Durante todo o período colonial brasileiro a Justiça serviu aos interesses da coroa portuguesa, sendo administrada por meio de juízes singulares chamados de ouvidores. Recebiam essa designação porque ouviam as queixas dos cidadãos sobre as decisões tomadas por magistrados locais, além de exercerem funções administrativas. Um pouco depois, coexistindo com os ouvidores, foram criados os tribunais da relação, tribunais de segunda instância para os quais ascendiam relatórios dos feitos (daí o nome). O primeiro foi criado na Bahia, em 1609, e enquanto não surgiram outros funcionou para todo o Brasil.
Filho de Conrado Balsini e Frieda Deggau Balsini. Nasceu na cidade de Blumenau (SC) em 27/9/1911. Bacharelou-se em Direito na Faculdade Nacional de Direito, em 1935, e passou a exercer a profissão em Blumenau. Atuava também como jornalista. Nas eleições de 1950, concorreu a uma vaga de deputado estadual da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, pela UDN, conquistou uma suplência, foi convocado e tomou posse na 2ª Legislatura (1951-1955). Em 18/1/1955, foi nomeado suplente do cargo de auditor da Justiça Militar. Assumiu o cargo de auditor da Justiça Militar diversas vezes entre os anos de 1962 e 1981, por ocasião de licenças e férias do auditor titular. Aposentou-se por ato do Poder Executivo, publicado no Diário Oficial de 8/2/1982, enquanto ainda ocupava o cargo de auditor da Justiça Militar em Santa Catarina. Faleceu em 24/1/1987.
Filho de Mileto Tavares da Cunha Barreto e Filadelfia Tavares da Cunha Barreto. Nasceu em 17/9/1913 na cidade de Laguna (SC). Por decreto de 9/9/1942, foi nomeado para o cargo de juiz substituto em Tubarão. Assumiu, em 13/9/1943, o cargo de juiz de direito na comarca de Orleans. Exerceu essa atividade judicante nas comarcas de Laguna e Tubarão. Presidiu as sessões do Tribunal do Júri na comarca de Urussanga em 1943. Foi removido para as comarcas de Joaçaba, em 1946, e Palhoça, em 1947. Presidiu as sessões do Tribunal do Júri em agosto de 1951 na comarca de São José. Em 1952, foi promovido por antiguidade para a comarca de São Francisco do Sul. Aposentou-se como juiz de direito por ato do Poder Executivo, publicado em 29/10/1952. Data de falecimento desconhecida.
Filho de José Francisco Bernardes e Maria Helena Bernandes. Nasceu em 20/8/1902 na cidade de Camboriú (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (RJ). Advogou em Laguna (SC) na década de 1920. Nomeado promotor público em 29/12/1926, atuou nas comarcas de São Bento (1926), Laguna (1927) e da Capital (1928). Iniciou a carreira na magistratura como suplente do juiz de direito da comarca de Brusque em 16/1/1929. Em 20/11/1929, foi nomeado para exercer o cargo de juiz de direito da comarca de Chapecó, assumindo em 5/12/1929. Judicou também nas comarcas de Araranguá, Rio do Sul, Indaial e Capital. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 26/3/1957. Foi corregedor-geral da Justiça de 2/1/1962 a 2/1/1964, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina de 30/9/1963 a 25/4/1966 e presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de 1º/3/1968 a 1º/3/1970. Aposentou-se em 3/3/1970. Faleceu em 28/10/1984.
Filho de João da Silva Medeiros Filho e Cora da Luz Medeiros. Nasceu em 5/5/1915 em Florianópolis (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito de Curitiba (PR), em 1936. Foi nomeado juiz de direito da comarca de Urussanga, assumindo em 10/9/1942. Atuou como juiz nas comarcas de Campos Novos, São Francisco do Sul e Blumenau. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 9/11/1961. Corregedor-geral da Justiça de 1º/3/1966 a 1º/3/1968. Vice-presidente do Tribunal de Justiça de 1º/3/1968 a 1º/3/1970. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina de 4/3/1968 a 27/1/1970. Presidente do Tribunal de Justiça de 2/3/1970 a 1º/3/1972. Aposentou-se em 17/5/1985. Faleceu em 8/4/2009.
Filho de Eduardo Silva e Jovelina Perfeito da Silva. Nasceu em 1º/9/1925 em Laguna (SC). Graduou-se na Faculdade de Direito de Santa Catarina em 1951. Foi sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Atuou como promotor público na comarca de Joinville (1952). Foi nomeado juiz substituto na comarca de Joaçaba em 15/5/1954. No mesmo ano, foi nomeado juiz de direito efetivo da comarca de Bom Retiro, função que exerceu também nas comarcas de Videira (1955), Curitibanos (1957), Caçador (1957), Concórdia (1962), Brusque (1963), Criciúma (1966), Blumenau (1968) e Capital (1970). Na Capital, assumiu a Direção do Foro em 1971. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 17/7/1974. Assumiu a Vice-Presidência do Tribunal de Justiça em 11/7/1980 por convocação e, novamente, em 1º/3/1982 por eleição em sessão plenária. Faleceu em 30/11/1985 em Florianópolis (SC).
Filho de Henrique Carlos Boiteux e Maria Carolina Jacques Boiteux. Nasceu em 9/12/1865 em Tijucas (SC). Graduou-se na Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro (RJ) em 1911. Foi eleito deputado estadual em 1885, escolhido para compor a Assembleia Constituinte estadual como 1º secretário. Foi responsável pela fundação da Faculdade de Direito de Santa Catarina, a primeira do Estado, da Academia Catarinense de Letras e do Instituto Politécnico. Em 1896 lançou as bases do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. Depois de voltar do Rio de Janeiro para Santa Catarina, exerceu o cargo de oficial de gabinete do governador Lauro Severiano Muller. Voltou ao Rio de Janeiro e foi o 1º oficial da Secretaria do Interior e Estatísticas do Rio de Janeiro. Retornando a Santa Catarina, foi deputado na Assembleia Constituinte e Legislativa estadual (1894-1895). Deputado estadual na segunda legislatura (1896-1897) e na terceira (1898-1900). Também foi deputado federal de 1900 a 1902. Ingressou na magistratura catarinense em 6/4/1920, ao ser nomeado para exercer o cargo de juiz de direito da comarca de São Bento do Sul. Em 24/12/1920, foi nomeado para o cargo de juiz de direito da comarca de Tijucas. Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 12/7/1922. Faleceu em 8/1/1934 em Florianópolis (SC).
Filho de Leopoldo Scheffler e Isolda Sanches Scheffler. Nasceu em 19/1/1933 na cidade de Curitiba (PR). Graduou-se na Faculdade de Direito de Curitiba em 1958. Foi nomeado para o cargo de juiz substituto em 31/10/1968 e assumiu na comarca de Curitibanos e em 30/12/1970 foi nomeado juiz de direito titular da comarca de Imaruí. Continuou a exercer a atividade judicante nas comarcas de Pomerode, Indaial, Campos Novos, Caçador, Blumenau e Tubarão. Aposentou-se em 2/10/1984. Faleceu em 3/9/2003 na cidade de Florianópolis (SC).
Filho de Eugênio Trompowsky Taulois e Maria de Lourdes Pederneiras Taulois. Nasceu em 30/4/1913 na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se na Faculdade de Direito de Minas Gerais (MG). Foi promotor público nas comarcas de Orleans (9/12/1936) e Tubarão (27/6/1938). Foi nomeado juiz substituto da comarca de Tubarão em 3/8/1940 e removido para Joinville em 3/10/1941. Em 6/8/1942, foi nomeado juiz de direito da comarca de Concórdia. Judicou também nas comarcas de Orleans (26/12/1942), Brusque (13/8/1943), Itajaí (29/3/1947), Joinville (23/4/1953) e da Capital (26/7/1954). Nomeado desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, assumiu o cargo em 21/3/1962. Foi vice-presidente do Tribunal de 1º/3/1972 a 1º/3/1974. Foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina de 13/7/1971 a 29/4/1974. Foi presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina de 1º/3/1974 a 1º/3/1976. Aposentou-se em 3/3/1982. Faleceu em 6/1/1996 em Florianópolis (SC).