Brasil

Área de elementos

Taxonomia

Código

Nota(s) de âmbito

    Nota(s) de fonte(s)

      Nota(s) de exibição

        Termos hierárquicos

        Termos equivalentes

        Brasil

          Termos associados

          Brasil

            1437 Descrição arquivística resultados para Brasil

            BR SC TJSC TJSC-AJ-84958 · Processo · 1915
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes
            Amaro Rodrigues Moraes; Francisco Rodrigues de Moraes; José Rodrigues de Moraes

            Jagunços; 25 de setembro de 1914; invasão de Curitibanos; escrivão Hercílio Moreira da Silva; escrivão Antonio José Henrique de Amorim; promotor público Edgar Barreto; juiz Guilherme Luiz Abry; Guerra do Contestado.

            Sumário Crime de Ritta Roza de Jezus
            BR SC TJSC TRRJ-18296 · Processo · 1853 - 1855
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Sumário crime realizado na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ritta Roza de Jezus (autora);
            Adriano Francisco Pereira (réu).

            Resumo:
            Este processo se inicia com autos de queixa por parte de Ritta Roza de Jezus, apontando Adriano Francisco Pereira como réu. A autora o denuncia pelo crime de estupro cometido contra sua filha de quatorze anos, Maria Ritta.

            Ritta afirma por meio de petição que a primeira situação ocorreu no momento em que deixou sua filha sozinha em casa, porque ela estava com um incômodo em seu pé. Aproveitando-se desse cenário, o suplicado foi até o local onde estava a ofendida e cometeu o crime, prometendo casamento se ela ficasse em silêncio sobre o ocorrido. Mesmo após diversas tentativas de afastar o réu de sua filha, a autora afirma que ela no momento estava residindo na casa da família do suplicado, onde passava por necessidades financeiras e privação de alimento.

            O processo contou com testemunhas. Durante os depoimentos, pessoas como o cunhado do réu alegam que ele somente não teria se casado com a ofendida por falta de dinheiro, mas realizou todas as suas ações pensando em casar-se com ela e que a supre com o que é necessário, diferindo das afirmações da autora. Além disso, é revelado que a ofendida se acha grávida do réu.

            Após testemunhos, o oficial de justiça concluiu que houve o chamado “defloramento” de Maria Ritta por parte do réu, o condenando ao pagamento das custas do processo e anexando um mandado para a ofendida prestar interrogatório. Ao chegarem no local de residência do suplicado, à procura da ofendida, é revelado que o réu havia fugido e, com isso, a suplicante abre petição para acompanhar sua filha menor de idade no interrogatório. O processo é concluído com a distribuição da ação para o juízo municipal e sentença favorável ao réu, dando baixa em sua culpa e o condenando ao pagamento das custas.

            Atuaram no processo:
            delegado do chefe de polícia sexto suplente Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
            distribuidor do juízo Manoel de Oliveira Gomes;
            escrivão do juízo municipal Manoel José de Oliveira;
            escrivão interino Antonio Francisco de Medeiros;
            juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal terceiro suplente Luiz Coelho Machado;
            oficial de justiça João dos Santos Xavier;
            oficial de justiça Paulino José de Mello;
            presidente do tribunal Joze Christianno Garção Stockter;
            promotor interino e signatário Joze Francisco Mafra;
            promotor público José Antonio da Costa Rade;
            signatário Hilario Joze da Silva;
            signatário Jacintho Jose Pacheco dos Santos;
            signatário Joaquim Pereira da Cruz;
            signatário Manoel Francisco dos Reis.

            Localidades relevantes:
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            primeira comarca;
            Tijuquinhas;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de qualificação;
            autos de queixa;
            contas;
            correição;
            intimação;
            mandado;
            petições;
            pronúncia;
            sentenças;
            sumário de testemunhas;
            termos de interrogatório;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            promotor público José Antonio da Costa Frade.

            Sumário crime de queixa de Severino Pereira dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-28988 · Processo · 1846 - 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Sumário crime de queixa realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Severino Pereira dos Santos (queixoso);
            Antonio Rodrigues Lima (réu).

            Resumo:
            Severino Pereira dos Santos abre o processo para denunciar Antonio Rodrigues Lima, por tentativa de homicídio. O queixoso afirmou que o réu deu uma facada embaixo de seu peito, causando graves danos físicos, e requereu um corpo de delito, onde se confirmou o ferimento feito e a arma utilizada.

            O processo contou com testemunhas. Nos depoimentos, três pessoas escravizadas e uma pessoa indígena são mencionadas, pois estavam na cena do crime e presenciaram o ocorrido. É afirmado também que a violência ocorreu em Morro Grande, onde o queixoso trabalhava como carpinteiro, e se iniciou com insultos proferidos ao autor e às outras pessoas que ali estavam, seguido do réu o esfaqueando no terreno e fugindo. Todos os declarantes confirmaram a ação do crime, por ver ou ouvir falar.

            Os testemunhos foram dados como procedentes pelo juiz. Com isso, foi publicado um mandado para a captura do réu e seu nome foi colocado no rol dos culpados. Ele foi localizado em Tubarão, mas foi solto por fiança.

            Em contradição ao libelo acusatório realizado e durante interrogatório, o réu e promotor público representante pontuaram outras versões do ocorrido: ao chegar de viagem, foi convidado a entrar no local do acontecimento pela caseira da casa, Felisbina. Ele aproveitou a ocasião para tratar de um possível furto de bois que teria acontecido e, quando tocou no assunto, os homens na casa se alteraram. Quando o suplicante apareceu no ambiente, disse palavras ofensivas e perseguiu o suplicado pelo terreno o agarrando pelas costas, e o denunciado tendo como defesa pegou uma faca de cortar fumo e atingiu o autor.

            Durante o júri popular, foi decidido que por mais que o queixoso tenha sofrido graves danos físicos, a ação do réu foi em legítima defesa e objetivou evitar males maiores. A pena do suplicado, que antes era máxima, foi reelaborada juntamente com o pagamento de multa calculada pelos árbitros. Ao decorrer dos dias, o suplicado pagou o valor e cumpre a sentença. Com isso, o juiz ordenou que fosse dada baixa na culpa do réu e retirado o seu nome do rol dos culpados, e que também fosse publicado um alvará de soltura em seu favor.

            Atuaram no processo:
            árbitro e perito Claudiano de Oliveira Rosa;
            árbitro José Antonio Botelho;
            delegado Antonio Caetano Machado;
            delegado Joaquim e Antunes de Oliveira;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            examinador Guilherme Ricken;
            examinador manoel Jose de Andrade Pereira;
            fiador Jorge Trueter;
            inspetor do quarteirão João da Silva Ribeiro;
            juiz de distrito Firmino Rodrigues Silva;
            juiz municipal e perito delegado Guilherme Ricken;
            juiz municipal e vereador Lourenço Dias Baptista;
            juiz municipal Matheus Jose de Souza;
            porteiro do tribunal Domingos Leite;
            presidente do tribunal Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            procurador da câmara Antonio Benedicto dos Santos;
            procurador e signatário José da Silva Ribeiro;
            procurador Joaquim Manoel de Oliveira;
            promotor público Antonio Carlos de Carvalho;
            signatário Manoel Joze de Santa Anna.

            Localidades relevantes:
            comarca do norte;
            distrito de Costa da Serra;
            distrito de Tubarão (atual município de Tubarão, Santa Catarina);
            Morro Grande;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            alvará de soltura;
            arbitramento;
            auto de qualificação;
            carta precatória;
            certidão de pagamento de fiança;
            convocação do júri;
            contas;
            cópia da convocação do júri;
            cópia do libelo crime acusatório;
            corpo de delito;
            correição;
            interrogatório;
            libelo crime acusatório;
            mandado de prisão;
            procuração;
            sentença;
            termo de comparecimento;
            termos de juramento;
            testemunhos.

            Variação de nome:
            Seberino Pereira dos Santos.

            Sumário crime de queixa de Felicidade Maria de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-19983 · Processo · 1846
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de sumário crime de queixa realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Felicidade Maria de Jesus (autora);
            Jose Teixeira (réu).

            Resumo:
            Nestes autos, a autora Felicidade Maria de Jesus moveu um sumário crime de queixa contra o réu Jose Teixeira, seu genro, sob a afirmação de que ele havia cometido uma tentativa de homicídio contra ela.

            Em seu depoimento, Felicidade alegou que seu genro foi até sua casa com o maligno intento de tirar sua vida. O homem a espancou, deixando-a com contusões e ferimentos nos olhos e nas pernas, analisados posteriormente durante o feitio do corpo de delito. O processo contou com testemunhas, que afirmaram ter visto a suplicante caída no chão, após o réu agredi-la com um pedaço de madeira e pancadas, momento em que foi visto portando também uma faca em sua mão.

            As testemunhas foram dadas como procedentes e o réu foi condenado à prisão e livramento. Ao final do processo, a suplicante desiste da ação a pedido de sua filha, esposa de Jose. O juiz julgou por sentença a desistência, riscando o nome do réu do rol de culpados e escrevendo um termo de bem-viver. A suplicante foi condenada a pagar as custas do processo. Mais tarde, o processo foi visto em correição, em que se pediu a revalidação das folhas e seu pagamento para a coletoria.

            Localidades relevantes:
            Costa das Pelotinhas;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de corpo de delito;
            depoimento de testemunhas;
            intimação;
            petição;
            procuração;
            sentença;
            termo de desistência e perdão.

            Atuaram no processo:
            coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão Estacio Borges da Silva Mattos;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            examinador e juiz municipal delegado Guilherme Ricken;
            examinador tenente Luiz Gonzaga de Moreira;
            juiz de paz subdelegado Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            juiz corregedor Joaquim José Henriques;
            juiz municipal delegado Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos;
            oficial de justiça e signatário Joze Antonio Pinheiro;
            procurador e signatário Joaquim Manoel de Oliveira;
            signatário alferes Antonio Fellipe;
            signatário João Nickell;
            signatário Joaquim Dias de Moraes.

            Sumário Crime de Pedro Barulho
            BR SC TJSC TJSC-AJ-78331 · Processo · 1904
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Pedro Barulho (réu);
            Antônio Corrêa de Mello (vítima).

            Ferimentos; curandeirismo; agressão; violência; espancamento; rosário; vara de marmeleiro; encarceramento da vítima; beberagem.

            Variação de Nome Antônio de Mello Corrêa

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Sumário Crime de Oswaldo Costa
            BR SC TJSC TJSC-AJ-72945 · Processo · 1919
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Oswaldo Costa (réu);
            Guilhermina Martins (vítima);
            A Justiça por seu promotor (autor).

            Defloramento; restauro primeira página; topônimo: Largo 13 de maio n. 61, Florianópolis.

            Anna Saladina Leal, testemunha;
            Carlos Corrêa, médico perito;
            Eleotéria Saladina, testemunha;
            Flaviano Gastão, 1º suplente do juiz de direito da 2ª vara da comarca de Florianópolis;
            Jerônimo Emiliano de Lima, testemunha;
            José da Motta Azevedo Corrêa;
            Joaquim David Ferreira Lima, médico perito;
            João de Deus Faustino da Silva, chefe de polícia;
            José Garcez Junior, tabelião interino;
            José Neves Pessoa, testemunha;
            Leopoldo D. Martins, juiz de paz;
            Lindolpho Leandro da Costa, oficial de justiça;
            Miguel Savas, escrivão ad-hoc.
            Nereu Ramos, advogado.
            Rita Balbina de Jesus, mãe da vítima;
            Simplício Manoel Martins, pai da vítima;

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Sumário Crime de Nicolau Antônio de Medeiros
            BR SC TJSC TRPOA-30646 · Processo · 1888
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Sumário Crime na cidade de Lages, à época comarca da Capital, província de Santa Catarina.

            Partes do processo: A Justiça por seu promotor (autor); Nicolau Antônio de Medeiros (réu).

            Escravizada: Anna.

            Resumo: A Justiça, por meio do promotor, abriu um processo criminal contra Nicolau Antônio de Medeiros, morador de Lages. Ele se envolveu numa briga com João Borges do Amaral e Castro, que estava acompanhado de sua escravizada chamada Anna no momento da confusão.
            Testemunhas contaram que o delegado foi chamado, mas Nicolau fugiu. A polícia foi atrás dele, e durante a tentativa de prisão, ele estava com um facão e acabou reagindo, ferindo um dos policiais.
            Depois que foi preso, foi aberto um inquérito. Nicolau foi interrogado, assim como as testemunhas, e também foi feito um exame de corpo de delito. Com o inquérito concluído, o caso foi encaminhado para julgamento pelo júri, garantindo o direito à defesa.
            Entre os crimes que Nicolau foi acusado, os principais foram resistência à prisão e agressão ao policial.

            Atuaram no processo:
            Anna, escrava de João Borges do Amaral e Castro; informante;
            Amancio Moreira de Souza;
            Albino dos Santos Pereira;
            Benedito Soares Aranha, cidadão, perito;
            Candido José Pereira de Andrade, delegado de polícia;
            Candida Bruna de Camargo;
            Cezario Guilherme Sens;
            Domingos Leite;
            Daniel Antonio d’Oliveira;
            Etelvina Borges do Amaral e Castro;
            Francisco Ribeiro dos Santos, cabo policial, testemunha;
            Francisco Ferreira Cavalcante Lins, juiz;
            Fortunato Dias Baptista, carcereiro;
            Geraldo da Silva F.;
            João Trueter, testemunha;
            João C. dos Santos Barreto;
            João Antonio de Moraes;
            Joaquim Bernardo de Souza Brito;
            João Borges de Amaral e Casto, proprietário da escrava Ana, testemunha;
            José Augusto Alves, guarda policial, vítima, testemunha;
            José Baltazar de Oliveira, oficial de justiça;
            José Henrique de Amorim;
            José Luiz Pereira, escrivão;
            José Jordino de Mello;
            José Pedro Wellas;
            José Pereira dos Anjos;
            Lourenço Dias Baptista;
            Manoel Mariano Vieira;
            Manoel Machado de Ramos;
            Maurício Ribeiro de Córdova, promotor interino;
            Nicolau Antonio de Medeiros;
            Pedro José Leite Júnior, capitão;
            Policarpio Pereira de Andrade;
            Roberto Guilherme Sanford Cogoy, cidadão, perito;
            Rodolfo Schmidt;
            Saturino Gonçalves Pereira da Silva, delegado de polícia, testemunha;
            Thomas Antonio d’Oliveira
            Vidal José Pereira de Andrade.

            Localidades relevantes: cidade de Lages; Paraguai; comarca da Capital.

            Compõem o processo: testemunhas; lista de jurados; corpo de delito.

            Variação de nome: faca; facão.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Sumário Crime de Matheus Pereira de Carvalho
            BR SC TJSC TJSC-AJ-66274 · Processo · 1918
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Matheus Pereira de Carvalho (réu);
            A Justiça por seu promotor (autor);
            Ernestina Rego (vítima).

            Defloramento; corpo de delito; inquérito; testemunhas; cidade de São Francisco; rua Tenente Silveira n. 14. Certidão com o topônimo “Estados Unidos do Brazil” na fl. 31.

            Alvaro Pereira Reis;
            Anna Ernestina da Luz;
            Amelia de Arruda Campos;
            Antonio Piazza;
            Antonio Gomes Ramagem;
            Adelia Piazza;
            Augusto Lustosa Teixeira de Freitas, promotor;
            Argemiro Gandra;
            Amélia Paulina da Luz, testemunha;
            Carlos da Motta Azevedo Correa, médico perito;
            Cid Campos;
            Daniel Guedes;
            Emilia Paulina da Luz, testemunha;
            Euclides Cunha;
            Francisco Monteiro;
            Joaquim David Ferreira Lima;
            Joaquim José da Rocha;
            João Costa, oficial de Justiça;
            José Lopes de Oliveira Araujo, escrivão;
            José Manoel Lourenço;
            Leopoldo D. Martins, juiz de paz;
            Lydio Gonçalves da Luz, testemunha;
            Leonardo Jorge de Campos Junior, escrivão do juiz de direito da comarca da capital;
            Luiz de Oliveira Carvalho, major, juiz de direito;
            Manoel Cantalicio Guimarães, escrivão de polícia;
            Manoel Vicente dos Santos;
            Matheus de Carvalho;
            Maria Roza de Aquino, testemunha;
            Maria Rosa de Jesus;
            Maria Virginia da Silva, testemunha;
            Olympio Ernesto Rego, pai da vítima;

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Sumário Crime de Mariano José de Oliveira
            BR SC TJSC TRRJ-28989 · Processo · 1847 - 1866
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de sumário crime realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Marianno José de Oliveira (réu);
            Antonio Galvão de Almeida (denunciante);
            Anna Nunes (vítima).

            Resumo:
            Este processo se inicia com um informe acerca da prisão do réu Mariano José de Oliveira, bem como sobre sua confissão. É mencionado que o processo ocorre em segredo de justiça.

            Segundo a denúncia oferecida em juízo pelo denunciante Antonio Galvão de Almeida, o réu Marianno José de Oliveira havia fugido da vila de Castro, de Campo Largo e de Itapetininga, pelo fato de ter roubado animais nestas localidades.

            A denúncia também informa que o réu Marianno tinha se casado na vila de Castro, com Querubina de tal, filha de América de tal. Este fato é corroborado pelas outras testemunhas que depuseram no processo. O réu foi acusado de tentar casar com outra mulher na vila de Lages, e também de ter fugido de uma escolta que o guiava para cadeia. Quando o réu prestou depoimento sobre os fatos criminosos, ele nega ter fugido; mas confessa ter roubado os animais e ter procurado se casar novamente.

            O réu Mariano foi condenado a prisão e livramento em grau máximo pelo crime de poligamia. Pelo réu ter sido reconhecido como pobre, o pagamento do selo foi efetuado pela municipalidade.

            Atuaram no processo:
            coletor major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão Constancio Xavier de Sousa;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão do júri Joze Dias de Azambuja;
            escrivão do júri Polidoro José dos Santos;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            juiz municipal José Nicolau Pereira dos Santos
            juiz municipal e delegado Claudiano de Oliveira Rosa;
            juiz municipal segundo suplente Laurentino Joze da Costa;
            promotor público Antonio Ricken de Amorim;
            reverendo vigário Camilo de Lelis Nogueira.

            Localidades relevantes:
            cadeia da vila de Lages;
            quarteirão do Cajuru;
            vila de Campo Largo (atual município de Campo Largo, Paraná);
            vila de Castro (atual município de Castro, Paraná);
            vila de Itapetininga (atua município de Itapetininga, Paraná);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            província do Paraná (atual estado do Paraná);

            Compõem o processo:
            auto de qualificação;
            contas;
            correição;
            interrogamentos ao réu;
            sentença;
            termo de denúncia;
            testemunhos.

            Variação de nome:
            Mariano José de Oliveira;
            Itapitininga.