso não fosse paga, o réu estaria sujeito à revelia.

              O processo se conclui com um termo de desistência do autor do processo, pois Justino Francisco Garcia se ofereceu para pagar as dívidas do réu. É ordenado ao réu o levantamento dos bens penhorados, mas não consta nenhuma resposta após isso.

              Atuaram no processo:
              depositário Francisco Gonçalves da Luz;
              escrivão Alexandre Gonçalves da Luz;
              escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
              juiz municipal terceiro suplente Luis Coelho Machado;
              juiz de paz José Francisco Mafra;
              oficial de justiça do juízo municipal e signatário Paulino José d’Mello;
              oficial de justiça do juízo de paz Jozé Thomé dos Santos;
              pregoeiro vigário Hilario Jose da Silva;
              signatário Luis Muller.

              Localidades relevantes:
              Areias;
              Caminho público;
              Caminho para Ganchos;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
              primeira comarca.

              Compõem o processo:
              auto de penhora;
              contas;
              mandado;
              termo de depósito;
              termo de desistência.

              Libelo cível de Custodio Martins Lourenço
              BR SC TJSC TRRJ-57942 · Processo · 1850
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Libelo cível realizado na cidade de Laguna, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Custodio Martins Lourenço (autor);
              Felippe José da Souza Lião (réu).

              Resumo:
              Neste libelo cível, o autor Custodio Martins Lourenço requereu que o suplicado Felippe José da Souza Lião fosse citado para uma audiência, a fim de tratar de uma dívida. O suplicante afirmou que o réu era seu devedor por conta de um crédito e que, como a data de pagamento havia expirado, deveriam ser adicionados juros ao pagamento.

              O oficial de justiça responsável pela ação citou o réu para uma audiência pública conciliatória. Porém, o suplicado não compareceu às audiências e foi considerado revel, sendo sentenciado a pagar as custas do processo.

              Localidades relevantes:
              lugar de nome Araranguá (atual município de Araranguá, Santa Catarina);
              Município de Laguna.

              Compõem o processo:
              citação;
              contas;
              sentença;
              termo de conciliação.

              Atuaram no processo:
              escrivão Francisco Pacheco dos Reis;
              escrivão Vicente Jose de Gois Rebello;
              juiz municipal suplente Manoel Joaquim da Costa;
              meirinho e oficial de justiça e pregoeiro João Fernandes de Almeida;
              procurador Manoel José de Bessa;
              signatário Bernardino Antonio Soares Simas;
              signatário João Thomas de Oliveira.

              Variação de nome:
              Costodio Martins Lourenço.