Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho (falecida);
Diogo de Mendonça Barbalho Picanço (inventariante, herdeiro e testamenteiro).
Resumo:
Diogo de Mendonça Barbalho Picanço abriu um processo de inventário pelos bens de sua tia, Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.
A partir de um testamento anexado à ação, a finada requereu que fossem atendidos seus últimos desejos. No documento, Ignacia determina a alforria de três homens escravizados após seu falecimento: Sergio, descrito como crioulo, e Casemiro e João, designados como pardos.
Além disso, Ignacia deu esmolas à algumas igrejas e associações de Desterro, como Senhor Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Parto e Nossa Senhora da Conceição — essa última sendo a responsável pelos detalhes de seu funeral, a pedidos no testamento. A finada declarou possuir uma dívida com seu sobrinho, sendo ele o único herdeiro de seus bens.
Atuaram no processo:
avaliador Jacinto José da Lús;
avaliador Nicoláu Lourenço Cabral;
escrivão da provedoria de capela e tabelião Leonardo Jorge de Campos;
juiz municipal e provedor de capelas e resíduos major Afonso de Albuquerque Mello;
oficial de justiça Lucas Rodrigues de Jesus;
signatário Candido Gonçalves de Oliveira.
Localidades relevantes:
cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
comarca da capital;
rua do senado (atual rua Felipe Schmidt, Florianópolis).
Compõem o processo:
petição;
termos de juramento;
traslado de testamento.
Variação de nome:
Affonço de Albuquerque Mello;
Dona Ignacia Guilhermina da Silva Barbalho.