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            1471 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Libelo cível de Francisco Borges Fernandes
            BR SC TJSC TRRJ-78570 · Processo · 1841
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de libelo cível de reivindicação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Nome das partes:
            Francisco Borges Fernandes (autor);
            Maria Angelica Coelho (ré);
            Manoel Antonio Coelho (réu);
            Manoel José Novais (réu, falecido).

            Resumo:
            Neste libelo cível de reivindicação, o autor Francisco Borges Fernandes relata ter sido roubado em sua casa e na sua mercearia (casa de negócios de secos e molhados) por Manoel José Novais e por Manoel Antonio Coelho, designado como pardo. O libelo reivindica, portanto, uma indenização pelos danos causados.

            Segundo a denúncia do autor, o fato criminoso aconteceu enquanto o autor se ausentou de sua casa de negócios empregando uma mulher de nome Maria da Luz para lá ficar durante sua saída. Nesse ínterim, Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho (designado como pardo) invadiram o estabelecimento, expulsando Maria da Luz, e procederam a roubar os bens ali existentes. Eles causaram danos ao estabelecimento, efetuando arrombamentos, destruindo trancas, caixas e outros obstáculos.

            Além disso, o autor acusou Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de integrarem uma quadrilha, tendo um histórico de crimes cometidos na região; e não satisfeitos com o crime cometido em sua loja, deslocaram-se à localidade de Pedras Brancas, onde roubaram de Rafael Mendes de Carvalho.

            Todavia, Manoel José Novais faleceu. Logo, sua viúva, Maria Angélica Coelho, é citada pelo autor, pelo fato de que ela estava em posse dos bens roubados.

            Dentre os itens roubados, constam joias, bens em ouro, prataria e cobre, tecidos, mercadorias, ferramentas, uma espada e uma quantia em dinheiro no valor de 500 mil réis. O autor, em razão dos prejuízos a ele causados, requereu que a ré pagasse esta mesma quantia em dinheiro, com a adição de juros.

            Outra descrição é dada à denúncia nos autos de sumário crime que se encontram dentro do processo, datados de 1838; neles, os réus Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de invadirem sua casa na intenção de assassiná-lo, disparando tiros contra sua porta antes de efetuar o roubo acima descrito. É relatado, também, que Novais e Coelho fingiram ser agentes policiais e que, além disso proferiram injúrias contra Maria da Luz.

            Em outra procuração, a denúncia toma ainda outra forma; é alegado que os réus chegaram à cavalo à porta de sua casa de negócios, exigindo que as portas fossem abertas para que eles pudessem beber cachaça. Após discussão, os réus adentram o estabelecimento e efetuam o fato criminoso.

            É mencionado, também, que o ataque à casa de Francisco Borges Fernandes foi parte da invasão de Lages pelas forças rebeldes da Revolução Farroupilha, sendo ali descrita como “invasão do inimigo”.

            Os depoimentos das testemunhas corroboram a versão do autor. Ao final do sumário crime, os réus são sentenciados à prisão e livramento.

            Maria Angélica Coelho também fez um auto de libelo contrariando o libelo do autor Francisco Borges Fernandes, acusando-o de calúnia; ela alega que ele foi preso pelo general Pedro Labatut durante a Revolução Farroupilha, e enviado como prisioneiro à Vila Nova de Santo Antônio da Lapa, na província do Paraná, por ter ladeado com os farrapos.

            O final do processo é inconclusivo.

            Localidades relevantes:
            Vila Nova de Santo Antônio da Lapa (atual município de Lapa, Paraná)
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            artigos do libelo do autor;
            auto de corpo de delito;
            autos de sumário crime;
            contas;
            libelo contraditório;
            procurações;
            relação dos bens roubados;
            termo de audiência;
            termo de responsabilidade;
            testemunhos.

            Atuaram neste processo:
            escrivão Joaquim Vaz de Siqueira;
            escrivão Manoel Francisco Silva;
            escrivão Manoel José Pereira Cordeiro;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz municipal Marcelino de Castro Lima;
            juiz municipal Matheus José de Souza;
            juiz de paz João Thomas Silva;
            juiz de paz alferes Antonio Pereira Borges;
            oficial de justiça Candido Jose Maria;
            procurador Carlos Soares dos Santos;
            procurador capitão Ipolito Dias Machado;
            tabelião capitão Generoso Pereira dos Anjos.

            Variação de nome:
            Maria Angellica Coelho;
            Maria da Luis.

            Libelo cível de Frederico Guilherme Vermont
            BR SC TJSC TRRJ-79077 · Processo · 1843
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de libelo cível na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Frederico Guilherme Vermont (autor);
            Claro Gonçalves Torres (réu)

            Resumo:
            Neste processo, o autor Frederico Guilherme Vermont alega que o réu Claro Gonçalves Torres lhe causou uma "lesão enorme" (prejuízo financeiro).

            O autor era representado por dois procuradores, nas pessoas de Jose Manoel Fortes e Frederico Schultz. Claro Gonçalves pagou ao autor um valor a mais do que o que era devido, entregando a Jose Manoel Fortes 110 animais avaliados em uma soma acima de 3 contos de réis (3:294$663). Contudo, Frederico Schultz alega que a transação foi feita com dolo e malícia, pelo fato de o réu ter estipulado os preços acima do "estado do comércio"; dessa forma, lesando o autor financeiramente por meio de estelionato. Frederico Schultz exigiu a Claro Gonçalves que ele desfizesse o pagamento em uma audiência de conciliação.

            Os procuradores de Frederico Vermont convocaram o réu, alegando a má-fé praticada, sob pena de revelia caso ele não comparecesse. O réu compareceu, mas a conciliação não teve sucesso pois o ele se recusou a cancelar a transação, alegando que já havia pago.

            O processo termina inconclusivo, contendo somente a cobrança de pagamento do selo.

            Localidades relevantes:
            província do Paraná;
            província de São Paulo;
            província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            Vila Nova do Príncipe de Santo Antonio da Lapa (atual município da Lapa, Paraná).

            Compõem o processo:
            audiência de conciliação;
            procuração;

            Atuaram no processo:
            coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            juiz de paz alferes Innocencio Jose de Souza;
            juiz municipal suplente capitão Henrique Ribeiro de Cordova;
            procurador Jose Manoel Fortes;
            procurador Frederico Schults;

            Variação de nome:
            Fidirico Guilherme Vermonte;
            procurador Fidirico Schultz.

            Libelo cível de João Ignacio Rachadel
            BR SC TJSC TRRJ-58245 · Processo
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de libelo cível realizada na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Ignacio Rachadel (autor);
            Antonio Pereira de Carvalho (réu).

            Resumo:
            João Ignacio Rachadel abriu um libelo cível para tratar de dívidas pendentes, nas quais Antonio Pereira de Carvalho é o devedor. A esposa do autor herdou de seu falecido pai um crédito com o réu; mas, mesmo após o prazo de pagamento vencer, o suplicado ainda não havia pago a quantia prometida.

            Ao decorrer do processo, o procurador do réu negou a existência da dívida pedida, alegando que ela já havia sido satisfeita por meio de serviços que o suplicado prestou à família do autor, ao trabalhar como agente de negócios e cirurgião assistente do falecido, quando ele esteve enfermo. Além disso, foi afirmado que o valor e o tempo gastos nesses auxílios transformaram o falecido em devedor do réu, superando o valor devido pelo réu. Foi mencionado um homem escravizado, descrito como “preto velho”, que também auxiliava com os cuidados do doente.

            Em contraposição por parte do procurador do autor, é questionado se o réu realmente era cirurgião, ou se era apenas “um simples curandeiro”. Também foi alegado que o suplicado não tinha título escrito, nem testemunhas para comprovar a existência de dívidas provenientes dos materiais usados nos cuidados.

            Após réplica e tréplica da reconvenção, o autor desistiu de dar continuidade à ação. Foi assinado um termo de desistência com a parte interessada, e o juiz julgou o processo por sentença, requerendo pagamento das custas e dízimas para o autor.

            Atuaram no processo:
            coletor Gaspar Xavier e Neves;
            escrivão David do Amaral e Silva;
            escrivão de órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão de paz Duarte Vieira da Cunha;
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            juiz Francisco Honorato Cidade;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            oficial de justiça Domingos José da Silva;
            pregoeiro Joaquim Affonço Pereira;
            procurador Bernardo Joze Pereira;
            procurador Domingos Antonio Guimaraens;
            procurador Manoel de Freitas Sampaio;
            procurador Manoel do Nascimento Ramos.

            Localidades relevantes:
            Barreiros (atual bairro do município de São José);
            Serraria (atual bairro do município de São José);
            freguesia de Vila Nova;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            cidade de Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            certidão do formal de partilha;
            contas;
            correição;
            declaração;
            procurações;
            reconvenção;
            réplica;
            réplica à reconvenção;
            requerimento de audiência;
            termo de desistência;
            termo de obrigação;
            termo de substabelecimento;
            tréplica.

            Variações de nome:
            João Ignacio Raxadel;
            freguesia de Villa Nova.

            Libelo cível de Jose Antonio dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-81028 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de libelo cível realizada na vila de São Miguel, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jose Antonio dos Santos (autor);
            Jose Caetano Cotta (réu).

            Resumo:
            Jose Antonio dos Santos moveu um processo de libelo cível para tratar de uma dívida que o réu Jose Caetano Cotta tinha contraído com o autor. Essa pendência foi originada pela compra fiada de um boi, e o suplicante requereu que o suplicado fosse condenado a pagá-la com juros correspondentes aos meses de atraso.

            O autor afirmou que tentou resolver a pendência pelo juízo de paz, mas que o réu não compareceu às audiências e, em decorrência disso, eles não se conciliaram. Além disso, é alegado que o réu fez isso com propósito de “arruinar” o crédito que o autor tinha com seus credores.

            A ação contou com testemunhas. Alguns depoimentos confirmam a dívida por ouvir dizer, e outros afirmam terem auxiliado a laçar e abater o boi, mas que não sabiam se o pagamento havia ou não sido efetuado.

            O juiz condenou o réu à revelia, por ele não ter comparecido às antigas e novas audiências e, portanto, não se defender das alegações. Com isso, o réu ficou obrigado a arcar com o valor da dívida e as custas do processo.

            Atuaram no processo:
            credor João Pedro Cidade;
            escrivão Alexandre Gonçalves da Luz;
            escrivão Antonio Francisco de Medeiros;
            fiador e signatário Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
            juiz de paz Joaquim Joze Dias de Siqueira;
            juiz de paz José Francisco Mafra;
            juiz municipal terceiro suplente Luis Coelho Machado;
            oficial de justiça Paulino Jozé de Mello;
            pregoeiro dos auditórios Hilario Jose da Silva;
            procurador Luis Antonio Gomes;
            signatário Alexandre Eloy de Azevedo Couto;
            signatário Jacintho Gonçalves da Lús;
            signatário João Justino Reges;
            signatário Joze Thome dos Santos;
            signatário Luiz Antonio Gomes;
            signatário Manoel José d’Araujo Roslindo;
            signatário Manoel Ricardo Trindade;
            signatário Paulino Joze de Mello.

            Localidades relevantes:
            distrito de Tijuquinhas;
            primeira comarca;
            vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas;
            dilação de dez dias;
            dilação de vinte dias;
            intimação;
            procuração;
            requerimento de audiência;
            revelia;
            sentença;
            termo de audiência;
            termo de responsabilidade e obrigação.

            Variação de nome:
            Jose Caetano Cota;
            Jose Cotta dos Santos.

            Libelo cível de Justino Antonio Soares
            BR SC TJSC TRRJ-50124 · Processo · 1853-1855
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Libelo cível realizado na vila de Porto Belo, na época sob a Primeira Comarca.

            Partes do processo:
            Justino Antonio Soares (autor);
            João Florentino da Silva (réu).

            Resumo: Justino acionou a justiça por conta de por disputas comerciais envolvendo a compra e venda de certa quantidade de farinha de mandioca. Consta a versão do autor, a versão do réu, além de 4 testemunhas. As partes do processo fizeram um termo de composição que foi aceita pelo juiz.

            Atuaram no processo:
            juiz João José da Silva Mafra;
            juiz de paz Marcelino Correia da Silva;
            escrivão Antonio Ramos Martins;
            oficial de justiça João Alexandre Teixeira;
            oficial de justiça João Azevedo da Silva;
            procurador Feliciano Luiz Campos;
            procurador José Mendes da Costa Rodrigues.

            Localidade relevante:
            Tijucas Grandes.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Dizima de chancelaria;
            Termo se responsabilidade;
            Termo de composição.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Libelo cível de liberdade de Maria
            BR SC TJSC TRRJ-58050 · Processo · 1847 - 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de libelo cível de liberdade realizada na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Rosa Machado (autora);
            Francisco José dos Santos (réu).

            Resumo:
            Rosa Machado, descrita como parda forra, abre uma petição para requerer a liberdade de sua neta menor de idade, Maria. A menina nasceu de um abuso que Francisco José dos Santos cometeu contra sua mãe, Antonia, enquanto ela era escravizada por ele; quando a vítima foi vendida ao tenente-coronel Joze da Silva Ramos, Maria continuou na casa de seu genitor e senhor. Ao decorrer de alguns dias, a neta da suplicante encontrou-se gravemente doente e, com isso, foi batizada e considerada liberta. Porém, não participando desse reconhecimento na Pia Batismal, o réu rejeitou esse fato e ordenou que ela continuasse reduzida à escravização.

            Ao decorrer do processo, o representante da autora anexa uma petição. Esse documento revela uma tentativa, por parte do réu, de interrupção da gravidez de Antonia, por meio de remédios que não foram aceitos pela vítima. Além disso, é explicitado que o suplicado havia “deflorado” Antonia, e cometia os crimes de abuso repetidamente, também afirmando publicamente que não venderia Maria por ela ser de “seu sangue”. Esses fatores são utilizados como argumento para comprovar que Maria era filha legítima de Francisco e que, quando batizada, obteve o direito de ser considerada juridicamente livre.

            É anexado o comprovante de batismo de Maria, seguido de um apadrinhamento por Nossa Senhora das Dores e João Xavier Neves. Essa prática, cotidiana no Brasil escravista, consistia na nomeação de padrinhos conectados à Igreja e, a partir do contato com a pia batismal e a aproximação com figuras como santas, era utilizada para conquistar a alforria e construir relações sociais. Nesse documento, a autora já é designada enquanto pessoa liberta. O réu realiza tentativas de desistir do processo, o que lhe é aceito. Com isso, o procurador da autora afirma ser esse ato irregular e artificioso, pois pretendia não reconhecer o direito à liberdade da sua curada. Além disso, o representante das suplicantes requer que o suplicado assine novo termo de desistência, que dessa vez reconhecesse a completa liberdade de Maria.

            Duas dilações de 20 dias são concedidas, para a citação de testemunhas e informantes. Em depoimentos, os atos do réu foram confirmados, assim como a realização do batismo de Maria e sua consequente liberdade. Os depoentes também afirmam que o réu já havia dito diversas vezes que faria o reconhecimento da menor na Pia Batismal, nomeando João Xavier Neves como padrinho. A partir das provas, o juiz julga o processo por sentença e requer que seja passada uma carta de liberdade para Maria, assim como condena o réu, por revelia, ao pagamento das custas da ação.

            Atuaram no processo:
            curador e procurador Manoel de Freitas Sampaio;
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco d’Assis e Passos;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça Jozé da Costa Seára;
            pregoeiro e oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
            procurador Luiz da Costa Fagundes;
            signatário Francisco Duarte d’Oliveira;
            signatário João Xavier Neves;
            vigário Joaquim Gomes d’Oliveira e Paiva.

            Localidades relevantes:
            Certão do Imaruhy (atual bairro Sertão do Maruim, São José);
            Colônia dos Lamais;
            comarca do sul;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de embargo;
            certidões;
            citações;
            contas;
            dilações de 20 dias;
            mandado;
            petições;
            pregões;
            procurações;
            réplica;
            requerimentos de audiência;
            sentença;
            termos de desistência;
            testemunhas.