Nossa Senhora dos Prazeres de Lages

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Nossa Senhora dos Prazeres de Lages

          Termos equivalentes

          Nossa Senhora dos Prazeres de Lages

            Termos associados

            Nossa Senhora dos Prazeres de Lages

              12 Descrição arquivística resultados para Nossa Senhora dos Prazeres de Lages

              12 resultados diretamente relacionados Excluir termos específicos
              Apreensão de bens de Joaquim Antunes Ribeiro
              BR SC TJSC TRRJ-20358 · Processo · 1852-1859
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de apreensão de bens realizado na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Parte do processo:
              Joaquim Antunes Ribeiro (falecido).

              Resumo:
              Este processo se inicia com o falecimento de Joaquim Antunes Ribeiro, que não havia deixado testamento ou herdeiros conhecidos. Seus bens foram dados como abandonados e foram arrecadados por parte do juízo de ausentes da vila de Lages.

              Os bens apreendidos foram mobílias de armazenamento (canastras), animais, itens confeccionados de pele e ferro, acessórios para animais, e tecidos. Consta também um crédito deixado em um lugar denominado Pinhal, cujo não é revelado o devedor. Após avaliados, os itens passaram por um processo de pregão.

              Em pregão, os bens receberam lances; e, após finalizado, a viúva do falecido testemunhou e confirmou que esses patrimônios eram os únicos em posse dele. O juiz julgou o processo por sentença e requereu a liquidação das contas para a coletoria da vila de Lages.

              Localidades relevantes:
              Pinhal;
              quarteirão da Costa da Serra;
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              segunda comarca.

              Compõem o processo:
              arrecadação de bens;
              avaliação e carregação de bens;
              bilhete de praça;
              carta de éditos;
              certificado de arrecadação de defuntos e ausentes;
              contas;
              correição;
              pregão;
              reforma da avaliação;
              sentença;
              termo de depósito;
              termo de louvação;
              termos de juramento.

              Atuaram no processo:
              avaliador Antonio Rodrigues Lima;
              avaliador alferes Antonio Fillipe Pessôa;
              coletor das rendas nacionais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              curador Matheus José de Souza;
              escrivão de órfãos e ausentes Generoso Pereira dos Anjos Junior;
              inspetor do quarteirão Joaquim Antunes de Souza;
              juiz de órfãos e ausentes Guilherme Ricken;
              pregoeiro público Domingos Leite;
              signatário Generoso Pereira dos Anjos.

              Autos de agravo de Maria da Conceição e outros.
              BR SC TJSC TRRJ-7157 · Processo · 1833
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de Agravo realizado em Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca da cidade do Desterro, Ilha de Santa Catarina.

              Nome das Partes:
              Maria da Conceição (agravante);
              Vicente Rodrigues de Athaide (falecido);
              Claro Rodrigues de Athaide (agravante);
              João da Silva Mota (agravante);
              Francisco de Souza Machado (agravante);
              Manoel Rodrigues de Athaide (agravante);
              Manoel Jose dos Santos (agravante);
              Severino da Silva Mota (agravante);
              Antônio Correia França (agravante);
              Vicente Rodrigues (agravante);
              Jose Pedroso do Amaral (agravante);
              Clara Maria de Bitancourt Santos (agravada);
              Miguel Gonçalves dos Santos (falecido).

              Resumo:
              Os proprietários do rincão denominado Saldanha, alegam que o Juiz José Caetano de Carvalho e Souza deu ao Coronel João Marcos dos Santos Bitancor a posse de suas propriedades. É mencionada uma vistoria no referido Rincão, sem que os suplicantes fossem citados, realizada enquanto estavam ausentes da propriedade, atendendo a uma convocação e comparecendo à guarda do Colégio Eleitoral desta vila.
              Em uma procuração utilizada para comprovar a posse dos suplicantes, narra-se a história da povoação do Rincão. O documento descreve as terras como sesmarias (terras cedidas pela coroa portuguesa para colonização) e menciona períodos de ocupação, conflitos com indígenas, denominados “bugres”, e com animais selvagens, como “tigres”. Em determinado momento, é descrito que a região ficou desabitada, até que Vicente Rodrigues de Ataíde retomou o uso das terras e repovoou o local. A esposa e viúva deste, Maria da Conceição, é mencionada como parda.
              O advogado ainda menciona que os proprietários foram pegos de surpresa, com tal ação, insultados e chamados de ladrões, caboclos e bugres, atormentados por vários anos. É mencionado uma ação de bem viver contra os agravantes.
              Afirma-se que o agravado apresentou a escritura de compra feita por seu pai, mas ressaltou que as terras ficaram desocupadas por muitos anos. Após o repovoamento promovido pelo suplicante, decorreram 40 anos sem que ninguém questionasse essa posse. Ele faz referência à garantia pela constituição do império e discorre sobre o fato de que uma ação sem a citação das partes interessadas é nula.
              O procurador e filho da suplicada contesta as alegações com um protesto, mencionando a adulteração referente ao agravo e falsidade em documentos. Ainda declara que o agravo se originou de uma justificação cível e autos de posse, em que a agravada é justificante para legitimar a posse das terras, e cita que elas eram campos de criar contíguos aos reis, da parte do Potreiro Grande e Potreiro de Nossa Senhora. Como prova, havia uma carta de sesmarias conferida por Sua Majestade para Manuel Teixeira de Oliveira Cardozo, e uma escritura de compra e venda, datada de 1792, que seu falecido marido adquiriu, registrada no Livro de Notas do escrivão público.
              Posteriormente, foi trazido um auto de conciliação, no qual, não sendo possível a proposição de acordo, realizou-se a audiência com pedido de um mandado de despejo, onde é mencionada a ausência dos réus. Processo é finalizado de forma inconclusiva.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Antônio de Araújo França;
              escrivão João Baptista de Barros;
              escrivão Manoel Gomes de Souza;
              escrivão João Antônio Pires de Almeida Leite Penteado;
              juiz ordinário e procurador ordinário capitão José Caetano de Carvalho e Souza;
              juiz de paz suplente João Thomas e Silva;
              procurador tenente coronel oficial superior da fazenda da Marinha da Corte João Marcos dos Santos Bitancourt;
              procurador Antônio Caetano Machado;
              oficial de justiça Joaquim Pedro de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              Vila de Lages (atual cidade de Lages);
              Porto Alegre;
              Vacaria;
              Potreiro Grande;
              Potreiro de Nossa Senhora;
              Ribeirão;
              Campos do Serrito;
              Rio Caveiras;
              Tapera;
              Capital da província de São Paulo;
              Rio de Janeiro;
              Mattos do potreiro grande.

              Compõem o processo:
              Termo de agravo do juiz ordinário para a Ouvidoria Geral desta comarca;
              Procurações;
              Intimação do Agravo;
              Termo de substabelecimento;
              Auto de testemunhas;
              Protesto na relação da Corte;
              Auto de posse;
              Traslado de vistoria;
              Traslado de termo de Conciliação;
              Certidão;
              Audiência:
              Mandado de despejo;
              Sentença;
              Termo de substabelecimento.

              Variação de nome:
              Maria da Conceipção Castro;
              Antonio Caetano Maxado;
              Claro Rodrigues de Attaide;
              Claro Rodrigues de Ataide;
              Jose Rodrigues de Ataide;
              Clara Maria de Bitancort Santos;
              Vicente Rodrigues de Attaide;
              João Marcos dos Santos Bitancor;
              João Marcos dos Santos Bitencourt;
              Zeferino da Silva Mota.

              Autos de Libelo Civil de Joaquina Maria do Espirito Santo
              BR SC TJSC TRRJ-7167 · Processo · 1837
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de Libelo Civil de Joaquina Maria do Espirito Santo realizado na Vila de Lages.

              Partes do Processo:
              Joaquina Maria do Espirito Santo (autora);
              Vicente Jose de Oliveira e sua mulher (réus).

              Herdeiro:

              Resumo: A autora quer cancelar um documento que seu marido assinou, onde ele abriu mão de terras que eles possuíam por mais de 10 anos. Ela diz que o documento foi assinado por causa de falsas alegações feitas contra o seu marido. Os réus afirmam que compraram o terreno.
              A autora e seu marido desistiram da ação. Os réus então abriram um processo contra eles, alegando que as terras pertencem aos réus.

              Atuaram no Processo:
              escrivão geral Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão de órfãos Francisco Vidri de Almeida;
              escrivão José Manoel de Araujo Roslindo;
              escrivão Manoel Francisco Silva;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              escrivão Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              juiz municipal Claudiano de Oliveira Rosa;
              juiz de órfãos Antonio Pereira Borges;
              juiz de paz João Thomas e Silva;
              juiz municipal interino Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              juiz Antonio Joaquim de Sequeira;
              juiz Guilherme Ricken;
              pregoeiro Joze Cristiano;
              procurador Rafael Mendes de Carvalho;
              procurador e escrivão João Rodrigues de Andrade;
              procurador Antonio Felippe Pessoa;
              tabelião interino Manoel Gomes de Sousa.

              Localidades Relevantes:
              Villa de Lages;
              Senhora dos Prazeres de Lages;
              Província de Santa Catarina;
              Comarca de São Miguel;
              Rio Caveiras;
              Villa do Principe;
              Distrito da Vacaria;
              Rincão dos Potros;
              Villa de São Miguel;
              Comarca do Norte.

              Compõem o Processo:
              Termo de Reclamação;
              Translado de Procuração;
              Termo de Remessa;
              Termo de Desistência.

              Variação de Nome:

              Devassa de Antônio Camargo de Moura
              BR SC TJSC TRRJ-19589 · Processo · 1816
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Processo ocorrido na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca de Curitiba e Paranaguá.

              São partes do processo:
              André Guerreiro de Aboim (réu);
              Antônio Camargo de Moura (réu).

              Resumo: Traslado de devassa criminal em que é expedido mandado de prisão contra o soldado Antônio Camargo de Moura. No processo, são mencionadas injúrias e indecências cometidas publicamente. A prisão de Antônio Camargo de Moura configurou segredo de justiça. Antônio Camargo de Moura é soldado do Regimento de Milícias da Capitania de São Paulo, sob o capitão André Guerreiro de Aboim.

              Atuaram neste processo:
              Escrivão Antônio Antunes Rodrigues;
              Escrivão Bento José do Amaral Fontoura;
              Escrivão/tabelião José Joaquim de Oliveira;
              Juiz/vereador João Manoel Coelho;
              Oficial de justiça Cândido Francisco de Paula.

              Devassa de Joaquina Antônia
              BR SC TJSC TRRJ-10604403 · Processo · 1828
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Devassa crime realizada na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca do Desterro.

              São partes neste processo:

              • Joaquina Antônia (vítima);
              • Miguel Linhares (réu);
              • Ângela de tal (ré).

              Resumo:

              • Nesta devassa, a vítima Joaquina Antônia foi acusada de ter enfeitiçado a esposa do réu Miguel Linhares. A vítima foi mantida em cárcere privado e torturada, tendo uma correia ou tira de couro posta e apertada em sua cabeça, a fim de extrair dela uma confissão de autoria do feitiço. A maior parte das testemunhas depoentes afirmou desconhecer o fato criminoso, mas algumas alegaram ter ouvido rumores sobre a agressão descrita na denúncia. Após ouvidos os testemunhos, o juiz admitiu não ser suficientemente versado para lidar com o julgamento, e solicitou que o corregedor efetuasse esta etapa do processo. Em conclusão, o corregedor, por sua vez, afirmou que a autora/vítima era falsária, e a condenou ao pagamento das custas do processo. O corregedor também apontou que Miguel Linhares, acusado da agressão, erroneamente não foi pronunciado no processo.

              São mencionadas as seguintes localidades:

              • Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
              • Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina).

              Atuaram no processo:

              • Escrivão João Manoel Cortês;
              • Juiz Francisco de Paiva Munis.

              Variação de nome:

              • Francisco de Paiva Muniz.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Benedito Antônio Alves
              BR SC TJSC TRRJ-19579 · Processo · 1826
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na comarca de Desterro.

              Partes do processo: Benedito Antônio Alves (inventariado); Margarida Luiza da Silva (inventariante).

              Descrição: O inventário foi conduzido pela viúva do falecido, resultando em uma partilha amigável, uma vez que não foi deixado testamento. Os bens inventariados incluem casas, vestuário, ferramentas, uma arma de fogo, utensílios domésticos, animais, uma quantia em dinheiro, móveis, dívidas a receber e uma propriedade denominada Rincão de Campos, localizada em Pelotinhas. Outra localidade citada no processo foi a Vila da Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

              Atuaram no processo: juiz Bento Ribeiro de Cordova; escrivão Manoel Pessoa da Silva; avaliador Benedicto José Siqueira; avaliador Furriel Joaquim Alves Carneiro; partidor Matheus José da Silva; partidor Salvador José de Araújo; tutor José Francisco da Rosa; escrivão Camillo Justiniano Ruas; avaliador Joaquim Alves Carneiro; avaliador Benedito José de Siqueira.

              Variação de nome: Vila Senhora dos Prazeres de Lages; Benedicto Antônio Alves.

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de João Antônio Borges
              BR SC TJSC TRRJ-19575 · Processo · 1823
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Lages, à época Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, comarca da Ilha de Santa Catarina.

              Partes do processo: João Antônio Borges (inventariado); Maria Custodia do Amaral (inventariante)

              Resumo: Inventário de João Antônio Borges procedido por sua esposa Maria Custódia do Amaral. Os bens citados são: ferramentas; vestuário; mobília. Há também animais, armas de fogo, dívidas, quantia em dinheiro e terras. São mencionados 03 escravizados na avaliação de bens, de nomes: Joaquim, Rosário e Paullo.
              Contém partilha de bens.
              Localidade encontrada no processo: Fazenda Cajurú;

              Atuantes no processo: Escrivão e Partidor Matheus José da Silva; Escrivão Camillo Justiniano Ruas; Juiz Capitão Manoel Cavalheiro Leitão; Tutor e Curador Bento Ribeiro de Córdova; Avaliador Manoel Joaquim Alves de Morais; Avaliador Salvador José de Araújo; Partidor Antônio Lima de Córdova;

              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Inventário de Pedro da Silva Ribeiro
              BR SC TJSC TRRJ-10335641 · Processo · 1823
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado em Lages, à época sob a Comarca da Capital, Vila de Nossa Senhora do Desterro.

              Partes do processo: Pedro da Silva Ribeiro (inventariado); Pedro José Ribeiro (inventariante).

              Descrição: Capitão Pedro da Silva Ribeiro faleceu deixando 14 filhos, dentre eles o inventariante Pedro José Ribeiro. Em meio aos bens estavam: casas; um moinho de trigo; móveis; utensílios domésticos; roupas; animais e dívidas. Contém um termo de agravo relacionado a uma dívida que o falecido tinha com o Alferes Francisco Jose de Santa Anna e o depoimento de testemunhas confirmando a alegação. Há também um traslado de testamento.

              Atuaram no processo:

              • Avaliador Ignacio da Silva Ribeiro; Avaliador Firmino da Silva Muniz; Avaliador/Procurador Matheus José da Silva;
              • Escrivão/Tabelião Joaquim Ribeiro do Amaral; Escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              • Juiz João Antônio Borges; Juiz Nicolau de Liz e Abreu; Juiz/Capitão Manoel Cavalheiro Leitão;

                Localidade citada no processo: Serra Manguera.

              Variação de nome: Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages; Manoel Cavalheiro Leitam; Niculaú de Lis e Abreu.

              BR SC TJSC TRRJ-19567 · Processo · 1818
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de juramento de alma ocorrida na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca de Curitiba e Paranaguá.

              São partes deste processo:
              Joaquim José Rodrigues (autor);
              José Battistta (réu).

              Resumo: Processo em que o cabo de esquadra e comandante do registro de canoas, Joaquim José Rodrigues, cobrou de José Battistta o pagamento referente a compra e venda de um cavalo, proveniente de Curitiba. Durante a audiência, o réu atestou não dever nada ao autor. O autor buscou contrariá-lo através de uma ação de embargo de nulidade, mas termina desistindo da ação e é condenado a pagar as custas do processo.

              Atuaram neste processo:
              Escrivão Joaquim Antônio de Morais;
              Juiz Francisco de Paiva Muniz;
              Oficial de justiça Manoel Barboza;
              Porteiro Manoel Barbosa;
              Procurador Manoel Coelho;
              Procurador/alferes Antônio Tavares.

              São mencionadas as seguintes localidades:
              Freguesia de Santa Anna;
              Vila de Castro.

              Variação de nome:
              José Batista.

              Libelo cível de Frederico Guilherme Vermont
              BR SC TJSC TRRJ-79077 · Processo · 1843
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de libelo cível na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Frederico Guilherme Vermont (autor);
              Claro Gonçalves Torres (réu)

              Resumo:
              Neste processo, o autor Frederico Guilherme Vermont alega que o réu Claro Gonçalves Torres lhe causou uma "lesão enorme" (prejuízo financeiro).

              O autor era representado por dois procuradores, nas pessoas de Jose Manoel Fortes e Frederico Schultz. Claro Gonçalves pagou ao autor um valor a mais do que o que era devido, entregando a Jose Manoel Fortes 110 animais avaliados em uma soma acima de 3 contos de réis (3:294$663). Contudo, Frederico Schultz alega que a transação foi feita com dolo e malícia, pelo fato de o réu ter estipulado os preços acima do "estado do comércio"; dessa forma, lesando o autor financeiramente por meio de estelionato. Frederico Schultz exigiu a Claro Gonçalves que ele desfizesse o pagamento em uma audiência de conciliação.

              Os procuradores de Frederico Vermont convocaram o réu, alegando a má-fé praticada, sob pena de revelia caso ele não comparecesse. O réu compareceu, mas a conciliação não teve sucesso pois o ele se recusou a cancelar a transação, alegando que já havia pago.

              O processo termina inconclusivo, contendo somente a cobrança de pagamento do selo.

              Localidades relevantes:
              província do Paraná;
              província de São Paulo;
              província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              Vila Nova do Príncipe de Santo Antonio da Lapa (atual município da Lapa, Paraná).

              Compõem o processo:
              audiência de conciliação;
              procuração;

              Atuaram no processo:
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              juiz de paz alferes Innocencio Jose de Souza;
              juiz municipal suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
              procurador Jose Manoel Fortes;
              procurador Frederico Schults;

              Variação de nome:
              Fidirico Guilherme Vermonte;
              procurador Fidirico Schultz.