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            BR SC TJSC TRRJ-76674 · Processo · 1848-1857
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de Partilha realizado em São José, Comarca do Sul.

            Partes do processo:
            Ignacio Gomes (inventariado);
            Firmianna Rosa de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Firmianna Rosa de Jesus;
            Apolinario Gomes;
            Manoel Ignacio Gomes;
            João Ignacio Gomes;
            Joaquina Rosa.

            Resumo: O processo consiste na partilha dos bens do falecido Ignacio Gomes, com a viúva, Firmianna Rosa de Jesus, atuando como inventariante. O processo se encontra incompleto, apenas constando a partilha dos bens e pagamento aos herdeiros do finado. Entre os bens se encontram mobília, utensílios domésticos, animais, casas, sítios e terras. Após a partilha, é feito um termo de tutoria para a menor Joaquina Rosa, com o processo corrigido anos depois por atraso na entrega da documentação.

            Atuaram no processo:
            escrivão da correição David do Amaral e Silva;
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
            curador Manoel do Nascimento Ramos;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            juiz de órfãos Francisco Honorato Cidade;
            juiz dos órfãos suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
            juiz dos órfãos primeiro suplente tenente coronel Luis Ferreira do Nascimento e Mello;
            juiz dos órfãos segundo suplente Frederico Affonço de Barros;
            juiz corregedor João José d'Andrade Pinto;
            signatário Vicente Vieira Pamplona.

            Localidades relevantes:
            Enseada do Brito;
            Praia de Fora.

            Compõe o processo:
            Partilha;
            Termo de tutoria;
            Pagamento de contas;
            Conclusão.

            BR SC TJSC TRRJ-10763633 · Processo · 1847-1859
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Francisco Pereira da Cunha Medeiros (inventariado);
            Izabel Joaquina de Jesus (inventariante).

            Herdeiros:
            Manoel José Pereira de Medeiros;
            José (menor);
            Rufino (menor);
            Joaquim (menor);
            Bernardina (menor);
            Belizaria (menor);
            Joaquina (menor);
            Francisca (menor).

            Resumo: Inventário requerido Izabel Joaquina de Jesus, esposa do falecido Francisco Pereira da Cunha Medeiros, nele contendo bens como mobília, utensílios domésticos, múltiplos animais, casa, terras, ferramentas e dívidas. Além disso, foram descritas 09 pessoas escravizadas, de nomes: Damasia, Roza, Maria, Umbelina, Manoel, Narcisa, Theodora e Benta; todos designados como crioulos (brasileiros). Havia também um escravizado recém nascido, de nome Manoel. Há incluso entre estes autos um traslado de sentença civel de partilhas de bens por requerimento do pai do falecido, José Pereira de Medeiros, sendo estes referentes à partilha de bens que foi feita após a morte da mãe do falecido, por conta de haver pouco tempo entre as mortes de ambos, e que seja feito os pagamentos aos herdeiros do falecido e sua esposa, para que então se procedam os autos de inventário originais.

            Atuaram no processo:
            escrivão dos órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
            escrivão de órfãos Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão interino e serventuário do ofício de órfãos Mathias Gomes da Silva;
            tabelião interino Miguel Gonçalves Franco
            signatário Antonio Caetano Machado;
            signatário Francisco Pereira de Medeiros;
            signatário e fiador Manoel Joaquim Pinto;
            curador geral Manoel do Nascimento Ramos;
            curador geral Claudiano de Oliveira Rosa;
            procurador Jacob Vieira da Rosa;
            procurador e signatário e coletor de rendas major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor de rendas Luiz Gonzaga de Almeida;
            louvador tenente coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            louvador Manoel Joaquim Pinto;
            partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
            partidor Jorge Trueter;
            juiz Henrique Ribeiro de Cordova;
            juiz municipal e dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
            juiz de órfãos primeiro suplente José Joaquim da Cunha Passos;
            juiz de órfãos segundo suplente Guilherme Ricken;
            juiz corregedor Fracelizio Adolpho Pereira Guimarães;
            juiz corregedor doutor Joaquim Jose Henriques;

            Localidades relevantes:
            vila de São José;
            vila de Lages;
            Fazenda do Sedro.

            Compõe o processo:
            Juramento de inventariante;
            Procuração;
            Translado de sentença civel formal de partilha;
            Contas das despesas;
            Avaliação de bens;
            Partilha de bens;
            Auto de contas;
            Termo de tutoria com fiança, e renuncia e benefício;
            Auto de justificação de capacidade;
            Tomada de contas;
            Conclusão.

            Variação de nome:
            inventariante Izabel Joaquina Rosa de Jesus;
            escravizada Ubelina;
            escravizada Domaria.

            BR SC TJSC TRRJ-10766640 · Processo · 1845-1867
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, na época sob a Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Gertrudes Maria (falecida);
            Salvador Ribeiro (inventariante).

            Herdeiros:
            Salvador Ribeiro (viúvo);
            Salvador (filho);
            Felisberto (filho);
            Manoel (filho);
            Bilisario (filho);
            Laurinda (filha);
            Generoza Maria (filha);
            Manoel Rodrigues Pereira (co-herdeiro casado com Generoza Maria);
            Escolastica (filha);
            Maria (filha);
            Policena (filha).

            Resumo:
            Gertrudes faleceu em 1844 deixando 9 filhos. Seu inventário foi iniciado no ano seguinte por motivação de seu genro Manoel, que embargou a venda dos bens pertencentes ao seu espólio, uma vez que estes estavam sendo negociados pelo viúvo Salvador. Dentre os bens inventariados havia terras, animais, utensílios agrícolas, utensílios domésticos e dívidas. Os bens foram levados a pregão e arrematados por José, credor do espólio de Gertrudes, que posteriormente cobrou o pagamento de sua dívida. Não há partilha. O processo foi visto em correição em 1867.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de órfãos Antonio Caetano Machado;
            avaliador Laurentino Jozé da Costa;
            avaliador Generozo Pereira dos Anjos Junior;
            pregoeiro José Antonio de Oliveira;
            juiz de órfãos João Thomaz e Silva;
            juiz de órfãos Henrique Ribeiro de Cordova;
            credor e arrematante José Pinto Ribeiro;
            tabelião Mathias Gomes da Silva;
            juiz corregedor Francelizio Adolpho Pereira Guimarães.

            Localidade relevante:
            Capão Bonito.

            Compõem o processo:
            embargos;
            avaliação dos bens;
            edital de praça;
            arrematação;
            procuração.

            Variações de nome:
            juiz de órfãos Antonio Caetano Maxado;
            credor/arrematante Jozé Pinto Ribeiro.

            BR SC TJSC TRRJ-85861 · Processo · 1845-1868
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Vila de São Miguel, atual Biguaçu. Se inicia na circunscrição da Comarca do Norte, passa pelo período da Primeira Comarca e finaliza na Comarca da Capital.

            Partes do processo:
            Faustina Maria Vieira (falecida);
            major Sabino José da Gama Lobo (inventariante);
            alferes Francisco da Gama Lobo (inventariante).

            Herdeiros:
            Francisca Luiza Vieira (filha), casada com Sabino José da Gama Lobo;
            Maria Joaquina (filha);
            Joaquina Vieira (filha);
            Anna Francisca Vieira (filha);
            Alexandrina Vieira (filha);
            Justina Vieira (filha).
            Sabino José Vieira (neto);
            Angelica Rosa Vieira (neta), casada com Alexandre José d'Avilla;
            Francisco da Gama Lobo (neto).

            Resumo: O processo se inicia na Comarca do Norte com Sabino José da Gama Lobo como inventariante e finaliza na Primeira Comarca com Francisco da Gama Lobo como inventariante. Faustina faleceu deixando terras, um engenho de farinha, um alambique, casas, móveis e utensílios domésticos, dívidas, além de 8 escravizados - Miguel, Joaquina, 4 filhos de Joaquina (de nomes Manoel, Mauricia, Maria e Verginia, identificados como crioulos), João, identificado como de nação, e Deonizia. Ao longo do processo, a escravizada Joaquina esteva em posse de Alexandrina Vieira, residente no Rio de Janeiro, que se recusou a entregá-la ao depositário quando solicitada. Processo visto em correição múltiplas vezes.

            Atuaram no processo:
            juiz Thomé da Rocha Linhares;
            escrivão e partidor José Manoel de Araujo Roslindo;
            escrivão Amancio José Ferreira;
            escrivão Antonio Silveira de Souza;
            escrivão Joaquim Caetano da Silva;
            avaliador José Antonio da Cunha;
            avaliador João Francisco de Andrade;
            juiz municipal de órfãos Antonio de Souza e Cunha;
            pregoeiro Hilario José da Silva
            co-herdeiro e depositário Alexandre José d'Avilla;
            co-herdeiro, depositário e inventariante Francisco da Gama Lobo;
            juiz de órfãos Joaquim da Silva Ramalho Mellado
            juiz de órfãos Luiz Coelho Machado;
            partidor Luiz Antonio Gomes;
            juiz municipal de órfãos João Nepomoceno Xavier de Mendonça;
            juiz municipal de órfãos José da Silva Mafra;
            escrivão Antonio Ramos Martins;
            juiz municipal de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            juiz José Christiano Garção Stockler;
            juiz Augusto Elias de Castro Fonseca;
            escrivão João Francisco Regis;
            juiz corregedor José Maria do Valle Junior;
            escrivão Antonio Francisco de Medeiros.

            Localidades relevantes:
            Villa de Porto Bello;
            Tijuquinhas;
            Praia Grande;
            Areias;
            Fortaleza de Santa Cruz;
            Zimbros;
            Desterro.

            Compõem o processo:
            Sequestro de bens;
            Traslado de carta de doação da escravizada Joaquina;
            Descrição de bens;
            Carta precatória;
            Partilha.

            Variações de nome:
            co-herdeiro e depositário Alexandre José de Avila;
            herdeira Alexandrina da Silva Pinheiro;
            escravizada Dionisia.

            Testamento de Antonia Maria
            BR SC TJSC TRRJ-76969 · Processo · 1845
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Testamento realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antônia Maria (testadora);
            Florêncio Rosa Silva (testamenteiro);
            Florêncio Gomes de Castro Campos (testamenteiro).

            Herdeiro:
            Manoel da Rosa.

            Resumo:
            A testadora Antonia Maria, filha de Antonio Silveira e Joana de Jesus, viúva de José da Rosa da Silva, possui um filho de nome Manoel da Rosa, a quem designa ser seu herdeiro. A testadora também nomeou como testamenteiros os seus netos Florencio Rosa Silva e Florencio Gomes de Castro Campos para executar suas vontades.

            Os bens do testamento, que eram uma quantia em dinheiro em doblas (antiga moeda portuguesa), foram distribuídos a sua neta Josefina, ao seu bisneto José da Cunha, ao primeiro testamenteiro (que também recebeu parte dos seus bens de inventário), e também aos escravizados Joaquim e Maria (irmãos entre si, ambos designados como pardos e forros).

            O processo foi aceito pelo juiz responsável e, ao final, o testamenteiro Florencio Rosa Silva aceitou e se tornou responsável pelo encargo do cumprimento das contas e demais disposições da lei.

            Atuaram no processo:
            escrivão Damião do Amaral Silva;
            escrivão, tabelião e signatário Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            juiz municipal de capelas e resíduos João Francisco de Sousa;
            signatário Miguel dos Santos Sousa.

            Localidade relevante:
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas;
            termo de abertura;
            termo de aceite.

            Inventário de Joanna Maria
            BR SC TJSC TRRJ-19965 · Processo · 1848
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joanna Maria (falecida);
            Francisco Alves Vallente (inventariante).

            Herdeiros:
            Agostinha Vallente;
            Benedicto Alves Vallente;
            Feliciana (neta);
            Francisco Vallente;
            Joaquina;
            João Vallente;
            Jose Vallente;
            Manoel Vallente;
            Maria Vallente;
            Raimundo (neto).

            Resumo:
            O viúvo Francisco Alves Vallente abriu um processo de inventário após o falecimento de sua esposa, Joanna Maria. Em sua declaração, o inventariante afirmou que a falecida não havia deixado testamento, e que alguns herdeiros estavam ausentes, apontando a necessidade de uma carta precatória para citá-los.

            O prazo da carta precatória expirou e, como nenhum dos herdeiros ausentes compareceu ao processo, um curador ad litem foi nomeado. Os bens inventariados foram uma casa, terrenos, animais, utensílios de cozinha, mobília, caixas, canastras e cangalhas, constando também dívidas ativas e passivas.

            Como o valor dos bens inventariados e avaliados não era o suficiente para pagamento das dívidas pendentes, o processo contou com a nomeação de credores para contemplar a quantia requerida. Após isso, foi realizada uma partilha em rateio, em que se fez pagamento das pendências por meio dos bens avaliados. O processo foi julgado por sentença, afirmando a conformidade do juiz com a ação.

            Posteriormente, o processo foi visto em correição, em que o juiz corregedor disse ser improcedente a ação de rateio dos bens sem serem colhidas provas das dívidas declaradas, e também sem a devida habilitação dos credores. Foram apontadas irregularidades e alegando preferências pessoais nessa nomeação. Ele questionou o uso da autoridade jurídica dos agentes, e determinou que o juiz fizesse, primeiramente, um auto de praça antes da distribuição dos bens.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Luiz de Oliveira;
            avaliador Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            credor Antonio Ricken de Amorim;
            credor Francisco Gomes da Silva Coelho;
            curador ad litem Claudiano de Oliveira Rosa;
            escrivão do judicial e de órfãos e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            juiz de órfãos Guilherme Ricken;
            procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Localidades relevantes:
            Boqueirões de Santiago (na época pertencente ao município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul)
            Roio das Bombas;
            São José dos Pinhais (atual região metropolitana de Curitiba, Paraná);
            rio Canoas;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            correição;
            declaração;
            sentença;
            termos de juramento;
            título dos herdeiros;
            traslado de escritura de compra e venda;
            partilha em rateio pelos credores;
            procuração.

            Variação de nome:
            Arroio das Bombas;
            Rio das Bombas.

            BR SC TJSC TRRJ-58558 · Processo · 1848
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Mariana de Souza Vieira (falecida);
            Francisco Ferreira Alexandrino (inventariante, testamenteiro e herdeiro instituído).

            Herdeiros instituídos:
            Francisco;
            Rosa.

            Resumo:
            Este processo se trata do inventário da falecida Mariana de Souza Vieira. Em traslado de testamento anexado, é revelado que seu marido e seu único filho já haviam falecido, sendo um de seus pedidos a realização de missas em suas homenagens. Ao decorrer do testamento, a finada cita que seus falecidos pais escravizavam três filhos de Feliciana, mulher forra de nação Congo: Domingos, Luiz e Rufino, designados como crioulos.

            Além disso, é citado que a finada escravizava Pedro, de nação Cassange, e um casal composto por Francisco (de nação Benguela) e Rosa (de nação Congo). Eles tiveram 13 filhos, de nomes: Custodia, Maria, Angelica, José, Anna, Joana, Maria, Liandro, João, Prudencia, Joana, Maria e Liandro. Ainda no testamento, a falecida declara que Francisco, Rosa e filhos serão libertos após a sua morte, por meio da carta de liberdade e alforria, além de instituir o casal como herdeiro.

            Os bens inventariados foram terrenos, casas, um engenho de farinha, um forno de cobre, animais e um meio de transporte descrito como carro. Pedro, Domingos, Luis e Rufino, citados no testamento, foram incluídos no inventário. Ao decorrer do processo, o inventariante abre petição para requerer que uma parte do valor dos bens seja separada, tanto para o pagamento do funeral quanto para os remédios que supriam a finada.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi destinado ao pagamento das despesas e da Fazenda Nacional. O processo é finalizado com sentença, em que o juiz declara a partilha como conforme e requer o pagamento das custas por parte dos interessados.

            Atuaram no processo:
            avaliador Francisco da Silva Lessa;
            avaliador alferes João Serafim Barbosa;
            coletor Francisco Jozé Maria da Silva;
            coletor interino das rendas provinciais Americo Antonio da Costa;
            escrivão e tabelião Vicente José Gois Rebello;
            juiz municipal Jeronimo Coelho Netto;
            partidor Antonio Gonçalves Barreiros;
            partidor João Thomaz de Oliveira Junior;
            vigário Antonio Nunes Barreto.

            Localidades relevantes:
            cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            comarca do sul;
            freguesia de São João de Imaruhi (atual município de Imaruí, Santa Catarina);
            rua do Potreiro.

            Compõem o processo:
            contas;
            descrição e avaliação dos bens;
            sentença;
            termo de declaração;
            termo de louvação;
            termos de juramento;
            traslado de testamento.

            BR SC TJSC TRRJ-19969 · Processo · 1847-1848
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de inventário e partilha realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna Joaquina Boenavides (falecida);
            Generoso Pereira dos Anjos (inventariante e testamenteiro);
            Felisberto Joaquim do Amarante (inventariante e herdeiro).

            Herdeiros:
            Anna Maria de Boenavides;
            Antonio do Amarante Bicudo;
            Diogo Bicudo do Amarante;
            Felisberto Joaquim do Amarante;
            Francisco Bicudo do Amarante;
            Generosa;
            Henrique Pais de Farias (co-herdeiro);
            Joaquim Bicudo do Amarante;
            Maria;
            Vasco Bicudo do Amarante.

            Resumo:
            Neste processo, o inventariante e testamenteiro Generoso Pereira dos Anjos peticionou que, para que pudesse dar seguimento às disposições testamentárias da falecida Anna Joaquina Boenavides, fossem citados os herdeiros ausentes. Generoso tinha conhecimento de apenas dois herdeiros que estavam em Lages na época; outros herdeiros haviam se ausentado na província do Sul (Rio Grande do Sul) e na província de São Paulo. Além disso, Generoso não tinha conhecimento de todos os bens.

            O herdeiro Felisberto Joaquim do Amarante foi notificado para ser inventariante do inventário da falecida Anna. Desse modo, a atuação de a Generoso é limitada ao papel de testamenteiro no processo, não mais atuando como inventariante e escrivão.

            O testamenteiro pediu, em requerimento, que o escrivão de resíduos passe a certidão do testamento da falecida. No testamento da falecida Anna, são deixados 3 escravizados de nomes Eufrasio, Fidellis (menor de idade), e Lucidoro. Eles são destinados para seus dois filhos, Joaquim e Francisco, e para sua neta Generosa. Foi também deixada uma quantia em dinheiro para as obras da igreja matriz da vila de Lages, bem como para seus netos.

            Em requerimento, o herdeiro Felisberto disse que não poderia ser o inventariante do inventário de sua mãe, pois morava longe da vila de Lages e estava em uma viagem de negócios. Desse modo, o testamenteiro Generoso foi nomeado como inventariante.

            O tabelião Mathias Gomes da Silva decidiu afastar-se de suas funções no processo por conta de contestações feitas pelos herdeiros. Ele foi substituído pelo escrivão de paz José Antonio Botelho.

            Durante o processo é feita arrematação em praça pública dos escravizados de nome Bento, Benevides e Jeremias, e são pagos os autos de praça pelo inventariante Generoso. Além disso, também são pagas aos credores as somas em dinheiro reivindicadas por eles.

            No final, foi realizada a partilha dos bens entre os herdeiros e efetuado o pagamento aos legatários. Por sentença, o juiz aprovou a partilha.

            Atuaram no processo:
            avaliador Jose Candido Coimbra Mayer;
            coletor Luiz Gonzaga de Almeida;
            curador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão Joaquim Anacleto da Fonseca;
            escrivão geral, tabelião e signatário Mathias Gomes da Silva;
            escrivão de Paz José Antonio Botelho.
            juiz de paz capitão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz municipal, de órfãos e de ausentes Guilherme Ricken;
            partidor Antonio Ricken de Amorim;
            procurador Claudiano de Oliveira Roza;
            procurador Generoso Pereira dos Anjos Júnior;
            procurador tenente-coronel Manoel Rodrigues de Souza;
            reverendo vigário Camillo de Lelis Nogueira;
            signatário Antonio Rodrigues Lima;
            signatário e partidor Jorge Trueter;
            tabelião Joaquim Ribeiro e Silva.

            Localidades relevantes:
            Botucaraí;
            freguesia de Ponta Grossa (atual município de Ponta Grossa, Paraná);
            vila de Lages (atual município de Lages);
            vila da Senhora Sant’Anna de Castro (atual município de Castro);
            cidade de São Paulo;
            igreja matriz da vila de Lages;
            província de São Paulo;
            província do Rio Grande do Sul;
            comarca de Paranaguá e Curitiba;
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            auto de colação;
            carta precatória de 60 dias;
            contas;
            contas de testamento;
            extrato de conta corrente;
            juramento aos bastidores;
            partilhas;
            petições;
            recibos;
            relação da conta;
            sentença;
            termos de aceite;
            termos de declaração;
            termo de juramento ao curador;
            termo de juramento aos louvados;
            termo de louvação;
            termo de substabelecimento;
            título de herdeiros.

            Variações de nome:
            Anna Eufrasia Boenavides;
            Francisco Bicudo d’Assunção
            Joaquim Bicudo;
            Joaquim José do Amarante;
            Vasco Bicudo;
            Vasco Joaquim do Amarante;
            Botucarahy;
            vila de Castro;
            província do Sul.

            BR SC TJSC TRRJ-10766149 · Processo · 1847
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Contas de testamento realizadas na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Teixeira da Silva (testador);
            Anna Maria d’Avilla (testamenteira).

            Resumo:
            Neste processo, a testamenteira Anna Maria d’Avilla, após a morte do testador, seu marido Manoel Teixeira da Silva, prestou contas de testamento, a fim de quitar esse dever e comprovar que a meação dos bens foi realizada por meio de uma escritura pública, seguida de pagamento do imposto à nação.

            A viúva solicitou a análise da escritura deixada pelo marido e, juntamente à testemunhas, é explicitado que o casal não tinha herdeiros e que não seria necessário, portanto, realizar um testamento, pois todos os bens ficariam à sua disposição. Durante o processo, consta uma procuração que nomeia um determinado promotor para o caso, mas que não foi aceito, por já ocupar um cargo no juízo de resíduos.

            Com isso, a testamenteira foi julgada por sentença às contas tomadas, tendo obrigação de quitá-la. Posteriormente a ação foi vista em correição, em que o juiz corregedor responsável questionou a necessidade para a tomada de contas da sentenciada, já que não há testamento ou verba testamentária a cumprir com a lei.

            Localidades relevantes:
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas testamentárias;
            escritura de testamento;
            procuração;
            sentença;
            contas;
            correição.

            Atuaram no processo:
            escrivão, promotor do juízo da provedoria de resíduos e tabelião alferes Mathias Gomes da Silva;
            escrivão de órfãos e tabelião Generozo Pereira dos Anjos;
            juiz municipal e de órfãos Guilherme Ricken;
            procurador major Antonio Benedicto dos Santos;
            juiz municipal e procurador major Antonio Saturnino de Sousa e Oliveira;
            procurador Luiz Gonzaga de Almeida;
            promotor do juízo da promotoria de resíduos Claudiano de Oliveira Roza.

            Inventário de Catharina Cal
            BR SC TJSC TRRJ-9118 · Processo · 1847-1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Inventário realizados na vila de São José, na época sob a Comarca do Sul

            Partes do processo:
            Catharina Cal (inventariada);
            Christóvão Trevel (inventariante).

            Herdeiros:
            Catharina (menor);
            Gertrude (menor).

            Resumo:
            Cristóvão Trevel realiza o inventário amigável de sua falecida esposa Catharina Cal., com a partilha sendo feita entre suas duas herdeiras menores de idade. Entre os bens constam terras, casa, animais, mobília, e utensílios de ferro e cobre, quantia em dinheiro, joias de ouro e prata, plantações de batata e milho, e dívidas ativas e passivas.

            Atuaram no processo:
            escrivão de órfãos Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
            curador Manoel de Freitas Sampaio;
            avaliador Antônio José da Cunha;
            avaliador Antônio Vicente;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            partidor Duarte Vieira da Cunha;
            tesoureiro Manoel Joaquim Teixeira;
            juiz municipal e dos órfãos doutor Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal dos órfãos suplente João Francisco de Souza;
            juiz dos órfãos suplente Domingos José da Costa Sobrinho;
            juiz corregedor Mascarenhas.

            Localidades relevantes:
            vila de São José (atual cidade de São José, santa Catarina);
            São Pedro de Alcantara.

            Compõem o processo:
            Avaliação dos bens;
            Partilha dos bens;
            Recibos de pagamento;

            Variação de nome:
            inventariada Catharina Col;
            inventariante Cristovão Travel.