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              BR SC TJSC TRRJ-54472 · Processo · 1837-1841
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Ação de Libelo Cível de Reinvindicação realizado na vila de São José, na época sob a Comarca do Sul

              Partes do processo:
              Theresa Mariana de Jesus (suplicante);
              Antonio Ferreira da Cunha (suplicado);
              Anna Francisca (suplicada).

              Resumo: A autora busca provar que é possuidora de uma chácara na vila de São José, tal terreno fica de frente á margem do mar, toda cercada de limoeiros e nos fundos do dito terreno à estrada geral. A autora afirma que a propriedade foi comprada por seu falecido marido 28 anos antes do início deste processo. A ré, Anna Francisca, teria comprado as terras do herdeiro do falecido vendedor, as quais se encontravam situadas ao lado da chácara da autora. Atuando como procurador da ré Antonio Ferreira da Cunha é também embargado pela autora, por conta de ambos haverem tentado usurpar uma parte do terreno da suplicante, cuja parte usurpada continha as águas que a autora usava para se banhar e se alimentar, e como consequência dessa ação dos réus, iria acabar abaixando o valor do imóvel, prejudicando a suplicante. Os réus iniciaram uma "doloza e escandalosa" vistoria, invadindo as cercas da propriedade da autora, levando-a a propor uma ação de força contra os réus, a qual foi em primeiro momento desconsiderada pela justiça, com os réus seguindo com a construção de um rancho dentro da propriedade da autora, causando estragos significativos. É então iniciado o libelo para reivindicar suas terras, porém ao desenrolar do processo é em múltiplos momentos afirmado que a autora foi incapaz de comprovar a invasão de suas terras, por conta da compra não ter sido feita com um número definido de braças, apenas havendo uma demarcação simbólica. Por fim o processo é concluído com a segunda suplicante envolvida no processo, Anna Ignacia de Jezus, afirmando desistência do processo, com parte das informações sendo perdidas por conta da ação de traças.

              Atuaram no processo:
              escrivão e tabelião Joaquim Francisco d'Assis Passos;
              escrivão do juízo de paz do primeiro distrito e perito Antonio Lourenço Duarte de Medeiros;
              tabelião e perito Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
              procurador Antonio Ferreira da Costa;
              procurador Antonio Pinheiro Guedes;
              demarcador Antonio Jozé da Costa;
              pregoeiro Joaquim Afonso Pereira;
              oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
              oficial de justiça Manoel Ignacio Borges;
              oficial de justiça Silvino Pereira dos Santos;
              juiz de paz do primeiro distrito sargento-mór José da Silva Ramos;
              juiz municipal Francisco da Costa Porto;
              juiz municipal João Francisco de Souza;
              juiz municipal interino João Marcos da Costa Cardozo;
              juiz municipal interino José Bonifacio Caldeira d'Andrade;
              juiz de direito doutor Severo Amorim do Valle.

              Localidades relevantes:
              vila de São José;
              Rio Maruim;
              caminho do Maruim;
              vila de Santo Antonio da Patrulha;
              Praia do Mar.

              Compõem o processo:
              Traslado de embargo;
              Requerimento de exame de documentação;
              Autos de exame;
              Termo de perguntas à testemunhas;
              Procuração;
              Termo de obrigação;
              Contrariação ao libelo cível;
              Audiência;
              Termo de desistência.

              Variação de nome:
              suplicante Theresa Marianna de Jesus.

              BR SC TJSC TRRJ-76102 · Processo · 1851-1861
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Traslado de ação de força nova realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Libania Caetana de Ramos (autora);
              Francisco Antonio Caetano (autor);
              Brizida Joaquina de Oliveira e Silva (autora);
              Antonio José dos Santos (réu);
              Ana Roza de Jesus (ré).

              Resumo:
              O processo se trata de um translado de ação de força nova, oriundo da vila de São José. Os autores da ação são possuidores de um terreno no lugar denominado Cubatão, e o objeto da demanda é uma suposta invasão dos réus, que entraram forçadamente nas divisas formando e derrubando roças, o que resultou no esbulho das terras. Uma ação de conciliação já havia sido feita, mas os suplicados não compareceram às audiências.

              Na época, o juiz de paz participava deste tipo de libelo, como vemos na página virtual de número 06: “Cite-se como requer. São Pedro de Alcantara, oito de setembro de mil oitocentos e cinquenta e hum. Anastácio José da Cunha, juiz de paz”. Ao decorrer da ação, os réus requerem uma aplicação de vistas ao pedido e afirmam que mostrariam sua “razão”; com isso, dois procuradores são nomeados para representá-los e é aberto um embargo de contestação.

              Dentre as afirmações no embargo dos réus, destacam-se que as roças formadas estariam dentro das divisas pertencentes aos suplicados, e que as demarcações haviam sido feitas 17 anos antes do início do processo. Um primeiro demarcador foi notificado para delimitar os fundos e frentes do terreno em questão, e uma dilação foi autorizada para o lançamento de mais provas e a formação de um rol de testemunhas.

              Nos depoimentos recolhidos pelo rol dos autores, é afirmado que a posse das terras seria dos autores, e que os antepossuidores delas foram o falecido marido de Libania, Domingos Martins, e Manoel Joaquim da Roza, proprietários já durante a primeira demarcação realizada; além disso, é abordado que a plantação por parte dos réus não foi feita de modo consentido com os autores. Já as testemunhas citadas pelos réus confirmam a versão de que os suplicados eram os originais possuidores da terra, há 17 anos, e que mantinham plantações regulares no local.

              Após isso, os autores requerem uma vistoria nos terrenos. O pedido é atendido e a ação é realizada pelo demarcador, ajudante de corda e acompanhada por testemunhas informantes; a nova planta do terreno foi anexada na página virtual de número 173. O processo é concluído com sua remessa, em forma de traslado, para o tribunal da relação da corte do Rio de Janeiro, após os réus entrarem com apelação.

              Atuaram no processo:
              administrador Antonio de Souza Xavier Caldeira;
              ajudante de corda Mathias Hoffman;
              árbitro Francisco Xavier de Oliveira Camara;
              árbitro José Manoel de Araujo Roslindo;
              demarcador Antonio José da Costa;
              demarcador Francisco José de Medeiros;
              escrivão interino David do Amaral e Silva;
              escrivão José Antonio Botelho;
              escrivão Leonardo José de Campos;
              juiz de paz Anastácio José da Cunha;
              juiz municipal Francisco Honorato Cidade;
              juiz municipal João Francisco de Souza;
              juiz municipal segundo suplente Frederico Affonço de Barros;
              oficial de justiça Diogo Thomas;
              pregoeiro dos auditórios Joaquim Affonso Pereira;
              procurador Eleuterio Francisco de Souza;
              procurador João Francisco de Souza;
              procurador Joaquim Francisco de Assis e Passos;
              procurador Manoel do Nascimento Ramos.

              Localidades relevantes:
              caminho das Forquilhas;
              cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              Cubatão;
              freguesia de São Pedro de Alcântara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
              Rio de Janeiro;
              segunda comarca;
              Sertão do Maruhi (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
              vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de vistoria e demarcação;
              contas;
              dilação;
              embargo de contestação;
              impugnação;
              petições;
              procurações;
              recibo;
              réplicas;
              requerimentos;
              sentenças;
              termo de apelação;
              termo de depósito;
              termo de responsabilidade;
              termos de declaração;
              termos de obrigação.