Florianópolis

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            Queixa de André Gois
            BR SC TJSC TRRJ-30889 · Processo · 1853
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de queixa realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            André Gois (queixoso);
            Jose Mariano (réu).

            Resumo:
            Neste processo, o autor Andre Gois moveu uma queixa contra o réu Jose Mariano, com uma acusação de furto.

            O queixoso afirmou que, em sua viagem para a capital da província, acompanhado por uma tropa de cargueiros, precisou de suas chaves para abrir uma canastra e tirar dinheiro para pagar sua passagem; porém não as encontrou em seu bolso. Ao chegar em casa, abriu o cofre à força e deu falta de uma meia repleta de patacões (moedas de 960 réis), percebendo então que algum dos cargueiros havia roubado sua chave e retirado seu dinheiro. Nesse momento, um patrício do suplicante afirma ter avistado o réu tomar distância das tropas para colher milho e que, quando voltou, estava com uma meia escondida.

            O processo contou com testemunhas, que afirmaram que o réu havia tentado esconder o objeto roubado com palhas de milho em seu redor, mas que avistaram as moedas quando os milhos caíram no chão. O réu foi preso na cadeia pública de Lages e, em interrogatório, negou todas as acusações. O suplicante, juntamente ao seu procurador, disse que como a queixa já havia se provado, estava satisfeito com os dias de prisão que o réu estava cumprindo. Com isso, o autor assinou o termo de desistência da queixa.

            Ao final do processo, o juiz julgou por sentença a desistência. A causa foi encerrada com solicitação do alvará de soltura a favor do réu, e o queixoso foi condenado a pagar as custas da ação.

            Localidades relevantes:
            Matto dos Índios;
            Rio de Canoas;
            cadeia pública da vila de Lages;
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de qualificação;
            auto de testemunhas;
            contas;
            correição;
            interrogatório;
            petição;
            procuração;
            sentença;
            termo de desistência;
            termo de juramento ao queixoso.

            Atuaram no processo:
            delegado de polícia Lourenço Dias Baptista;
            escrivão de órfãos e tabelião Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            juiz de direito Guilherme Ricken;
            procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            promotor público Frederico Xavier de Souza;
            signatário Antonio da Silva Furtado;
            signatário Domingos Leite.

            Variação de nome:
            Jose de tal.

            BR SC TJSC TRRJ-55664 · Processo · 1848
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de contas de testamento realizados na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Antonio da Costa (testamenteiro e inventariante);
            Alberto José Francisco (testamenteiro);
            Barbara Ignacia de Jesus (falecida).

            Resumo:
            Manoel Antonio da Costa precisa prestar contas de seu cargo como testamenteiro da falecida Bárbara Ignacia de Jesus. Ele peticiona ao juiz que passe uma tomada de contas para poder quitar elas. Em seu testamento, Bárbara Ignacia de Jesus deixou por escrito suas últimas vontades, determinado que quem aceitasse o cargo de testamenteiro receberia metade do valor da escravizada Maria (descrita como crioula), e prêmios por seu trabalho.

            A testadora alforriou e libertou os seguintes escravizados: Martinho, Francisco, João, Patrícia, Bernarda, Luiza, Luis, Hypolito, Manoel e Maria (junto de seus filhos). A falecida deixou esmola para a instituição Santíssimo Sacramento da Matriz e terras para as escravizadas Luiza e Bernarda. Para Alberto José Francisco ela deixou dois escravizados, um descrito como pardo, de nome Polidoro, e Deolinda, descrita como crioula. O restante dos bens deveriam ser inventariados e partilhados entre os herdeiros. Ao final do testamento a falecida alertou que Luis Rodrigues possui um papel que clandestinamente lhe daria posse sobre seus bens, mas suas investidas não devem ser aceitas na justiça. As contas do testamento foram quitadas.

            Atuaram no processo:
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão interino José Joaquim Valente;
            juiz municipal de órfãos João Francisco de Souza;
            juiz de direito Severo Amorim do Valle;
            promotor Joaquim de Freitas Sampaio.
            tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            comarca do sul;
            Itapocoroy (atual Itapocorói, baía localizada no município de Penha);
            vila de São Francisco;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            contas;
            petições;
            recibos;
            sentença;
            termo de juramento;
            traslado de testamento.

            BR SC TJSC TRRJ-25163 · Processo · 1851
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Francisco José da Silva Abreu Guimaraens (falecido);
            José Joaquim do Amaral (inventariante e testamenteiro dativo).

            Herdeiros:
            Antonio da Silva;
            Custódia da Silva;
            José da Silva;
            Maria da Silva.

            Resumo:
            José Joaquim do Amaral abre um processo de inventário após o falecimento de Francisco José da Silva Abreu Guimaraens. O finado não deixou filhos, tendo como herdeiros seus quatro irmãos, que estavam ausentes no momento da ação, pois residiam em Portugal. Com isso, a ação passou pela nomeação de um curador, representante dos irmãos.

            Em testamento anexado, é revelado que o finado também era natural de Portugal, na vila de Guimaraens, e tinha em sua posse quantias em moeda corrente e ouro. Os bens inventariados foram vestimentas, roupas de cama, artigos de decoração, tecidos, barris, caixas, garrafas, papéis e livros, temperos, mobília, louças e utensílios de cozinha. Além disso, o falecido também deixou dívidas ativas e passivas, em que mais tarde foi separado parte do patrimônio para pagá-las através de arrematações.

            Ao decorrer do processo, um médico que tratou o inventariado em vida abre uma petição, com o objetivo de cobrar o valor de utensílios utilizados em seus tratamentos, como curativos. Para tal, é citado o Alvará de 22 de janeiro de 1810, emitido pelo príncipe D. João VI, que criava algumas medidas referentes à saúde pública, e uma delas era a outorgação de direitos de cobrança por parte dos doutores em relação aos objetos utilizados durante seu trabalho.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha e o juiz a julga por sentença, requerendo pagamento das custas pelo inventariante. Como os herdeiros estavam ausentes, o patrimônio procedeu para arrecadação com possibilidade de ação por parte dos interessados. Algumas dívidas ativas não foram pagas pelos credores do inventariado e, com isso, o inventariante solicita desoneração da responsabilidade de receber esses valores. Em relação às dívidas passivas, foram apresentados recibos consecutivos de pagamento.

            Atuaram no processo:
            avaliador Antonio Joaquim Soeiro;
            avaliador José Porfírio Machado d’Araujo;
            curador Candido Gonçalves de Oliveira;
            escrivão de órfãos José Honório de Souza Medeiros;
            juiz municipal e de órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor José da Costa e Oliveira;
            pregoeiro Lucas Rodrigues d’Jezus;
            procurador fiscal Polidoro d’Amaral e Silva;
            procurador fiscal provincial Francisco de Paula Silveira;
            procurador Jozé Joaquim do Amaral;
            procurador Manoel Marques Guimarães;
            signatário Floriano José Villela;
            tabelião Francisco de Paula Lacé;
            tabelião Pedro José de Castro;

            Localidades relevantes:
            Barra do Cubatão;
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade e corte do Rio de Janeiro;
            freguesia de São Clemente (atual freguesia de Loulé, Portugal);
            primeira comarca;
            reino de Portugal (atual país de Portugal, oficialmente República Portuguesa);
            rua do Príncipe (atual rua Conselheiro Mafra, Florianópolis);
            vila de Guimaraens (atual município de Guimarães, Portugal).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            autos de praça;
            certidões;
            contas;
            edital para pregão;
            petições;
            procurações;
            recibos;
            relação de dívidas;
            sentenças;
            termo de declaração;
            termo de louvação;
            termos de juramento;
            traslado de testamento.

            Variação de nome:
            avaliador José Profiro Machado d’Araujo;
            Francisco José da Silva Abreu Guimarães.

            BR SC TJSC TRRJ-25183 · Processo · 1851 - 1863
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joanna Maria d’Jezus (inventariante e herdeira);
            Manoel Pereira d’Aguiar (falecido).

            Herdeiros:
            Anna Roza;
            Caetana Roza;
            Florinda Roza;
            Felicio Pereira (co-herdeiro);
            Francisco Martins (menor de idade);
            Felicio Pereira (co-herdeiro);
            Graciana Roza;
            João Martins;
            João Vicente (co-herdeiro);
            Joanna Maria;
            João Vicente Pereira;
            Maria Roza (menor de idade);
            Manoel Martins (menor de idade);
            Maria do Nascimento (menor de idade);
            Salvio Antonio d’Souza (co-herdeiro).

            Resumo:
            Neste processo, Joanna Maria d’Jesus, esposa do falecido e inventariado Manoel Pereira d’Aguiar, foi notificada para prestar juramento como inventariante e avaliar os bens do casal para o inventário.

            Dentre os bens avaliados, constam mobília, um oratório, objetos em ferro e cobre, terras, casas, animais e roças, tanto velhas quanto novas. Essas plantações faziam referência ao estágio de crescimento das plantas cultivadas, pois culturas em estágio “velho” (mais próximas da colheita) tendiam a valer mais. Além disso, haviam 7 pessoas escravizadas no inventário: João e Rita, designados como pardos; Francisco, descrito como “doente”; e Maria, Mauricia e Ana, sem descrição. O finado também deixou dívidas passivas.

            Após avaliado, o patrimônio passou por uma partilha entre os herdeiros e pagamento aos credores. O juiz julga o processo por sentença, em que requer o pagamento das custas de maneira pro rata e notifica parentes próximos para assinarem termo de tutoria. João Vicente e João Martins assinam os documentos, se responsabilizando pelas heranças de seus filhos órfãos. Após o falecimento de Joanna Maria d’Jezus, a conta de seu inventário é anexada na ação, revelando que seu inventariante foi Salvio Antonio d’Souza.

            Atuaram no processo:
            avaliador Albino José da Silva;
            avaliador Manoel Antonio Vieira;
            curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
            escrivão José Honorio de Souza Medeiros;
            juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            oficial de justiça Jozé Ricken;
            partidor João narciso da Silveira;
            partidor Joaquim José Varella;
            procurador e signatário Caetano d’Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
            signatário José Nunes da Silva;
            tesoureiro Laurentino Eloy de Medeiros.

            Localidades relevantes:
            Barra da Lagoa;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            Costa da Lagoa;
            freguesia da Lagoa;
            Mar Grosso;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            recibos;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de declaração de recebimento;
            termos de juramento;
            termos de responsabilidade.

            Variação de nome:
            Caetano d’Araujo Figueiredo Furtado de Mendonça.

            BR SC TJSC TRRJ-24815 · Processo · 1850 - 1868
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Marcellino José Bernardes (falecido);
            Florinda Roza d’Jezus (falecida);
            Manoel Luis da Silveira (inventariante e testamenteiro).

            Herdeiros:
            Francisco José Bernardes;
            Marcellino José Bernardes.

            Resumo:
            Manoel Luis da Silveira abre um processo de inventário após o falecimento de Marcellino José Bernardes e Florinda Roza, seus respectivos cunhado e irmã. O casal deixou um filho menor de idade, sobrinho do inventariante; por esse motivo, a ação contou com a nomeação de um curador, e passou pelo juízo de órfãos. Em traslado de testamento do falecido, é revelado que foi separado um pagamento denominado como “esmola” para Francisca, mulher escravizada designada como preta crioula.

            Os bens inventariados foram utensílios de cozinha, um ferro de engomar, ferramentas, mobília, caixas, animais, casas e terrenos. São citadas dívidas passivas deixadas pelo falecido. Constam no inventário 2 pessoas escravizadas, além de Francisca: Alexandre, descrito como crioulo, e Manoel, designado enquanto pardo. Ao decorrer do processo, um membro da família abre petição para apontar o fato de que apenas um dos dois filhos do casal foi inserido no título dos herdeiros, requerendo que o outro seja incluído e apresentando sua declaração de batismo para a comprovação de parentesco. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, e parte do patrimônio foi separada para pagamento das pendências. Com o intuito de equilibrar o valor das heranças, foi incluída uma quantia de reposição em dinheiro.

            Ao mesmo tempo em que Francisca é colocada como legatária do finado, a pedidos encontrados no testamento, ela é inventariada como escravizada na repartição. Com isso, um curador é nomeado para representá-la. Por meio de petição, é afirmado que a liberdade da suplicante após o falecimento de seus senhores foi deixada de fora no documento, por possíveis “ignorância” ou “perturbação” em que se encontrava o testador. Além disso, estando a partilha ainda sem sentença, é requerida uma emenda no inventário por parte da curada, para que os seus bens sejam adjudicados ao herdeiro Marcellino. Ao fim da petição, é revelado que a suplicada entraria com pedido de liberdade, alcançando o valor necessário através de uma quantia guardada no cofre. Uma nova partilha foi realizada, com as alterações necessárias, mas ainda constando Francisca como inventariada.

            Após a reforma da partilha, o curador dos órfãos requer que Alexandre e Manoel sejam arrematados, pelo fato do herdeiro Francisco estar distante de completar a maioridade e pela necessidade de pagar as custas do processo. A tutoria do herdeiro menor foi passada para Agostinho Fernandes Vieira, por meio de juramento e tomada de contas. Mais tarde, é revelado que Francisca estava passando por um processo de arrendamento de seus serviços com duração de 3 anos, requerendo metade do valor conseguido com a prática. Além disso, outras condições estabelecidas foram que a ação ficaria sem efeito a partir do momento em que ela apresentasse a quantia necessária para libertar-se, e que o lançador da proposta deveria a tratar com a devida humanidade.

            Os serviços de Francisca foram arrendados mas, após alguns meses, ela encontrou-se enferma. Com isso, o lançador da proposta abre petição afirmando que não poderia continuar com a ação, e uma nova arrematação é realizada com o conhecimento de sua doença, descrita como incurável. O valor foi alcançado e, por meio de sentença, o juiz requer que seja passada a sua carta de liberdade, além de requerer o pagamento das custas por parte da interessada. O processo é concluído com a maioridade do herdeiro Marcelino, comprovada por certidão de batismo, e sua última tomada de contas, seguido de uma petição para pagamento de sua legítima parte.

            Atuaram no processo:
            avaliador Alexandre Francisco da Costa;
            avaliador Anastacio Silveira de Souza;
            avaliador e signatário Alexandre Correia de Mello;
            avaliador Manoel Francisco Pires;
            curador Candido Gonçalves d’Oliveira;
            curador Jozé Nunes da Silva;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            escrivão do auditório eclesiástico João Luis do Livramento;
            escrivão do auditório eclesiástico Joaquim Caetano da Silva;
            escrivão João Antonio Lopes Gondim;
            juiz municipal e dos órfãos Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal e dos órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Joaquim José Varella;
            pregoeiro Lucas Rodrigues d’Jesus;
            procurador fiscal João Silveira de Souza;
            signatário Francisco Teixeira de Cunha;
            tesoureiro Carlos João Halson.

            Localidades relevantes:
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            distrito das Cabeceiras do Córrego Grande (atual bairro Córrego Grande, Florianópolis);
            freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa (atual bairro Lagoa da Conceição, Florianópolis);
            freguesia de Santo Antonio (atual bairro Santo Antonio de Lisboa, Florianópolis);
            freguesia do Ribeirão (atual bairro Ribeirão da Ilha, Florianópolis);
            primeira comarca.

            Compõem o processo:
            auto de emenda da partilha;
            auto de partilha;
            auto de reforma da partilha;
            autos de praça;
            autos de tomada de contas;
            certidões de batismo;
            contas;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            pregões;
            recibos;
            sentenças;
            termo de louvação;
            termos de avaliação;
            termos de declaração;
            termos de juramento;
            traslado de conhecimento da dízima;
            traslado de testamento;
            traslado do pagamento da meia siza.

            Variação de nome:
            Corgo Grande.

            BR SC TJSC TRRJ-20544 · Processo · 1854-1856
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Manoel Jacintho da Silveira (inventariado);
            Florinda Roza de Jezus (inventariante).

            Herdeiros:
            Alexandrina Florinda;
            Claudina da Conceição;
            Francisco Jozé Silveira;
            Hipolito Jose da Silveira;
            Ignacia da Conceição;
            Innocencia da Conceição;
            Manoel Antonio da Silveira;
            Maria Joaquina.

            Resumo:
            Inventário realizado por Florinda Roza de Jezus, viúva de Manoel Jacintho de Silveira. Como o finado deixou herdeiros menores de idade, a ação contou com a nomeação de um curador e passou pelo juízo dos órfãos.

            Os bens inventariados foram mobília, ferramentas, terras na freguesia da Lagoa, animais, um engenho de farinha, casas e sítios. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha entre os herdeiros. A ação é julgada por sentença, em que o juiz requer o pagamento das custas de maneira pro rata e a notificação de um parente próximo, para ser tutor dos filhos menores de idade; Hipolito José Silveira, irmão mais velho, assinou o termo de tutoria.

            Ao final do processo, são anexadas as relações dos bens e uma carta dos herdeiros, escrita em 1854, confirmando o recebimento da notificação para inventário.

            Atuaram no processo:
            avaliador Albino José da Silva;
            avaliador Francisco Antonio Vieira;
            curador geral Caetano d’Araujo Figueiredo Mendonça Furtado;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            juiz corregedor Christiano Garson Stockler;
            juiz de órfãos Sérgio Lopes Falcão;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Pedro Antonio da Paixão;
            signatário Joze Nunes da Silva.

            Localidades relevantes:
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            estrada do porto;
            freguesia da Lagoa (atual Lagoa da Conceição, Florianópolis);
            primeira comarca.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            descrição e avaliação dos bens;
            petições;
            sentença;
            termo de tutoria;
            termos de juramento;
            termos de louvação.

            BR SC TJSC TRRJ-86305 · Processo · 1849
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de curadoria, reclamação e protesto realizados na vila de São Miguel, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Joaquina (suplicante).

            Herdeiros:
            Francisco Antonio;
            José Antonio dos Santos;
            Luis Antonio.

            Resumo:
            Nestes autos, a autora Maria Joaquina nomeou seu genro, Antonio Manoel, para agir como seu procurador. Entretanto, a autora contesta uma procuração feita por José Antonio dos Santos, seu filho, afirmando que o documento é falso e foi realizado criminosamente, por meio de fraude, pois ela não tinha lhe garantido os poderes de procurador.

            A dita procuração continha a nomeação de um tutor que cuidaria de seus bens e, por isso, a suplicante pede que ela não tenha vigor na justiça. O documento foi anexado no processo, em que se citavam casas e três pessoas escravizadas: Pedro (de nação Congo), Benigna (designada enquanto crioula) e Luiz (descrito como mulato).

            Em seu depoimento, José Antonio dos Santos moveu um contraprotesto às afirmações da suplicante, em que pediu os seus direitos aos quinhões hereditários sobre o escravizado Pedro, e solicitou uma carta precatória. Ele afirmou que assinou o termo de curador por seus irmãos estarem ausentes, já que haviam falecido.

            A suplicante faleceu antes da sentença ter sido concluída. Com isso, o juiz afirmou que a ação ficaria sem efeito na lei, e solicitou que uma parte da herança fosse separada para o pagamento do processo.

            Localidades relevantes:
            Inferninho;
            Tijuquinhas;
            barra do rio Tijucas Grandes;
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual município de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            carta precatória de diligência;
            contas;
            juramento ao curador;
            procuração;
            termo de contraprotesto;
            termo de declaração e descrição dos bens;
            termo de reclamação e protesto.

            Atuaram no processo:
            curador Antonio Manoel;
            escrivão Amancio José Ferreira;
            juiz municipal e de órfãos substituto Joaquim José Dias de Siqueira;
            juiz municipal e de órfãos segundo suplente Antonio de Souza e Cunha;
            juiz de órfãos segundo suplente Joaquim da Silva Ramalho Mellado;
            oficial de justiça Joze Loredo de Mesquita;
            procurador Antonio Manoel;
            procurador João de Souza Ribeiro;
            procurador José de Souza Ribeiro;
            signatário Alexandre Gonçalves da Luz;
            signatário Antonio Manoel;
            signatário José Alves de Araujo Lima;
            signatário Luiz Coelho Machado;
            tabelião José Manoel de Araujo Roslindo.

            Partes:
            Pedro dos Reis Gordilho, bacharel (exequente);
            Antônio dos Reis Teixeira, bacharel (exequente);
            Fazenda Nacional (executada).

            Petição posta na sentença do acórdão do Supremo Tribunal Federal na apelação civil n. 921; Apelação em bom estado; revolução federalista; espécie de translado de algumas decisões do Governo do Estado (vinculado a União).

            J H da Silva, escrivão;
            Antonio Geraldo Teixeira, desembargador nomeado;
            Antonio Moreira Cezar, coronel governador do Estado;
            Domingos Pacheco d’Avila, desembargador nomeado;
            Edelberto Licino da Costa Campello, desembargador nomeado;
            Francisco Antonio Vieira Caldas, desembargador nomeado;
            Francisco da Cunha Machado Beltrão, desembargador nomeado;
            Gustavo Richard, coronel, vice governador do Estado;
            Julio Caetano, secretário interino;
            José Ferreira de Mello, desembargador nomeado;
            José Roberto Vianna Guilhon, desembargador nomeado;
            Henrique de Almeida Valga, advogado;
            Leovigildo Figueiras, advogado;

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            BR SC TJSC TRRJ-32867 · Processo · 1862-02-17
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Réus: Manoel Luís Alves de Brito, José Feliciano, João José Pinheiro, Marcelino de Bitancourt, Joaquim Pereira, Antônio Coelho da Costa, Rufino Valente, Francisco Porfirio dos Santos, Laurentino Machado, José Marcelino de Bitancourt, Maria Leonarda de Souza, Manoel Dutra Pereira, Antônio José da Silva, Alexandre Manoel de Bitancourt, Francisco de Souza Lisboa e José Joaquim Pinheiro.

            Construção de caminho e limpeza da testada de terrenos. Abertura de estradas. Código do Processo Criminal. Art. 85 da Lei de 1º de outubro de 1828. Código de Posturas. Art. 111 do Código de Posturas da Câmara Municipal. Problemas com a comunicação dos proprietários de terrenos a respeito do cumprimento do Código de Posturas. Ação improcedente. Sem pagamento de multas. Decisão contestada.

            Juiz Affonso Cordeiro de Negreiros Lobato.
            Escrivão Joaquim do Amaral e Silva Ferrão.
            Escrivão José Luís Alves de Brito.
            Subdelegado de polícia José Henriques da Cunha.
            Fiscal da Câmara José Rodrigues da Silva.
            Inspetor de Quarteirão Francisco Maria da Cunha Júnior.
            Inspetor do 6º Quarteirão José Pacheco de Souza.
            Procurador da Câmara Municipal Anastácio Silveira de Souza.

            São Francisco de Paula de Canasvieiras; Freguesia de Canasvieiras;

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