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            BR SC TJSC TRRJ-79781 · Processo · 1847 - 1869
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de entrega de bens realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquina Rosa d’Aguiar (suplicante);
            Ignácio José Moreira (falecido);
            Americo Ribeiro Gomes (credor suplicado);
            Caldeira de Mello (credor suplicado);
            Flambiano Feliz da Silva (credor suplicado);
            Joaquim Henriques de Oliveira (credor suplicado);
            Joaquim José Ribeiro do Amaral (credor suplicado);
            João Antonio Pereira Alves (credor suplicado);
            João Moreira (credor suplicado);
            João Xavier Neves (credor suplicado);
            José Neckel (credor suplicado);
            Jorge Trueter (credor suplicado);
            Lourenço Walterich (credor suplicado);
            Manoel José Teixeira (credor suplicado).

            Resumo:
            Joaquina Rosa d’Aguiar dá início ao processo de entrega de bens após o falecimento de seu marido, Ignácio José Moreira, na província do Sul. A ação foi aberta a fim de saldar dívidas deixadas pelo finado, em que a suplicante afirma a impossibilidade de liquidar os bens, por sua situação de desamparo financeiro. Com isso, é solicitado que todo o patrimônio fosse depositado e que o produto fosse repartido por rateio entre os credores notificados.

            Uma relação de bens é anexada, em que constam uma morada de casa e animais; além disso, são incluídas no documento duas pessoas escravizadas, de nome Joaquim e Luiza, descritas como idosas. Parte dos bens encontrava-se localizada em Cruz Alta, fazendo-se necessário passar carta precatória para o envio destes à vila de Lages. Ao decorrer do processo, os credores anexaram comprovante das dívidas que o finado deixou pendente, assim como alguns títulos de créditos assinados por ele.

            Durante a ação, é revelado que o falecido teria sido vítima de um homicídio com autoria de Felicidade, mulher escravizada. São anexados autos cíveis de arrecadação de ausentes, em que os bens do falecido, localizados em Cruz Alta, foram arrolados. Dentre o patrimônio, constam animais, quantias em ouro, uma pistola de pedra, patacões (moedas de 960 réis), vestimentas e equipamentos de montaria; além disso, é citado um homem escravizado de nome Manoel, designado como crioulo. Felicidade, descrita como preta, também foi incluída na relação e, como estava presa pelo ocorrido, sua incorporação na arrecadação foi requerida por meio de mandado.

            Um traslado que continha autos de justificação é anexado, em que é justificante Flambiano Feliz da Silva e justificada a herança do finado Ignácio. Nele, é revelado que o suplicante requereu um procurador para representar Felicidade, citada neste documento como sendo de sua posse, e não do falecido. Flambiano afirma que essa representação seria necessária para defendê-lá da cumplicidade do crime cometido contra o falecido, em que Manoel, descrito como indígena, é apontado como principal culpado pelos ferimentos. Além disso, o suplicante e as testemunhas dos autos afirmam que alguns bens incluídos na relação, como uma mula e uma pistola de pedra, foram somente emprestados para o falecido.

            A justificação de Flambiano foi aceita e, com isso, os bens e as pessoas escravizadas de sua posse foram retirados do espólio do falecido. A partir desse momento, são anexados os títulos de crédito necessários para a avaliação das pendências, dando-se início aos editais para a repartição do patrimônio e pagamento aos credores. Com o produto da arrematação, uma quantia em reposição e o restante abatido das despesas do processo, os credores foram pagos por rateio, com igualdade de divisão. O processo foi concluído e julgado por sentença, em que a divisão é tida como procedente pelo juiz.

            Atuaram no processo:
            avaliador alferes José Joaquim da Cunha Passos;
            avaliador Claudiano de Oliveira Rosa;
            delegado e juiz de órfãos Antônio Gomes Pinheiro Machado;
            depositário Joaquim Floriano de Toledo Junior;
            depositário e procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            escrivão do juízo de paz João Faustino de Oliveira;
            escrivão do juízo geral e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            escrivão do juízo municipal Manoel Lucas Annes;
            escrivão Jozé Clemente da Silva;
            escrivão vitalício de órfãos Francisco Teixeira de Almeida;
            juiz municipal e de órfãos Guilherme Ricken;
            oficial de Justiça Diniz Dias;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            partidor Antonio Ricken do Amorim;
            partidor Francisco Gomes da Silva Coelho;
            procurador Constancio de Souza;
            procurador e signatário Jorge Trueter;
            procurador tenente Luiz Gonzaga de Almeida;
            signatário Domingos Leite;
            signatário Generoso Pereira dos Anjos;
            signatário João da Silva Ribeiro;
            signatário João Francisco de Souza;
            signatário Luis Jose de Oliveira Franco;
            signatário Manoel Caetano do Amaral;
            subdelegado de justiça Manoel de Azevedo Penna.

            Localidades relevantes:
            aldeia de Viamão (atual município de Viamão, Rio Grande do Sul);
            aldeia dos Anjos (atual município de Gravataí, Rio Grande do Sul);
            colônia de São Pedro de Alcântara (atual município de São Pedro de Alcântara, Santa Catarina);
            comarca do norte;
            distrito de Botucarahy (atual cerro do Botucaraí, localizado no município de Candelária, Rio Grande do Sul);
            fazenda do Capão Bonito (atual município de Capão Bonito, São Paulo);
            província de São Paulo (atuais estados do Paraná e São Paulo);
            província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            vila do Espírito Santo da Cruz Alta (atual município de Cruz Alta, Rio Grande do Sul);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de Paranaguá (atual município de Paranaguá, Paraná);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            arrolamento de bens;
            auto de deprecado;
            autos cíveis de arrecadação de ausentes;
            autos de justificação cível;
            avaliações;
            bilhetes de praça;
            carta de edictos;
            carta precatória;
            contas;
            correição;
            editais;
            mandado;
            petições;
            procurações;
            recibos;
            sentença;
            termo de entrega;
            termo de levantamento;
            termos de declaração;
            termos de depósito;
            termos de juramento;
            títulos de crédito;
            traslado de autos de justificação;
            traslado de edital.

            Variação de nome:
            Flabiano Feliz da Silva;
            José Nekell (credor suplicado);
            distrito de Butucarahi.

            BR SC TJSC TRRJ-10296143 · Processo · 1850 - 1861
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de medição e demarcação judicial realizados na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Lorenso Walterich (autor);
            Herdeiros de Jozé Coelho de Avila (réus).

            Herdeiros e hereus confinantes:
            Anna Pereira;
            Claudianno de Oliveira Roza;
            Ignacio Coelho de Avila;
            Joaquim Coelho de Avila;
            Joaquim da Costa Moreira;
            Jose Coelho de Avila;
            Joze de Soiza Quadros;
            Manoel Francisco de Soiza;
            Maria dos Santos.

            Resumo:
            Lorenso Walterich moveu um pedido de demarcação de seus campos e terras, obtidos de uma venda realizada por Joaquim Rodrigues de Sampaio e sua mulher. Ele requereu a medição para sanar dúvidas sobre as divisas do terreno. Para tal, citou os herdeiros e hereus confinantes, possuidores das terras vizinhas, para participarem da ação.

            No processo foi anexada uma carta de sentença cível de vistoria, que foi realizada entre os vendedores do terreno e os confinantes Joaquim Coelho de Avila e Maria dos Santos, anteriormente a essa ação. Esta vistoria tratou da divisão dos campos: ficou estabelecida entre o Rio Piçarrão e um pinheiro em Capoeira. Além disso, consta na ação o traslado de venda fixa dos campos para o autor. Esses documentos, emitidos em 1844 e 1845, foram autuados sob a comarca do norte da província de Santa Catarina; porém, no processo de 1850, passaram a ser autuados pela recém-criada segunda comarca da província.

            Após analisados os documentos, um demarcador geômetra foi nomeado; e os vizinhos do autor foram citados para comparecer e testemunhar as demarcações. Diante das testemunhas, as divisas do terreno foram estabelecidas. O marco feito anteriormente com um pinheiro foi deixado, cravando uma marcação adicional para uma divisão mais visível. A pedido do suplicante, um tombo foi planejado em sua memória e de seus sucessores.

            Uma planta dos terrenos com as novas demarcações e medições foi realizada. As partes encontraram-se satisfeitas com os marcos e o juiz julgou a ação por sentença, requerendo que o autor pagasse as custas dos autos e da demarcação.

            Localidades relevantes:
            Capoeira;
            arroio de Piçarrão;
            estrada geral de Lages a Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            estrada velha;
            fazenda dos Índios;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            comarca do norte;
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            autos de demarcações;
            carta de sentença cível de vistoria;
            contas;
            correição;
            planta dos terrenos;
            sentença;
            termo de declaração do demarcador;
            termo de juramento;
            traslado da escritura de venda.

            Atuaram no processo:
            ajudante do demarcador geômetra Antonio Ricken de Amorim;
            demarcador geômetra Henrique Devrecker;
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            escrivão Manoel Antonio de Azevedo;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            oficial de justiça Gregorio Antonio;
            signatário Carcianno Jose Ferreira;
            signatário Laurentino Joze da Costa;
            signatário major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira.

            Variação de nome:
            arroio de Pissarrão;
            Lourenço Valderick;
            Lourenço Walterich.

            BR SC TJSC TRRJ-25175 · Processo · 1851 - 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de arrecadação realizados na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            A Justiça (autora);
            Anselmo de Andrade Castro (falecido).

            Resumo:
            O processo informa que Anselmo de Andrade Castro, descrito como preto liberto, foi encontrado morto na estrada pública. É revelado que o finado era novo na cidade, e tinha uma pequena venda. Um auto de corpo de delito foi realizado, mas não houve vestígio referente a um possível assassinato.

            Na véspera de sua morte, Anselmo participou de um terço do Senhor Bom Jesus, vestindo calça e jaqueta e carregando consigo uma faca de prata. Apesar disso, o finado foi encontrado sem pertences ou vestimentas. O subdelegado da freguesia de Canasvieiras realizou uma relação dos bens que estavam na casa do falecido, afirmando também que, pelo local não ser seguro, ele não se responsabilizaria pelo patrimônio.

            Dentre os bens inseridos na relação, destacam-se: carne de charque, potes de açúcar, café, fumo, utensílios domésticos, uma quantia em dinheiro, temperos, mobília, tecidos, vestimentas e animais. Além disso, o falecido deixou algumas dívidas. Após relacionados, o patrimônio do finado passou por um processo de arrematação. A ação se conclui com termo de recebimento e comprovante de pagamento das dívidas deixadas pelo finado.

            Atuaram no processo:
            avaliador Anastácio Silveira de Souza;
            avaliador Thomas dos Santos;
            curador interino dos defuntos e ausentes Candido Gonçalves d’Oliveira;
            escrivão José Honório de Souza Medeiros;
            juiz municipal Agostinho Leitão d’Almeida;
            juiz municipal e de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
            pregoeiro Lucas Rodrigues de Jesus;
            procurador fiscal Polidoro Amaral e Silva;
            subdelegado José Henriques da Cunha;
            tesoureiro Laurentino Eloy de Medeiros;

            Localidades relevantes:
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            estrada pública;
            freguesia de Canasvieiras (atual bairro de Canasvieiras, Florianópolis);
            primeira comarca;
            província da Bahia (atual estado da Bahia).

            Compõem o processo:
            arrecadação de bens;
            comprovante de débito;
            contas;
            petições;
            pregões;
            relação de bens;
            sentença;
            termo de juramento;
            termo de recebimento.

            BR SC TJSC TRRJ-20358 · Processo · 1852-1859
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de apreensão de bens realizado na vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Parte do processo:
            Joaquim Antunes Ribeiro (falecido).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o falecimento de Joaquim Antunes Ribeiro, que não havia deixado testamento ou herdeiros conhecidos. Seus bens foram dados como abandonados e foram arrecadados por parte do juízo de ausentes da vila de Lages.

            Os bens apreendidos foram mobílias de armazenamento (canastras), animais, itens confeccionados de pele e ferro, acessórios para animais, e tecidos. Consta também um crédito deixado em um lugar denominado Pinhal, cujo não é revelado o devedor. Após avaliados, os itens passaram por um processo de pregão.

            Em pregão, os bens receberam lances; e, após finalizado, a viúva do falecido testemunhou e confirmou que esses patrimônios eram os únicos em posse dele. O juiz julgou o processo por sentença e requereu a liquidação das contas para a coletoria da vila de Lages.

            Localidades relevantes:
            Pinhal;
            quarteirão da Costa da Serra;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            arrecadação de bens;
            avaliação e carregação de bens;
            bilhete de praça;
            carta de éditos;
            certificado de arrecadação de defuntos e ausentes;
            contas;
            correição;
            pregão;
            reforma da avaliação;
            sentença;
            termo de depósito;
            termo de louvação;
            termos de juramento.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Rodrigues Lima;
            avaliador alferes Antonio Fillipe Pessôa;
            coletor das rendas nacionais major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            curador Matheus José de Souza;
            escrivão de órfãos e ausentes Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            inspetor do quarteirão Joaquim Antunes de Souza;
            juiz de órfãos e ausentes Guilherme Ricken;
            pregoeiro público Domingos Leite;
            signatário Generoso Pereira dos Anjos.

            BR SC TJSC TRRJ-58052 · Processo · 1853
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de força nova realizada na vila de Porto Belo, na época sob a Primeira Comarca.

            Partes do processo:
            Antônio Francisco de Souza Medeiros e sua mulher Tiberia Alminda Capistana (autores);
            Claudino de Souza Medeiros e sua mulher Liunida Francisca Garcia (autores);
            Agostinho José Francisco Pacheco e sua mulher Maria Rosa das Neves (réus);
            Francisco Antonio de Borba e sua mulher Anna Ignacia Roza (réus).

            Resumo: Os réus foram indiciados pelo crime de esbulho em terras pertencentes aos autores e localizadas no distrito de Camboriú. O juiz determinou reintegração de posse. Devido aos danos percebidos na propriedade pelos autores da ação, os mesmos pediram ao juízo uma indenização de benfeitorias. Após uma conciliação entre as partes, os autores desistiram de ação indenizatória. O juiz dá como concluso o processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Antonio Ramos Martins;
            escrivão João Antonio da Silva Appolinario;
            procurador Feliciano Luiz de Campos;
            procurador José Mendes da Costa Rodrigues;
            oficial de justiça José Maria Nunes;
            oficial de justiça José Louredo de Mesquita;
            oficial de justiça Lourenço Antonio Ferreira;
            juiz José da Silva Mafra.

            Localidades relevantes:
            Vila de Porto Belo (atual cidade de Porto Belo, Santa Catarina);
            Distrito de Camboriú (atual cidade de Camboriú, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            procurações;
            custos de selo.

            Variações de nome:
            autora Leonidia Francisca Garcia;
            localidade Distrito de Cambriú.

            Untitled
            TRRJ-52611 · Processo · 1861-06-25
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autor: José Mendes da Costa Rodrigues. Neste processo, José Mendes era procurador em causa própria. Bens de raiz. Compra de propriedade. Escritura. Posse das terras. Usurpação. Venda de propriedade a mais de uma pessoa.

            Juiz municipal Augusto Frederico Benjamin Etur.
            Oficial de Justiça João Alexandre Teixeira.
            Escrivão Antônio Ramos Martins.

            Antônio Sálvio de Sousa Medeiros, escrivão da subdelegacia e do juízo de paz da Freguesia do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de Porto Belo.

            Caminho dos Bobos, que segue para o sertão do Perequê Grande.
            Vila de Itajaí.

            Freguesia de Porto Belo, Vila de São Sebastião da Foz de Tijucas, Comarca de São José.

            Untitled