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              Auto de Corpo de Delito de Veronica (escravizada)
              BR SC TJSC TRRJ-29510 · Processo · 1865
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Corpo de Delito realizado na cidade de Lages.

              Partes do processo:
              juiz municipal Henrique Ribeiro de Cordova (autor);
              Veronica (examinada);
              Francisco Borges do Amaral e Castro (proprietário).

              Resumo: O delegado da cidade de Lages mandou uma intimação para Francisco Borges do Amaral e Castro, pedindo que ele levasse a escravizada chamada Verônica até o juizado. O objetivo era que ela fosse interrogada e passasse por exame de corpo de delito, pois havia uma denúncia de que ela teria sofrido castigos severos, causando ferimentos nas nádegas. Outro escravizado da mesma casa, chamado João, foi quem levou Verônica até a cidade. Lá, os peritos realizaram o exame e fizeram perguntas para registrar o depoimento da escravizada. Depois da investigação, os peritos concluíram que os ferimentos eram antigos e não havia sinais de lesões graves, apenas uma torção no tornozelo; apesar disso, Veronica relata ter sido forçada a açoitar pardos escravizados. Com base nisso, o delegado decidiu que Francisco Borges do Amaral e Castro não seria responsabilizado por maus tratos contra Verônica, encerrando o caso.

              Atuaram no processo:
              escrivão José Luiz Pereira;
              promotor Roberto Sanford;
              perito Antonio Ricken de Amorim;
              perito Vicente José de Oliveira e Costa;
              oficial de justiça Domingos Leite;
              juiz municipal primeiro suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
              juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães.

              Localidades relevantes:
              cidade de Lages.

              Compõem o processo:
              Portaria;
              Auto de perguntas;
              Corpo de delito.

              Auto de corpo delito no ingênuo José
              Processo · 1886
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              José, filho da escrava Francisca, ingênuo (vítima).
              Policarpo José Pereira de Andrade, alferes (proprietário).

              Lages; acusação de espancamento feita através do periódico Lageano.

              João José T. da Costa, perito;
              João Bernardino da Silva;
              Joaquim Bernardo de Souza Brito, testemunha;
              José Luis Pereira, escrivão;
              Saturino Gonçalves Pereira da Silva, delegado de polícia;
              Pedro Quintino dos Santos, testemunha;
              Vidal José Pereira de Andrade.

              Tribunal de Justiça de Santa Catarina
              Cópia de petição de José Soares da Cunha
              BR SC TJSC TRRJ-10331942 · Processo · 1833
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Cópia de uma petição realizada na comarca de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

              São partes nesse processo:

              • José Soares da Cunha (suplicante);
              • Ana do Rosário (vítima);
              • José Bento (réu).

              Resumo:

              • Nesta petição, em que é suplicante José Soares da Cunha e a vítima sua esposa Ana do Rosário, há um pedido de condenação e prisão a José Bento, que foi denunciado por agredir a vítima com chicote de umbigo de boi e pela tentativa de estuprá-la. Entretanto, com choro e gritos da vítima, sua vizinha, a viúva Mariana, foi alertada e a acudiu. A petição argumentou para que o réu fosse julgado.

              São mencionadas as seguintes localidades:

              • Fazenda de Santana da Vila Nova;
              • Cidade de Lages;
              • Cidade de Laguna;
              • Mirim da Laguna.

              Variação de nome:

              • Merin da Laguna.
              Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
              Corpo de Delito de André Antonio de Freitas
              BR SC TJSC TRRJ-29535 · Processo · 1873
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Corpo de delito ex officio realizado na comarca de Lages.

              Partes do processo:
              André Antonio de Freitas (queixoso);
              Generoso Antunes Tavares (queixado).

              Resumo:
              Este processo é um corpo de delito, realizado em André Antonio de Freitas, vítima de agressões.

              Segundo uma denúncia, o fato criminoso ocorreu durante uma corrida de cavalos, chamada também de “carreira” ou “carreirinha” de cavalo. Da corrida, participaram Antonio de Abreu (escravizado de Jose Antonio de Abreu) e Generoso Antunes Tavares. O cavalo de Antonio de Abreu venceu a corrida. Generoso era o julgador da corrida; porém, renunciou à essa função depois da vitória de Antonio. Ao final da corrida, Generoso Antunes Tavares, Daniel Francisco de Souza e Pedro Antunes Tavares mataram André Antonio de Freitas.

              Por conta da situação de perigo oferecida pelos réus, que usaram armas no homicídio de André, o agente da justiça que presenciou e narrou o fato criminoso temeu ser morto caso lhes desse voz de prisão em flagrante. Por isso, ofereceu a denúncia depois.

              Assim, foram nomeados dois peritos para procederem à examinação da vítima. No corpo de delito, entretanto, consta que André estava vivo, mas com um ferimento na cabeça, vindo de uma bordoada que recebeu. O ferimento era grande e profundo, feito no lado esquerdo da cabeça da vítima, resultando em perda substancial de sangue; e o ferimento poderia resultar em mutilação, mas não era mortal. Os peritos ainda disseram que a lesão foi produzida por arma contundente, impossibilitando a vítima de trabalhar e exercer suas funções; e estipularam que uma indenização deveria ter o valor de 100.000 réis (100$000).

              Em seguida, foram feitas perguntas ao ofendido. Nelas, Andre Antonio de Freitas informou ter 18 anos de idade, ser filho de Balduino Antonio Candido, e ser natural da província do Rio Grande do Sul; trabalhava como jornaleiro.

              Em seu depoimento, André detalhou o acontecido: afirmou que estava praticando carreiras de cavalo nas proximidades do rio Canoas, cujo percurso segue da província de Santa Catarina à província do Paraná. De um lado seu estava Generoso Antunes Tavares, e de outro estava o escravizado Antonio, pertencente a José de Abreu. Quando conversava com Daniel, este último lhe disse que não era necessário açoitar o cavalo para vencer a corrida do “mulato” Antonio. Porém, André perdeu a corrida; Antonio venceu.

              Assim, André foi tirar satisfação com Daniel: “Então, senhor Daniel, vossa mercê disse que o cavalo de seu cunhado não precisava apanhar para ganhar do outro, mas no entretanto o cavalo do mulato Antonio ganhou”. Daniel respondeu: “Quem foi esse linguarudo que disse isso?”; André retrucou, dizendo que foi o próprio Daniel. Depois disso, Daniel o agrediu com uma relhada; e Generoso chegou “em sua retaguarda”, ferindo André com uma coronhada de sua pistola de dois canos, gerando-lhe a lesão descrita no corpo de delito.
              Na sequência, o processo termina com a emissão da sentença pelo juiz, em que ele julgou procedente o corpo de delito; e os remeteu ao promotor público da comarca.

              Atuaram no processo:
              agente da justiça João da Cruz de Oliveira;
              escrivão de órfãos e interino João Joze Theodoro da Costa;
              escrivão do crime tenente José Luiz Pereira;
              delegado de polícia tenente João de Castro Nunes;
              perito Antonio José Candido;
              perito João Antunes Sobrinho;
              signatário Vicente Pedroso do Amaral.

              Localidades relevantes:
              rio Canoas;
              quarteirão de Canoas;
              cidade de Lages (atual município em Santa Catarina);
              província do Paraná;
              província do Rio Grande do Sul;
              comarca de Lages.

              Compõem o processo:
              auto de corpo de delito;
              auto de perguntas ao ofendido;
              nomeação de peritos;
              participação;
              sentença;
              termo de juramento de peritos.

              Variação de nome:
              Generozo Antunes Tavares;
              João da Crus de Oliveira;
              João da Crûs de Oliveira.

              Corpo de Delito de José Antônio de Souza Quadros
              BR SC TJSC TRPOA-30669 · Processo · 1883
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Corpo de Delito na cidade de Lages, à época comarca da Capital, província de Santa Catarina.

              Partes do processo: escravizado João; José Antônio de Souza Quadros (ofendido); Ignácio Cardoso (agressor).

              Resumo: Autos de corpo de delito solicitados pela Justiça da cidade de Lages, envolvendo a vítima João, um homem escravizado pertencente a José Antônio de Souza Quadros.
              Segundo os peritos, João apresentava marcas de violência intensa, com cortes e ferimentos graves nos braços e nas costas, causados por chicotadas.
              Testemunhas locais afirmaram que o agressor, Ignácio Cardoso, estava armado com uma pistola no momento do ataque. O motivo da agressão não foi esclarecido no processo.
              O promotor considerou o auto de corpo de delito como procedente, ou seja, reconheceu que houve agressão e que os ferimentos eram compatíveis com o relato da vítima.

              Atuaram no processo: escrivão Antônio Pereira dos Anjos; escrivão José Luiz Pereira; juiz Candido Bueno de Camargo; perito João Manoel Afonso Barroso de Castro; perito João Manoel Fernandes Barroso de Castro; promotor público José Joaquim de Cordova Passos.

              Localidades relevantes: cidade de Lages; comarca da Capital.

              Compõem o processo: corpo de delito.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Corpo de Delito de Manoel Francisco de Souza
              Processo · 1889
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Parte:
              Manoel Francisco de Souza (vítima).

              Ofensa física; agressão; topônimos: “Capão”; “Campina da Serra do Rio Canoas” “Quarteirão do Canoas”, “Provincia do Rio Grande do Sul”, “Serra do Rio Caveiras”; arma de fogo.

              Antonio Cabral de Souza;
              Ildefonso Luis Pereira, testemunha;
              Joaquim Morato do Canto, delegado de polícia;
              João Innocencio Muniz, perito;
              João Nunes do Amaral;
              João Fernandes;
              João Fernandes Domingos;
              João Gonçalves de Narciso;
              Joaquim Henriques Netto, perito;
              Jose Luiz Pereira, escrivão;
              José Cabral;
              Manoel de Souza, testemunha, tenente;

              Tribunal da Relação de Porto Alegre
              Corpo de Delito de Manoel José Pereira de Andrade
              Processo · 1879
              Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

              Partes:
              Escrava Benedita (vítima);
              Joaquim Morato do Couto (réu).

              Escravidão; vítima escrava Benedita; ferimentos graves; violência; agressão; espancamento; castigo; arma cortante; contundente; chicote;

              Juiz Manoel Cardoso Vieira de Mello;
              Escrivão José Luiz Pereira.

              Tribunal da Relação de Porto Alegre