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              Autos de Avaliação de Escravos
              BR SC TJSC TRRJ-29261 · Processo · 1873-1876
              Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

              Autos de avaliação dos escravos classificados para serem libertos no ano de 1873 pela junta classificadora da cidade de Lages.

              Parte:
              coletor de rendas gerais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira (requerente).

              Resumo:
              Neste processo, foram listados os escravizados designados para receber liberdade em Lages, no ano de 1873, por parte da junta classificadora de escravizados daquela cidade. A autuação foi executada por requerimento do coletor de rendas gerais (alternativamente intitulado como coletor das diversas rendas nacionais) da cidade de Lages, Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

              Após algumas petições e formalidades, o processo listou o nome de pessoas escravizadas e indicou seus respectivos senhores(as)/proprietários(as). Os escravizados eram:

              Hypolito (40 anos de idade, roceiro) e Caetana, escravizados por Joze de Mello Cezar. Hypolito e Caetana eram casados entre si, e tinham um filho livre chamado Pedro, de 8 meses de idade.

              Joze (30 anos de idade, roceiro) e Francisca (26 anos de idade), escravizados por Manoel Joaquim de Camargo. Joze e Francisca eram casados entre si, e tinham uma filha livre chamada Agostinha, de aproximadamente 1 ano de idade.

              Joaquim (30 anos de idade, roceiro, descrito como preto) e Benedicta (30 anos de idade, cozinheira, descrita como preta), escravizados por Joze Thomaz de Moura e Silva. Joaquim e Benedicta eram casados entre si, e tinham um filho livre chamado Lourenço, de 1 ano de idade.

              João e Maria, escravizados por Francisca Carneira de Araujo. João era casado com Mariana, e Maria era casada com Cypriano.

              Todos estes escravizados eram casados, e possuíam filhos livres. Em sequência, os proprietários dos escravizados foram citados, por meio de mandado de intimação, a comparecer em juízo para proceder ao arbitramento dos escravizados.

              Francisca Carneira de Araujo alegou que a classificação dos escravizados sob sua posse foi feita de modo errado; logo, deixou de comparecer à audiência de louvação. Apenas Joze de Mello Cezar, Manoel Joaquim de Camargo e Joze Thomaz de Moura e Silva compareceram, trazendo as suas respectivas pessoas escravizadas consigo.

              Em seguida, foram nomeados quatro avaliadores, e eles procederam à estipulação de valores em dinheiro para os escravizados. Os escravizados Joze, Francisca e Benedicta foram avaliados em um conto de réis (1:000$000) cada um; Joaquim foi avaliado em um conto e 200 mil réis (1:200:$000); Hypolito e Caetana, por sua vez, foram avaliados em um conto e 600 mil réis (1:600$000). Os preços foram calculados, a fim de serem pagas indenizações aos proprietários, em virtude da libertação de seus escravizados. Joze de Mello Cezar recebeu mais de três contos de réis (3:097:449).

              Os escravizados remanescentes foram libertos por meio de edital.

              Atuaram no processo:
              avaliador Manoel João de Oliveira;
              avaliador Gaspar Joze Godinho;
              avaliador João de Castro Nunes;
              avaliador Roberto Sanford;
              coletor de rendas gerais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
              escrivão João Joze Theodoro da Costa;
              escrivão do juízo municipal Joze Luiz Pereira;
              juiz de direito Jeronymo Martins de Almeida;
              juiz municipal e de órfãos suplente tenente Antonio Ribeiro dos Santos;
              juiz de órfãos Herculano Maynarte Franco;
              oficial de justiça Antonio Joaquim Batalha;
              porteiro dos auditórios Domingos Leite;

              Localidades relevantes:
              São Pedro;
              vila dos Curitibanos (atual município em Santa Catarina);
              cidade de Lages (atual município em Santa Catarina);
              comarca de Lages.

              Compõem o processo:
              avaliações de escravizados;
              mandados de intimação;
              relação de escravizados;
              termo de juramento de avaliadores;
              termo de louvação;
              traslado de edital.

              Variação de nome:
              juiz de direito Jeronimo Maynart Franco.