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            Ação de Depósito contra José Antônio de Oliveira
            TRPOA-21199 · Processo · 1883-09-25
            Parte de II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Maria, escrava parda de Anacleto José Valente (depositante e autora da ação). José Antônio de Oliveira (depositário), morador da Praia de Fora. Valores pertencentes à Maria. José Antônio recusou-se a entregar a quantia devida à Maria. Mandado de prisão contra José Antônio de Oliveira. O dinheiro seria utilizado para tratar da liberdade de Maria. Ação de liberdade.

            Juiz de Órfãos Felisberto Elysio Bezerra Montenegro
            Escrivão José de Miranda Santos.

            Desterro.

            Tribunal da Relação de Porto Alegre
            Auto de pobreza de Pedro José de Goveia
            BR SC TJSC TRRJ-22401 · Processo · 1853-1854
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Auto de pobreza realizado na cidade do Desterro, capital da Província de Santa Catarina, na época sob a primeira comarca de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            A Justiça (requerente);
            Marcellina Rosa de Jesus (falecida);
            Pedro José de Goveia (requerido).

            Herdeiros:
            Emerenciana Rosa de Jesus;
            Raphael José da Goveita (falecido);
            Maria Rosa de Jesus;
            Pedro José de Goveia;
            Francisco José de Goveia (falecido).

            Resumo:
            Processo realizado por Pedro José de Goveia, viúvo e cabeça de casal, de sua falecida esposa, Marcellina Rosa de Jesus. O juiz responsável pelo caso notificou Pedro José para prestar juramento e declarar os bens de sua falecida mulher.

            Como bens, foram declarados animais, terras localizadas na freguesia da Lagoa, e dívidas passivas. Um avaliador foi nomeado para avaliar os itens declarados. Durante o processo, foi realizada a partilha de bens entre os herdeiros, e os partidores pediram para nivelar as parcelas de dinheiro partilhada entre os filhos e o viúvo.

            Ao final do processo, o juiz julgou a partilha por sentença, e os interessados foram encarregados de pagar as custas do processo.

            Atuaram no processo:
            escrivão José Honorio de Sousa Medeiros;
            juiz municipal de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            avaliador Alexandre Correa de Mello;
            avaliador Thomé Machado Vieira;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            signatário Domingos Dias de Sousa Medeiros;
            juiz corredor Guilherme Ricken.

            Localidades relevantes:
            Carvoeira;
            caminho da Carvoeira;
            caminho da freguesia da Lagoa;
            freguesia da Lagoa;
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            rua da Praia de Fora (atual praça Lauro Müller, Florianópolis);
            rio Tavares;
            primeira comarca.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            despesas;
            juramento do inventariante;
            juramento ao partidor;
            mandado;
            relação e avaliação dos bens;
            sentença;
            tabela da partilha.

            Variação de nome:
            rio do Tavares.

            BR SC TJSC TRRJ-83500 · Processo · 1858-06-22
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autor: José da Silva Paranhos.
            Réus: José Francisco de Araújo e Maria Francisca

            Dívida. Hipoteca. Terrenos, casas. Laguna.

            Juiz municipal Coronel Luís Ferreira do Nascimento e Mello.
            Juiz municipal Francisco José de Senna Lopes.
            Juiz municipal Frederico Afonso de Barros.
            Escrivão Francisco Xavier de Oliveira Câmara.
            Escrivão Leonardo Jorge de Campos.
            Estreito, São José.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            BR SC TJSC TRRJ-24996 · Processo · 1837
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Carta precatória realizada na cidade do Desterro, na época sob a comarca do Sul, na Província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jacintho da Cunha (suplicante);
            Floriano Antônio de Faria (suplicante);
            Valério Antunes de Siqueira (suplicante);
            Francisco Rabêllo (falecido);

            Resumo:
            Os suplicantes Jacintho da Cunha, Floriano Antônio de Faria, Valério Antunes de Siqueira e outros, moradores na Vila de São Miguel, mencionam ser credores na herança do falecido Francisco Rabêllo e citam a adjudicação dos bens deste para pagamento das dívidas. Dentre os bens, foi mencionada uma pequena casa, situada na rua da Toca, fazendo frente à praia e fundos na rua do Menino Deus, cidade de Desterro, e, com isso, solicitaram um pedido de carta precatória de diligência ao Juízo da cidade para que a dita morada seja leiloada.
            O Juízo dos Órfãos da Vila de São Miguel, comarca do Norte, manda esta carta precatória de diligência ao Juízo dos Órfãos da cidade do Desterro, comarca do Sul, solicitando a execução e arrematação em praça pública da casa mencionada e demandando que Silvestre Moreira, como depositário, receba o valor da venda.
            Benedicto José Francisco, descrito como homem crioulo livre, faz a arrematação da casa. O juiz nomeia Luís Antônio de Souza como depositário.

            Atuaram no processo:
            depositário Luis Antônio de Souza;
            escrivão Amâncio José Ferreira;
            escrivão João Gonçalves da Silva Peixoto;
            escrivão dos órfãos Jose Honório de Souza Medeiros;
            juiz dos órfãos Capitão João Francisco Cidade;
            juiz dos órfãos José Fernandes Jorge;
            pregoeiro João Rabello de Mattos;
            tesoureiro Antônio José Galdino de Souza.

            Localidades relevantes:
            Ilha de Santa Catarina;
            Vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu);
            Desterro (atual cidade de Florianópolis).

            Compõem o processo:
            Pregões;
            Auto de praça;
            Traslado.

            Variação de nome:
            Floriano Rebelo;

            Cominação de Jacinto Jorge dos Anjos Correia
            BR SC TJSC TRRJ-83569 · Processo · 1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Cominação realizada na vila de São José, na época sob a comarca da ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jacinto Jorge dos Santos Correia (falecido);
            Jose Joaquim Jorge Gonçalves (suplicante e testador);
            Antonio Duarte Pereira (suplicado).

            Resumo:
            Este processo, desprovido de suas páginas iniciais, começa na folha 4, a partir de uma procuração feita pelo procurador Joaquim José Dias, que representa o testamenteiro Jose Joaquim Jorge Gonçalves, referente ao testamento do falecido Jacinto Jorge dos Santos Correia.

            A procuração procurou citar Antonio Duarte Pereira, de nacionalidade inglesa, para que este comparecesse em audiência cominatória para pagar um valor em dinheiro. Duarte contraiu uma dívida com o testador, pois tinha comprado um escravizado e feito um empréstimo com o falecido, com a finalidade de comprar um sítio. Pelo fato de que Antonio Duarte não havia assinado até então os documentos necessários, ele foi intimado para cominação, sob pena de revelia, a fim de arcar com os custos e os juros devidos. Segundo o próprio Antônio Duarte, isso se dava pois ele não sabia seu nome completo; por isso, assinava com uma cruz. Comparecendo na primeira audiência, Duarte foi condenado ao pagamento das dívidas requeridas e, também, às custas da ação cominatória.

            Em sequência, há um traslado de uma procuração feita pelo testamenteiro Jose Joaquim Jorge Gonçalves, onde se verifica que ele era negociante morador na cidade do Recife, na província de Pernambuco. Representado na ilha de Santa Catarina por seus procuradores, ele moveu um libelo cível: nos artigos do libelo, é informado que o suplicado Antonio Duarte Pereira possuía experiência com fabricação de tijolos, tendo sido administrador de armações na localidade de Lagoinha; e o falecido Jacinto Jorge dos Santos Correia, interessado em estabelecer uma olaria, em acordo com Antonio Duarte, comprou uma escravizada e uma porção de terras perto do caminho para o Quebra-Cabaços, onde o suplicado ficou então encarregado de desenvolver a olaria. Além disso, ficou combinado que Duarte deveria ressarcir a Jacinto os valores das prestações; porém, isso nunca foi satisfeito.

            O processo termina com um instrumento de calúnia sendo iniciado por José Joaquim Dias; porém, incompleto, o documento não possui as folhas que se seguem.

            Localidades relevantes:
            Lagoinha;
            Quebra-Cabaços;
            caminho para o Quebra-Cabaços;
            ilha de Santa Catarina;
            freguesia de São José;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade do Recife (atual município de Recife, Pernambuco);
            província do Pernambuco (atual estado do Pernambuco).

            Atuaram no processo:
            escrivão Joaquim Jozé do Porto;
            escrivão Polidoro do Amaral e Silva;
            meirinho geral e oficial de justiça Manoel José F.;
            procurador Agostinho Jose da Costa;
            procurador João Jose da Camara;
            procurador Joaquim José Dias;
            procurador ouvidor sargento-mor major Anacleto Jose Pereira da Silva;
            procurador sargento-mor Marcos Antonio da Silva Mafra;
            juiz de paz major Silvestre Jozé dos Passos;
            juiz de Índia e mina e ouvidor Antonio Azevedo Mello e Carvalho;
            signatário João Luiz Rangel;
            solicitador de auditorias públicas Jozé Manoel de Araujo Roslindo;
            tabelião vitalício Jose Francisco de Souza Magalhães.

            Compõem o processo:
            ação cominatória;
            audiências;
            instrumento de calúnia;
            intimações;
            libelo cível;
            procuração;
            promessa de pagamento;
            termos de substabelecimento;
            traslado de procuração.

            Variação de nome:
            Antonio Duarte;
            Jose Joaquim Jorge Gonsalves.

            Contas de testamentaria de Antonio da Silva Cascaes
            BR SC TJSC TRRJ-57235 · Processo · 1842-1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Contas de testamento prestadas na vila de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Thomaz da Silva Cascaes (testador e falecido);
            Antonio da Silva Cascaes (testamenteiro e suplicante);
            Manoel (testamenteiro e herdeiro);
            Maria Caetana (testamenteira).

            Herdeiros:
            Felicidade;
            Fermiana;
            Jeremias;
            Manoel.

            Resumo:
            Este processo se inicia com um mandado de citação de Antonio da Silva Cascaes, que recebeu um prazo de 8 dias para comparecer em juízo para prestar contas do testamento de seu finado tio Thomaz de Silva Cascaes, sob pena de sequestro de bens.

            Thomaz teve sete filhos com sua esposa Maria Caetana, dentre os quais apenas quatro permaneciam vivos à época da redação de seu testamento. Os três filhos falecidos morreram ainda em menoridade, e os quatro remanescentes se chamavam Felicidade, Fermiana, Jeremias e Manoel, os quais foram instituídos como legítimos herdeiros do testamento de seu pai.

            Em seu testamento, Thomaz da Silva Cascaes deixou doblas (antiga moeda portuguesa) em esmolas à Caridade Santa dos Pobres, na cidade de Desterro; deixou também uma quantia em dinheiro a ser repartida entre doze pessoas pobres. Além disso, Thomaz pediu seis missas, e solicitou que fosse enterrado pela Irmandade do Divino Espírito Santo. Uma quantia em dinheiro é deixada para quitar dívidas com credores, e outras são destinadas aos testamenteiros e herdeiros.

            Julgada por sentença, a prestação de contas foi reconhecida e aprovada pelo juiz. O prestador, Antonio da Silva Cascaes, foi sentenciado a assumir o pagamento das custas do processo.

            Localidades relevantes:
            Abraão (atual bairro no Estreito, município de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            comarca do sul.

            Compõem o processo:
            contas;
            correição;
            impostos;
            mandado de intimação;
            notificações;
            recibos;
            sentença;
            termo de aceite;
            testamento;
            traslado de sentença cível de formal de partilha.

            Atuaram no processo:
            coletor João Xavier de Souza;
            escrivão Domingos Antonio Guimarães;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            escrivão Joaquim Francisco d’Assiz e Passos;
            juiz de direito e corregedor Severo Amorim do Valle;
            juiz municipal João Francisco de Souza.

            Variação de nome:
            Antonio da Silva Cascás;
            Thomaz da Silva Cascás.

            Contas testamentárias de Bernardino da Cunha Brochado
            BR SC TJSC TRRJ-32469 · Processo · 1844 - 1852
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Contas testamentárias realizadas na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Bernardo da Cunha Brochado (falecido);
            Bernardino da Cunha Brochado (terceiro testamenteiro, inventariante e herdeiro).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o falecimento do reverendo vigário Bernardo da Cunha Brochado em 1844, sendo estipulado um prazo de 6 anos para os testamenteiros apresentarem a quitação das contas testamentárias, ou seja, até 1851.

            No começo do processo, o traslado de testamento do falecido é anexado, revelando que ele era natural da Freguesia de São Salvador da Travanca, Portugal. A primeira testamenteira, Caetana Rosa da Silva, é mãe do herdeiro Bernardino, e o finado deixou seus sítios e casas para ela. Além disso, o falecido afirma que a Igreja o deve pelos diversos serviços realizados, declarando que nenhum membro deverá procurar seus herdeiros para cobrá-los.

            Dentre as vontades escritas no testamento, destacam-se a alforria de duas pessoas escravizadas: Constancia, mulher descrita como parda, que seria declarada livre após o falecimento do vigário, e Sérgio, criança designada como crioula, com carta de liberdade já escrita; as condições para sua alforria seriam de acompanhar o vigário até seu último dia de vida e residir na casa dele até completar a maioridade. Os pais de Sérgio são Miguel, homem forro designado como preto, e Joaquina, mulher descrita como preta e já falecida.

            Além desse documento, é anexada uma carta de sentença cível formal de partilha do finado, dada em 1844, para o cumprimento das disposições testamentárias já citadas; nela, consta uma notificação de sequestro dos bens do falecido, pelo inventariante não comparecer à ação. Porém, um ano depois, o herdeiro se faz presente e dá início ao processo de inventário. Nele, constam dívidas passivas que não foram quitadas nesses 6 anos.

            As dívidas constantes e reveladas nos traslados são somadas e adicionadas ao processo. A ação é concluída com os recibos dessas pendências e comprovantes de quitação de alguns pedidos incluídos no testamento. Com isso, o juiz julga o processo por sentença e declara o testamenteiro exonerado das contas testamentárias.

            Atuaram no processo:
            avaliador Constancio Jose da Silva Passos;
            avaliador Florencio Jose de Castro Campos;
            avaliador Jacinto Jose da Luz;
            coletor Gaspar Xavier Nunes;
            escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            escrivão João Antonio Lopes Gondim;
            juiz privativo dos feitos da fazenda nacional Severo Amorim do Valle;
            partidor Jose Rodrigues Pinheiro Cavalcante;
            partidor Laurentino Eloy de Medeiros;
            pregoeiro Manoel do Nassimento Gomes;
            procurador fiscal Felippe José dos Passos de Alencastre;
            procurador fiscal Manoel de Freitas Sampaio;
            tabelião interino David do Amaral Silva;
            tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            tabelião Sérgio Lopes Falcão;
            signatário Joaquim de Almeida Coelho.

            Localidades relevantes:
            arcebispado de Braga;
            corte do Rio de Janeiro;
            freguesia de Franca;
            freguesia de São José da Terra Firme (atual município de São José, Santa Catarina);
            freguesia de São Salvador de Travanca;
            rua da Palma (atual rua Álvaro de Carvalho, Florianópolis);
            sítio do Passavinte.

            Compõem o processo:
            contas;
            petições;
            recibos;
            sentença;
            termo de aceite;
            traslado de carta de sentença cível formal de partilha;
            traslado de inventário;
            traslados de testamento.

            Embargo de Vicente da Rosa
            BR SC TJSC TRRJ-24796 · Processo · 1819
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Termo de solicitação de Embargo realizado na Capital, à época Vila de Desterro, Ilha de Santa Catarina.

            Partes: Vicente da Rosa (embargante); Narcizo de Souza Pereira (embargado);

            Resumo: O requerente dos autos, Vicente da Rosa, através de seu Advogado Jose Joaquim Bernardes de Moraes, formaliza junto ao Juiz de fora Francisco Borges de Castro da comarca da Vila de Desterro (atual cidade de Florianópolis), Ilha de Santa Catarina o pedido de embargo à Narcizo de Souza Pereira, seu cunhado por dividas atrasadas de sua falecida mãe. É citado o inventário da mesma e sua partilha de bens. Jacintho Ferreira de Mello é citado como depositário de quantia em dinheiro embargada pela justiça por dívidas não pagas. Contém venda de escravizado e aluguéis vencidos. O processo termina em termo de desistência do embargo.
            Localidades citadas no processo: Freguesia de São José; Roçado;

            Atuaram no processo: Juiz Francisco Borges de Castro; Juiz José de Souza Freitas; Advogado José Joaquim Bernardes de Moraes; Escrivão Joao Francisco Cidade.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Execução cível de Joaquim da Fonseca Guimarães
            BR SC TJSC TRRJ-79899 · Processo · 1851
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de execução cível realizado na vila de Lages, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Joaquim da Fonceca Guimarães (exequente);
            Antonio Benedito dos Santos (executado).

            Resumo:
            O exequente, Joaquim da Fonseca Guimarães, moveu esta execução cível para cobrar uma dívida que o executado Antonio Benedito dos Santos tinha pendente com ele. O exequente afirmou que, em uma ação anterior, as partes já haviam resolvido a dívida originada pela compra de uma fazenda, e que o executado ficou com a sentença de pagar a pendência em data determinada.

            Ao decorrer do processo, o juiz mandou que se apregoasse uma penhora de alguns bens do executado, para o pagamento da dívida. O valor não foi alcançado e, com isso, foram realizados interrogatórios a pessoas que possivelmente estariam em poder dos bens do suplicado.

            O processo terminou de modo inconclusivo, com uma petição para que se desse seguimento à penhora dos bens.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (atual município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            segunda comarca.

            Compõem o processo:
            certidão;
            citação;
            contas;
            correição;
            petição inicial;
            procuração.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generozo Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão do juízo de paz João da Silva Ribeiro;
            juiz municipal Guilherme Ricken;
            oficial de justiça Manoel de Oliveira Guedes;
            pregoeiro dos auditórios Domingos Leite;
            procurador Antonio Rodrigues Pinheiro de Gusmão;
            procurador Frederico Xavier de Souza;
            procurador major Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            tabelião David do Amaral e Silva;
            tabelião Francisco de Paula Lacé.