Inventario realizado na Capital, à época chamada de cidade de Desterro.
Partes do processo:
Thomaz dos Santos (inventariado);
Delfina Victorina dos Santos (inventariante).
Herdeiros:
Luiz Delfino dos Santos;
Antonio Delfino dos Santos;
Paulo Delfino dos Santos;
Agostinho Delfino dos Santos;
José Delfino dos Santos;
Philomena Delfina Dos Santos (menor).
Resumo: É feito o inventário do falecido Thomaz dos Santos por parte de sua viúva, Delfina Victorina dos Santos, com os herdeiros assinando uma procuração para que o herdeiro Antonio Delfino dos Santos fosse nomeado procurador e desse andamento ao inventário.
Entre os bens avaliados são citados: terras, casas, casa de negócio, mobília, utensílios de prata, mobílias, quadros, quantia em dinheiro e dividas ativas. Além disso são citadas três pessoas escravizadas, de nomes Hernesto, Honório e Izabel, com Hernesto e Izabel sendo ambos descritos como crioulos. Os bens foram repartidos entre todos os herdeiros, o juiz deu concluso o inventario.
Atuaram no processo:
escrivão dos órfãos Vidal Pedro Moraes;
procurador Antonio Delfino dos Santos;
curador Manoel Antonio Dutra;
avaliador advogado Candido Gonçalves de Oliveira;
avaliador tenente coronel Amaro José Pereira;
partidores Patriço Marques Linhares;
partidores Manoel Bernardino Augusto Varella;
juiz municipal e de órfãos Joaquim Augusto do Livramento.
Localidades relevantes:
cidade de Desterro;
corte do Rio de Janeiro;
Largo do Capim;
Rua da Cadêa (atual Rua Tiradentes).
Compõem o processo:
Petição inicial;
Relação de herdeiros;
Procuração;
Juramento a avaliadores;
Avaliação dos bens;
Termo de declaração de herdeiros;
Termo de tutela e juramento;
Juramento de partidores;
Auto de partilha;
Recibo de pagamento de custas;
Auto de tutoria.