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            2298 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Inventário de Duarte Muniz Fogaça
            BR SC TJSC TRRJ-19967 · Processo · 1849-1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário e partilha realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Duarte Muniz Fogaça (falecido)
            Francisco Muniz de Moura (testamenteiro e inventariante)
            Rita Maria Amaral (inventariante e herdeira)

            Herdeiros:
            Antonio Felippe Pessoa (co-herdeiro);
            Anna do Amaral;
            Altanario Sutil de Oliveira (co-herdeiro);
            Gertrudes (menor de idade);
            Jose Pereira Machado (co-herdeiro);
            Maria do Rozario;
            Maria d’Amaral.

            Resumo:
            Neste processo, foi notificada Rita Maria Amaral, esposa do falecido Duarte Muniz Fogaça, para que no período de 48 horas comparecesse ao juízo da vila de Lages, a fim de assinar termo de inventário. No entanto, Rita, por ser uma pessoa com deficiência, não pôde assinar como inventariante. Durante o processo Rita é chamada de “paralítica”, “aleijada”, e descrita como “sem poder falar”. Em seguida, o irmão do falecido, Francisco Muniz de Moura, além de testamenteiro do casal, foi nomeado como inventariante.

            Ao decorrer do processo, o curador Manoel Cavalheiro Leitão foi impedido de prosseguir como atuante no inventário de Duarte, por ser cunhado do inventariado e irmão de Rita, esposa do falecido.

            No testamento, são citadas 8 pessoas escravizadas, inclusas como bens. 5 eram mulheres: Joanna, designada como de nação Benguela; Joaquina, Roza, Antonia e Anna, designadas como crioulas. 3 eram homens: Francisco, designado como de nação Moçambique; Francisco, designado como de nação Cabinda, e Bento, designado como crioulo. No entanto, dentre eles, Francisco (de nação Moçambique) foi dado como forro (alforriado).

            Os bens presentes no inventário do falecido foram casas, animais, roupas, utensílios, prataria, armas brancas, armas de fogo, ferramentas e meios de transporte, descritos como “carros”. Havia também dívidas ativas e passivas.

            Durante o processo, foram pagas aos credores as quantias em dinheiro requeridas. Na partilha, foi efetuado pagamento a um órfão de nome João e ao forro Francisco (de nação Moçambique). Além disso, foi efetuada a partilha dos bens entre os herdeiros.

            Ademais, é nomeado como tutor da herdeira Gertrudes o curador e tio da dita órfã, Manoel Cavalheiro Leitão, que posteriormente também tornou-se o responsável pelos bens de sua irmã, mãe de Gertrudes, Rita Maria do Amaral.

            Na sequência, o curador Manoel Leitão foi substituído por outro; e, em requerimento, pediu que o atual curador enviasse, através do escrivão, uma certidão em que constasse o que teria restado de saldo na conta corrente de Maria Rita do Amaral.

            Em uma petição feita por Francisco Franco Fogaça, alforriado da família do falecido Duarte, o peticionário pediu que sua esposa Joanna (de nação Benguela) recebesse sua carta de alforria, por conta de sua idade avançada e por ter prestado serviços em sua vida inteira ao dito casal. Foi expedido pelo suplicante um pedido ao curador, para que aceitasse o valor estipulado por Francisco, a fim de que sua esposa fosse liberta, bem como seus filhos e mais outros escravizados que ainda estão em posse da família do falecido.

            Porém, o curador, em sua carta, respondeu que não havia como entregar carta de alforria pelo valor estipulado pelo suplicante, e que também a liberdade de Joanna e seus filhos deveria constar no inventário do falecido. Por não constar, a alternativa que sobrou foi a de pagar a mais do valor que foi oferecido para que assim sejam libertos.

            Assim, foi pago pelo suplicante o valor referido e, de acordo com a resposta do curador, seria expedido no dia em que a carta de alforria de sua esposa Joanna fosse enviada.

            Atuaram no processo:
            avaliador Ricardo Alves da Silva;
            avaliador Francisco Gomes da Silva Coelho;
            curador e tutor Manoel Cavalheiro Leitão;
            curador geral Ignacio Nunes;
            curador major Amancio José Ferreira;
            curador José Machado;
            curador João Antunes Sobrinho;
            escrivão geral e de órfãos Mathias Gomes da Silva;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos terceiro substituto capitão José Marcelino Alves de Sá;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            oficial de justiça Joze Antonio de Oliveira;
            procurador major Antonio Saturnino de Oliveira;
            partidor Jorge Trueter;
            partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
            procurador Vicente Eufrasio da Silva Abreu;
            signatário Antonio Vicente dos Santos;
            signatário João Luis de Andrade.

            Localidades relevantes:
            Sorocaba;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            província de São Paulo (atual estado de São Paulo);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            auto de tomada de contas;
            conta;
            juramento ao tutor;
            partilha;
            quitação;
            recibos;
            recibos de compra de escravizados;
            termo de juramento de inventariantes nomeados;
            testamento;
            termo de juramento aos louvadores;
            termo de juramento aos procuradores;
            termo de juramento aos partidores;
            termos de juramento aos curadores.

            Variações de nome:
            Rita Cavalheira do Amaral;
            Rita do Amaral Cavalheiros.

            Inventário de Donaria Rodrigues da Luz
            BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-31223 · Processo · 1893
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Donaria Rodrigues da Luz (falecida); Abílio Lourenço (inventariante)

            Dívidas; Animais; Casa; Terras lavradias; Terras; Quarteirão de Bandeirinhas; Lugar Ponte Alta; Curitibanos; Quarteirão de Canas; Campos de Bandeirinhas;

            Escrivão Filippe Nicoláo de Góss; Juiz Joaquim Fiuza de Carvalho; Contador Manoel Antônio de Oliveira;

            Variação de nome; Coritibanos;

            14 Folhas.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Inventario de Domingos José da Costa
            BR SC TJSC TRRJ-24813 · Processo · 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, à época sob a Primeira Comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do Processo:
            José Vieira da Silva (falecido);
            Domingos José da Costa (inventariante).

            Resumo:
            José Vieira da Silva realizou o inventário dos bens de Domingos José da Costa. Entre os bens listados estão roupas, utensílios de prata e ouro, móveis, ferramentas e dívidas. No entanto, não consta no inventário um escravizado de nome Januário, que era menor de idade e foi doado ao Hospital de Caridade. Atualmente, ele está sob a posse de Hipólito Antônio de Resendes, que reside na Enseada do Brito. Testemunhas confirmam a doação. Contém uma carta precatória do falecido Domingos José da Costa ao juízo de órfãos e ouvintes da vila de São José. O auto de arrecadação referente ao escravizado Ignacio que foi doado foi julgado como improcedente e foi pedido o seu retorno para a Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, anexa ao Imperial Hospital de Caridade. O escravizado doado era pertencente a Domingas Ignacia, que era dona de Maria, mãe do escravizado.

            Atuaram no processo:
            advogado Eleutério Francisco de Souza;
            escrivão José Honório de Souza Medeiros;
            juiz municipal de orfãos Sérgio Lopes Falcão;
            juiz de paz Manoel Pires Ferreira;
            curador Caetano d'Araújo Figueiredo Mendonça Furtado;
            curador Cândido Gonçalves d’Oliveira;
            avaliador Ignacio Gonçalves Vieira;
            avaliador João da Costa Ortiga;
            avaliador José Silveira de Souza;
            avaliador Anastácio Silveira de Souza;
            avaliador João de Souza Freitas;
            oficial de justiça Joaquim Afonso Vieira;
            oficial de justiça Marcos Silveira de Mattos;
            pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus.

            Localidades relevantes:
            freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão,
            cidade de Desterro.
            Enseada do Brito;
            Praia de fora;

            Compõem o processo:
            procuração;
            custas de selo;
            descrição e avaliação dos bens;
            juramento ao curador;
            autos de arrecadação;

            Variação de Nome|:
            pregoeiro Lucas Roiz de Jesus;
            Enseada do Brito.

            Inventário de Domingos Coelho de Avilla
            BR SC TJSC TRRJ-18119 · Processo · 1814
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Domingos Coelho de Avilla (falecido); Anna Joaquina

            Comarca da Ilha de Santa Catarina; freguesia de São Miguel; juiz de fora Francisco Lourenço de Almeida; escrivão Manoel Joaquim de Souza Medeiros; escravos, propriedades rurais; rio das Tijucas Grandes; tutor André Machado Coelho; juiz Francisco José Nunes.

            Inventário de Dioniso Custodio Martins Soares
            BR SC TJSC TRRJ-88266 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado em São Francisco do Sul, na época sob a Primeira Comarca.

            Partes do processo:
            Dionisio Martins Soares (Inventariado);
            Salvador José dos Anjos (inventariante/testamenteiro).

            Resumo:
            O inventário de Dionísio Martins Soares foi realizado por Salvador José dos Anjos, que o fez deixando um testamento. Nele, foi mencionada a destinação de uma quantia em dinheiro para a cidade onde residia, para seus familiares e também para as seguintes instituições: São José, Senhor Bom Jesus dos Passos, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Rosário, São Francisco das Chagas e Senhor Bom Jesus de Iguape.
            Entre os bens inventariados estavam onças de ouro, uma grande quantia de moedas de ouro, prata e cobre, móveis, transportes, casa, sítio, terras, engenho, roças de cana e dívidas.
            Além disso, foram citadas 11 pessoas escravizadas: um de nação Congo, de nome Manoel; dois de nação Benguela, de nomes Joaquim e Leonor; um de nação Moçambique, de nome José; e sete escravizados crioulos, de nomes Gracianna, Maria, Antônia, Marianno, João e dois menores, Salvador (3 anos) e Theodoro (1 mês). O testamento também menciona que alguns desses escravizados foram libertos na partilha dos bens.

            Localidades Relevantes:
            Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul;
            Rua de São José;
            Rio do Monte de Trigo.

            Atuaram no processo:
            juiz municipal (primeiro substituto) major Joaquim José d’Oliveira Cercal;
            escrivão e tabelião João José Machado da Costa;
            coletor das rendas provinciais Francisco Mathias de Carvalho;
            signatário e avaliador Salvador Antônio Alves Maia;
            avaliador Francisco da Costa Pereira;
            partidor Leandro José da Costa Machado;
            partidor Antônio Pinheiro Ribas.

            Compõem o processo:
            Traslado do testamento;
            Testamento;
            Juramento ao inventariante;
            Juramento aos louvadores;
            partilha de bens.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro