Florianópolis

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            BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-25149 · Processo · 1903
            Part of III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Francisca Carolina da Silva (falecida); Guilherme Christiano Lopes (viúvo); Augusto Lopes da Silva (filho); Jalmeno da Silva Lopes (filho)

            Juiz Manoel Cavalcanti de Arruda Câmara (cursou Direito na Faculdade do Recife, foi promotor público em Catolé do Rocha, Paraíba. Em 1892 foi transferido para o Estado de Santa Catarina, onde atuou na comarca de São Bento do Sul. Em Santa Catarina foi juiz de direito e mais tarde desembargador, tendo exercido a chefia de polícia, por mais de uma vez); escrivão major Fernando Gomes Caldeira de Andrade (filho do coronel José Bonifácio Caldeira de Andrade [Andrada] [veterano da Independência do Brasil e delegado da Repartição Especial de Terras Públicas], foi escrivão em Lages, em Laguna e São Francisco do Sul, foi voluntário da Pátria e serviu durante toda a Campanha do Paraguai, trabalhou na Repartição de Terras Públicas, residiu em São José e mais tarde na capital); casa na rua Tiradentes, n. 5; casa na rua Pedro Soares, n. 4; propriedade urbana da rua Pedro Soares junto da fonte denominada Bulha.

            Untitled
            BR SC TJSC TRPOA-20603 · Processo · 1874
            Part of II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Partes:
            Maria Joaquina Garcia (inventariada/falecida)
            Francisco José Garcia (inventariante)

            Mobília; oratório com imagens religiosas; forno de cobre; prataria; talheres; castiçais; joias; casas; chácara; rancho de canoas; terras; propriedades urbanas; propriedades rurais; Rua das Flores; Rua do Senado; Enseada de Brito; Saco do Ribeirão; Fazenda da Tapera; Freguesia do Ribeirão; Distrito de Cubatão; Município de Porto Belo; Município de São José; dívidas; escravisão; 04 escravizados; Camillo; José; Maria; Thereza; contém carta precatória citatória; contém jornais; jornal opinião catharinense; militar; capitão.

            Escrivão Antônio Haenschen; escrivão Antônio Sálvio de Souza Medeiros; escrivão Domingos José Dias; escrivão Joaquim Xavier d'Oliveira Câmara; escrivão Domingos José Dias; escrivão Vidal Pedro Moraes; escrevente João Damasceno Vidal; tabelião Leonardo Jorge de Campos; partidor João Narciso da Silveira; curador geral José Delfina dos Santos; curador geral Cândido Gonçalves de Oliveira; Juiz José Ferreira de Mello; juiz Severino Alves de Carvalho; Procurador José Ramos da Silva Júnior;

            Variação de nomes; Jornal Opinião Catarinense; Antõnio Hänschen;

            Untitled
            BR SC TJSC TRPOA-77257 · Processo · 1876
            Part of II - Tribunal da Relação de Porto Alegre

            Inventário realizado na cidade de São José, na época sob a comarca do sul da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Mariano Antonio da Silva (falecido);
            Rita Maria da Silva (inventariante).

            Herdeiros:
            Estanislau Guilherme Schmidt;
            Joaquim Mariano da Silva;
            José Marcelino de Faria;
            José Mariano da Silva;
            Manoel Mariano da Silva;
            Maria Rita da Silva;
            Vicente Mariano da Silva.

            Resumo:
            Neste processo, a viúva inventariante Rita Maria da Silva deu início ao inventário dos bens de seu falecido marido, Mariano Antonio da Silva.

            Os bens foram divididos em rateio entre os herdeiros. Além disso, houve a arrematação de três pessoas escravizadas, de nomes Antonio, Domingos, e Luisa.

            Os herdeiros Joaquim Mariano da Silva, Manoel Mariano da Silva, Vicente Mariano da Silva e Maria Rita da Silva, por serem menores, tiveram suas partes da herança depositadas no Cofre dos Órfãos. Por conta disso, eles recorreram ao escrivão do auditório eclesiástico para requerer suas certidões de batismo e comprovar terem idade suficiente para sacarem as referidas quantias em dinheiro em depósito. No entanto, o herdeiro Vicente Mariano da Silva, por não possuir sua certidão de batismo, recorreu a uma declaração de sua maioridade. O processo termina com as contas acerca da herança de Maria Rita da Silva.

            Localidades relevantes:
            Barreiros;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            cidade de São José (atual município de São José, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            certidões de batismo;
            contas;
            requerimentos de certidão.

            Atuaram no processo
            advogado/signatário Francisco Tolentino Vieira de Souza;
            cônego Joaquim Eloy de Medeiros;
            contador Caetano Joze de Souza;
            contador Marcelino do Nascimento Ramos;
            escrivão de órfãos Joaquim Xavier d'Oliveira Camara;
            escrivão do auditório eclesiastico e arciprestado João Luis do Livramento;
            juiz Barcimio Paes Barretto;
            juiz Cunha;
            juiz Felisberto Elysio Bezerra Montenegro;
            vigário arcipreste Martens.

            Variação de nome:
            Estanislau Guilherme Schimit.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-18295 · Processo · 1816
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Alexandre Jose Vieira Rabello (falecido); Catharina Rosa (viúva e inventariante)

            Vila de Nossa Senhora do Desterro da Ilha de Santa Catarina; juiz de fora pela ordenação sargento-mor José Cezerino da Rosa; escrivão Manoel Antonio de Souza Medeiros; freguesia de São Miguel; curador de menores Luiz Machado Gallo; avaliadores Vicente Francisco Pereira e Mauricio José d'Ávila; 1 escravo; propriedades rurais; localidade de Caeira.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-25190 · Processo · 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário ocorrido na cidade de Desterro, na época sob a Primeira Comarca.

            Partes:
            Roza Joaquina de Jesus (inventariada);
            Manoel Francisco do Souto (inventariante).

            Herdeiros:
            José Francisco do Souto;
            Rita Rosa;
            José Gomes;
            Luisa Rosa (menor);
            Maria Rosa de Jesus;
            Maria Rosa (menor);
            Bernadina da Rosa (menor);
            Rosa Maria (menor).

            Resumo:
            Manoel Francisco de Souto realiza o inventário de sua falecida esposa, Roza Joaquina de Jesus. A herança é destinada para os filhos e netos da inventariada. Dentre os bens inventariados constam mobílias, uma casa, utensílios, terras e um engenho de farinha.

            Atuaram no processo:
            juiz Sergio Lopes Falcão;
            escrivão José Morais de Souza Medeiros;
            curador geral Candido Gonçalves d'Oliveira;
            curador Caetano d'Araujo Figueiredo de Mendonça Furtado
            avaliador Antônio Luiz da Costa;
            avaliador Serafim Coelho da Costa;
            signatário Domingos Marques Guimaranes;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor Joaquim José Varella.

            Localidades:
            Cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina);
            Canas Vieiras (atual Praia de Canavieiras, cidade de Florianópolis);
            Morro da Rapa;
            Sertão do mar da Lagoinha;
            Praia Brava.

            Compõem o processo:
            Juramento aos avaliadores;
            Descrição de avaliação de bens;
            Juramento aos partidores;
            Auto de partilha;
            Conclusão;
            Juramento ao tutor.

            Untitled
            TRRJ-21299 · Processo · 1866-06-12
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Antônio era negociante em Desterro e faleceu vítima de explosão no edifício da Alfândega. Antônio realizava transações comerciais com os negociantes José da Silva e Sousa, Antônio José Alves Guimarães e Manuel Antônio da Silva, no Rio de Janeiro.
            Dívida a ser paga a Gomes & Companhia pela compra de vinhos Bordeaux.

            Procurador da inventariante: Manoel José de Oliveira.
            Procurador de José da Silva e Sousa: Comendador José Maria do Valle.

            Curador geral de órfãos Marcelino Antônio Dutra.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-32469 · Processo · 1844 - 1852
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Contas testamentárias realizadas na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Bernardo da Cunha Brochado (falecido);
            Bernardino da Cunha Brochado (terceiro testamenteiro, inventariante e herdeiro).

            Resumo:
            Este processo se inicia com o falecimento do reverendo vigário Bernardo da Cunha Brochado em 1844, sendo estipulado um prazo de 6 anos para os testamenteiros apresentarem a quitação das contas testamentárias, ou seja, até 1851.

            No começo do processo, o traslado de testamento do falecido é anexado, revelando que ele era natural da Freguesia de São Salvador da Travanca, Portugal. A primeira testamenteira, Caetana Rosa da Silva, é mãe do herdeiro Bernardino, e o finado deixou seus sítios e casas para ela. Além disso, o falecido afirma que a Igreja o deve pelos diversos serviços realizados, declarando que nenhum membro deverá procurar seus herdeiros para cobrá-los.

            Dentre as vontades escritas no testamento, destacam-se a alforria de duas pessoas escravizadas: Constancia, mulher descrita como parda, que seria declarada livre após o falecimento do vigário, e Sérgio, criança designada como crioula, com carta de liberdade já escrita; as condições para sua alforria seriam de acompanhar o vigário até seu último dia de vida e residir na casa dele até completar a maioridade. Os pais de Sérgio são Miguel, homem forro designado como preto, e Joaquina, mulher descrita como preta e já falecida.

            Além desse documento, é anexada uma carta de sentença cível formal de partilha do finado, dada em 1844, para o cumprimento das disposições testamentárias já citadas; nela, consta uma notificação de sequestro dos bens do falecido, pelo inventariante não comparecer à ação. Porém, um ano depois, o herdeiro se faz presente e dá início ao processo de inventário. Nele, constam dívidas passivas que não foram quitadas nesses 6 anos.

            As dívidas constantes e reveladas nos traslados são somadas e adicionadas ao processo. A ação é concluída com os recibos dessas pendências e comprovantes de quitação de alguns pedidos incluídos no testamento. Com isso, o juiz julga o processo por sentença e declara o testamenteiro exonerado das contas testamentárias.

            Atuaram no processo:
            avaliador Constancio Jose da Silva Passos;
            avaliador Florencio Jose de Castro Campos;
            avaliador Jacinto Jose da Luz;
            coletor Gaspar Xavier Nunes;
            escrivão Francisco Xavier de Oliveira Camara;
            escrivão João Antonio Lopes Gondim;
            juiz privativo dos feitos da fazenda nacional Severo Amorim do Valle;
            partidor Jose Rodrigues Pinheiro Cavalcante;
            partidor Laurentino Eloy de Medeiros;
            pregoeiro Manoel do Nassimento Gomes;
            procurador fiscal Felippe José dos Passos de Alencastre;
            procurador fiscal Manoel de Freitas Sampaio;
            tabelião interino David do Amaral Silva;
            tabelião Joaquim Francisco de Assis e Passos;
            tabelião Sérgio Lopes Falcão;
            signatário Joaquim de Almeida Coelho.

            Localidades relevantes:
            arcebispado de Braga;
            corte do Rio de Janeiro;
            freguesia de Franca;
            freguesia de São José da Terra Firme (atual município de São José, Santa Catarina);
            freguesia de São Salvador de Travanca;
            rua da Palma (atual rua Álvaro de Carvalho, Florianópolis);
            sítio do Passavinte.

            Compõem o processo:
            contas;
            petições;
            recibos;
            sentença;
            termo de aceite;
            traslado de carta de sentença cível formal de partilha;
            traslado de inventário;
            traslados de testamento.

            BR SC TJSC TRRJ-24981 · Processo · 1851-1863
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Francisco José Godinho (falecido);
            Anna Joaquina (inventariante, herdeira e testamenteira).

            Herdeiros:
            Theofilo Joze Godinho (menor de idade);
            Manoel José Godinho (menor de idade);
            José Godinho (menor de idade).

            Resumo:
            Neste processo, a viúva Anna Joaquina é notificada para prestar juramento como inventariante de seu falecido esposo, Francisco José Godinho. É dito, no traslado de testamento do falecido, que ele e sua esposa não tiveram filhos, mas que declararam como herdeiros: o pardo liberto Theofilo José Godinho, sua mãe denominada como Preta Maria, e sua irmã Leandra. No entanto, eles só poderiam reivindicar os bens quando a inventariante falecesse.

            Dentre os bens apresentados pela inventariante, havia móveis de madeira, um oratório com três imagens religiosas, prataria, utensílios, animais, um engenho de farinha, uma casa e terras. A casa e as terras eram situadas “atrás do morro”, fazendo divisa com a estrada pública e com o caminho que conduzia ao Campo das Camarinhas. Durante o processo, a inventariante escreveu um termo de desistência dos bens, a fim de deixá-los aos herdeiros órfãos que foram nomeados no testamento.

            Durante a avaliação dos bens do inventário, um homem escravizado chamado Antônio, designado como preto, foi dado como sem valor pelos avaliadores, por conta de seu estado físico debilitado. A inventariante pediu uma nova avaliação.

            Foi feita a partilha de forma amigável entre os herdeiros, bem como o pagamento das dívidas e selos do processo. Além disso, foi feito o juramento do tutor para cuidar dos órfãos Theofilo, Manoel e José Godinho. No entanto, no ano de 1863, foi pedido pelo tutor para que Theofilo e Manoel fossem empossados de seus bens, por já serem maiores de idade, e por um deles já trabalhar como praça numa colônia militar.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Luis Gonçalves do Saibro;
            avaliador Joaquim Soares da Silva;
            curador geral de órfãos Candido Gonçalves d’Oliveira;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            escrivão João Antonio Lopes Godinho;
            escrivão Leonardo Jorge de Campos;
            juiz corregedor Affonço Cordeiro de Negreiros Lobato;
            juiz municipal e de órfãos suplente comendador Agostinho Leitão d’Almeida;
            juiz municipal e de órfãos Sergio Lopes Falcão;
            louvador Joaquim Luis Soares;
            louvador José Luis Gonçalves;
            oficial de justiça e signatário Antonio José Pacheco;
            procurador fiscal provincial Francisco de Paula Silveira;
            procurador, signatário e tutor João Tavares d’Araujo Boeno;
            partidor João Narciso da Silveira;
            partidor Jose da Costa Oliveira;
            testamenteiro Alexandre José Godinho;
            testamenteiro Antonio Lopes Falcão;
            tabelião Francisco de Paula Lacé.

            Localidades relevantes:
            Carvoeira;
            Itacorubi;
            caminho para o Campo das Camarinhas;
            colônia militar de Santa Teresa;
            estrada pública;
            primeira comarca.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            descrição e avaliação dos bens;
            juramento de avaliadores;
            juramento dos partidores;
            juramento do tutor;
            notificação;
            termo de abstenção;
            termo de louvação;
            traslado de testamento.

            Variação de nome:
            herdeiro Theophilo José Godinho;
            procurador, signatário e tutor João d’Araujo Boeno;
            colônia militar de Santa Theresa.

            BR SC TJSC TRRJ-22382 · Processo · 1852 - 1858
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade do Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Caetana Coelho da Conceição (falecida);
            Estanislão Antonio da Conceição (inventariante).

            Herdeiros:
            Basilissa Anacleta da Conceição;
            Caetana Maximiana da Conceição;
            Etanistão Vallerio da Conceição;
            Jacintho Feliciano da Conceição;
            Maria José do Patrocinio da Conceição;
            Maria Theodora da Conceição.

            Resumo:
            Estanislão Antonio da Conceição abre um processo de inventário após o falecimento de sua esposa, Caetana Coelho da Conceição. Como a falecida deixou filhos menores, a ação contou com a nomeação de um curador. Os bens inventariados foram um oratório, um piano, mobília, decoração, utensílios de cozinha, selas, animais, casas, terrenos, acessórios, caixas, prataria e remédios. São citadas dívidas ativas e passivas deixadas pela falecida. Constam no processo dez pessoas escravizadas: Gonçalves, João, Manoel, Juliana e Maria, descritos como de nação (africanos); Pio, Joaquina, Christina e Cezaria, designados como crioulos; e Diomida, sem descrição.

            Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, em que parte do patrimônio foi separado para pagamento das pendências. O processo foi julgado por sentença, em que o juiz requereu por parte do inventariante o pagamento das custas e da décima urbana, imposto proveniente das casas inventariadas. Mais tarde, Estanislão transfere uma de suas construções para a herdeira Maria José do Patrocinio da Conceição, ao afirmar que a casa recebida anteriormente por ela estava em mau estado de conservação.

            Atuaram no processo:
            avaliador Alexandre Ignacio da Silveira;
            avaliador Amaro José Pereira;
            avaliador Domingos Vellozo d’Oliveira;
            avaliador Francisco da Costa Freire;
            avaliador Joaquim Caetano da Silva;
            avaliador Pedro Antonio Paixão;
            curador Candido Gonçalves d’Oliveira;
            curador Marcellino Antonio Dutra;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor José da Costa de Oliveira.

            Localidades relevantes:
            caminho do morro;
            cidade do Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            primeira comarca;
            rua Augusta (atual rua João Pinto, Florianópolis);
            rua da Bragança (atual rua 7 de Setembro, Florianópolis);
            rua de Praia de Fora;
            rua do Senado (atual rua Felipe Schmidt, Florianópolis);
            rua do Vigário (atual rua Fernando Machado, Florianópolis).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            correição
            petição;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de responsabilidade;
            termo de transferência;
            termos de juramento.

            BR SC TJSC TRRJ-22381 · Processo · 1852 - 1855
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Jose Jaques d’Alenquer (falecido);
            Marcellino José da Silveira (inventariante e co-herdeiro).

            Herdeiros:
            Antonio Jaques de Alenquer;
            Esperança Roza;
            Fermiano Jaques d’Alenquer;
            José Jaques d’Alenquer (neto);
            Joanna Roza d’Jezus;
            Justiniano Antonio d’Souza (co-herdeiro);
            Manoel Jaques d’Alenquer (neto);
            Manoel Teixeira (co-herdeiro);
            Marcellino Alves da Silveira (co-herdeiro);
            Maria Francisca Roza;
            Rita Roza.

            Resumo:
            Marcellino José da Silveira abre um processo de inventário após o falecimento de seu sogro, Jose Jaques d’Alenquer. A viúva, Maria Garcez, foi descrita como impossibilitada de exercer o papel de inventariante por seu estado de “alienação mental” e, com isso, foi nomeado um curador para representá-la. Constam citações aos herdeiros ausentes, que residiam na Província do Sul.

            Em traslado de testamento anexado, duas pessoas escravizadas são citadas: Maria, designada como crioula, e Francisco, de nação Cabinda. No documento, é afirmado que eles seriam considerados libertos quando Jose falecesse; mais tarde, é revelado que Maria faleceu antes de se libertar. Os bens inventariados foram uma caixa, mobília, um carilho, um leito de carro, utensílios de cozinha, animais, engenhos de farinha e cana, casas e terrenos.

            Ao decorrer do processo, o inventariante requer que uma parte do engenho incluído no inventário tenha permissão para ser vendida em arrematação, por seu mau estado de conservação. Após avaliados, os bens passaram por um processo de partilha, com reposições em dinheiro para a nivelação das heranças. A ação foi julgada por sentença pelo juiz, em que se requereu o pagamento das custas pelas partes interessadas.

            Atuaram no processo:
            avaliador Albino José da Silva;
            avaliador Silvano da Costa Furtado;
            coletor Anselmo Gonçalves Ribeiro;
            curador geral Candido Gonçalves d’Oliveira;
            escrivão da fazenda provincial e tabelião João Antonio Lopes Gondim;
            escrivão de órfãos José Honorio de Souza Medeiros;
            escrivão Domingos José Leopoldo;
            juiz municipal Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal suplente comendador Agostinho Leitão de Almeida;
            partidor João Narcizo de Silveira;
            partidor Joaquim José Varella;
            procurador fiscal provincial advogado Eleutherio Francisco de Souza;
            signatário João Alberto Pinto;
            signatário Polidoro d’Amaral e Silva;
            signatário Porfirio Joze de Fraga.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina);
            freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa (atual bairro Lagoa da Conceição, Florianópolis);
            freguesia dos Baguais;
            primeira comarca;
            província do Sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            citação;
            conta;
            notificações;
            petições;
            sentença;
            termo de avaliação;
            termo de louvação;
            termos de declaração;
            termos de juramento;
            traslado de testamento;
            traslado do conhecimento de pagamento da herança.

            Variação de nome:
            Maria Garcês.