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            1437 Descrição arquivística resultados para Brasil

            BR SC TJSC TRRJ-48149 · Processo · 1853 - 1857
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de notificação para inventário realizados na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna Rosa de Jesus (inventariada);
            Victorino Antonio da Rosa (inventariante);
            Manoel Silveira (inventariante e tutor).

            Herdeiras:
            Antonia;
            Jacintha (menor);
            Zeferina (menor).

            Resumo:
            Este processo se inicia com a citação de Victorino Antonio da Rosa, designado para dar início ao inventário de sua falecida mulher, Anna Rosa de Jesus. Caso não comparecesse, o notificado poderia ter seus bens suspensos. O viúvo não se apresenta e, com isso, o juiz requer o sequestro do patrimônio. Porém, ao longo do processo, é revelado que o inventariante encontrava-se em uma situação de pobreza, morando de favor na casa de seu cunhado; com isso, é realizado um auto de pobreza.

            Durante o processo, o inventariante faleceu no Hospital da Caridade, deixando três filhos que moravam em casas diferentes, com outros parentes do casal. Manoel Silveira, tio dos órfãos, foi nomeado para substituir o finado no cargo de inventariante. Os bens inventariados foram terras e, além disso, consta uma dívida a José da Silva Pamplona. Ao final da ação, o juiz dispensa o inventário, declarando o novo inventariante como tutor das filhas dos falecidos, que ficou responsável pela educação e demais cuidados.

            Atuaram no processo:
            escrivão da correição David do Amaral e Silva;
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier de Oliveira;
            escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            juiz de direito João José de Andrade Pinto;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz dos órfãos João Francisco de Souza;
            juiz de órfãos Manoel da Silva Mafra;
            juiz de órfão tenente-coronel Luís Ferreira do Nascimento Mello;
            oficial de justiça Domingos Joze da Silva;
            oficial de justiça João dos Santos Henrique;
            oficial de justiça Jose da Costa Siara;
            pregoeiro Joaquim Affonso Pereira;
            procurador Francisco Honorato Cidade;
            signatário João Ferreira de Mello;
            subdelegado Miguel Francisco Pereira.

            Localidades relevantes:
            freguesia de São Joaquim de Garopava (atual município de Garopaba, Santa Catarina);
            província do Rio Grande do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            segunda comarca;
            Torres, Rio Grande do Sul;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de pobreza;
            contas;
            correições;
            notificação;
            termo de juramento.

            Variação de nome:
            vila de Sam José.

            Autos de medição e demarcação de Lorenso Walterich
            BR SC TJSC TRRJ-10296143 · Processo · 1850 - 1861
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação judicial realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Lorenso Walterich (autor);
            Herdeiros de Jozé Coelho de Avila (réus).

            Herdeiros e hereus confinantes:
            Anna Pereira;
            Claudianno de Oliveira Roza;
            Ignacio Coelho de Avila;
            Joaquim Coelho de Avila;
            Joaquim da Costa Moreira;
            Jose Coelho de Avila;
            Joze de Soiza Quadros;
            Manoel Francisco de Soiza;
            Maria dos Santos.

            Resumo:
            Lorenso Walterich moveu um pedido de demarcação de seus campos e terras, obtidos de uma venda realizada por Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher. Ele requereu a medição para sanar dúvidas sobre as divisas do terreno. Para tal, citou os herdeiros e hereus confinantes, possuidores das terras vizinhas, para participarem da ação.

            No processo foi anexada uma carta de sentença cível de vistoria, que foi realizada entre os vendedores do terreno e os confinantes Joaquim Coelho de Avila e Maria dos Santos, anteriormente a essa ação. Esta vistoria tratou da divisão dos campos: ficou estabelecida entre o Rio Piçarrão e um pinheiro em Capoeira. Além disso, consta na ação o traslado de venda fixa dos campos para o autor. Esses documentos, emitidos em 1844 e 1845, foram autuados sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, no processo de 1850, passaram a ser autuados pela recém-criada segunda comarca da província.

            Após analisados os documentos, um demarcador geômetra foi nomeado; e os vizinhos do autor foram citados para comparecer e testemunhar as demarcações. Diante das testemunhas, as divisas do terreno foram estabelecidas. O marco feito anteriormente com um pinheiro foi deixado, cravando uma marcação adicional para uma divisão mais visível. A pedido do suplicante, um tombo foi planejado em sua memória e de seus sucessores.

            Uma planta dos terrenos com as novas demarcações e medições foi realizada. As partes encontraram-se satisfeitas com os marcos e o juiz julgou a ação por sentença, requerendo que o autor pagasse as custas dos autos e da demarcação.

            Localidades relevantes:
            Capoeira;
            arroio de Piçarrão;
            estrada geral de Lages a Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            estrada velha;
            fazenda dos Índios;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte;
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            autos de demarcações;
            carta de sentença cível de vistoria;
            contas;
            correição;
            planta dos terrenos;
            sentença;
            termo de declaração do demarcador;
            termo de juramento;
            traslado da escritura de venda.

            Atuaram no processo:
            ajudante do demarcador geômetra Antonio Ricken de Amorim;
            demarcador geômetra Henrique Devrecker;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            signatário Carcianno Jose Ferreira;
            signatário Laurentino Joze da Costa;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Variação de nome:
            arroio de Pissarrão;
            Lourenço Valderick;
            Lourenço Walterich.

            BR SC TJSC TRRJ-74973 · Processo · 1848
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Albino de Medeiros Rios, autor;
            João Rodrigues, preto forro, réu.

            Descrição:
            Trata-se de translado de processo originário da Vila de São José, comarca do Sul da província de Santa Catharina, em 1848. Ele foi autuado na Sala de Sessões da Câmara. Na página virtual de número 3 constam as distintas figuras de “informantes” e “testemunhas”, figuras existentes no ordenamento jurídico da época. No rito jurídico utilizado o réu escolheu alguns informantes e testemunhas dentre os levantados pelo autor. O objeto do litígio trata-se de “4 braças de terras”, então em posse do réu.

            Localidades:
            São Pedro de Alcantara, colônia;
            Bejariú, termo da Vila de São José;

            Atuaram no processo:
            Albino José Vieira, testemunha;
            Antonio Francisco Gil, informante;
            Antonio José dos Santos, informante;
            Constancio José da Silva, informante;
            Domingos José da Costa Sobrinho, cidadão, juiz municipal;
            Domingos José da Silva, oficial de justiça;
            Francisco da Silva Cascaes, informante;
            Frederico Xavier de Souza, demarcador;
            João Francisco de Souza, juiz;
            Joaquim Francisco de Assis e Passos, escrivão;
            Joaquim Pereira da Silva, informante;
            José Antonio Vieira, testemunha;
            Manoel Antonio Gil, informante;
            Manoel do Nascimento Ramos.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de Livramento Crime de Jose Antonio
            BR SC TJSC TRRJ-79763 · Processo · 1830
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Livramento Crime de Jose Antonio realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca da Capital

            Partes do processo:
            Jose Antonio e sua mulher (autor);
            Joaquim de Freitas Vieira (réu);
            Thome de Almeida (réu).

            Resumo: O autor está acusando os réus de tentativa de homicídio, após ter sido atacado com um disparo de arma de fogo e sofrido um ferimento de espada efetuado por eles. É feita a requisição para que seja paga a fiança dos réus, além de ser aberta uma procuração para que seja feito o livramento do crime em questão. Segue-se então com os autos da audiência realizada acerca da acusação criminal, com os autos estando inconclusivos e incompletos.

            Atuaram no Processo:
            escrivão de órfãos e promotor Camillo Justiniano Ruas;
            fiador Miguel de Freitas Vieira;
            advogado e procurador Miguel Antonio de Almeida;
            procurador Jose de Almeida Lara;
            juiz ordinário Antonio Caetano Machado;
            juiz ordinário Joaquim Antonio de Morais.

            Localidades relevantes:
            Vila de Lages;
            Povoação de Curitibanos.

            Compõem o processo:
            Termo de fiança;
            Procuração de livramento;
            Requerimento de audiência;
            Auto de libelo crime.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de liberdade de Ignácio
            BR SC TJSC TRRJ-84511 · Processo · 1847
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de liberdade realizado na vila de São José, na época Comarca do Sul, província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ignacio (escravizado);
            Francisco José Ramos (falecido);
            Maria Roza de Freitas (viúva).

            Resumo:
            Neste processo, o escravizado Ignacio, descrito como de nação Cabinda, requer à justiça o pedido de liberdade mediante pagamento, porém há conflito de interesses com a viúva e curadora dos bens do falecido Francisco José Ramos, no qual a mesma nega o pedido de liberdade e não concede sua alforria. A justiça por fim requer o levantamento sobre o depósito de Ignácio.

            Atuaram no processo:
            escrivão de orfãos Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            juiz municipal de orfãos João Francisco de Souza;
            juiz municipal de orfãos Sérgio Lopes Falcão;
            juiz de orfãos Domingos José da Costa Sobrinho;
            curador Manoel de Freitas Sampaio;
            curador Manoel do Nascimento Ramos;
            procurador José da Silva Ramos;
            procurador Domingos Luis Coelho.

            Localidades relevantes:
            São José;
            Comarca do Sul;
            Nação Cabinda.

            Compõem o processo:
            Procuração;
            Embargos de contestação;
            Despacho retro.

            Autos de liberdade de Francisco de Souza
            BR SC TJSC TRRJ-83473 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de liberdade realizado na villa de São José, a época sob a Comarca do Sul.

            Partes do processo:
            Francisco de Souza (suplicante);
            Maria Corrêa (suplicado).

            Resumo:
            Processo se trata de um pedido de liberdade para Joanna, crioula escravizada casada com Francisco de Souza, preto liberto. É justificado este pedido com base no fato de já haver sido feito o depósito referente a alforria da mesma, somada com a morte de seu senhor, Vicente José de Farias, com Joanna estando então sob posse da esposa do falecido. É então comprovado o depósito feito frente aos agentes da justiça, com Joanna sendo liberta ao fim do processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            depositário VIcente Antonio de Pinho;
            curador geral dos órfãos Manoel de Freitas Sampaio;
            juiz dos órfãos João Francisco de Souza.

            Localidades relevantes:
            vila de São José.

            TRRJ-52611 · Processo · 1861-06-25
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autor: José Mendes da Costa Rodrigues. Neste processo, José Mendes era procurador em causa própria. Bens de raiz. Compra de propriedade. Escritura. Posse das terras. Usurpação. Venda de propriedade a mais de uma pessoa.

            Juiz municipal Augusto Frederico Benjamin Etur.
            Oficial de Justiça João Alexandre Teixeira.
            Escrivão Antônio Ramos Martins.

            Antônio Sálvio de Sousa Medeiros, escrivão da subdelegacia e do juízo de paz da Freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Porto Belo.

            Caminho dos Bobos, que segue para o sertão do Perequê Grande.
            Vila de Itajaí.

            Freguesia de Porto Belo, Vila de São Sebastião da Foz de Tijucas, Comarca de São José.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Autos de justificação de João Ribeiro e outros
            BR SC TJSC TRRJ-7155 · Processo · 1838-1869
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de justificação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Ribeiro (justificante);
            Gezoino da Silva Ribeiro (justificante);
            Francisco da Silva Ribeiro (justificante);
            Diogo da Silva Ribeiro (justificante);
            Fermino da Silva Ribeiro (justificante);
            Eugenia da Silva Ribeiro (justificante);
            Maria de Santa Anna Brites da Silva Ribeiro (justificante);
            Anna Bicuda Brittes do Amarante (justificante);
            Pedro da Silva Ribeiro (falecido).

            Resumo:
            Nestes autos de justificação, os justificantes buscaram comprovar serem legítimos filhos e herdeiros do capitão Pedro da Silva Ribeiro, cujo irmão, o capitão Domingos José de Brito, faleceu sem testamento e sem herdeiros. Por este motivo, os justificantes afirmaram ter direito sobre a herança dos bens do falecido. O processo terminou com as partes sendo intimadas para cumprir sentença, porém esta não é evidenciada.

            Atuaram no processo:
            escrivão José Manoel de Araújo Roslindo;
            escrivão/coletor interino João Rodrigues de Andrade;
            escrivão interino Manoel Francisco Silva;
            escrivão interino Manoel José Pereira Cordeiro;
            juiz/coletor Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal Ignácio Bernardes dos Santos;
            juiz municipal Marcelino de Castro Lima.

            Localidades relevantes:
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas;
            correição;
            instrumento de testemunhas;
            intimação para sentença;
            itens da justificação;
            testemunhas.

            Variações de nome:
            Gezuino da Silva Ribeiro;
            Jezoino da Silva Ribeiro;
            Jezuino da Silva Ribeiro.

            Autos de Justificação de João Manoel Coelho e outros
            BR SC TJSC TRRJ-79635 · Processo · 1841
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo ocorrido na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Manoel Coelho (justificante);
            Bento Garcia (justificante);
            Izabel Garcia (justificante);
            Joaquina Garcia (justificante);
            José Garcia (justificante);
            Jozé Marcelino Alves de Sá (justificado).

            Resumo:
            Neste processo, são justificantes o curador João Manoel Coelho, representante de Bento Garcia, Joaquina Garcia, José Garcia e Izabel Garcia, designados como "pretos" ao longo do documento, e é justificado o capitão Jozé Marcelino Alves de Sá.
            O pedido visou um libelo de reivindicação de liberdade e de direito de usufruir da Fazenda do Curralinho, ao apresentar as cartas de José e Bento após a morte do seu senhor. O processo contou com testemunhas juradas e com contraposição do justificado, afirmando falsidade do documento que deixava os Campos do Curralinho, e para os justificantes e das cartas de liberdade, além de duvidar da integridade de tais testemunhas. Ao decorrer da ação, mais testemunhas foram chamadas para depor.
            O processo foi visto em correição, em que foi determinado que a coletoria cobrasse as devidas custas.

            Localidades relevantes:
            Campos do Curralinho;
            Fazenda do Curralinho;
            Paço do Cará;
            São Paulo;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            vila da Laguna (atual cidade de Laguna, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autuação;
            correição;
            libelo;
            petição;
            testemunhas.

            Atuaram no processo:
            advogado Rafael Mendes de Carvalho;
            escrivão Generozo Pereira dos Anjos;
            escrivão Manoel Francisco Silva;
            juiz de direito Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal Marcelino de Castro Lima;
            reverendo João Vicente Fernandes;
            reverendo vigário João Vicente Fernandes.

            Variações de nome;
            Bento Graçia;
            Izabel Graçia;
            Joaquina Graçia;
            Jozé Graçia.