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Registro de autoridade
Teori Albino Zavascki
Pessoa · 1948 - 2017

Filho de Severino Zavascki e Pia Maria Fontana. Nasceu em Faxinal dos Guedes (SC) em 15/8/1948. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também concluiu mestrado e doutorado, e integrou o quadro docente. Ingressou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em 30/3/1989. Atuou no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul entre 1990 e 1995. Tomou posse no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 8/5/2003, e no de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 29/11/2012. Faleceu em acidente aéreo na região de Paraty (RJ), em 19/1/2017. Em 17/5/2022, o TRE-RS tornou-o patrono do Memorial da Justiça Eleitoral Ministro Teori Albino Zavascki.

Tribunal da Relação da Bahia
Entidade coletiva · 1609-1751

Durante todo o período colonial brasileiro a Justiça serviu aos interesses da coroa portuguesa, sendo administrada por meio de juízes singulares chamados de ouvidores. Recebiam essa designação porque ouviam as queixas dos cidadãos sobre as decisões tomadas por magistrados locais, além de exercerem funções administrativas. Um pouco depois, coexistindo com os ouvidores, foram criados os tribunais da relação, tribunais de segunda instância para os quais ascendiam relatórios dos feitos (daí o nome). O primeiro foi criado na Bahia, em 1609, e enquanto não surgiram outros funcionou para todo o Brasil.

Tribunal da Relação de Porto Alegre
Entidade coletiva · 1874-1891

Em 1873, por meio do Decreto n. 2.342, o governo imperial brasileiro criou sete novas relações, definiu os territórios que seriam abrangidos por suas jurisdições e as cidades onde ficariam suas sedes, bem como suprimiu os Tribunais do Comércio. Naquele ano, com a criação do Tribunal da Relação de Porto Alegre, ao qual foram designados sete desembargadores, as províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram desvinculadas do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. A partir de 1874, portanto, os processos judiciais de Santa Catarina em grau de recurso foram encaminhados para julgamento pelo Tribunal da Relação de Porto Alegre. Estavam sob a jurisdição desse Tribunal da Relação as seguintes comarcas catarinenses: Desterro, São José, Tijucas, São Miguel (Biguaçu), Laguna, Tubarão, Itajaí, Paraty, Nossa Senhora da Graça (São Francisco do Sul), Joinville, São Bento, Blumenau, Lages, São Joaquim da Costa da Serra, Curitibanos e Campos Novos.
Os documentos judiciais que compõem este fundo são, na maior parte, inventários e processos-crime.

Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
Entidade coletiva · 1751-1874

Um dos fatos mais importantes na reorganização político-administrativa na América Portuguesa foi a criação do segundo tribunal do Estado do Brasil, a Relação do Rio de Janeiro, por meio do alvará de 13 de outubro de 1751, cujo regimento estabeleceu sua jurisdição em toda a parte centro-sul do Brasil e suas diversas capitanias, compreendendo as comarcas do Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, Rio das Mortes, Rio das Velhas, Serro do Frio, Cuiabá, Goiás, Campos dos Goitacazes, Ilha de Santa Catarina, Paranaguá e Espírito Santo. A Relação tinha como finalidade apreciar os recursos das decisões judiciais dessas comarcas.

Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Entidade coletiva · 1891-

Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.

Urbano Müller Salles
Pessoa · 1893 - 1952

Filho de Júlio Salles e Carolina Müller Salles. Nasceu em 3/7/1893 em Florianópolis (SC). Graduou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro (RJ) em 1917. Foi promotor público em Tubarão (1917) e Palhoça (1918). Nomeado juiz suplente de direito da comarca de Cruzeiro (atual comarca de Joaçaba), tomou posse em 19/10/1918. Atuou como juiz de direito nas comarcas de Biguaçu (23/4/1920 a 18/11/1922), Brusque (18/11/1922 a 18/7/1927), e Itajaí (18/7/1927 a 11/10/1929). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 11/10/1929.  Foi presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de 18/1/1947 a 16/2/1952. Faleceu em 16/2/1952 em Florianópolis (SC). 

Vasco de Albuquerque Gama
Pessoa · 1866 - 1922

Filho de Flávio de Albuquerque Gama e Albina Júlia Rezende de Albuquerque Gama. Nasceu em 27/5/1866 em Recife (PE). Graduou-se na Faculdade de Direito do Recife (PE) em 1889. Nomeado capitão-comandante da Guarda de Infantaria de Lages (SC) em 1893. Primeiro juiz de direito da comarca de São Bento do Sul (SC), tomou posse em 3/10/1890. Atou também nas comarcas de Curitibanos (1891), São Joaquim (1892), Brusque (1895), e São Francisco do Sul (1895). Nomeado desembargador do Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 20/3/1902. Eleito vice-presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em 17/12/1908. Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de janeiro de 1910 a 1913 e de dezembro de 1917 a dezembro de 1920. Faleceu em 29/4/1922 em Florianópolis (SC). 

Vicente Silveira de Sousa Júnior
Pessoa · Data de Nascimento Desconhecida - 1954

Filho de Vicente Silveira de Sousa e Maria Silveira de Sousa. Nasceu em Palhoça (SC). Foi funcionário federal da Coletoria no município de Palhoça durante mais de trinta anos. A indicação do seu nome pelo desembargador Norberto de Miranda Ramos, membro do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foi aprovada para a sede do fórum da comarca de Palhoça em reconhecimento aos serviços prestados ao Poder Judiciário de Santa Catarina. Data de nascimento desconhecida. Faleceu no ano de 1954 na cidade de Palhoça (SC).

Vinícius Collaço de Oliveira
Pessoa · 1913 - 1980

Filho de João de Oliveira e Maria Elisa Collaço de Oliveira. Nasceu em 12/2/1913 em Tubarão (SC). Graduou-se em Direito. Nomeado promotor público da comarca de Ibirama, assumiu o cargo em 7/6/1939. Atuou como promotor também nas comarcas de Rio do Sul e de Lages. Pela Lei n. 1.446, de 23/3/1956, foi apostilado no cargo de promotor público de 4ª Entrância. Aposentou-se em 24/9/1971. Faleceu em 29/6/1980. 

Vítor Lima
Pessoa · 1912 - 1983

Filho de Jeronymo Emiliano de Lima e Emilia Mamede de Lima. Nasceu em 12/4/1912 em Florianópolis (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito de Santa Catarina (SC) em 1940. Foi nomeado promotor público da comarca de São José (SC) em 23/12/1941. Removido para a 3ª Promotoria da comarca da Capital em 1º/8/1942. Foi nomeado procurador-geral do Estado em 9/5/1952. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 24/4/1957. Foi corregedor-geral da justiça de 2/1/1964 a 1º/3/1966 e presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina de 26/4/1966 a 17/4/1967. Aposentou-se em 12/7/1967. Faleceu em 6/4/1983.