Partilha de Bens

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        Partilha de Bens

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            Partilha de Bens

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              BR SC TJSC TRRJ-10901 · Processo · 1870-1885
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Domingas Rosa de Jesus (inventariante);
              João Gularte da Silva (falecido).

              Herdeiros:
              Alexandre Jorge de Campos;
              Anna;
              Claudino Gularte da Silva (neto);
              Cypriano Gonçalves Pereira;
              Firmino Gularte da Silva (neto);
              Francisco de Faria Teixeira;
              Francisco Gularte da Silva;
              Gabriel Gonçalves Pereira;
              Jeremias Cardoso da Silva (co-herdeiro);
              Joaquim Gularte da Silva;
              João de Faria Teixeira;
              João Gonçalves Pereira (neto);
              João Gularte da Silva (neto);
              João Vicente de Farias;
              Jose de Faria (neto);
              Jose Luciano da Silva (co-herdeiro);
              Laurentina (neta);
              Maria;
              Maria Rosa;
              Manoel de Faria Teixeira;
              Pedro Gonçalves Pereira;
              Polucenio Machado (co-herdeiro);
              Silveria (neta);
              Vicente Gonçalves Pereira;
              Zeferino Cardoso da Silva (co-herdeiro).

              Resumo:
              Domingas Rosa de Jesus abre um inventário após o falecimento de seu marido, João Gularte da Silva. Os bens inventariados foram casas, ranchos, engenhos, terrenos, um forno de cobre, um alambique, animais, canoas, um carro e mobília. Além disso, são declaradas algumas dívidas deixadas pelo finado.

              São mencionadas no processo 10 pessoas escravizadas: Vicente, Marcelino, Antonio, Francisca, Justa, Custodia, Felizarda, Anna (menina de seis anos) e Maria, descritos como crioulos; e Victorino, de três anos, descrito como pardo.

              Ao decorrer do processo, foi anexado o testamento do falecido em forma de traslado. No documento, é revelado que Victorino seria considerado liberto após o falecimento de João Gularte. Mais tarde, um embargo foi autuado para contestar a avaliação dos bens; com isso, uma nova louvação de avaliadores foi realizada.

              Após avaliados, os bens e pessoas escravizadas passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. Parte do patrimônio foi separada para o pagamento das dívidas; as pendências impugnadas foram repassadas para o foro ordinário. Marcelino abre petição para requerer seu direito à liberdade, por meio do pagamento da quantia em que foi avaliado.

              Há movimentação processual anulada, na folha virtual de número 196. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas pro rata e o alvará para a carta de liberdade a Marcelino. Foram nomeados tutores para representarem os herdeiros menores de idade, nas pessoas de Manoel de Faria Teixeira e Gabriel Gonçalves Pereira.

              Atuaram no processo:
              avaliador Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
              avaliador Candido Machado Severino;
              avaliador Manoel Claudino de Farias;
              coletor de rendas Amancio José Pereira;
              curador geral João Francisco Mafra;
              depositário João José Rosa;
              escrivão do juizo municipal Antonio Francisco de Medeiros;
              escrivão João Rodrigues Pereira;
              juiz Antonio Carlos de Carvalho;
              juiz José da Silva Ramalho Pereira;
              partidor Alexandre Jorge de Campos;
              partidor Francisco Gonçalves da Luz;
              procurador Claudio Francisco de Campos;
              procurador Jacintho Gonçalves da Luz;

              Localidades relevantes:
              comarca da capital;
              rio Quebra Cabeça;
              Três Riachos;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              autos de avaliação dos bens;
              contas;
              correição;
              embargo;
              emenda da partilha;
              petições;
              procurações;
              termo de administração;
              termo de depósito;
              termo de descrição de bens;
              termos de juramento;
              termos de louvação;
              traslado de testamento.

              BR SC TJSC TRRJ-10902 · Processo · 1870-1885
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de inventário realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Manoel Antonio Machado (inventariado);
              Maria Thereza da Cunha (inventariante).

              Herdeiros:
              Agostinho;
              Candida;
              Candido.

              Resumo:
              O inventário de Manoel Antonio Machado foi conduzido por sua esposa, Maria Thereza da Cunha. O finado deixou herdeiros menores de idade e, com isso, a ação passou pela nomeação de um curador.

              Os bens inventariados foram terrenos, engenhos, um forno de cobre e uma casa. Consta no arrolamento um homem escravizado de nome Luis, descrito como pardo. Após avaliação, deu-se início a um processo de partilha entre os herdeiros e a viúva.

              A ação foi julgada por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata e notificou a inventariante para assinar termo de tutoria. Para ser nomeada tutora, Maria Thereza renuncia ao chamado “Benefício Veleiano”, que impedia a tutela dos herdeiros menores por parte de mulheres viúvas.

              Atuaram no processo:
              avaliador Manoel Claudino Vieira;
              avaliador Manoel Coelho da Cunha;
              curador geral José Francisco Mafra;
              escrivão João Rodrigues Pereira;
              juiz de órfãos primeiro suplente Antonio Carlos de Carvalho;
              partidor Alexandre Jorge de Campos;
              partidor Francisco Gonçalves da Luz;
              procurador João José Rosa.

              Localidades relevantes:
              comarca da capital;
              morro dos viveiros;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              contas;
              correição;
              descrição e avaliação dos bens;
              petições;
              procuração;
              sentença;
              termo de tutoria;
              termos de louvação.

              BR SC TJSC TRRJ-87981 · Processo · 1850-1853
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Jozé Joaquim dos Santos (falecido);
              Florencia Maria de Jesus (inventariante e testamenteira).

              Herdeiros:
              Anna Antonia de Miranda;
              Antonio;
              Joze Vieira de Miranda (co-herdeiro);
              Leonor.

              Resumo:
              Florencia Maria de Jesus abriu um processo de inventário após o falecimento de seu marido, Jozé Joaquim dos Santos. O finado deixou herdeiros menores de idade e, com isso, a ação passou pelo juízo de órfãos e pela nomeação de um curador.

              Além disso, foi anexado ao processo de inventário o traslado de testamento do finado, em que declarou seus herdeiros, bens e dívidas, assim como separou uma esmola para o Senhor Bom Jesus dos Passos e a Irmandade da Senhora da Graça. O finado requereu a alforria de Maria, mulher escravizada designada como parda, nas condições de que ela teria a obrigação de servir a inventariante até o momento em que ela passasse para “segundas núpcias” (se casasse novamente).

              Os bens avaliados durante o inventário foram utensílios de cozinha, forno de cobre, ferramentas, uma prensa, itens de montaria, casas, rancho, canoas, roças de mandioca, animais, móveis, garrafas, terras e sítios. A inventariante disse que possuía dívidas ativas. Foram mencionadas 18 pessoas escravizadas dos nomes: Candido, descrito como pardo; Antonia, Marta, Luiza, Maria e Lourença, não descritas na ação; Salvador, Francisco, Thereza, Maria, Antonio e Maria, designados como crioulos; Matheos, Pedro, Joaquim, Caetano, Joze, Luiz, descritos como “muleques”.

              No decorrer da avaliação, foram separados bens e pessoas escravizadas para o pagamento do dote ao co-herdeiro. As dívidas ativas foram pagas na partilha de bens, e o patrimônio foi repartido igualmente entre todos os herdeiros. A ação foi julgada por sentença, e o juiz requereu que a inventariante assinasse um termo de tutoria para seus filhos menores de idade.

              Atuaram no processo:
              avaliador Francisco Germano d’Asevedo;
              avaliador Manoel Gomes de Oliveira;
              curador geral dos órfãos Crispim Gomes de Oliveira;
              escrivão Manoel Joaquim Pinheiro;
              escrivão e tabelião João Jozé Machado da Costa;
              juiz municipal e órfãos João Nepomuceno Xavier de Mendonça;
              partidor Antonio Pinheiro Ribas;
              partidor José Nicolao Machado Junior;
              signatário major Joaquim Joze de Oliveira Cercal;
              signatário Marcellino Nunes Cordeiro.

              Localidades relevantes:
              cidade de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul (atual município de São Francisco do Sul, Santa Catarina);
              Figueira;
              primeira comarca;
              rua do Cotorello;
              rua do Saus;
              São José.

              Compõem o processo:
              auto de alimpação de partilha;
              avaliação e partilha de bens;
              correição;
              recibo;
              sentença;
              termo de declaração;
              termo de louvação;
              termos de juramento;
              termo de tutoria;
              traslado de testamento.

              Variação de nome:
              cidade de São Francisco;
              Rio de São Francisco;
              rua do Saus na praia.

              BR SC TJSC TRRJ-83865 · Processo · 1869-1874
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de São José, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Justino José Leite (falecido).
              Bernardina Maria Rosa (inventariante).

              Herdeiros:
              Caetano Justino Leite;
              Camillo Justino Leite;
              Francisco Justino Leite;
              João Justino Leite;
              José Justino Leite;
              Julia Bernardina;
              Manoel Justino Leite;
              Maria Bernardina.

              Resumo:
              Bernardina Maria Rosa abriu um processo de inventário pelos bens de seu finado marido, Justino José Leite. Como o finado deixou filhos menores de idade, a ação passou pelo juízo de órfãos e a nomeação do curador. Para Bernardina ser nomeada tutora de seus filhos, ela precisou renunciar ao chamado benefício da Lei de Veleano, que impedia a tutela de mulheres viúvas.

              O curador nomeado não pôde comparecer à ação, já que estava de licença no Rio de Janeiro, e Manoel Joaquim Teixeira foi louvado como o novo curador dos órfãos. Foi feita uma petição pela inventariante, declarando não conseguir acudir às despesas tanto do processo de inventário quanto às domésticas; com isso, ela requereu a venda de Rita, mulher escravizada designada como crioula.

              Através de um traslado de relação e avaliação, o patrimônio arrolado foi um forno de cobre, utensílios de cozinha, mobília, itens de armazenamento (caixas e baús), casas, um automóvel chamado de “carro”, terras, animais e engenhos de fazer farinha. A inventariante declarou que o casal possuía dívidas ativas e passivas. Nesta ação, além de Rita, citada na petição de Bernardina, foram mencionadas outras pessoas escravizadas: Sabino, Belmiro (de 2 anos de idade, em que foi dito estar “doente de uma perna”), Liandra, Mariana e Luisa, descritos como crioulos; e Joaquina e Rodolpho, designados como pardos.

              Bernardina realizou o pagamento das custas do funeral de Justino. Por meio de seu procurador, foram requeridos os bens e pessoas escravizadas para constituírem a meação da inventariante. Além disso, também foi pedido que Belmiro e Sabino fossem arrematados e recolhidos no cofre dos menores João e Manoel, sendo entregue o valor como herança assim que chegassem à maioridade.

              Os bens foram repartidos com igualdade entre os herdeiros, e parte do patrimônio foi separado para o pagamento das dívidas. A ação foi julgada por sentença; o juiz requereu o pagamento das custas do processo e a assinatura de um “termo de obrigação e responsabilidade” pela tutora.

              Atuaram no processo:
              avaliador Basilio Albino Ramos;
              avaliador Miguel Vieira da Cunha;
              curador Manoel Joaquim Teixeira;
              curador geral dos órfãos João Climaco Zuzarte;
              escrivão Amancio Antonio Silva;
              escrivão ajudante Joaquim Xavier de Oliveira Camera;
              escrivão dos órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camera;
              juiz de órfãos primeiro suplente tenente coronel Francisco da Silva Ramos;
              juiz de órfãos suplente tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento Mello;
              oficial de justiça Joaquim Affonso Pereira;
              partidor Constancio José da Silva Pessoa Junior;
              partidor José Lourenço da Silva Ramos;
              procurador e signatário Manoel Joaquim da Rosa;
              signatário João Justino Leite.

              Localidades relevantes:
              cidade de São José;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              comarca da capital;
              distrito de Picadas do Sul (atual bairro de Picadas do Sul, São José);
              estrada pública;
              estrada real;
              Forquilhas;
              Passavinte;
              Passos;
              Praia comprida;
              Ribeirão;
              Rio de Janeiro;
              rio Imaruhy;
              rua da Valla.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              avaliação dos bens;
              contas;
              petições;
              procuração;
              recibos;
              selo;
              sentença;
              termo de louvação;
              termo de renúncia;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              traslado de relação e avaliação dos bens.

              Variação de nome:
              Bermiro;
              Bernardina Maria Risa;
              comarca de São José;
              estrada da Forquilha;
              Lei de Veleiano;
              Lei de Vellano;
              Rodolfo.

              BR SC TJSC TRRJ-29492 · Processo · 1868-1869
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Lages, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Fermina Maria da Silva (falecida);
              João Antunes de Sousa (inventariante).

              Herdeiros:
              Amelia;
              Firmino;
              Francisco José dos Santos;
              Ignacio;
              Lindorfa;
              Malcorfa;
              Vergilio.

              Resumo:
              João Antunes de Sousa abriu um processo de inventário para os bens de sua finada esposa, Fermina Maria da Silva. A finada deixou herdeiros menores de idade e a ação passou pelo juízo de órfãos e a nomeação de um curador de órfãos. Além disso, foi nomeado um procurador para o herdeiro Francisco José dos Santos, por ele ser filho da finada de outro casamento.

              Os bens avaliados foram animais, um estribos de prata, um fiador aparelhado de prata, itens de montaria, uma serrilha de prata, uma cabeçada de prata, um chicote de prata, jóias, um objeto descrito como “aparelho composto de vinco e alfinete de ouro”, utensílios de cozinha, um forno de prata, uma alavanca, ferramentas, canastras, móveis, cangalhas, terras — descrita como “campos e matos da fazenda” — e casas. Foram mencionadas 9 pessoas escravizadas, de nomes: Rosa e Fortunata, que não foram descritas no processo; e Marianna, Efiquia, Eva, Bento, Adão, Salvador e Juvencio, designados como crioulos.

              Os bens foram partilhados em igualdade entre os herdeiros; o inventariante se ofereceu para realizar uma hipoteca de garantia dos bens de seus filhos, e para isso, João passou a ser representado pelo procurador Lourenço Dias Baptista. Mais tarde, foi feita uma ação de arbitramento sobre o valor agregado dos bens hipotecados até que os herdeiros alcancem a maioridade. O juiz julgou o processo por sentença e requereu o pagamento das custas da ação de maneira pro rata. O processo de inventário foi visto em correição, por terem sido identificadas irregularidades nas decisões tomadas pelos juízes no decorrer do processo.

              Atuaram no processo:
              árbitro Antonio Pereira dos Anjos;
              árbitro Ignacio Dias Baptista;
              avaliador João Ferreira Maxado;
              avaliador tenente Matheus Jose de Sousa e Oliveira;
              curador geral dos órfãos Roberto Sanford;
              escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão interino de paz Delfino Domingues Teixeira;
              escrivão interino e tabelião José Luis Pereira;
              juiz de direito Francelizio Adolpho Pereira Guimarães;
              juiz de órfãos suplente capitão Ignacio Coelho de Avila;
              juiz de órfãos suplente tenente coronel, capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
              partidor Antonio Jose de Candido;
              partidor Constancio Carneiro Barbosa de Brito;
              procurador Jorge Trueter;
              procurador Lourenço Dias Baptista.

              Localidades relevantes:
              cidade de Lages;
              comarca da capital;
              fazenda do Triunfo;
              freguesia de Campos Novos (atual município de Campos Novos, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              arbitramentos;
              auto de alimpação de partilha;
              auto de partilha;
              contas;
              correição;
              petição;
              procuração;
              sentença;
              termo de louvação;
              termos de declaração;
              termos de juramento;
              termos de responsabilidade.

              Variação de nome:
              comarca de Lages;
              distrito de Campos Novos;
              Fazenda do Triumpho.

              BR SC TJSC TRRJ-9114 · Processo · 1869
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Partes do Processo:
              Joaquim Pereira dos Santos (falecido);
              Thomasia Rosa de Jesus (inventariante);
              Elenteno Pereira dos Santos (inventariante);
              Zeferino Peraira dos Sasntos (inventariante);
              Fermino Pereira dos Santos (inventariante);
              Silverio José Martins (inventariante);
              Luiza Catani do Sacramento (inventariante);
              Claudinho de Souza Sarmento (inventariante);
              Maria Rosa de Jesus (inventariante);
              Caetano Pereira de Jesus (inventariante);

              BR SC TJSC TRRJ-58747 · Processo · 1870
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na cidade de Laguna, na época sob a comarca de Santo Antonio dos Anjos da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Mariana Santa do Rozario (falecida);
              João Jose da Rosa (inventariante).

              Herdeiros:
              Camillo (neto);
              Candido Pereira Vieira (neto);
              Francisco (neto);
              João Jose da Rosa;
              João Pereira Vieira (neto);
              Joaquim (neto);
              Jose Silveira da Rosa;
              Leopoldina Rosa da Conceição (neto);
              Manoel (neto);
              Manoel Silveira da Rosa;
              Maria Joaquina da Conceição (neta);
              Maria Santa de Jesus (neta);
              Rosalina (neta).

              Resumo:
              A ação começou com uma notificação para que João Jose da Rosa desse início ao inventário pelos bens de sua finada esposa, Mariana Santa do Rosario. A falecida deixou netos menores de idade e, com isso, o processo passou pelo juízo de órfãos e pela nomeação de um curador.

              Os bens avaliados foram caixas, móveis, utensílios de cozinha, fornos de cobre, um engenho de farinha, um engenho de moer grãos — chamado de atafona —, um ferro de latão, um automóvel velho designado como carro, animais, terras, casas, ranchos, itens de montaria, uma bomba para chimarrão de prata e um rosário. Nesta ação, foram mencionadas 12 pessoas escravizadas dos nomes: Antonio, descrito como “de nação” (de origem africana); Josepha, Adão, Maria, Thomazia, Modesto, Sabino, Miguel, Silvino e Domingos, designados como crioulos; Rosa, descrita como parda; Maria descrita como preta; e Antonio e Thomaz, sem descrição especificada.

              Os herdeiros foram representados pelo procurador Crescencio Pereira da Rosa. O patrimônio foi dividido em igualdade; o juiz julgou o processo por sentença, e requereu a assinatura do termo de recebimento dos bens pelo tutor dos menores de idade, Joaquim Pereira Vieira, assim como o pagamento das custas de maneira pro rata. Mais tarde, o tutor declarou que os bens dos tutelados foram recebidos por ele, e que seriam entregues quando os menores chegassem à maioridade.

              Atuaram no processo:
              ajudante Horacio Candido Coimbra Guimaraes;
              avaliador e signatário Jose de Sousa Candido;
              avaliador João Alves Ouriques;
              curador geral dos órfãos Domingos Custodio de Sousa;
              escrivão do juízo de paz Zeferino Alves da Silva;
              escrivão de órfãos Manoel Baptista de Araujo;
              juiz de órfãos primeiro suplente João de Souza Dutra;
              partidor João Furtunato Jose da Silva;
              partidor Luis Pereira de Aquino e Santos;
              procurador Crescencio Pereira da Rosa;
              signatário Honorato Jose da Silva;
              signatário Leandro Antonio da Silva.

              Localidades relevantes:
              cidade de Laguna;
              comarca de Santo Antonio dos Anjos;
              distrito de Penha (atual município de Penha, Santa Catarina);
              freguesia de Mirim (atual município de Imbituba, Santa Catarina);
              Rio Araçatuba.

              Compõem o processo:
              auto de partilha;
              avaliação dos bens;
              contas;
              correição;
              procurações;
              sentença;
              termo de declaração;
              termo de louvação;
              termos de juramento.

              BR SC TJSC TRRJ-18272 · Processo · 1871-1885
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Cypriano Pereira de Simas (falecido);
              Florentina Rosa de Jesus (inventariante e herdeira).

              Herdeiros:
              Alexandrina;
              Anna;
              Antonio Cypriano de Simas;
              Joaquina;
              João Cypriano de Simas;
              José Laurindo (co-herdeiro);
              José Machado de Simas (herdeiro ausente);
              Manoel Marcellino Ferreira (co-herdeiro);
              Marcos Firmino da Rocha (co-herdeiro);
              Maria;
              Maria Candida;
              Miguel Machado de Simas;
              Silverio Machado Santiago (co-herdeiro).

              Resumo:
              Florentina Rosa de Jesus abriu um processo de inventário para os bens de seu marido Cypriano Pereira de Simas. O finado deixou herdeiros menores de idade, e a ação passou pelo juízo de órfãos. Foi revelado que o herdeiro José Machado de Simas se encontrava na cidade de Porto Alegre e estava ausente no decorrer da ação. O escrivão da ação denominou erroneamente a comarca da capital, referida como “comarca de São José”.

              Os bens avaliados foram terras, uma casa, utensílios de cozinha, um forno de cobre, telhas, um armário, caixas, jóias e um automóvel descrito como “carro”. Foram citadas quatro pessoas escravizadas, de nomes: Joaquim, Rofino, designados como crioulos; e Ignes e Teophila, que não foram descritas no processo. Além disso, foi mencionado que o finado possuía dívidas passivas, em que foram separados bens para o pagamento da quantia necessária.

              O juiz requereu que a inventariante assinasse o termo de tutoria para sua filha Maria Candida. Os bens foram partilhados em igualdade, e a ação foi julgada por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das dívidas de maneira pro rata pelos interessados, assim como a adjudicação de uma pessoa escravizada aos credores como pagamento das dívidas do casal. Foi anexado à ação o pagamento da meia siza (um imposto de 5% sobre transação de pessoas escravizadas nascidas na América Portuguesa).

              Atuaram no processo:
              avaliador Claudio Francisco de Campos;
              avaliador José Claudino de Faria;
              coletor das rendas provinciais João Carlos de Sousa;
              curador geral de órfãos Antonio Carlos de Carvalho;
              curador João Martins Barbosa;
              escrivão João Rodrigues Pereira;
              juiz de órfãos e de direito Amancio Concesso de Cantalici;
              juiz de órfãos primeiro suplente Antonio Carlos de Carvalho;
              partidor Alexandre Jose de Campos;
              partidor Francisco Gonçalves da Luz;
              signatário Antonio Provencio de Medeiros;
              signatário Eduardo Francisco de Farias;
              signatário João da Costa Cesar;
              signatário João Ignacio de Costa;
              signatário João Jorge de Campos;
              signatário Joaquim Libanio Pereira;
              signatário José Victorino Coelho;
              signatário Luis José Vieira;
              signatário Vicente Cardoso da Silva.

              Localidades relevantes:
              comarca da capital;
              cidade de Porto Alegre;
              província do Rio Grande (atual Estado do Rio Grande do Sul);
              Santo Antonio da Patrulha;
              vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto da partilha;
              descrição e avaliação dos bens;
              contas;
              correição;
              petições;
              recibos;
              sentença;
              termo de privilégio de lei;
              termo de louvação;
              termo de tutoria;
              termos de comparecimento;
              termos de juramento.

              Variação de nome:
              Amancio Conçeso de Cantalice;
              Amancio Concesos de Contulici;
              Biguassú;
              comarca de São José.