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            2280 Archival description results for Brasil

            BR SC TJSC TRRJ-54347 · Processo · 1897
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Fermino Rodrigues Moreira, autor;
            José Moreira de Barros, autor.

            Descrição:
            Processo autuado em Lages. Os suplicantes são senhores da Fazenda São João do Bom Jardim, distrito do Capão Alto e buscam a regularização dessas terras partilhadas pelos herdeiros de José Joaquim de Magalhães Menezes. As terras são divisas da Fazenda Lagoa Grande. Os autores pedem reconhecimento da posse das terras. Também há escritura de terras em Picadas do Sul, na Villa de São José.

            Atuaram no processo:
            Amancio Moreira da Silva, procurador;
            Antonio Saturino de Souza Oliveira, coletor;
            Bibiano Rodrigues Lima, tabelião;
            Carlos Shimidt Junior, agrimensor;
            Constâncio Carneiro Barbosa de Brito, escrivão;
            Egydio Francisco das Chagas, juiz;
            Ernesto Augusto Neves, testemunha;
            Emilio Bernardo Alberto Guchkow, agrimensor;
            Fernando Affonso de Athayde, tabelião;
            Florencio Thiago da Costa, testemunha;
            Francisco Xavier de Oliveira Junior, escrivão;
            Henrique José de Siqueira, procurador;
            João Floriano Corrêa,
            João de Souza Franca, coletor;
            João Sargento Xavier Neves, sargento, coletor;
            Joaquim Francisco de Assis e Passos, escrivão;
            Joaquim Raiz de Athaide, escrivão,
            José Henriques de Amorim, arbitrador;
            José Luis Pereira, major, escrivão;
            Luiz José Correa, oficial de Justiça;
            Ramiro Ribeiro de Cordova, procurador;
            Rodolpho Schimidt, arbitrador;
            Vicente Pedroso do Amaral, curador;
            Victor Antunes de Oliveira, arbitrador;
            Venancio da Silva Coelho, arbitrador.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-29029 · Processo · 1840-1862
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de Autos Civeis de Justificação realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca de São Miguel

            Partes do processo:
            Antonio Marianno Pimentel (suplicante);
            Fortunato Joze Barboza (suplicado)

            Resumo: É feita uma justificação por Antonio Marianno Pimentel com a intenção de justificar a sua posse de uma tropa de bestas e potros, os quais foram vendidos por Furtunato Joze Barboza. A pedido do procurador do justificante, são tomados os relatos de testemunhas para justificar sua posse dos ditos animais, com o suplicado sendo obrigado a realizar uma assinatura de juramento de alma de forma a quitar sua dívida com o suplicante.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião João Rodrigues de Andrade;
            signatário Furtunato da Silva Neves Carneiro;
            signatário Francisco Martins de Carvalho;
            signatário Francisco de Azambuja Rangel;
            coletor de rendas Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor de rendas Joaquim Fernandes da Fonceca;
            procurador Bento Domingues da Costa;
            juiz municipal interino José de Souza Araújo Guimarães;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz corregedor José Nicolau Pereira dos Santos.

            Localidades relevantes:
            Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages).

            Compõem o processo:
            Traslado;
            Petição inicial;
            Testemunhos;
            Juramento de alma;
            Tomada de contas;
            Conclusão;
            Correição;

            Variação de nome:
            suplicante Antonio Mazanno Pimentel;
            suplicado Fortunato José Barbosa;
            juiz municipal interino Joze de Souza Araújo Guimaraens.

            BR SC TJSC TRRJ-78570 · Processo · 1841
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de libelo cível de reivindicação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Nome das partes:
            Francisco Borges Fernandes (autor);
            Maria Angelica Coelho (ré);
            Manoel Antonio Coelho (réu);
            Manoel José Novais (réu, falecido).

            Resumo:
            Neste libelo cível de reivindicação, o autor Francisco Borges Fernandes relata ter sido roubado em sua casa e na sua mercearia (casa de negócios de secos e molhados) por Manoel José Novais e por Manoel Antonio Coelho, designado como pardo. O libelo reivindica, portanto, uma indenização pelos danos causados.

            Segundo a denúncia do autor, o fato criminoso aconteceu enquanto o autor se ausentou de sua casa de negócios empregando uma mulher de nome Maria da Luz para lá ficar durante sua saída. Nesse ínterim, Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho (designado como pardo) invadiram o estabelecimento, expulsando Maria da Luz, e procederam a roubar os bens ali existentes. Eles causaram danos ao estabelecimento, efetuando arrombamentos, destruindo trancas, caixas e outros obstáculos.

            Além disso, o autor acusou Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de integrarem uma quadrilha, tendo um histórico de crimes cometidos na região; e não satisfeitos com o crime cometido em sua loja, deslocaram-se à localidade de Pedras Brancas, onde roubaram de Rafael Mendes de Carvalho.

            Todavia, Manoel José Novais faleceu. Logo, sua viúva, Maria Angélica Coelho, é citada pelo autor, pelo fato de que ela estava em posse dos bens roubados.

            Dentre os itens roubados, constam joias, bens em ouro, prataria e cobre, tecidos, mercadorias, ferramentas, uma espada e uma quantia em dinheiro no valor de 500 mil réis. O autor, em razão dos prejuízos a ele causados, requereu que a ré pagasse esta mesma quantia em dinheiro, com a adição de juros.

            Outra descrição é dada à denúncia nos autos de sumário crime que se encontram dentro do processo, datados de 1838; neles, os réus Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de invadirem sua casa na intenção de assassiná-lo, disparando tiros contra sua porta antes de efetuar o roubo acima descrito. É relatado, também, que Novais e Coelho fingiram ser agentes policiais e que, além disso proferiram injúrias contra Maria da Luz.

            Em outra procuração, a denúncia toma ainda outra forma; é alegado que os réus chegaram à cavalo à porta de sua casa de negócios, exigindo que as portas fossem abertas para que eles pudessem beber cachaça. Após discussão, os réus adentram o estabelecimento e efetuam o fato criminoso.

            É mencionado, também, que o ataque à casa de Francisco Borges Fernandes foi parte da invasão de Lages pelas forças rebeldes da Revolução Farroupilha, sendo ali descrita como “invasão do inimigo”.

            Os depoimentos das testemunhas corroboram a versão do autor. Ao final do sumário crime, os réus são sentenciados à prisão e livramento.

            Maria Angélica Coelho também fez um auto de libelo contrariando o libelo do autor Francisco Borges Fernandes, acusando-o de calúnia; ela alega que ele foi preso pelo general Pedro Labatut durante a Revolução Farroupilha, e enviado como prisioneiro à Vila Nova de Santo Antônio da Lapa, na província do Paraná, por ter ladeado com os farrapos.

            O final do processo é inconclusivo.

            Localidades relevantes:
            Vila Nova de Santo Antônio da Lapa (atual município de Lapa, Paraná)
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            artigos do libelo do autor;
            auto de corpo de delito;
            autos de sumário crime;
            contas;
            libelo contraditório;
            procurações;
            relação dos bens roubados;
            termo de audiência;
            termo de responsabilidade;
            testemunhos.

            Atuaram neste processo:
            escrivão Joaquim Vaz de Siqueira;
            escrivão Manoel Francisco Silva;
            escrivão Manoel José Pereira Cordeiro;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz municipal Marcelino de Castro Lima;
            juiz municipal Matheus José de Souza;
            juiz de paz João Thomas Silva;
            juiz de paz alferes Antonio Pereira Borges;
            oficial de justiça Candido Jose Maria;
            procurador Carlos Soares dos Santos;
            procurador capitão Ipolito Dias Machado;
            tabelião capitão Generoso Pereira dos Anjos.

            Variação de nome:
            Maria Angellica Coelho;
            Maria da Luis.

            BR SC TJSC TRRJ-29036 · Processo · 1842-1862
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de autos de medição e posse de Ipolito Machado Dias realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ipolito Machado Dias (suplicante);
            José Joaquim de Magalhães (suplicado);
            João Manoel Coelho (outorgante);
            Joaquim Rodrigues Oliveira e Costa (outorgado);
            Luiza Maria da Silva (outorgada).

            Resumo:
            Este processo consta no traslado dos autos de medição e posse de terras pertencentes ao suplicante, o capitão Ipolito Machado Dias.

            As terras eram situadas na localidade de Caveiras e, de acordo com a descrição, faziam fronteiras com o rio Caveiras e o Passo Geral das Tropas. O suplicante procurou demarcar um rincão de terras na parte sul da propriedade, o qual é dividido entre o suplicante e o hereu José Joaquim de Magalhães. Pelo fato de não haver um demarcador na vila de Lages na época do processo, o suplicante peticionou ao juiz que alguém fosse nomeado para a função.

            Há, ao longo do processo, o traslado da escritura de compra e venda da propriedade, e também o pagamento da sisa (imposto sobre transmissões de patrimônio). Além disso, o processo contém anotações nas margens laterais do texto do processo, apontando irregularidades no decorrer do texto do processo.

            O auto de posse foi conduzido por um pregoeiro, acompanhado por testemunhas e pelo hereu condômino. O juiz ordenou que o pregoeiro gritasse três vezes "posse"; obedecendo a isso, o pregoeiro também atirou capim ao ar, consolidando o ritual possessório e efetivamente empossando o capitão Ipolito Machado Dias das referidas terras. Não houve oposição a este procedimento. Julgadas por sentença, a demarcação e a posse foram aprovadas, e o autor ficou na obrigação de arcar com as custas da ação.

            Depois do traslado, consta uma petição de Silvestre Antonio Rachadel e sua mulher, Maria Caetana. Por ter chegado ao conhecimento destes peticionários que Ipolito Machado Dias requereu uma medição de uns campos localizados em São João do Bom Jardim, e em decorrência de tal medição terem sido indevidamente absorvidas uma soma que varia de 800 a 900 braças de terra pertencentes aos peticionários, eles vieram em juízo pedir por uma vistoria, a fim de identificar o erro cometido.

            Em correição, o juiz corregedor exigiu que o processo fosse apresentado à coletoria para arrecadação do selo.

            Localidades relevantes:
            rio Caveiras;
            Boqueirão da Cerquinha;
            Caveiras;
            Costa de Caveiras;
            Lajeado Grande;
            Passo Geral das Tropas;
            Passo dos Marmeleiros;
            Rincão;
            São João do Bom Jardim;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de posse;
            contas;
            escrituras públicas de compra e venda;
            procuração;
            requerimento de vistoria;
            sentença;
            sisa;
            termo de juramento do demarcador.

            Atuaram no processo:
            coletor Anacleto José Gonçalves;
            coletor Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão Manoel Francisco Silva;
            escrivão Manoel Gomes de Souza;
            demarcador José Silveira;
            demarcador Marcelino de Castro Lima;
            juiz alferes João Thomaz e Silva;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz municipal Matheus José de Sousa;
            porteiro Bernardino José da Rocha;
            procurador Silvestre Antonio Rachadel;
            tabelião Generoso Pereira dos Anjos.
            tabelião Joaquim Francisco d'Assis e Passos.

            Variação de nome:
            Hipolito Machado Dias;
            Hypolito Machado Dias;
            Ippolito Machado Dias;
            juiz alferes João Tomaz e Silva;
            juiz municipal Matheus José de Souza.
            vila de Sam José.

            BR SC TJSC TRRJ-9976 · Processo · 1841
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição, demarcação e posse judicial realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Robert Swain Cathcart (empossado e embargado);
            João da Costa (embargante);
            Mathias Gomes da Silva (embargante).

            Hereus:
            Alberto Machado;
            Anna de Barcellos;
            Antonio Maria de Carvalho;
            Floriano Machado Flores;
            Estanislau José de Barcellos;
            Joaquina Luisa da Costa;
            João Baptista d'Amorim;
            José Francisco da Costa;
            Maria Ignacia de Jesus;
            Rosa Bernardina do Nascimento.

            Neste processo, o norte-americano Robert Swain Cathcart compareceu em juízo para requerer a posse judicial de um terreno que obteve por meio de uma arrematação na localidade de Praia Grande, na vila de São Miguel.

            Cathcart, morador na Caeira (na vila de São Miguel), trouxe consigo a sentença da arrematação em que constam os nomes de hereus confinantes — os proprietários das terras vizinhas, com quem seu terreno compartilha fronteiras. Para ser empossado, o autor da ação pediu que fosse feita uma medição e demarcação do perímetro de sua propriedade. Também pediu para que esses hereus fossem citados para testemunhar o ato, e todos os demais hereus a quem a sentença não fizesse menção. Foram, ainda, solicitadas nomeações para demarcadores e ajudantes de corda para executar a medição.

            A propriedade arrematada por Cathcart pertencia ao órfão Vicente Nunes, filho do falecido Lourenço Nunes. Situava-se na freguesia de São Miguel, em Tijuquinhas, na localidade de Praia Grande; possuía fronteiras com o mar e divisas com outras propriedades ao seu redor. Continha uma casa, um engenho de socar arroz e uma fábrica de assoprar arroz, com maquinário para produção e preparo do arroz, e ainda outros utensílios.

            Após terem sido feitas a medição e a demarcação da propriedade, foi apresentado um traslado de títulos referentes ao terreno, em que são descritas medições, demarcações e posses anteriores do terreno. Os primeiro proprietários foram André Machado dos Santos e sua esposa Aguida Maria — André recebeu da coroa portuguesa os direitos sobre essa propriedade. Contudo, um documento de justificação cita a invasão espanhola na ilha de Santa Catarina em 1777 (verso da folha 47, página 94). Isso porque o justificante, André Machado dos Santos, havia perdido o título de suas terras na naquele evento. O documento é assinado na vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina, em 9 de agosto de 1779, por Felis Gomes de Figueiredo. Os documentos por meio do quais André pediu cópia da documentação de sua posse aparecem a partir da folha 44 do processo (páginas 87 a 102 do processo digitalizado).

            O documento de justificação cita a invasão espanhola na ilha de Santa Catarina em 1777 (verso da folha 47, página 94). Isso porque o justificante, André Machado dos Santos, havia perdido o título de suas terras naquele evento. O documento é assinado na vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina, em 9 de agosto de 1779, por Felis Gomes de Figueiredo.

            Durante o auto de posse, o hereu João da Costa se opôs a empossar Robert Swain Cathcart de acordo com os termos do auto. Isso porque o hereu opositor não concordava em empossar Cathcart da estrada para o mar, que conduzia às terras que eram de herança da mãe de João da Costa; este hereu possuía uma casa de pedra e cal nesta localidade. Por motivos semelhantes, os hereus José Francisco da Costa e Joaquina da Costa também se opuseram à posse.

            Em seguida, Cathcart atendeu ao pedido dos opositores, embolsando-os da porção de território que estes desejavam que não fosse incluída na sua posse; assim, os opositores assinam um termo de desistência da oposição, permitindo que o empossamento de Cathcart prosseguisse. Assim, foi realizado o ritual possessório, que consistiu em cortar matos e atirar terra repetidamente ao ar, para legitimar a posse. Dessa vez, não houve oposição quanto ao direito à posse das terras e, com isso, Cathcart foi empossado o terreno, e o processo foi encaminhado à sentença. Logo, por sentença, o autor ficou obrigado a arcar com as custas do processo.

            Entretanto, João da Costa (inventariante de sua falecida mãe, Joanna Thomazia de Jesus) e Mathias Gomes da Silva (curador dos ausentes Hermenegildo José da Costa e José da Costa, ambos herdeiros de Joanna Thomazia de Jesus) compareceram em juízo para contestar decisão do juiz acerca da posse de Robert Swain Cathcart. Os embargantes alegaram ser netos de André Machado dos Santos e sua esposa, os quais haviam recebido aquelas terras por terem vindo das Ilhas dos Açores para povoar a freguesia de São Miguel (verso da folha 41, página 82). João da Costa e Mathias Gomes da Silva desejavam uma ponta de terras, que acreditavam ser legitimamente de propriedade deles.

            Dessa forma, moveram um embargo contra Cathcart. Para fundamentar este embargo, foram trazidos documentos, como a posse de André Machado dos Santos e sua esposa, e a partilha de seus bens, em que Joanna Thomazia de Jesus foi contemplada. Por fim, os embargantes desistiram de embargar Cathcart, e o processo terminou sem mais contestações.

            Localidades relevantes:
            Picadas;
            Praia Grande;
            Tijucas Pequenas;
            Tijuquinhas;
            caminho de Tijuquinhas;
            caminhos das Tijucas;
            estrada pública;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            ilha de Santa Catarina;
            capitania de Santa Catarina;
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            auto de medição;
            autos de posse;
            contas;
            cópia de sentença cível de arrematação;
            cópia de autos de praça;
            cópia de editais;
            intimações;
            libelo de embargo;
            notificações;
            partilha de bens;
            petição de contestação;
            sentença;
            termo de continuação de medição e demarcação;
            termo de desistência;
            termo de medição e demarcação;
            termo de obrigação;
            traslado de juramento ao curador.

            Atuaram no processo:
            ajudante de corda Antonio Silveira de Souza;
            escrivão da fazenda real Manoel José Ramos;
            escrivão de órfãos Amancio José Ferreira;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            demarcador capitão de cavalaria auxiliar José Rabello;
            governador Francisco de Souza de Menezes;
            governador brigadeiro Francisco de Barros Morais Araujo Teixeira Homem;
            juiz de órfãos José Joaquim Dias;
            juiz de órfãos major Estevão Brocardo de Mattos;
            juiz conservador dos contraventos dos dízimos reais, provedor da real fazenda, e vedor da gente de guerra Felis Gomes de Figueiredo;
            piloto demarcador Manoel Joaquim da Costa;
            pregoeiro Elario José da Silva;
            pregoeiro José Joaquim de Santa Anna;
            signatário Adolfo Francisco Lange;
            signatário Domingos Dias de Souzas Medeiros;
            signatário João Francisco de Andrade.

            Variação de nome:
            Ermenegildo José da Costa;
            Roberto Sueno Cascate;
            Roberto Swain Cathcart;
            freguesia de São Miguel;
            município de São Miguel;
            vila de Nossa Senhora do Desterro.

            BR SC TJSC TRRJ-74973 · Processo · 1848
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Albino de Medeiros Rios, autor;
            João Rodrigues, preto forro, réu.

            Descrição:
            Trata-se de translado de processo originário da Vila de São José, comarca do Sul da província de Santa Catharina, em 1848. Ele foi autuado na Sala de Sessões da Câmara. Na página virtual de número 3 constam as distintas figuras de “informantes” e “testemunhas”, figuras existentes no ordenamento jurídico da época. No rito jurídico utilizado o réu escolheu alguns informantes e testemunhas dentre os levantados pelo autor. O objeto do litígio trata-se de “4 braças de terras”, então em posse do réu.

            Localidades:
            São Pedro de Alcantara, colônia;
            Bejariú, termo da Vila de São José;

            Atuaram no processo:
            Albino José Vieira, testemunha;
            Antonio Francisco Gil, informante;
            Antonio José dos Santos, informante;
            Constancio José da Silva, informante;
            Domingos José da Costa Sobrinho, cidadão, juiz municipal;
            Domingos José da Silva, oficial de justiça;
            Francisco da Silva Cascaes, informante;
            Frederico Xavier de Souza, demarcador;
            João Francisco de Souza, juiz;
            Joaquim Francisco de Assis e Passos, escrivão;
            Joaquim Pereira da Silva, informante;
            José Antonio Vieira, testemunha;
            Manoel Antonio Gil, informante;
            Manoel do Nascimento Ramos.

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            BR SC TJSC TRRJ-79424 · Processo · 1852 - 1859
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Manutenção de posse realizada na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna Maria do Amaral (suplicante);
            Antonio Muniz de Moura (suplicante);
            Joze da Silva Maiato (suplicado).

            Resumo:
            Neste processo, o casal de suplicantes afirma ser possuidor de uma moradia, localizada na Costa do Caveiras, denominada como “Fazenda do Araújo”. Os suplicantes afirmam que Joze da Silva Maiato, suplicado e morador na Corte do Rio de Janeiro, cometeu esbulho, afirmando também que houve o envio de cartas com ameaças exigindo que eles abandonassem o imóvel.

            Durante o processo, os suplicantes anexam uma certidão de bens herdados por Anna, filha dos antigos proprietários do local. Nessa relação, constam quantias em dinheiro, uma casa, campos, um espelho, animais, mobília, utensílios de cozinha, ferramentas, vestimentas e equipamentos de montaria; além disso, são citadas na lista três pessoas escravizadas, de nome Manoel e Joaquina, sendo a terceira não nomeada no traslado.

            Após isso, foram localizadas e anexadas as escrituras de compra e venda da propriedade, assim como suas divisões para os requerentes. Em resposta, é alegado que a fazenda foi levada a praça pública e arrematada judicialmente, sendo a partir dessa ação que o suplicado teria comprado o terreno. Ao final do processo, o juiz julga a ação por sentença, requerendo o pagamento das custas por parte dos suplicados.

            Atuaram no processo:
            escrivão do geral e tabelião público do judicial de notas Mathias Gomes da Silva;
            escrivão dos órfãos e procurador Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Estevão Tiomacio dos Santos;
            escrivão e tabelião Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            procurador tenente-coronel Manoel Rodrigues de Sousa;
            signatário Claudio Jose Pires da Silva;
            signatário Domingos Francisco Gil;
            signatário José Pinto;
            signatário Manoel Gomes de Souza.

            Localidades relevantes:
            Costa do Caveiras;
            fazenda do Araújo;
            rio de Caveiras;
            Rio de Janeiro;
            segunda comarca;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            certidão de pagamento de partilha;
            contas;
            correição;
            petições;
            procurações;
            sentença;
            termo de acusação da citação;
            testemunhas;
            traslado das escrituras.

            Variações de nome:
            suplicante Anna Muniz do Amaral.

            BR SC TJSC TRRJ-30915 · Processo · 1850
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Henriques Paz de Farias (autor).

            Herdeiros (hereus) confinantes:
            Jose Candido Coimbra Xavier;
            Silverio Barbosa do Rego.

            Resumo:
            Henrique Paz de Faria abriu um pedido para que um terreno em Pecegueiros fosse demarcado e que, para isso, um demarcador do conselho municipal fosse notificado.

            O autor solicitou essa demarcação pois visava uma concessão de terrenos devolutos nos arredores da terra, onde montaria uma lavoura e, com ela, sustentaria sua família. Com isso, a demarcação e medição do local foi feita e, juntamente à duas testemunhas, o demarcador realizou marcações de madeira e de pedra, identificadas por meio de uma planta anexada no processo.

            Ao fim do processo, pelo fato de não haverem contestações das partes confinantes, o juiz julgou a ação por sentença e requereu o pagamento das custas por parte do autor. Posteriormente, o processo foi visto em correição, em que o juiz corregedor fez uma observação de que as etapas de uma demarcação não foram cumpridas integralmente.

            Atuaram no processo:
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            demarcador do conselho Henrique de Devrecker;
            juiz corregedor Joaquim Jose Henriques;
            juiz municipal e signatário Guilherme Ricken;
            procurador subtenente Luis Gonzaga de Almeida.

            Localidades relevantes:
            Matto dos Índios;
            Arroio de Pecegueiros;
            Rio dos Pecegueiros;
            Sanga Funda;
            estrada geral de Lages a Trombudo;
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            certidão do demarcador;
            conta;
            notificação;
            planta do terreno;
            sentença.

            Variação de nome:
            Enrique Pais de Farias;
            Henrique Paz de Faria;
            Henrique Paes de Farias;
            Arroio de Pessegueiros;
            Rio dos Pessegueiros;
            Mato dos Índios.

            BR SC TJSC TRRJ-76469 · Processo · 1850
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de conciliação e condenação realizados na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Arcenio de Espindula (autor);
            Manoel Antonio da Silva (réu).

            Resumo:
            Nestes autos, o autor Arcenio de Espindula requereu a abertura de uma servidão pública em terras que eram de sua posse há 23 anos, aproximadamente. Porém, a passagem foi trancada pelo réu, que ergueu uma cerca “de varas de espinho” para interrompê-la.

            O réu foi citado a comparecer em juízo sob primeiro e segundo pregão; mas, apesar de ter vindo, ele e o autor não se conciliaram. Ao decorrer da ação, o réu afirmou que o terreno era legitimamente seu, oriundo de uma herança de seu pai.

            Foi pedida uma vistoria no terreno junto a um oficial de justiça; e ao final de processo, o réu assinou um termo de obrigação, pelo qual comprometeu-se a obedecê-lo e concordou com a sujeição aos termos da lei.

            Localidades relevantes:
            Aririú;
            rio Aririú;
            vila de Sam José (atual município de São José, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            termo de juramento;
            termo de obrigação;
            termo de vistoria.

            Atuaram no processo:
            escrivão Duarte Vieira da Cunha;
            juiz de paz Francisco da Silva Ramos;
            oficial de justiça Jozé da Costa Siara;
            signatário Luis Antonio Teixeira;
            signatário Manoel do Nascimento Ramos.

            Variação de nome:
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).