Vacaria

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            Vacaria

              9 Archival description results for Vacaria

              BR SC TJSC TRRJ-79937 · Processo · 1823-1860
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Carta de ordem e comissão expedida pelo juízo da provedoria dos ausentes da comarca de Santa Catarina para o juízo ordinário da vila de Lages.

              Partes do processo:
              Antonio Manoel Velho (suplicado)
              Bernardo Lopes da Silva (inventariado)

              Resumo:
              Nesta carta de ordem e comissão é mencionado o inventário do reverendo padre Bernardo Lopes da Silva. O suplicante é convocado para prestar um juramento de alma, a fim de declarar posses em dinheiro corrente vindos de herança do falecido inventariado. A declaração foi requisitada para efetuar pagamento de legatários. Entretanto, o suplicado afirma não ter nada em sua posse, apenas uma escritura que supunha estar na comarca de Porto Alegre.

              Localidades relevantes:
              cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
              cidade de Porto Alegre (atual município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul);
              freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de Santo Antonio dos Anjos de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
              vila de Santo Antonio da Patrulha.
              Freixial do meio;
              Ilha de Santa Catarina;
              Lisboa;
              Portugal.

              Compõem o processo:
              correição;
              cumpra-se;
              despacho;
              distribuição;
              petição;
              termo de juramento.

              Atuaram no processo:
              corregedor, desembargador e ouvidor geral Manoel Jose de Albuquerque;
              escrivão Camillo Justiniano Ruas;
              escrivão Manoel Antonio de Souza Medeiros;
              juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
              juiz ordinário Lino Subtil de Oliveira;
              promotor e tesoureiro Francisco Jose Rebello;
              testamenteiro capitão Francisco de Souza Fonseca;
              testamenteiro Joaquim Lopes da Silva.

              BR SC TJSC TRRJ-20153 · Processo · 1841
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Requerimento de autos de cobrança realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes:
              Claro Gonçalves Torres (suplicante);
              Federico Guilherme Bermont (suplicado).

              Resumo:
              Neste requerimento, o suplicante Claro Gonçalves Torres é credor do suplicado Federico Guilherme Bermont, seu devedor. Durante o processo, Claro pediu a Federico que fosse ressarcido do prejuízo que teve ao comprar bens seus. Em contrapartida, Federico ofereceu a Claro alguns animais para quitar sua dívida; porém estes acumularam um valor menor do que o suplicante exigiu. Ao final do processo, o suplicante é pago pela justiça com valor correspondente ao seu prejuízo.

              Localidades mencionadas:
              Campo da Vacaria;
              Passo Fundo;
              Pelotinhas;
              distrito de Missões;
              vila Nova do Príncipe (atual cidade da Lapa, Paraná);
              província de São Paulo (atual estado de São Paulo);
              província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

              Compõem o processo:
              requerimento;
              via de letra;
              recibo.

              Atuaram neste processo:
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              procurador José Manoel Fortes.

              BR SC TJSC TRRJ-7157 · Processo · 1833
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de Agravo realizado em Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a comarca da cidade do Desterro, Ilha de Santa Catarina.

              Nome das Partes:
              Maria da Conceição (agravante);
              Vicente Rodrigues de Athaide (falecido);
              Claro Rodrigues de Athaide (agravante);
              João da Silva Mota (agravante);
              Francisco de Souza Machado (agravante);
              Manoel Rodrigues de Athaide (agravante);
              Manoel Jose dos Santos (agravante);
              Severino da Silva Mota (agravante);
              Antônio Correia França (agravante);
              Vicente Rodrigues (agravante);
              Jose Pedroso do Amaral (agravante);
              Clara Maria de Bitancourt Santos (agravada);
              Miguel Gonçalves dos Santos (falecido).

              Resumo:
              Os proprietários do rincão denominado Saldanha, alegam que o Juiz José Caetano de Carvalho e Souza deu ao Coronel João Marcos dos Santos Bitancor a posse de suas propriedades. É mencionada uma vistoria no referido Rincão, sem que os suplicantes fossem citados, realizada enquanto estavam ausentes da propriedade, atendendo a uma convocação e comparecendo à guarda do Colégio Eleitoral desta vila.
              Em uma procuração utilizada para comprovar a posse dos suplicantes, narra-se a história da povoação do Rincão. O documento descreve as terras como sesmarias (terras cedidas pela coroa portuguesa para colonização) e menciona períodos de ocupação, conflitos com indígenas, denominados “bugres”, e com animais selvagens, como “tigres”. Em determinado momento, é descrito que a região ficou desabitada, até que Vicente Rodrigues de Ataíde retomou o uso das terras e repovoou o local. A esposa e viúva deste, Maria da Conceição, é mencionada como parda.
              O advogado ainda menciona que os proprietários foram pegos de surpresa, com tal ação, insultados e chamados de ladrões, caboclos e bugres, atormentados por vários anos. É mencionado uma ação de bem viver contra os agravantes.
              Afirma-se que o agravado apresentou a escritura de compra feita por seu pai, mas ressaltou que as terras ficaram desocupadas por muitos anos. Após o repovoamento promovido pelo suplicante, decorreram 40 anos sem que ninguém questionasse essa posse. Ele faz referência à garantia pela constituição do império e discorre sobre o fato de que uma ação sem a citação das partes interessadas é nula.
              O procurador e filho da suplicada contesta as alegações com um protesto, mencionando a adulteração referente ao agravo e falsidade em documentos. Ainda declara que o agravo se originou de uma justificação cível e autos de posse, em que a agravada é justificante para legitimar a posse das terras, e cita que elas eram campos de criar contíguos aos reis, da parte do Potreiro Grande e Potreiro de Nossa Senhora. Como prova, havia uma carta de sesmarias conferida por Sua Majestade para Manuel Teixeira de Oliveira Cardozo, e uma escritura de compra e venda, datada de 1792, que seu falecido marido adquiriu, registrada no Livro de Notas do escrivão público.
              Posteriormente, foi trazido um auto de conciliação, no qual, não sendo possível a proposição de acordo, realizou-se a audiência com pedido de um mandado de despejo, onde é mencionada a ausência dos réus. Processo é finalizado de forma inconclusiva.

              Atuaram no processo:
              escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Antônio de Araújo França;
              escrivão João Baptista de Barros;
              escrivão Manoel Gomes de Souza;
              escrivão João Antônio Pires de Almeida Leite Penteado;
              juiz ordinário e procurador ordinário capitão José Caetano de Carvalho e Souza;
              juiz de paz suplente João Thomas e Silva;
              procurador tenente coronel oficial superior da fazenda da Marinha da Corte João Marcos dos Santos Bitancourt;
              procurador Antônio Caetano Machado;
              oficial de justiça Joaquim Pedro de Oliveira.

              Localidades relevantes:
              Vila de Lages (atual cidade de Lages);
              Porto Alegre;
              Vacaria;
              Potreiro Grande;
              Potreiro de Nossa Senhora;
              Ribeirão;
              Campos do Serrito;
              Rio Caveiras;
              Tapera;
              Capital da província de São Paulo;
              Rio de Janeiro;
              Mattos do potreiro grande.

              Compõem o processo:
              Termo de agravo do juiz ordinário para a Ouvidoria Geral desta comarca;
              Procurações;
              Intimação do Agravo;
              Termo de substabelecimento;
              Auto de testemunhas;
              Protesto na relação da Corte;
              Auto de posse;
              Traslado de vistoria;
              Traslado de termo de Conciliação;
              Certidão;
              Audiência:
              Mandado de despejo;
              Sentença;
              Termo de substabelecimento.

              Variação de nome:
              Maria da Conceipção Castro;
              Antonio Caetano Maxado;
              Claro Rodrigues de Attaide;
              Claro Rodrigues de Ataide;
              Jose Rodrigues de Ataide;
              Clara Maria de Bitancort Santos;
              Vicente Rodrigues de Attaide;
              João Marcos dos Santos Bitancor;
              João Marcos dos Santos Bitencourt;
              Zeferino da Silva Mota.

              BR SC TJSC TRRJ-77791 · Processo · 1845 - 1869
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Embargos realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              João Vicente Fernandes (embargante);
              Ignacio de Araujo Quadros (embargado).

              Resumo:
              Neste processo, é embargante o reverendo vigário padre João Vicente Fernandes, que pediu que Ignacio de Araujo Quadros fosse embargado. Tal embargo ocorreu por conta de uma dívida que Amancio Ivo da Fonseca contraiu com o embargante.

              O devedor, por morar fora da província de Santa Catarina, tornou difícil a cobrança e pagamento da dívida. Assim, o embargante cobrou uma quantia em dinheiro que estava em poder de Ignacio. Essa quantia pertencia a Amancio, e era referente a uma compra de alguns animais do capitão Antonio Ignacio d’Oliveira Filho. O embargado, durante o processo, disse não estar devendo o valor que Amancio alegou dever; mas que, caso devesse pagar a quantia requerida, o embargado pediu que fosse cobrado por meio de uma intimação de cobrança.

              Julgado por sentença, o juiz deu por procedente a ação, em favor do embargante; e condenou o embargado a arcar com a dívida e com as custas do processo. Sendo os autos vistos em correição, o juiz corregedor exigiu que o processo fosse apresentado na coletoria para que fosse feito o pagamento do selo.

              Atuaram no processo:
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              escrivão e tabelião João Rodrigues de Andrade;
              fiador José da Silva Mota;
              juiz municipal, juiz de órfãos e delegado Antonio Caetano Machado;
              meirinho Graciano Jose Ferreira;

              Localidades relevantes:
              Boa Vista (atual bairro localizado no município de Joinville, Santa Catarina);
              Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de embargo e depósito;
              correição;
              dízima e chancelaria;
              juramento de embargo;
              mandado de embargo;
              obrigação;
              recibo;
              sentença;

              Variação de nome:
              Mancio Ivo da Fonseca;
              escrivão e tabelião João Rodrigues d’Andrade.

              Partes:
              Cândido Machado (réu);
              José Theodoro (réu);
              Ignacio de Tal (réu);
              Joaquim Fernando da Fonseca Azambuja (réu);
              A Justiça, por seu promotor (autor);
              Maria Bugra Catequisada (vítima).

              Homicídio; escravidão; escravizado; furto de escravizados; Lages; Comarca do Norte; Província de Santa Catarina; Porto Alegre; Freguesia de Vacaria; procurações parcialmente impressas em “tipos” nas páginas 85 e 115.

              Antonio Saturino de Souza e Oliveira, major, delegado de polícia;
              Anastacio G. de Araujo, testemunha;
              Antonio Ricken de Amorim, escrivão;
              Basilio da Costa Moreira;
              Claudiano de Oliveira Rosa;
              Generoso Pereira dos Anjos;
              João Thomas e Silva;
              João Francisco de Souza;
              João Vicente Fernandes, Curador Geral, padre;
              José Joaquim da Cunha Passos, procurador;
              Joaquim Dias de Moraes;
              Joaquim Fernandes da Fonseca Azambuja;
              Luis Gonzaga de Almeida, tenente;
              Mathias Gomes da Silva;
              Tiburcio Pinto Carneiro, testemunha.

              Untitled
              BR SC TJSC TRRJ-7158 · Processo · 1834-1861
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Libelo Cível realizado em Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, província de Santa Catarina.

              Nome das Partes:
              Moizes Antônio Pereira d’Almeida (autor, suplicante);
              Joaquina Gomes Maciel (autora);
              José Antônio da Silva Monteiro (falecido);
              Felicidade Perpetua Olinta (ré, viúva);
              Ignocencio Jose de Sousa (réu, coerdeiro);
              Antônio Saturnino de Souza Oliveira (curador de Órfãos).

              Resumo:
              Libelo Cível proposto por Moizes Antônio Pereira d’Almeida, morador na fazenda das Bananeiras, em face da esposa e dos herdeiros do falecido José Antônio da Silva Monteiro, por suposto roubo de gado e carneações ilícitas ocorridas em sua propriedade. O autor solicita indenização por suas perdas, bem como a restituição dos animais subtraídos.
              Em contrapartida os réus, por meio de procuração, alegam que o Libelo proposto é de cunho calunioso. Que no passado os réus tinham sido absolvidos de outra ação, pelo Conselho de Jurados contra o autor, e este sentenciado a pagar às custas de tal processo.
              Argumentam, ainda, que o autor, juntamente com sua mãe, Joaquina Gomes Maciel, e seu falecido pai, Jose Ignacio Quintanilha, teria entregue aos réus uma porção de gado identificada com sua marca, razão pela qual consideram infundadas as acusações que lhes são atribuídas.
              São mencionadas cartas de inquirição de testemunhas, para aferição dos fatos.
              O Juízo Municipal da Vila de Lages, por meio de carta precatória, solicita o comparecimento de testemunhas residentes fora da província para comparecer em juízo e prestar depoimento relacionados à demanda. Tal carta é direcionada ao Juízo da Província de Rio Grande de São Pedro do Sul.
              Em dado momento, o juiz declara incoerentes as alegações do autor e registra o descumprimento do prazo legal para o oferecimento da contestação. Diante disso, absolve os réus e condena o autor ao pagamento das custas processuais.
              Ao final do processo, o autor interpõe recurso de apelação contra a decisão judicial, contudo, vem a desistir posteriormente.

              Atuaram no processo:
              administrador e comandante da vila de Lages sargento mor Liandro da Costa;
              administrador Lauriano José de Ramos;
              capitão e comandante Manoel Cavalheiro Leitão;
              curador dos órfãos tenente Antônio Saturnino de Souza Oliveira;
              escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
              inspetor Alexandre ... Leite;
              juiz alferes Antônio Pereira Borges;
              juiz Bernardino José Lopes;
              juiz de direito Antônio Joaquim de Siqueira;
              juiz de paz Americo de Oliveira Ribas;
              juiz de paz João Pires Cerveira;
              juiz municipal Capitão José Caetano de Carvalho e Souza;
              juiz municipal João Baptista de Barros;
              juiz municipal Jose Jacinto de Oliveira;
              oficial de justiça Joaquim Pedro de Oliveira;
              procurador Alexandre Jose Varella;
              procurador Alferes Antônio Francisco de Medeiros;
              procurador Antônio Jose Coelho Lousada;
              procurador Bernardo Gomes de Campos;
              procurador e curador Antônio Saturnino de Souza e Oliveira;
              procurador Guilherme Ricken;
              procurador Joaquim Luís Soares Braga;
              procurador Joaquim Maxado de Souza;
              procurador João Manoel Coelho;
              procurador João Rodrigues de Andrade;
              procurador Manoel de Souza Fonceca;
              procurador Polidoro do Amaral e Silva;
              procurador Capitão Joaquim Livramento;
              sargento mor e comandante do registro e de Santa Vitória Quintiliano José de Moura;
              secretário da câmara municipal Manoel Gomes de Souza;
              tabelião Camillo Justiniano Ruas;
              tabelião e escrivão Manoel Pessoa da Silva.

              Localidades relevantes:
              Quarteirão de Pelotinha;
              Fazenda das Bananeiras;
              Estância das Bananeiras;
              Vila de São Miguel;
              Comarca de São Miguel;
              Corte do Rio de Janeiro;
              Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
              Distrito de São Xavier;
              Distrito de cima da Serra de São Xavier;
              Vila de Cruz Alta;
              Comarca de São Borja;
              Vila do Espírito da Cruz Alta (atual cidade de Cruz Alta);
              Comarca de Missões;
              Trombudo;
              Freguesia de Santa Anna;
              Comarca de Porto Alegre;
              Comarca do Norte;
              Guarda de Santa Vitória;
              Santa Vitoria (atual Santa Vitória do Palmar);
              Freguesia de Vacaria.

              Compõem o processo:
              Traslado de conciliação;
              Traslado de procuração;
              Procurações;
              Traslado de sentença;
              Termo de juramento;
              Auto de testemunhas;
              Carta Precatória inquisitória;
              Carta de inquirição e requerimento;
              Mandado de intimação;
              Cartas de recomendação relacionadas a José Antônio da Silva Monteiro;
              Petição de suspeição;
              Sentença;
              Termo de Apelação;
              Termo de desistência.

              Variação de nome:
              Ignocencio Jose de Sousa;
              Inocêncio José de Souza;
              Inocêncio de Souza Quintanilha;
              Joaquim Machado de Souza;
              João Baptista de Bairros;
              João Pires Cerveira;
              Moises Antônio Pereira de Almeida;
              Quintiliano José de Moura.

              BR SC TJSC TRRJ-78884 · Processo · 1845
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de cessão de bens realizado na vila de Lages, à época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              Miguel Ferreira Braga (suplicante);
              Jose Luiz Teixeira (suplicado).

              Resumo:
              Miguel Ferreira Braga requereu uma cessão de bens, por ser devedor do tenente-coronel Jose Luiz Teixeira e por não possuir a devida quantia. A dívida foi realizada por uma compra de bois, revelada por meio de duas cartas de promessa que o suplicante escreveu, onde afirmou que pagaria o valor pendente e, se o prazo fosse extrapolado, pagaria uma quantia adicional em juros.

              O procurador do suplicado determinou que seriam designados os preços dos referidos bens e que, após isso, seria realizada uma quitação da quantia avaliada, em que o direito sobre os bens ficaria para o suplicado. O pedido foi deferido pelo juiz, e uma avaliação foi marcada. Os bens avaliados foram uma casa, uma quantia de dinheiro em patacas (moedas de 320 réis), copas de vidro, garrafas, uma balança, caixões e outras mobílias, e animais.

              Após isso, o juiz julgou por sentença a dívida como quitada, determinando que os bens fossem passados para o procurador do suplicado, e condenando o suplicante a pagar as custas da ação. Posteriormente, o processo foi visto em correição, na qual o juiz corregedor determinou que o valor do selo, reavaliado, deveria ser pago para a coletoria.

              Atuaram no processo:
              avaliador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
              avaliador capitão Generoso Pereira dos Anjos;
              escrivão Estacio Borges de Silva Mattos;
              escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
              coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira
              juiz municipal Jose Nicolau Pereira dos Santos;
              juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
              pregoeiro de auditorias Jose Antonio de Oliveira;
              procurador Francisco Joze Alves e Monteiro;
              procurador e signatário capitão Hipolito Machado Dias;
              signatário Laurentino José da Costa;
              signatário alferes Jose Joaquim da Cunha Passos.

              Localidades relevantes:
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul).

              Compõem o processo:
              auto de avaliação;
              procurações;
              recurso por cota;
              sentença;
              termo de audiência;
              termo de juramento.

              Variação de nome:
              Jose Luiz Techeira.

              BR SC TJSC TRRJ-28983 · Processo · 1845
              Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos crimes realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte da província de Santa Catarina.

              Partes do processo:
              A Justiça (autora);
              João Teixeira Gonsalves (réu);
              Manoel Teixeira Gonsalves (réu);
              Serafim Joze da Silva (réu).

              Resumo:
              Este processo se inicia com mandado para escolta de uma comitiva que estava indo em direção à província de São Paulo. Nela, estavam presentes os réus citados João Teixeira Gonsalves, Manoel Teixeira Gonsalves e Serafim Joze da Silva. A comitiva havia roubado três pessoas escravizadas – João, descrito como de nação Angola; e Roza e Luiz, descritos como “de nação” (africanos) – de Porto Alegre e fugido com mulheres e crianças. Eles estavam escondidos em um lugar denominado Curisco no momento da escolta e, de acordo com a justiça, pretendiam vender as pessoas roubadas quando chegassem ao destino. O processo contou com testemunhas. Durante a inquirição há depoimentos que se contradizem na questão de roubo ou não das pessoas escravizadas, e um dos suplicados afirma que eles eram libertos. Além disso, os escravizados afirmaram que os réus apresentaram uma nova proposta de trabalho para eles, sem seus senhores por perto, e que viram-se seduzidos pela sugestão. Ao decorrer do processo, é analisado que o crime de furto e sedução contou com circunstâncias agravantes, por ter sido premeditado. Com isso, os suplicados foram pronunciados ao Tribunal do Júri. Por unanimidade, foi determinado que houve furto das três pessoas, assim como o fato de que elas não eram libertas e foram manipuladas a estarem presentes na comitiva para São Paulo. Com isso, o juiz condena os réus à prisão com trabalho e a pagarem as custas do processo.

              Atuaram no processo:
              chefe de polícia Manoel José de Freitas Travassos;
              defensor e signatário Amancio José Ferreira;
              delegado major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão da delegacia Francisco Jose Pereira da Costa Medeiros;
              escrivão dos órfãos Generoso Pereira dos Anjos
              escrivão Mathias Gomes da Silva;
              inspetor do quarteirão Francisco Antonio das Neves;
              juiz municipal coronel Jeronimo Coelho Nilto;
              juiz municipal primeiro suplente alferes João Thomaz e Silva;
              juiz municipal Antonio Caetano Machado;
              promotor público Jacintho Jose Pacheco de Santos;
              signatário alferes Matheus Jose de Sousa;
              signatário Guilherme Ricken.

              Localidades relevantes:
              comarca do norte;
              Curisco;
              freguesia de Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
              Porto Alegre;
              província de São Paulo (atual estado de São Paulo e parte do estado do Paraná);
              quarteirão dos Coritibanos (atual município de Curitibanos, Santa Catarina);
              vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
              vila de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina).

              Compõem o processo:
              auto de qualificação;
              carta citatória;
              contas;
              inquirição de testemunhas;
              libelo crime acusatório;
              ofício;
              passaporte;
              pronúncia;
              sentença;
              termo de declaração;
              termo de juramento.