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            2494 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Inventário de Maria Clara de Miranda
            BR SC TJSC TRRJ-87367 · Processo · 1850
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado em Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul.

            Partes do processo:
            Maria Clara de Miranda (inventariada);
            Chrissanto Fernandes Dias (inventariante).

            Herdeiros:
            Roza (filha);
            Maria (filha).

            Resumo: Inventário requerido pelo marido da falecida, Chrissanto Fernandes Dias, nele contendo bens como ouro, prataria, quantia em dinheiro, mobília, canoas, espingarda, animais, casas, propriedades rurais e dívidas. Além disso, foram descritas 03 pessoas escravizadas, de nomes: Marianna, Manoel e Marcos. Manoel foi descrito como escravizado da nação Angola.

            Atuaram no processo:
            escrivão João José Machado Costa;
            juiz municipal de orfãos João Neposceno Xavier de Mendonça;
            louvador Pedro Jose da Costa;
            partidor Antonio Vieira e Arauju;
            partidor Manoel Machado Pereira;
            louvador Miguel d'Oliveira Falcão.

            Localidades relevantes:
            Rua de São Francisco.

            Inventário de Maria Clara de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-76672 · Processo · 1819
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventario na vila de Nossa Senhora do Desterro, à época comarca de São Pedro do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

            Partes do Processo: Roldão de Jesus [Rachadel] (inventariante e irmão); Maria Clara de Jesus (falecida).

            Herdeiro: Francisco Manoel (descrito como pardo e forro).

            Resumo: Roldão de Jesus fez o inventário dos bens de sua irmã falecida, Maria Clara de Jesus. Ela morava na pradaria de Barreiros, na freguesia de São José, na vila de Nossa Senhora do Desterro, e deixou um testamento. Entre os bens listados no inventário estão: uma casa, objetos de prata, dinheiro, utensílios, móveis, roupas, dívidas e uma mulher escravizada chamada Luiza.

            Atuaram no processo: avaliador Joao Vieira da Rosa; avaliador Jeronimo dos Santos; escrivão Felix Antônio de Proença e Quintanilha; escrivão Joao Francisco Cidade; juiz Ovidio Saraiva de Carvalho e Silva; partidor José Joaquim Bernardes de Moraes; partidor José Francisco de Paula Avelino.

            Localidades: pradaria de Barreiros; freguesia de São José; vila de Nossa Senhora do Desterro; Ilha de santa Catarina.

            Compõem o processo: traslado de testamento; custas de selo.

            Comarca da Ilha de Santa Catarina; Barreiros; freguesia de São José; audiência na casa da falecida Dona Maria Clara de Jesus; juiz de fora Ovidio Saraiva de Carvalho e Silva (nascido no Piauí, formado no curso de Leis da Universidade de Coimbra, foi precursor do teatro catarinense, promovendo peças por ele escritas nos salões de sua residência. Depois de atuar na Ilha de Santa Catarina, foi promovido a desembargador na Relação da província Cisplatina e mais tarde, desembargador na Relação do Rio de Janeiro. Como escritor e poeta, publicou: Ode pindárica e congratulatória ao Príncipe, à Pátria e à Academia pela restauração do Governo Legítimo (Coimbra, 1808); Narração das marchas feitas pelo corpo acadêmico, desde 21 de março, quando saiu de Coimbra, até 12 de maio, sua entrada no Porto (Coimbra, 1809) e Os sucessos da restauração do Porto (Coimbra, 1812). De retorno ao Brasil, publicou: O patriotismo acadêmico (Rio de Janeiro, 1812); O pranto americano (Rio de Janeiro, 1812); O amigo do rei e da nação (Rio de Janeiro, 1821); As saudosas cinzas do Sr. João de Castro Mello, Visconde de Castro (1821); Considerações sobre a legislação civil e criminal do Império do Brasil (Rio de Janeiro, 1837); Heroídes de Olímpia e Herculano (Rio de Janeiro, 1840); Defesa de João Guilherme Ratcliff; escrivão João Francisco Cidade; testamento; parte dos bens ao pardo forro Francisco Manoel, morador do Estreito; Maria Clara era filha do capitão Antônio Rodrigues Rachadel (a quem pertencia uma antiga fazenda localizada em Barreiros, onde em 1778 se aquartelou o coronel Francisco Antonio da Veiga Cabral e foi negociada a entrega da Ilha de Santa Catarina, tomada pelos espanhóis em 1777) e de Maria Clara de Jesus; casa; cunhado Manoel José Ramos; ex-escravizada Josefa; pardo forro Francisco Manoel; Elias José Rachadel (irmão de Maria Clara) escrivão Felix Antônio de Proença e Quintanilha.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Clara de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-19564 · Processo · 1820
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Maria Clara de Jesus (falecida); Diziderio Cardozo (inventariante)

            Sem capa; freguesia da Lagoa; juiz Francisco José Nunes; escrivão João Francisco Cidade; utensílios de trabalho e domésticos; engenho de farinha; animais; 2 escravos; propriedades rurais.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Christiana Sohre Schumacher
            BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-29450 · Processo · 1896
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Maria Christiana Sohre Schumacher (falecida);
            Jorge Schumacher e filhos (inventariantes).

            Inventário autuado na cidade de Lages. Foi realizada partilha amigável dos bens. Alguns atos processuais foram praticados em casa do inventariante. Entre os bens estavam terras, animais e quantia em dinheiro . Foram citados os topônimos: quarteirão dos Índios e quarteirão Pedras Brancas. No processo existem registros de imóveis bem preservados.

            Atuaram no processo:
            Agostinho Pacífico Netto, herdeiro;
            Antonio Manoel da Silva, herdeiro;
            Carlos Schmidt Junior, procurador;
            Carlos Schumacher, herdeiro;
            Eliseu Granemann, herdeiro;
            Felippe Schumacher, herdeiro;
            Fernando Affonso de Athayde, tabelião;
            Jorge Schumacher Filho, herdeiro;
            José Barbosa do Rego, herdeiro;
            Manoel Schumacher, herdeiro;
            Nicolau Reiter, herdeiro.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina
            Inventário de Maria Cardozo de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-58445 · Processo · 1847-1854
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Cardozo de Jesus (inventariada);
            Graciana Gomes da Rocha (inventariante e herdeira).

            Herdeiros:
            Antonia Maria de Jesus (neta);
            Antonio Gomes da Rocha (neto);
            Joze Antonio (neto);
            José Gomes da Rocha (neto);
            Manoel de Castro (co-herdeiro);
            Maria Ignacia de Jesus (neta).

            Resumo:
            Graciana Gomes da Rocha abre um processo de inventário após o falecimento de sua mãe, Maria Cardozo de Jesus. Em testamento anexado, suas últimas vontades e declarações foram escritas: é revelado que a finada fazia parte da Irmandade das Almas de Laguna, declarando também seus vínculos religiosos com a Igreja Católica, como na frase “Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo, em quem eu firmemente creio, […] como boa e fiel cathólica […]”.

            Além disso, a falecida declara no documento que deixaria liberto o casal Manoel e Juliana, por meio de carta de alforria. Como a finada deixou herdeiros que residiam na vila de Santo Antonio da Patrulha, foi expedida uma carta precatória para citá-los, a fim de comparecerem no processo de avaliação e partilha do patrimônio.

            Os bens descritos foram uma canoa e terrenos no lugar denominado Ponta Rasa; ao decorrer da descrição, é citado que uma das terras fazia divisa com as casas de Maria e Manoel Gomes, pessoas libertas designadas como pretas. Além disso, foram inventariadas quatro pessoas escravizadas: Antonio, Zeferino, Maria e João, descritos como crioulos.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separada para o pagamento do imposto chamado “terça”. O processo é julgado por sentença, e o juiz requer o pagamento das custas da ação por parte dos interessados.

            Atuaram no processo:
            avaliador João José Nunes,;
            avaliador Manoel Luiz da Silva;
            escrivão do juizo municipal Vicente José de Gois Rebello;
            escrivão João Mariano dos Prazeres;
            juiz Gaspar José Mendes Braga;
            juiz municipal Jeronimo Coelho Netto;
            juiz municipal suplente Albino José da Rosa;
            oficial de justiça Francisco Ignácio de Mendonça;
            partidor Albino Jose da Rosa;
            partidor Antonio Gonçalves Barreiro;;
            procurador Floriano Joze de Andrade;
            procurador João Thomas de Oliveira Junior;
            signatário Benedicto de Souza Martins;
            signatário Manoel Domingues;
            signatário Zeferino José Nogueira da Silva;
            tabelião José Barbosa Telles.

            Localidades relevantes:
            cidade de Santo Antônio da Patrulha;
            cidade de Santo Antonio dos Anjos da Laguna (atual município de Laguna, Santa Catarina);
            comarca do sul;
            distrito de Ponta Rasa;
            fazenda do Padre;
            freguesia de Imaruhi;
            freguesia de Santa Anna;
            província de Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            rio do Lino.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            carta precatória citatória;
            colação de bens;
            contas;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            procurações;
            sentença;
            termo de substabelecimento;
            termos de declaração;
            termos de responsabilidade;
            traslado de testamento.

            Variação de nome:
            Graciana Cardosa (inventariante e herdeira).

            Inventário de Maria Caethana de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-82668 · Processo · 1865 -1867
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São Miguel, na época sob a comarca da capital da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Caethana de Jesus (falecida);
            José Maria Chagas (inventariante).

            Herdeiros:
            Antonio Francisco Regis (co-herdeiro);
            Eugenia (neta);
            Floriana;
            Francisco Pereira de Sousa (co-herdeiro);
            Ignacia Machado Espindola;
            Jeremias Machado Espindola;
            João Machado Espindola;
            João Guilherme Miller (co-herdeiro);
            Joaquina;
            José Machado Espindola;
            Luisa;
            Maria Cristovão Bousfield (neta).

            Resumo:
            José Maria Chagas abriu um processo de inventário pelos bens de sua finada sogra, Maria Caethana de Jesus. Como a finada deixou uma neta menor de idade, a ação passou pelo juízo dos órfãos e a nomeação de um curador. Além disso, o herdeiro Jeremias foi descrito como “demente”, sendo designado um curador para representá-lo na ação.

            Os bens avaliados foram casas, terras, um rancho, engenhos, um forno de cobre, utensílios de cozinha, uma casa de engenho de farinha e cana, ferramentas, uma canga dita “para carro”, mobília, uma lata de folha, garrafões, canoas, materiais de construção, automóveis descritos como “carros”, escadas, itens de montaria, barris, balanças, itens de transporte (caixas e baús), um oratório, cortiços, um tabuleiro, pilões, oitavas de prata, um relógio, joias, castiçais, roças de mandioca e cana e animais.

            No arrolamento, foram mencionadas nove pessoas escravizadas: Felizarda, Andre, Mariana e Generozo (bebê de 19 meses; ele ficou “trocado” pelo escravizado Jacintho, que estava na província do Rio Grande do Sul junto ao herdeiro Ignacio), descritos como crioulos; João e Angelo, designados como “de nação” (africanos); e Pascoal, bebê de 11 meses que não teve sua etnia especificada. Uma carta precatória foi aberta durante a ação, para citar a neta Eugenia e seu marido Francisco Pereira de Sousa, moradores da cidade de Laguna — os herdeiros foram representados pelo procurador Antonio Carlos de Carvalho.

            Diferente da ação anterior, somente Andre, Generoso, João e Angelo foram citados; além disso, Andre foi designado como “pardo”, ao invés de “crioulo”. Foi requerido por Ignacio, através de petição, que Generoso fizesse parte de sua herança. Mais tarde, foram listadas as dívidas da finada e as custas de seu enterro. No decorrer do processo, o inventariante pagou as dívidas de sua sogra, assim como impostos aplicados sobre as terras avaliadas.

            Os herdeiros manifestaram seus desejos para a partilha dos bens e das pessoas escravizadas. As dívidas passivas foram pagas com parte do patrimônio. Os bens foram repartidos com igualdade entre os herdeiros. O juiz julgou a ação por sentença, e requereu o pagamento das custas do processo de maneira pro rata, assim como para o tutor receber a quantia da herança do tutorado para ser depositado no cofre menor de idade. A ação foi vista em correição, em que foi requerida a inscrição da hipoteca de Maria por seu pai, Christovão Bousfield; o pedido foi atendido, posteriormente.

            Atuaram no processo:
            avaliador Florindo José Dias;
            avaliador Izidro Jose Pereira;
            curador Alexandre Eloy de Azevedo Coutinho;
            curador geral dos órfãos João do Prado Faria;
            curador Salvador Cavalheiro;
            escrivão de órfãos e procurador João Francisco Regis;
            escrivão do juízo municipal e tabelião Antonio Francisco de Medeiros;
            escrivão Antonio Joaquim de Vargas;
            escrivão João Rodrigues Pereira;
            juiz de direito Manoel Vieira Tosta;
            juiz municipal e órfãos José Maria do Valle Junior;
            oficial de justiça Antonio Faustino Dias;
            partidor Antonio Joaquim de Vargas;
            partidor e signatário João Justino Reges;
            procurador e coletor Antonio Carlos de Carvalho;
            signatário Francisco Gonçalves de Luz;
            signatário João Guilherme Müller;
            signatário Joaquim José Machado Limas;
            signatário Luiz Gonçalves Barreiras;
            tabelião público Vicente José de Goes Rebello.

            Localidades relevantes:
            cidade de Laguna;
            comarca da capital;
            estrada pública;
            freguesia de Poço Grande;
            pasto da praia;
            praia de Tyjucas;
            província do Rio Grande de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul);
            São Sebastião;
            Tijuquinhas;
            Tijuquinhas de São Miguel;
            timbé do Inferninho;
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            avaliação dos bens;
            carta precatória;
            contas;
            correições;
            petições;
            procurações;
            recibos;
            sentença;
            termo de comparecimento;
            termo de descrição dos bens;
            termo de louvação;
            termos de declaração;
            termos de juramento.

            Variação de nome:
            comarca de São Miguel;
            João Justino Regis;
            província de São Pedro do Sul;
            Maria Caetana de Jesus.