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            99 Descrição arquivística resultados para Brasil

            Tomada de contas de testamento de Paulo Jose Pereira
            BR SC TJSC TRRJ-29355 · Processo · 1835-1837
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo realizado na vila de Lages, na época sob comarca do norte da Província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim Jose Pereira (testador);
            Paulo Jose Pereira (testamenteiro e herdeiro);
            Matheus Jose da Silva (testamenteiro);
            Nicolau de Lis Abreo (testamenteiro e coerdeiro).

            Herdeiros:
            Umbelina Maria Pereira;
            Nicolau de Lis Abreo (coerdeiro);
            Joze (menor);
            Joaquim.

            Resumo:
            Paulo Jose Pereira foi citado para prestar contas do testamento do seu falecido pai, o capitão Joaquim José Pereira. Entre os bens listados, constavam sete escravizados, de nomes: Justina e Anna, descritas como mulatas; Felisbino, referido como Cabinda, filho de Cipriana, apontada como mulata; e Anna Catharina, descrita como crioula. São mencionadas cartas relativas aos escravizados, dispondo sobre valores que seriam destinados à liberdade de alguns. Além destes bens, foi mencionada uma fazenda localizada no distrito de Vacaria, bem como a existência de dívidas.

            O falecido acusou o procurador João Manoel Coelho de agir de má-fé, por conta da venda de alguns dos escravizados do inventário; assim, excedendo os poderes de seu cargo e acrescentando uma quantia em dinheiro nas contas.

            Em dado momento do testamento, é mencionado o falecimento do capitão Domingos Jose de Araújo Bastos.

            O promotor, ao rever os dados constantes no testamento, declarou-o nulo por faltar a assinatura do falecido testador; e solicitou que o testamenteiro juntasse a documentação necessária para dar conhecimento ao juiz da comarca.

            No processo, consta que a vila de São Miguel era a cabeça da comarca do norte.

            Atuaram no processo:
            corregedor da comarca João Gomes de Medeiros;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão Jose Manoel de Araujo Roslindo;
            juiz Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            juiz ordinário alferes Antonio José Pereira;
            procurador Bernardino Antônio da Silva;
            procurador João Manoel Coelho;
            procurador João Rodrigues de Andrade;
            procurador Jose Marcelino Alves de Sá;
            procurador alferes Antonio Francisco de Medeiros;
            promotor Antônio Saturnino de Souza e Oliveira;
            tabelião Francisco José de Santa Anna Souza.

            Localidades relevantes:
            distrito de Vacaria;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina);
            cidade de Curitiba;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            Continente do Rio Grande (atual estado do Rio Grande do Sul);
            comarca do norte.

            Compõem o processo:
            procurações;
            testamento;
            termo de citação do testamenteiro;
            termo de ausência;
            termo de anulação do testamento.

            Variações de nome:
            Honbilina Maria Pereira;
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            procurador Bernardino Antônio da Silva e Sá.

            Tomada de Contas de Testamento de Ignacio Antunes Lima
            BR SC TJSC TRRJ-29351 · Processo · 1835-1837
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Tomada de Contas de Testamento realizado em São Miguel, Comarca do Norte.

            Partes do processo:
            Ignacio Antunes Lima (testador);
            Maria Joaquina do Nascimento (declarante).

            Resumo: É requerido por Maria Joaquina do Nascimento que sejam prestadas contas pelo testamento do falecido Ignacio Antunes Lima, ex-marido da suplicante, no qual a mesma atuou como testamenteira ao lado de Francisco José de Sant Anna. Por motivos de falecimento do testamenteiro, a suplicante então requer que seu trabalho seja cumprido pela viúva do falecido, Maria Madalena de Saldanha, por meio da afirmação de que o testamenteiro não havia cumprido com suas obrigações e ficou de lhe pagar parte dos valores referentes ao testamento. É então que a suplicada afirma não haver de pagar o valor requerido, mesmo sob ameaça de sequestro de seus bens, por conta de que os valores e bens requeridos se encontravam devidamente guardados em um cofre agora em posse do atual marido da suplicante, já uma mula que estaria sob sua posse seria devidamente repassada. O processo então é concluído com o pagamento de todas as respectivas contas e propriamente finalizado. No processo há bens de animais, casas, prataria, ferramentas, louça e dívidas. Além disso, há o registro de 1 pessoa escravizada de nome Joze.

            Atuaram no processo:
            testamenteiro Francisco Vieira de Santa Anna;
            escrivão Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
            escrivão e tabelião Generoso Pereira dos Anjos;
            tabelião Camillo Justiniano Ruaz;
            curador Marcelino José dos Santos;
            promotor Antonio Saturnino de Souza Oliveira;
            promotor Rafael Mendes de Carvalho;
            procurador Polidoro de Amaral e Silva;
            procurador João Rodrigues de Andrade;
            procurador Manoel Gomes de Souza;
            procurador Antonio de Souza Xavier Cordeiro;
            signatário João Manoel Coelho;
            signatário Manoel Francisco de Brito;
            vigário João Vicente Fernandes;
            coletor de rendas major Joaquim Fernandes da Fonceca;
            juiz doutor Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal Claudiano de Oliveira Rosa
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            juiz municipal capitão Jozé Caetano de Carvalho e Souza;
            juiz ordinário capitão José Jacinto de Oliveira;
            juiz municipal capitão José Marcelino Alves de Sá.

            Localidades relevantes:
            Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages;
            Vila de São Miguel;
            Lages;

            Compõe o processo:
            Procuração;
            Termo de Tomada de Contas;
            Recibos;
            Sequestro de bens.

            Tomada de contas de Manoel Joaquim do Rego
            BR SC TJSC TRRJ-29354 · Processo · 1835
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de tomada de contas realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do Sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Anna Maria de Avilla (testamenteira);
            Manoel Joaquim do Rego (testador).

            Resumo:
            Neste processo, a viúva Anna Maria de Avilla é a segunda testamenteira de seu falecido marido, o testador Manoel Joaquim do Rego. O primeiro testamenteiro, Antonio Luiz de Ramos, por estar ausente dos cuidados do testamento e por não ter pago as contas necessárias, foi substituído pela esposa do falecido, que foi citada a se encarregar dessa função.

            Durante o processo, o juiz julgou nula a tomada de contas do testamento, afirmando nele haver irregularidades pela falta das cinco testemunhas necessárias e do termo de aprovação. O processo termina inconclusivo, pois não foi verificado o envio da necessária carta precatória ao primeiro testamenteiro, pelo fato de este estar ausentado na província de São Pedro do Sul.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz municipal João Baptista de Barros;
            procurador tenente Antonio Saturnino de Souza Oliveira.

            Localidades relevantes:
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            província de São Pedro do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

            Variação de nome:
            juiz municipal João Baptista de Bairros;
            província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

            Tomada de contas de Francisco Simony da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-29350 · Processo · 1835-1842
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Tomada de contas realizada em Lages.

            Partes do processo:
            Alexandre Honorato de Moura (testamenteiro);
            Francisco Simony da Silva (testador).

            Resumo: Correção de pagamentos feitos a credores no inventário do falecido Francisco. Inclui testamento que havia sido feito em 1829, na Vila de Lages, no momento vinculada à Comarca da Capital. No testamento há menção de 4 pessoas escravizadas: Joaquina; Manoella; Miguel; Theresa, cujas condições para alforria constam no mesmo documento. As contas foram declaradas nulas pelo promotor Antonio Saturnino de Souza Oliveira, que alegou irregularidades no processo. O coletor Joaquim Fernandes da Fonceca solicitou que o inventário fosse incluído no processo, mas o mesmo havia sido extraviado na "invasão do rebelde Teixeira".

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            tabelião e escrivão Camillo Justiniano Ruas;
            juiz José Jacinto de Oliveira;
            promotor Antonio Saturnino de Souza Oliveira;
            juiz José Caetano de Carvalho;
            promotor Rafael Mendes de Carvalho;
            coletor Joaquim Fernandes da Fonceca;
            juiz Antonio da Costa Varella.

            Variação de nome:
            testamenteiro Alexandre Onorato de Moura.

            Testamento de Thomé Francisco dos Santos
            BR SC TJSC TRRJ-69149 · Processo · 1852
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de testamento realizado na Primeira Comarca (referente à estrutura das Comarcas de Santa Catarina entre os anos de 1849 e 1856).

            Partes do testamento: Thomé Francisco dos Santos (falecido), João Francisco de Andrade (testamenteiro), Rosa Maria de Jesus (esposa do falecido).

            Descrição: Ação realizada pelo testamenteiro do casal na Vila de São Miguel. Entre os bens prescritos por ele constam: um sítio; terras; casa. Há um escravizado de nação Benguela, nomeado José. O processo faz menção à Irmandade do Santíssimo Sacramento. Foram mencionadas as seguintes localidades: Praia Grande; Areias.

            Agentes do processo: escrivão Antônio Francisco de Medeiros; juiz José Christiano Garção Stockler; juiz Antônio Carlos de Carvalho; juiz Joaquim da Silva Ramalho Mellado; juiz Luiz Coelho Machado; oficial de justiça Paulino José de Mello; promotor Amâncio José Ferreira; tabelião José Manoel de Araújo Roslindo.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Testamento de Matheus Jozé de Souza
            BR SC TJSC TRRJ-29253 · Processo · 1873
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de Testamento ocorrido na Comarca da Capital.

            Partes: Matheus Jozé de Souza (testamentado).

            Descrição: O processo referente ao testamento de Matheus José de Souza foi realizado na Cidade de Lages, na Comarca da Capital, de acordo com o estabelecimento de comarcas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina entre os anos de 1864 e 1891. Temendo as incertezas da vida, Matheus Jozé de Souza decidiu fazer seu testamento. Devido seu falecimento em 1873, o processo veio a tona novamente. Matheus Jozé de Souza nasceu na Freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages, e foi casado com Ana Maria de Cordova, já falecida, e com Rita Maria Miranda - em ambos os matrimônios teve filhos. Ele deixou uma escravizada de nome Violanta, que era casada com Jozé Francisco {?}, e a ela foi dada uma "liberdade condicional", que deveria constar na Carta de Liberdade que Matheus a deu. No testamento, constam também dívidas que os filhos de Matheus Jozé de Souza tinham para com o próprio pai.

            Agentes do processo: Agente fiscal/Advogado Roberto Sanford; Agente fiscal Major Antonio Saturnino de Souza Oliveira; Escrivão José Luiz Pereira; Escrivão Theodorico Jozé Corrêa; Juiz Herculano Maynarte Franco; Juiz Tenente Antonio Ribeiro dos Santos.

            Variação de nome: Matheos Jozé de Sousa.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Testamento de Maria Gertrudes de Moura
            BR SC TJSC TRRJ-29254 · Processo · 1873
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de Testamento ocorrido na Comarca da Capital.

            Partes: Maria Gertrudes de Moura (testamentada); Vidal José de Oliveira Ramos (testamenteiro).

            Descrição: Processo ocorrido na cidade de Lages, pois temendo as incertezas da vida, Maria Gertrudes de Moura decidiu fazer seu testamento. Tal testamento fora utilizado em razão de seu falecimento em 1873. Ela era natural da Vila do Pilar, no Paraná. Maria também era viúva de Laureano José Ramos, e, por isso foram, então, avós do ex-governador de Santa Catarina, Vidal Ramos. Ela direcionou quantias de dinheiro para seus herdeiros e para entidades religiosas, bem como deixou liberto o escravizado de nome Joaquim. Maria Gertrudes também deixou terras, campos e matos para seus herdeiros e deixou o escravizado Salvador para seu filho David. É citado no processo a participação do Tenente Coronel Vidal José de Oliveira Ramos, pai do ex-governador. Localidades do processo: Fazenda Guarda Mór.

            Agentes do processo: Agente de rendas e coletor João Augusto Xavier Neves; Coletor de rendas Major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira; Escrivão José Luiz Pereira; Escrivão João José Theodoro da Costa; Juiz Herculano Maynarte Franco;

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Testamento de Maria Corrêa
            BR SC TJSC TRRJ-83616 · Processo · 1846-1854
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Testamento realizado na villa de São José, a época sob a Segunda Comarca.

            Partes do processo:
            Maria Corrêa (testadora)
            Luiz Corrêa de Faria (testamenteiro)

            Herdeiros:
            Luiz Corrêa de Faria
            João (menor)

            Resumo: O processo se trata do testamento de Maria Corrêa, escrito no ano de 1846, sendo feita a separação de seus bens para ser recebido por seus dois únicos herdeiros após sua morte. 6 anos posteriormente é feita a abertura da carta que contem o testamento, e lhe é feita a leitura e aceite por parte da coletoria nacional, levando-se em conta que tanto a testadora quanto seu marido haviam falecido. O testamento cita entre os bens da testadora quantia de dinheiro, esmolas e missas a serem pagas, além de 3 pessoas escravizadas, de nomes Felicianno, Joanna (descrita como crioula), e Faustina, filha de menor de Joanna. O processo é por fim visto em correição.

            Atuaram no processo:
            tabelião Joaquim Francisco d'Assis e Passos;
            escrivão David do Amaral e Silva;
            juiz municipal interino João;
            juiz corregedor Mascarenhas.

            Localidades relevantes:
            vila de São José;
            Passavinte.