Partes: Maria Rosa de Jesus; Cypriano de Souza Baptista.
Brasil
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Inventário realizado em Porto Belo, Primeira Comarca
Partes: Cypriano Machado de Souza (inventariado); Anna Joaquina (inventariante).
Herdeiros: João Cipriano de Souza, Rita, José Cipriano e Anna.
Anna, já falecida, deixou 6 filhos, sendo eles: Maria, Antonio, Manoel, Maria, Graciana, Cipriana. Os 5 primeiros são menores.
Resumo: O inventário de Cypriano Machado de Souza foi realizado por Anna Joaquina, sua mulher. Não contém testamento, porém procedeu em uma partilha amigável entre os herdeiros. Entre os bens inventariados está alguns acessórios de ouro, prataria, tacho de cobre, alambique, caldeira, objetos religiosos, pedras de moinho, transporte, ferramentas, engenho de fazer farinha, engenho de moer cana, roça de cana, animais, canoa de figueira, casa, terras, terras de plantio e dívidas. Foram citadas no processo 4 pessoas escravizadas. André foi descrito como escravizado africano (da Costa), Maria e Luisa foram descritas enquanto crioulas e Caetana como parda. Constam dois juramentos de tutor no qual Joaquim Antônio Machado e Luiz Antônio de Mello foram designados como responsáveis pelos herdeiros menores. Além disso, contém auto de contas dos ditos menores.
Variação de nomes: Cipriano Machado de Souza.
As localidades citadas no processo são:
Bombas;
Tijucas.
Atuaram no processo:
Juiz José da Silva Mafra
Juiz Augusto Liminha Lins
Escrivão Antônio Ramos Martins
Avaliador Manoel Vieira Chaves
Avaliador João Francisco dos Santos;
Partidor Pedro Marques Mattozo dos Santos;
Partidor Antonio José Pereira;
Curador Luis Francisco de Souza e Conceição;
Tutor Joaquim Antônio Machado;
Tutor Luiz Antônio de Mello;
Signatário Luiz Antônio de Mello;
Signatário João Alexandre Teixeira ;
Signatário Manoel dias da Costa;
Signatário Vitorino José Bittencourt;
Signatário Bernardo Dias da Costa.
Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Damasio Pereira Nunes (falecido);
Francisco Pereira Nunes (inventariante e herdeiro).
Herdeiros:
Francine Rosa de Jesus;
Francisco Martins Jaques (co-herdeiro);
Francisco Pereira Nunes;
Polucena Rosa de Jesus;
José Joaquim de Sousa (co-herdeiro);
Maria Pereira Nunes;
Matildes Bernardina de Gloria.
Resumo:
Esta teve início com um oficial de justiça intimando Francisco Pereira Nunes para inventariar os bens de seu finado pai, Damasio Pereira Nunes. Como o falecido deixou herdeiros menores de idade, o processo passou pelo juízo de órfãos e a nomeação de um curador. Além disso, é mencionado ao decorrer da ação que Maria Pereira Nunes seria “demente” e “mentecapta” — termos utilizados à época para se referir a pessoas com algum tipo de deficiência intelectual —, sendo nomeados um tutor e um curador para representá-la.
Os bens que constam na avaliação foram casas, um alpendre, engenhos de fazer farinha, terras, objetos de transporte (caixas), oitavas de prata, utensílios de cozinha, ferramentas, mobília, um automóvel descrito como “carro”, materiais de construção e um pilão. Nesta ação, foram citadas três pessoas escravizadas: Jacinto e João, designados como crioulos; e Benedito, descrito como pardo.
Mais tarde, os herdeiros requereram bens e pessoas escravizadas para o pagamento de sua legítima parte paterna, anteriormente à ação de partilha. Através de petição, o inventariante pediu que parte do valor dos bens e de Jacinto fosse separada para o pagamento das dívidas e da herança de Maria. José Francisco de Sousa foi nomeado como tutor de Maria, por ser seu cunhado.
As dívidas foram pagas no auto de partilha, e o patrimônio foi repartido igualmente entre os herdeiros. O processo foi julgado por sentença; o juiz requereu o pagamento das custas aos interessados de maneira pro rata, e que Francisco Pereira Nunes prestasse juramento para atuar como curador de Maria.
Francisco Pereira Nunes declarou ter libertado na pia batismal uma bebê de onze meses de idade, chamada Rozalina. A menina foi designada como crioula e era filha de Christina que, no documento, é mencionada como “pertencente” aos irmãos Francisco e Maria, e foi matriculada no livro geral de escravizados do município como cozinheira (página digital de número 135). Em petição anexada, ele requer que todo o valor de Christina fosse colocado à disposição de Maria para comprar roupas e medicamentos.
Foi decidido que Maria seria mandada para o Imperial Hospital da Santa Casa de Caridade (atual Hospital da Caridade, em Florianópolis), acompanhada de Christina. Além disso, o valor adjudicado em partilha de Jacinto seria pertencente ao Hospital de Caridade. Joaquim de Sousa substituiu Francisco Pereira Nunes como curador de Maria, em que prestou juramento para inscrever o calção da hipoteca e a arrematação dos bens e das pessoas escravizadas.
Mais tarde, Jacinto e Christina foram avaliados novamente. Francisco Pereira Nunes realizou o pagamento da meia siza, imposto de 5% sobre transação de pessoas escravizadas nascidas na América Portuguesa. Foram anexadas junto ao processo páginas do jornal “Conservador”, de 1874; nesse documento (página digital de número 94), foi divulgada em “Editais” a arrematação de Jacinto, Christina e Agostinho — de cinco anos de idade, filho de Christina —, com local e horário para serem realizadas as propostas.
Ao decorrer da arrematação, é anexado um termo de libertação em praça. No documento, Manoel Jacintho da Silva Flores solicitou por meio de pagamento as alforrias de Christina e Agostinho, na condição que Agostinho estivesse a seu “serviço”. Além disso, Christina foi descrita nessa ação como preta e que precisaria prestar 7 anos de “bons serviços”.
Atuaram no processo:
avaliador Antonio Rodrigues da Silva;
avaliador Francisco Antunes Vieira;
avaliador João Antonia da Silveira;
curador geral dos órfãos e avaliador Candido Gonçalves de Oliveira;
escrivão da paz Claudino Jose da Silveira;
escrivão de órfãos Vidal Pedro Mendes;
escrivão de órfãos João Damasceno Vidal;
escrivão Joaquim Candido Souza Peixoto;
juiz de órfãos primeiro suplente José Delfino dos Santos;
juiz de órfãos primeiro suplente major Affonso de Albuquerque e Mello;
juiz de órfãos segundo suplente Jorgem de Sousa Conceição;
oficial de Justiça José Antonio Pacheco;
partidor capitão João Narciso da da Silveira;
procurador e signatário Francisco José de Gouvea;
procurador e signatário Francisco de Paula Sousa;
signatário Antonio Augusto Vidal;
signatário Ludovino Bernardino da Silveira;
tutor José Francisco de Sousa.
Localidades relevantes:
comarca da capital;
cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
freguesia de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
Imperial Hospital da Santa Casa da Caridade;
rio do Tavares;
rio Paraná.
Compõem o processo:
autos de avaliação;
auto de partilha;
auto de praça;
contas;
petição;
procuração;
selos;
sentença;
termo de arrematação;
termo de libertação;
termos de declaração;
termos de juramento;
termos de louvação.
Variação de nome:
Benedicto;
Candido Gonçalves d’Oliveira;
Cristina;
Damazio Pereira Nunes;
Francisco José de Gouvêa;
Jacintho;
José Delfino dos Santos Cavalheiro;
José Joaquim de Soussa.
Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.
Partes do processo:
Daniel Vieira Pedrozo (falecido);
Simiana de Lis e Abreu (inventariante e herdeira).
Herdeiros:
Joaquim Daniel de Lis;
João;
Vidal.
Resumo:
Simiana de Lis e Abreu abriu um processo de inventário dos bens de seu falecido marido, Daniel Vieira Pedrozo. Como o finado deixou um herdeiro menor de idade, o processo passou pelo juízo de órfãos e contou com a nomeação de um curador.
Os bens avaliados durante a ação foram animais, terras, casas, uma chácara no local chamado “Fazenda das Pedras Brancas”, um rosário de ouro, caixas, itens de montaria, mobília, barcos, um oratório e ferramentas. São citadas 12 pessoas escravizadas, de nomes: Salvador, Francisco, Manoel, Sipriano, Ignacia e Nicena, designados como crioulos; Manoel, Mathias e João, descritos como “de nação” (advindos de portos africanos); Maria, que tinha uma filha recém-nascida designada como “crioulinha” no processo; e Marcelina, que não foi descrita.
Após avaliados, os bens e as pessoas escravizadas passaram por um processo de partilha em igualdade entre os herdeiros. Ao decorrer da ação, a inventariante nomeia seu filho, Joaquim Daniel de Lis, para representá-la como seu procurador. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu o pagamento das custas de maneira pro rata.
Mais tarde, foi anexado um auto de justificação, em que é justificante Simiana e justificado o curador Claudiano de Oliveira Rosa. Nele, a viúva objetivou demonstrar sua capacidade para ser a própria tutora de seu filho menor de idade, sem a necessidade de uma nomeação à essa função. Para tal, foram chamadas testemunhas que comprovaram sua situação e, com isso, a viúva assina termos de fiança e tutoria.
Atuaram no processo:
avaliadores capitão Manoel Jose Pereira da Cunha;
avaliadores Manoel Joaquim Pinto;
coletor das rendas nacionais Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
curador Claudiano de Oliveira Rosa;
escrivão de órfãos e tabelião interino Generoso Pereira dos Anjos Junior;
juiz de órfãos Guilherme Ricken;
juiz de órfãos primeiro suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
partidor Antonio Ricken de Amorim;
partidor Generoso Pereira dos Anjos;
procurador Joaquim Daniel de Lis.
Localidades relevantes:
fazenda das Pedras Brancas;
fazenda de Santa Cruz;
Pedras Brancas;
segunda comarca;
vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).
Compõem o processo:
auto de partilha;
contas;
correição;
cópia do termo de fiança;
correições;
descrição e avaliação dos bens;
petições;
procuração;
sentença;
termo de fiança;
termo de louvação;
termo de tutoria;
termos de declaração;
termos de juramento.
Variação de nome:
Caudiano de Oliveira Rosa;
Cimiana de Liz e Abreu;
Claudiano de Oliveira Roza;
Daniel Vieira Pedroso;
João Daniel de Lis;
Joaquim Daniel de Lis;
Sepriano;
Sippriano;
Vidal Agostinho de Lis.
Partes do processo:
Fausta Maria Joaquina;
José da Rosa Pereira.
Partes do processo:
Guiomar Maria Pereira;
João Jesuíno.
Partes do processo:
Ritta Maria de Jesus;
João Pereira da Cruz.
Partes: Delfina Rosa; Manoel Francisco da Cunha.
Partes:
Delfina Rosa Ferreira (falecida);
Joaquim Elias da Silveira Junior (inventariante).
Processo autuado em Alto Biguassu. Foram citadas algumas localidades, como “Sítio do Ribeirão”, “Rio Rachadel”, cidade de “Lages”, “Areias”. O processo foi relativamente bem preservado, embora algumas páginas parecem terem sido molhadas a partir da página virtual número 30. Grande parte do processo trata da partilha dos bens. O inventário da herdeira Maria Zeferina de Jesus parece ter corrido dentro do processo principal.
Atuaram ou foram citados no processo:
Alexandre Ignacio Gomes;
Antonio Elias da Silveira;
Antonio, herdeiro;
Benicio Nelson Torres da Cunha Mello;
Claudio Elias da Silveira, herdeiro;
Custodio d’Oliveira Reis;
Delfina Luciana da Silva;
Delfino Elias da Silveira, herdeiro;
Delfina Rosa Ferreira;
Domingos Coelho;
Eleuterio Machado;
Enéas Joaquim da Costa;
Florindo Godinho;
Francisco Anastacio de Oliveira;
Francisco de Souza Cunha;
Francisco Antonio Fraga;
Francisco José dos Prazeres, escrivão;
Francisco José Gomes Junior, juiz;
Francisco Tavares da Cunha Mello Sobrinho;
Generoso Elias da Silva;
Generoso Francisco da Silveira, herdeiro;
Geraldo, herdeiro;
Guilherma Delfina Ferreira, herdeira;
Hermogenes Jose dos Prazeres, procurador;
Ignacio de Amorim;
Joaquim Elias da Silveira Junior;
Joaquim, herdeiro;
João Christivão;
João da Luz Cavalcanti;
João Florêncio Cabral;
João Manoel Jorge;
João José Roza;
José Antonio da Costa;
José Elias da Silveira, herdeiro;
José Francisco Mafra;
José dos Prazeres, escrivão;
José Victorino Coelho;
Julio Felisbino de Amorim;
Laurentino Machado;
Manoel de Souza;
Manoel Raphael Sardá;
Maria Delfina da Silveira, herdeira;
Maria Zeferina de Jesus;
Miguel Ignacio Pereira;
Onofre Elias da Silveira, herdeiro;
Paulino, herdeiro;
Virgilio, herdeiro.
Partes: Delfina Rosa Furtado; João Silveira de Amorim.