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Registro de autoridade
Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Entidade coletiva · 1891-

Com o fim do período imperial brasileiro e a proclamação da República, em 1889, a estrutura judiciária brasileira ganhou novas características. A Constituição de 24 de fevereiro de 1891 extinguiu os tribunais da relação nas províncias e criou os tribunais de justiça nos Estados. Estes tribunais tornaram-se a cúpula da Justiça comum estadual, mesmo que a Constituição de 1891 não tenha determinado regras para o funcionamento da justiça estadual.
Assim, a estrutura essencial do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina foi esboçada na Constituição do Estado de Santa Catarina de 11 de junho de 1891. Por meio dessa constituição organizaram-se as funções judiciais que deveriam ser desempenhadas pelo Superior Tribunal de Santa Catarina, cuja sede seria a capital do Estado, pelos juízes de comarca, pelo júri e pelos juízes distritais.
O Superior Tribunal de Justiça de Santa Catarina , representando a segunda instância de julgamento no Estado, foi instalado em 1º de outubro de 1891, poucos meses depois de promulgada a Constituição estadual. Com a criação do Tribunal foram estabelecidos os fundamentos da estrutura do Judiciário catarinense e nomeados os primeiros cinco desembargadores para compor o Superior Tribunal de Santa Catarina e os juízes de direito que assumiriam as catorze comarcas catarinenses, além dos demais servidores da Justiça.
Com a criação desse Tribunal cessou a jurisdição do Tribunal da Relação de Porto Alegre sobre o território catarinense.
A Corte de Justiça no Estado de Santa Catarina ao longo de sua trajetória recebeu diversas nomeações, ditadas pelas Constituições estaduais: de 1891 a 1892 – Superior Tribunal de Justiça; de 1892 a 1894 – Tribunal da Relação; de 1894 a 1934 – Superior Tribunal de Justiça; de 1934 a 1937 – Corte de Apelação; de 1937 a 1946 – Tribunal de Apelação; e de 1946 até os dias atuais – Tribunal de Justiça.

Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
Entidade coletiva · 1751-1874

Um dos fatos mais importantes na reorganização político-administrativa na América Portuguesa foi a criação do segundo tribunal do Estado do Brasil, a Relação do Rio de Janeiro, por meio do alvará de 13 de outubro de 1751, cujo regimento estabeleceu sua jurisdição em toda a parte centro-sul do Brasil e suas diversas capitanias, compreendendo as comarcas do Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, Rio das Mortes, Rio das Velhas, Serro do Frio, Cuiabá, Goiás, Campos dos Goitacazes, Ilha de Santa Catarina, Paranaguá e Espírito Santo. A Relação tinha como finalidade apreciar os recursos das decisões judiciais dessas comarcas.

Tribunal da Relação de Porto Alegre
Entidade coletiva · 1874-1891

Em 1873, por meio do Decreto n. 2.342, o governo imperial brasileiro criou sete novas relações, definiu os territórios que seriam abrangidos por suas jurisdições e as cidades onde ficariam suas sedes, bem como suprimiu os Tribunais do Comércio. Naquele ano, com a criação do Tribunal da Relação de Porto Alegre, ao qual foram designados sete desembargadores, as províncias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina foram desvinculadas do Tribunal da Relação do Rio de Janeiro. A partir de 1874, portanto, os processos judiciais de Santa Catarina em grau de recurso foram encaminhados para julgamento pelo Tribunal da Relação de Porto Alegre. Estavam sob a jurisdição desse Tribunal da Relação as seguintes comarcas catarinenses: Desterro, São José, Tijucas, São Miguel (Biguaçu), Laguna, Tubarão, Itajaí, Paraty, Nossa Senhora da Graça (São Francisco do Sul), Joinville, São Bento, Blumenau, Lages, São Joaquim da Costa da Serra, Curitibanos e Campos Novos.
Os documentos judiciais que compõem este fundo são, na maior parte, inventários e processos-crime.

Tribunal da Relação da Bahia
Entidade coletiva · 1609-1751

Durante todo o período colonial brasileiro a Justiça serviu aos interesses da coroa portuguesa, sendo administrada por meio de juízes singulares chamados de ouvidores. Recebiam essa designação porque ouviam as queixas dos cidadãos sobre as decisões tomadas por magistrados locais, além de exercerem funções administrativas. Um pouco depois, coexistindo com os ouvidores, foram criados os tribunais da relação, tribunais de segunda instância para os quais ascendiam relatórios dos feitos (daí o nome). O primeiro foi criado na Bahia, em 1609, e enquanto não surgiram outros funcionou para todo o Brasil.

Teori Albino Zavascki
Pessoa · 1948 - 2017

Filho de Severino Zavascki e Pia Maria Fontana. Nasceu em Faxinal dos Guedes (SC) em 15/8/1948. Formou-se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também concluiu mestrado e doutorado, e integrou o quadro docente. Ingressou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em 30/3/1989. Atuou no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul entre 1990 e 1995. Tomou posse no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 8/5/2003, e no de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 29/11/2012. Faleceu em acidente aéreo na região de Paraty (RJ), em 19/1/2017. Em 17/5/2022, o TRE-RS tornou-o patrono do Memorial da Justiça Eleitoral Ministro Teori Albino Zavascki.

Solon d'Eça Neves
1949 - 2012

Filho de Solon Costa Neves e Myriam d’Eça Neves. Nasceu em 16/2/1949 em Tubarão (SC). Graduou-se na Universidade Federal de Santa Catarina em 1974. Ingressou na magistratura como juiz substituto na comarca de Concórdia em 13/1/1976. Em 29/11/1978 foi promovido para o cargo de juiz de direito da comarca de Itapiranga. Judiciou também na comarca de Braço do Norte (1979), na 1ª Vara de Balneário Camboriú (1979), na 2ª Vara de Concórdia (1983), como juiz especial, na 2ª Vara Cível da comarca de Joinville (1987) e como 1º juiz especial da comarca da Capital (1990). Ocupou o cargo de corregedor-geral da Justiça de 1º/2/2010 a 31/1/2012 e o de vice-presidente do Tribunal de Justiça. Foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de 8/2/2012 a 23/4/2012. Faleceu em 23/4/2012 em Florianópolis (SC).

Severino Nicomedes Alves Pedrosa
Pessoa · 1905 - 1988

Filho de José Alves Sobrinho e Júlia de Araújo Pedrosa. Nasceu em 16/9/1905 em Timbaúba (PE). Graduou-se na Faculdade de Direito do Recife (PE) em 1929. Foi prefeito do município de Correntes (PE). Nomeado promotor público da comarca de Chapecó em 18/11/1931. Atuou como promotor público também na comarca de Porto União (1932). Nomeado juiz de direito da comarca de Campos Novos em 25/7/1933. Atuou nas comarcas de Indaial e da Capital. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 27/4/1949. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina de 21/6/1956 a 3/4/1959. Vice-presidente do Tribunal de Justiça de 1958 a 1960. Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de 2/1/1960 a 2/1/1962. Aposentou-se em 24/9/1975. Faleceu em 18/12/1988 em Florianópolis (SC). 

Sálvio de Sá Gonzaga
Pessoa · 1865 - 1957

Filho de Agnelo de Sá Gonzaga e Maria Senhorinha Gonzaga. Nasceu em 11/1/1865 em Salgueiro (PE). Graduou-se na Faculdade de Direito do Recife (PE) em 1894. Nomeado juiz de direito para a comarca de Brusque em 4/6/1895, assumindo em 12/6/1895. Atuou também nas comarcas de Itajaí (1897), São José (1898), e Tijucas (1906). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 5/8/1910. Designado chefe de polícia do Estado para a região da Guerra do Contestado em 1914, onde atuou durante quatro anos. Após ter reassumido o cargo de desembargador, foi nomeado procurador-geral do Estado em 1931. Em 1933, retornou ao cargo de desembargador. Professor-fundador da primeira Faculdade de Direito de Santa Catarina, em Florianópolis, em 1932. Aposentou-se em 9/11/1935. Continuou advogando e ensinando direito civil na Faculdade de Direito de Santa Catarina após sua aposentadoria. Faleceu em 1º/8/1957 em Florianópolis (SC).

Sálvio Cunha
Pessoa · 1905 - 1983

Filho de Gabriel Cunha e Maria Roberta Cunha. Nasceu em 20/8/1905 na cidade de Itajaí (SC). Foi nomeado para o cargo de juiz substituto em 15/6/1953 e assumiu o exercício em 22/6/1953 na comarca de Rio do Sul. Foi nomeado para o cargo de juiz de direito titular da comarca de São Joaquim em 11/12/1953. Exerceu a função de juiz de direito também nas comarcas de Timbó, Curitibanos, Indaial e Xanxerê. Aposentou-se em 1º/4/1968. Faleceu em 6/1/1983 em Florianópolis (SC). 

Rubem Odilon Antunes Córdova
Pessoa · 1927 - 2012

Filho de Hortêncio Antunes da Silva e Doralice Antunes Waltrick. Nasceu em 27/6/1927 em Lages (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná em 1955. Nomeado juiz substituto na 4ª Circunscrição Judiciária, com sede na comarca de Lages, em 24/4/1961, e juiz de direito da comarca de Bom Retiro, em 29/9/61. Judicou ainda nas comarcas de Tangará (1963), Xanxerê (1964 e 1967), Canoinhas (1967) e Chapecó (1967 e 1971). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 21/12/1983. Foi corregedor-geral da Justiça de 9/2/1995 a 1º/3/1996. Primeiro presidente do Fundo de Reaparelhamento da Justiça, de 17/12/1990 a 1º/2/1992. Aposentou-se em 31/1/1997. Faleceu em 11/7/2012.